Filiado à

Paraná começa o ano com crescimento da Covid e da Influenza

Foto: Pixabay

2022 começou com alto fluxo de pacientes nos hospitais do Paraná. Com a Influenza H3N2 já por aqui e a provável chegada da variante ômicron do coronavírus, os prontos-socorros públicos e privados viram disparar a procura por atendimento de Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs), principalmente nos últimos dez dias. A boa notícia, porém, é o efeito positivo da vacinação, que tem mantido em baixa a necessidade por leitos de enfermaria e UTI.

O médico Rodrigo Silveira de Miranda, do Instituto Paranaense de Otorrinolaringologia (IPO), conta que o corpo clínico do hospital se assustou com a alta demanda ocasionada após o Natal.

“Esse suposto surto de Influenza fez a movimentação do hospital aumentar muito em uma epoca que via de regra é mais vazio, que é o verão. Estamos com muitos atendimentos, muitos pacientes, dúvidas e também alguns diagnósticos. Temos desde as doenças corriqueira na otorrinolaringologia, como rinites, faringites, laringites, amidalites e sinusites, como também um aumento substancial das gripes, incluindo a H3N2 e suas característicss, como também uma retomada da Covid-19, que podemos associar a essa nova variante, que é a ômicron”, disse.

Especificamente com relação aos casos de coronavírus, Curitiba viu subir de 719 para 1.366 o número de casos ativos entre 23 e 30 de dezembro, o que pode apontar para a chegada da variante.

De acordo com o presidente da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (Femipa), Flaviano Feu Ventorim, os números são reflexo do descuido da população. “A gente fica preocupado quando vê imagens da praia com muita gente. Todo mundo sem máscara sem cuidado. Não tem muito o que fazer e vamos agora aguardar o reflexo”, comentou.

Cuidados

Com a alta demanda, Ventorim reforça a importância de que todos os cuidados de combate à Covid sejam mantidos, porque assim, a H3N2 também é reduzida. “O que a gente pede é para que a população não perca o hábito do uso de máscara e álcool em gel. Não podemos baixar a guarda, especialmente em ambientes fechados”, destacou.

Miranda, porém, acredita que o pico dos casos de gripe deve reduzir. “Eu acredito que ela se manifestou como surto, mas agora está se estabilizando. Hoje ainda tivemos uma procura grande de pessoas que retornaram do Ano Novo. De qualquer forma, ainda são muitos casos”, concluiu.

As informações são do Portal da Rádio Banda B

Compartilhe:

Facebook
Twitter
Pinterest
LinkedIn

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Fique ligado

Últimas Notícias