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Transmissão do coronavírus volta a crescer em Curitiba e no Paraná

Foto: Ari Dias/ AEN.

Matéria de Angieli Maros publicada pelo Portal Plural.

A taxa de transmissão do vírus da Covid-19 voltou a entrar em crescimento contínuo no Paraná e em Curitiba, mesmo com o avanço da vacinação em faixas etárias mais novas. Na capital paranaense, o indicador – que representa uma média de quantas pessoas podem ser infectadas por um paciente já contaminado – está em alta desde o último dia 23 de julho. Depois de superar a marca de 1, no dia 1º de agosto, a taxa chegou a 1,06 nesta segunda-feira (9).

Os dados são da plataforma de monitoramento do Laboratório de Estatística e Geoinformação (LEG) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), que atualiza informações diárias sobre a situação da Covid em várias cidades e estados do país.

O banco de dados mostra uma tendência de queda da taxa no Paraná desde o dia 2 de agosto – passando de 1,01 para 0,96 –, embora a plataforma de referência da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), a Loft Science, indique o contrário. O site indica que o Paraná está hoje entre os cinco estados do país com o maior indicador de transmissão do coronavírus.

Ao lado do Rio de Janeiro, onde as aulas da rede estadual foram suspensas nesta semana por causa do aumento das contaminações por coronavírus, o Paraná foi onde a taxa mais cresceu nos últimos 30 dias. Por aqui, o indicador passou de 0,61 no dia 11 de julho – o menor indicador do ano, por ora – até atingir 0,95 nesta segunda. A Loft não tem dados de capitais.

Indicadores da plataforma Loft indicam alta de transmissão no Paraná.

O movimento de alta coincide com o espalhamento da variante delta no Paraná. No dia 28 de julho, a Sesa confirmou transmissão comunitária da cepa, apontada em estudos preliminares como mais contagiosa que a versão original do vírus.

Dados mais recentes da Sesa, divulgados na quarta-feira passada (4), confirmavam 54 casos e 18 óbitos provocados cepa B.1.617, conhecida como variante delta ou indiana. Curitiba tem nove casos. A cidade está há mais de um mês sob as regras da bandeira amarela, a mais flexível do plano municipal de enfrentamento à Covid-19.

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