Histórico

1931 – 2021: 90 anos de história do Sindicalismo Médico no Paraná

O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná foi fundado em 25 de outubro de 1931, reorganizado em 17 de outubro de 1973, legalizado em 23 de agosto de 1974 e reconhecido em 27 de fevereiro de 1975, pela Carta Sindical do Ministério do Trabalho.

O anseio pela união da categoria profissional começou a ser manifestado pelos médicos paranaenses nos primeiros anos do século XX. Em 1914, foi fundada a Sociedade de Medicina do Paraná e, em 1930, a Sociedade Médica dos Hospitais do Paraná, que representaram os primeiros passos para a sindicalização.

Em 1931, com a Lei de Sindicalização criada no governo de Getúlio Vargas, alguns médicos paranaenses passaram a debater a organização de classes através de sindicatos e enviaram representantes para participar do I Congresso Médico Sindicalista.

Os acontecimentos resultaram na fundação, no mesmo ano, do Sindicato Médico do Paraná.

Com a lei sindical modificada no Estado Novo o sindicato foi “cassado” e só foi possível a refundação durante a ditadura militar sob os auspícios do General Adalberto Massa que na ocasião era o Delegado Regional do Trabalho no Paraná.

A ideia da reorganização do Sindicato Médicos foi retomada em 1973, com o início da campanha pela refundação do SIMEPAR, liderada pelos anestesiologistas, tendo a frente o Dr. Francisco Xavier Beduschi. Nesta época, destaca-se também a atuação fundamental do Dr. Mauro Goulart, que conseguiu trazer ganhos significativos a classe médica.

Hoje, o SIMEPAR possui sede própria, inaugurada em 2 de junho de 2000, localizada na Rua Coronel Joaquim Sarmento, 177, no bairro Bom Retiro, em Curitiba.

O SIMEPAR vem desempenhando seu papel fundamental na defesa dos direitos dos médicos paranaenses e de sua dignidade profissional, empenhado na luta pela remuneração adequada, planos de cargos e salários para os setores público e privado, melhoria da qualidade do ensino médico, entre outros.

Saiba Mais: SINDICALISMO MÉDICO NO PARANÁ – ANTECEDENTES HISTÓRICOS – Artigo de Mario Antonio Ferrari