Os cartórios brasileiros registraram neste ano o mês de janeiro mais mortal desde o início de sua série histórica, em 2003. A alta é atribuída aos óbitos causados pela Covid-19, que fez 14.538 vítimas no período; ou seja, mais de 10% de total, de acordo com os registros.
Além disso, os cartórios apontam complicações que podem estar relacionadas ao coronavírus. É o caso das mortes por pneumonia, que saltaram de 12.745, em janeiro de 2021, para 21.661 neste ano.
Os óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave também cresceram: passaram de 1.581, no ano passado, para 1.734 em janeiro deste ano. E os de insuficiência respiratória subiram de 6.686 para 7.989 no período analisado.
Ao todo, foram contabilizados 144.341 óbitos no país em janeiro de 2022, um aumento de 4,79% em relação ao mesmo período de 2021.
O número ainda é 21,95% maior em relação a janeiro de 2020, antes da chegada do vírus ao país, quando foram totalizadas 112.649 mortes.
Os dados são reunidos pelo Portal da Transparência do Registro Civil, base que é abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos computados pelos cartórios de todo o Brasil.
As informações são da Folha de São Paulo.