A Federação Médica Brasileira (FMB) tomou uma posição firme ao solicitar a revisão dos anexos da Medida Provisória n° 1.286/2024, que trata dos reajustes salariais dos servidores da Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE).
“Identificamos que os médicos e médicos veterinários vinculados ao PCCTAE foram prejudicados com reajustes de apenas 4,5% para 2025, enquanto o Termo de Acordo de Greve n° 11/2024 estabelecia reajustes isonômicos de 9% para 2025 e 5% para 2026 para todos os cargos da carreira. Essa diferença de tratamento é injusta e vai contra os princípios constitucionais de isonomia, legalidade e moralidade administrativa”, aponta o presidente da Federação, Fernando Mendonça.
Em contrapartida, outros cargos da mesma carreira receberam os percentuais corretos, conforme previsto na medida provisória, o que reforça a urgência de corrigir essa irregularidade que afeta diretamente os profissionais de saúde que desempenham funções essenciais no serviço público.
O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar), que é filiado à FMB, apoia a participa da mobilização para correção dessa injustiça contra os/as médicos/as federais estatutários. O Sindicato também pleiteia na justiça que os profissionais estatutários que não migraram para a EBSERH não sejam subordinados à Empresa, uma vez que integram o quadro de servidores da UFPR.
O Simepar está atuando no campo jurídico, político e midiático. Confirmou reunião conjunta com Superintendência do CHC – EBSERH e Reitoria da UFPR para debater as pautas dos/as médicos/as federais.
Sobre a reajuste inferior dos profissionais da medicina, os sindicatos médicos filiados à FMB pleiteiam:
* Revisão imediata da Medida Provisória n° 1.286/2024, corrigindo os percentuais de reajuste dos médicos e médicos veterinários.
* Republicação da medida com os ajustes necessários, assegurando isonomia salarial entre todos os cargos do PCCTAE.
* A FMB reafirma o compromisso de lutar pelos direitos dos médicos federais e se coloca à disposição para colaborar na solução dessa questão. Reiteramos a necessidade urgente de uma resposta para garantir justiça, valorização e a credibilidade da Administração Pública.
Com informações da FMB.
Uma resposta
Como sempre este governo destrata os profissionais médicos , destrói as carreiras principalmente dos especialistas ! Uma vergonha , tentativa em 2012 mo 568 e agora nesta outra ! Deplorável!