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Simepar repudia a possibilidade de calote nas bolsas de residência médica

Protesto de residentes em saúde em Brasília — Foto: TV Globo/Reprodução.

O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar) avalia com preocupação a informação de que o Ministério da Educação não dispõe de recursos para realizar o pagamento mensal das bolsas das/os 14 mil médicas/os residentes do Brasil.

Os programas de residência médica são imprescindíveis para a formação de médicos/as especialistas. Os/as residentes cumprem longas jornadas de 60 horas semanais, dificultando qualquer outra atividade que complemente a sua renda.

Infelizmente, esse não é um episódio isolado; é sintomático que áreas fundamentais como a Saúde Pública e a Educação não vêm sendo priorizadas e não têm recebido os investimentos necessários para alavancar o desenvolvimento e garantir a plenitude da vida da população brasileira.

As duas áreas foram as mais atingidas nos cortes anunciados pelo Governo Federal no final de novembro. O orçamento do Ministério da Educação perdeu R$ 1,435 bilhão, e o da Saúde, R$ 1,396 bilhão.

O Simepar solidariza-se com os/as médicos/as residentes do Paraná e de todo o Brasil e reivindica que o Governo Federal garanta os recursos necessários para quitar essa obrigação. Da mesma forma, o Sindicato reivindica que as bolsas de estudo para assistência estudantil, para os pós-graduandos e para os pesquisadores sejam quitadas imediatamente. Caso isso não ocorra, que o Poder Judiciário intervenha para que os/as residentes e demais bolsistas não sofram esse calote.

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