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Prefeitura de Curitiba afirma que não exige tempo máximo para consultas de médicos/as nas UPAS

Foto: Cesar Brustolin – SMCS

A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba enviou uma nota à imprensa em resposta às denúncias de sobrecarga de trabalho e assédio moral contra médicas e médicos nas UPAs de Curitiba publicadas pelo Simepar no último dia 30/12.

Na nota, a Secretaria nega todas as denúncias, mas há um detalhe importante no texto, no que tange ao tempo das consultas.

“Não há qualquer orientação por parte da SMS para tempo máximo de consulta médica, pois, como bem apontou o Simepar, somente o médico tem liberdade para decidir quanto tempo levará cada atendimento. O tempo depende da complexidade de cada caso.”

Ou seja, quando algum/ gestor fizer esse tipo de exigência, ele/ela estará contradizendo o que preconiza a própria Secretaria.

A Secretaria também afirma que conta com 9.833 trabalhadores da área da Saúde; e destes, 2.541 são novos profissionais. Mas a SMS não diz quantos são médicos e se são concursados ou contratados via Processo Seletivo Simplificado, que são emergenciais e tem tempo de serviço limitado.

Lembramos que as denúncias são repetidas e estarão sendo reiteradas ao Ministério Público.

Veja a nota da SMS publicada no Portal RIC Mais:

“A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba informa que as escalas médicas nas Unidades de Pronto Atendimento estão completas, com “capacidade profissional plena”. Essas escalas médicas foram, inclusive, reforçadas nas UPAs com maior demanda. Curitiba conta atualmente com 9.833 trabalhadores da área da Saúde. Destes, 2.541 são novos profissionais, entre eles médicos. Não há qualquer orientação por parte da SMS para tempo máximo de consulta médica, pois, como bem apontou o Simepar, somente o médico tem liberdade para decidir quanto tempo levará cada atendimento. O tempo depende da complexidade de cada caso. No início desta semana, as UPAs, assim como a rede particular de saúde, registraram um aumento da demanda, por conta da volta do feriado, mas a maior parte dos casos não eram de emergência. Não houve registro de agressão contra profissionais da medicina, da enfermagem ou da administração das unidades. Sobre as realocações, elas podem ocorrer eventualmente para o bem do serviço público. Os profissionais são avisados com antecedência, salvo raras exceções (casos fortuitos emergenciais pontuais)”.

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