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Pesquisa AMB/APM aponta que médicos/as estão esgotados, estressados e sobrecarregados

Uma pesquisa realizada pela Associação Médica Brasileira (AMB), em parceria com a Associação Paulista de Medicina (APM), mostra que os/as médicos e médicas brasileiros estão esgotados, apreensivos, estressados e sobrecarregados.

A pesquisa divulgada nesta quinta-feira (3) fez um apanhado da percepção dos médicos sobre o atual momento da pandemia de Covid-19. Os dados mostram que a linha de frente da assistência é duramente impactada/castigada pela variante Ômicron da Covid-19 neste momento.

Dos 3.517 profissionais de Medicina de todo Brasil que responderam ao questionário por meio do SurveyMonkey, entre os dias 21 e 31 de janeiro, 87,3% relatam que eles ou outros médicos do ambiente de trabalho foram acometidos pela doença nos últimos dois meses.

Aliás, a maioria dos médicos se diz esgotada (51,1%) e apreensiva (51,6%). Eles nutrem a percepção de que os colegas de profissão dos locais em que atuam estão estressados (62,4%) e sobrecarregados (64,2%). Os médicos que participaram da pesquisa ainda compartilham a visão de que haverá mais surpresas difíceis no futuro. São cerca de 90% os que creem que novas variantes virão.

Hoje, 96,1% dos que atendem em locais que recebem pacientes com Covid-19 também observam tendência de alta no número de casos em algum grau. Quanto aos óbitos, a tendência de alta é apontada por 40,5%.

A falta de médicos é causa preocupação para 44,8% dos entrevistados. Em pesquisa anterior da AMB e APM, do início de 2021, este índice era de 32,5%. Além disso, na percepção dos médicos, 7 em cada 10 brasileiros não estão usando máscaras corretamente. E eles também opinaram sobre quais pontos o Governo deixa claramente a desejar, a exemplo da realização de testes.

O tamanho do estrago das fake news no combate ao vírus e na adesão ao esquema vacinal também foi apontado pelos médicos ouvidos pelas Associações. A pesquisa ainda traz informações relevantes sobre sequelas, avaliação dos gestores públicos e mais.

Os dados completos estão disponíveis aqui.

As informações são da Associação Paulista de Medicina e da Associação Médica Brasileira.

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