O Conselho Federal de Medicina (CFM) encaminhou nesta quinta-feira (23) um ofício ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pedindo que os médicos e médicas brasileiros/as sejam incluídos na ordem de priorização da aplicação das vacinas de reforço contra a covid-19.
Com este pleito, o CFM chama a atenção para uma questão estruturante no enfrentamento da pandemia, cuja solução fortalecerá os esforços para oferecer diagnósticos e cuidados para todos os brasileiros.
“O reforço na vacinação da população médica fortalece a força de trabalho necessária para assumir os postos na linha de frente do atendimento da covid-19, quando for necessário. Além disso, reduz as chances de adoecimento desses profissionais por conta dessa doença, o que permite o melhor funcionamento dos serviços de saúde que atendem pacientes com outros transtornos”, pondera o presidente da autarquia, Mauro Ribeiro.
O pedido surge após o anúncio da expansão do Plano de Vacinação contra a covid-19, com possibilidade de início imediato da aplicação da dose de reforço da imunização para idosos e imunossuprimidos.
Segundo o CFM, ao minimizar a letalidade e o adoecimento dos médicos, de uma forma em geral, “o reforço na vacinação desses profissionais fortalece ainda o sistema de contenção do coronavírus, evitando a rotatividade, o que contribui para manutenção dos serviços de saúde”.
Independentemente do local de atuação – hospitais, clínicas, ambulatórios, laboratórios e outros locais –, o CFM defende que todos os médicos registrados nos CRMs sejam contemplados, pois atendem a milhões de brasileiros adoecidos pela covid-19 ou portadores assintomáticos da doença, “sendo imprescindível que estejam devidamente amparados no plano de priorização”.
As informações são do CFM.