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Organização Mundial alerta que 90% dos AVCs são preveníveis

Uma em cada quatro pessoas com mais de 35 anos vai sofrer um acidente vascular cerebral (AVC), popularmente conhecido como derrame, em algum momento da vida – e 90% desses derrames poderia ser prevenido por meio do cuidado com um pequeno número de fatores de risco, incluindo hipertensão ou pressão alta, tabagismo, dieta e atividade física. O alerta é da Organização Mundial do AVC.

No Dia Mundial do AVC, lembrado neste domingo (29), a entidade destaca que a doença é uma das maiores causas de morte e incapacidade no mundo, pode acontecer com qualquer um em qualquer idade, e é algo que afeta a todos: sobreviventes, familiares e amigos, além de ambientes de trabalho e comunidades.

A estimativa é que mais de 12 milhões de pessoas no mundo tenham um AVC este ano e que 6,5 milhões morram como resultado. Os dados mostram ainda que mais de 110 milhões de pessoas vivem com sequelas de um AVC. A incidência aumenta significativamente com a idade – mais de 60% dos casos acontece em pessoas com menos de 70 anos e 16%, em pessoas com menos de 50 anos.

“Mais da metade das pessoas que sofrem um derrame morrerão como resultado. Para os sobreviventes, o impacto pode ser devastador, afetando a mobilidade física, a alimentação, a fala e a linguagem, as emoções e os processos de pensamento. Essas necessidades complexas podem resultar em desafios financeiros e cuidados para o indivíduo e para os seus cuidadores”, alerta a organização.

Entenda

De acordo com o neurologista e coordenador do serviço de AVC do Hospital Albert Einstein, Marco Túlio Araújo Pedatella, o AVC acontece quando há uma obstrução do fluxo de sangue pro cérebro. Ele pode ser isquêmico (quando há obstrução de vasos sanguíneos) ou hemorrágico (quando os vasos se rompem). Em ambos os casos, células do cérebro podem ser lesionadas ou morrer.

“Os principais fatores de risco que temos hoje pro AVC são pressão alta, diabetes, colesterol elevado, sedentarismo, fumo, uso excessivo de bebida alcoólica, além de outros fatores que a gente não consegue interferir muito, como idade, já que acaba sendo mais comum em pacientes mais idosos, sexo masculino, pessoas da raça negra e orientais e histórico familiar, que também é um fator de risco importante.”

Jovens

Apesar de o AVC ser mais frequente entre a população acima de 60 anos, os relatos de casos entre jovens têm se tornado cada vez mais comuns. Pedatella lembra que, nesses casos, os impactos são enormes, uma vez que a doença pode gerar incapacidades importantes a depender do local e do tamanho da lesão no cérebro.

“Acometendo um paciente jovem, uma pessoa que, muitas vezes, vai deixar de trabalhar, vai precisar fazer reabilitação, gerando enorme gastos. Em vários casos, dependendo da sequela, esse paciente precisa de ajuda até pra andar, então, vai tirar um familiar do trabalho pra poder auxiliar. Então acaba aumentando muitos os gastos de seguridade social, além dos gastos com tratamento e reabilitação.”

“Infelizmente, a gente não tem um remédio que trate, que cure essas lesões. Os pacientes melhoram com a reabilitação, mas dependendo da lesão, do tamanho, da localização, podem ficar com alguma sequela mais incapacitantes.”

Reconhecendo sinais

O especialista explica que reconhecer os sinais de um AVC e buscar tratamento rapidamente não apenas salva a vida do paciente, mas amplia suas chances de recuperação. “O AVC é um quadro repentino, súbito. Acontece de uma vez.”

“A pessoa tem perda de força ou de sensibilidade de um ou de ambos os lados do corpo; perda da visão de um ou de ambos os olhos; visão dupla; desequilíbrio ou incoordenação motora; vertigem muito intensa; alteração na fala, seja uma dificuldade para falar, para articular palavras, para se fazer ser compreendido ou compreender; além de uma dor de cabeça muito intensa e diferente do padrão habitual”.

“É recomendado que, na presença de qualquer um desses sinais, entre em contato com o serviço de urgência para que o paciente possa ser avaliado por um médico e afastar a possibilidade de um AVC. A gente tem uma janela muito estreita, no AVC isquêmico, pra poder tratar esse paciente e evitar sequelas incapacitantes – até quatro horas e meia com tratamento medicamentoso e até seis horas com procedimento endovascular.”

As informações são da Agência Brasil

Oportunidade de trabalho para Urologista em Curitiba

O Serviço Social da Habitação do Paraná dispõe de vaga para Médico/a Urologista para atividade médica ambulatorial restrita a consultas eletivas.

Requisitos:
• Diploma de graduação;
• CRM ativo;
• Registro de Qualificação de Especialista (RQE) em Urologia.

Local de trabalho: Clínica. Endereço Rua Dr. Pedrosa 475 em Curitiba

Regime de contratação: Contrato CLT – Salário R$ 7.854,00 para carga horária 100h/mês – 20h/semanais (possibilidade de alteração de carga horária sendo cálculo do salário proporcional as horas)

Contato: rh@secovimed-pr.com.br

Alta de casos e vacinação em baixa aumentam preocupação com nova onda de covid em Curitiba

O número de novos casos de covid-19 sobe dia a dia enquanto a taxa de vacinação segue baixa, sinal de que grande parte da população resiste aos fatos e ainda ignora os perigos da doença.

Como resultado do índice pequeno de adesão à vacina bivalente (28,5%), o risco de uma nova onda aumenta e a proximidade das festas de fim de ano coloca as autoridades em alerta.

“Não se trata de fazer alarme, mas de falar claro: a vacina ajuda na proteção coletiva. Se pouca gente se vacina, a proteção coletiva diminui”, afirma a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

Média sobe

Curitiba registrou, de 18 a 24 de outubro, média de 282 novos casos por dia. Há apenas duas semanas, de 4 a 10 de outubro, a média diária era de 157 novos casos, ou seja: quase dobrou.

Os números tornam-se preocupantes comparados à primeira semana de agosto, quando foram registrados 194 novos casos entre os dias 2 e 8.

Dois meses e meio depois, a cidade registra 10 vezes mais novos casos de covid-19 em apenas uma semana: foram 1.977 entre 18 e 24 de outubro, com seis mortes. Curitiba tem, neste momento, 1.629 casos ativos.

Ações

Em busca de melhores índices de cobertura, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) realiza ações para atrair a população. Na semana passada, 10 unidades de saúde ficaram abertas até 20 horas.

O município também participou do Dia D de Multivacinação, no último sábado (21/10), com 29 unidades de saúde abertas entre 9h e 15 horas.

A estratégia de combinar o Dia D e o horário estendido permitiu que crianças, adolescentes e suas famílias colocassem a carteira vacinal em dia, com 12.410 doses de diferentes vacinas aplicadas nas duas ações.

No caso da covid-19, as ações da semana passada elevaram a taxa de vacinação da bivalente em 0,39%: foi de 28,11% para 28,50%, ou seja: são 430 mil pessoas imunizadas em um universo de 1,5 milhão.

Cuidados

A lenta, porém, consistente alta do número de infectados pela vírus da covid-19 em Curitiba pede atenção e cuidados conhecidos na pandemia, como evitar lugares fechados com grande concentração de pessoas e uso de máscaras em caso de sintomas respiratórios.

As informações são da Prefeitura de Curitiba

“Saúde com Ciência” usará redes sociais para incentivar o aumento da cobertura vacinal

Informações falsas como a de que vacinas causam doenças como câncer, aids ou diabetes ou de que a que imuniza contra covid-19 pode provocar modificações na corrente sanguínea ou no DNA estão entre as narrativas mais frequentes em fake news sobre vacinas detectadas pelo Ministério da Saúde entre julho e setembro deste ano. Para combater as fake news e responder de maneira preventiva aos efeitos negativos das redes de disseminação de desinformação, o governo federal lançou nesta terça-feira (24) a iniciativa interministerial Saúde com Ciência

A proposta faz parte da estratégia para recuperar as altas coberturas vacinais do Brasil diante de um cenário de retrocesso, principalmente nos últimos dois anos, quando foram registrados os piores índices. A estratégia interministerial é coordenada pelo Ministério da Saúde e pela Secretária de Comunicação Social da Presidência da República, com parceria dos ministérios da Justiça e Segurança Pública, da Ciência e Tecnologia e Inovação e da Controladoria-Geral da União (CGU) e Advocacia-Geral da União (AGU).

O governo vai fazer parcerias, sem ônus, com as plataformas de redes sociais TikTok, Kwai, YouTube e Google, que irão divulgar conteúdos de serviço e direcionar os usuários para páginas do Ministério da Saúde quando eles realizarem buscas de palavras relacionadas ao tema. Também será criado um chatbot tira-dúvidas no WhatsApp, em parceria com a Robbu e a Meta.

Para o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, a iniciativa é um exemplo de organização do governo com a sociedade civil. “O Brasil, até pouco tempo atrás, era reconhecido internacionalmente por um presidente que fazia questão de dizer que não tinha se vacinado. E hoje volta a ter um protagonismo e respeito internacional.”

O Saúde com Ciência é composto por cinco pilares, que envolvem cooperação, comunicação estratégica, capacitação, análises e responsabilização. O programa prevê ações como campanhas direcionadas, criação de canais de comunicação, acordos com veículos de comunicação e parcerias com plataformas digitais.

No lançamento do programa, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou que não adianta o avanço científico e tecnológico, nem a capacidade de produção de imunizantes se a população não se vacinar. “Sabemos que a desinformação está em todas as áreas, mas, quando se trata de saúde e vacina, isso nos afeta de maneira drástica e coloca em risco a saúde da nossa população”, disse Nísia, lembrando que doenças como sarampo e poliomielite, que já foram erradicadas do país, voltam a ameaçar as crianças brasileiras.

Também foi lançado o Portal Saúde Com Ciência para facilitar o acesso a informações confiáveis sobre vacinação e as fake news que circulam na internet. Alertas e análises sobre desinformações identificadas também serão divulgadas nas redes sociais do governo e em plataformas de mensagens como WhatsApp.

As informações são do Agência Brasil

Oxfam Brasil aponta dependência do País na produção de vacinas

Nota técnica da organização da sociedade civil Oxfam Brasil chama atenção para a falta de autossuficiência do país em produzir vacinas. De acordo com o documento Capacidade de Produção de Vacinas no Brasil, divulgado nesta quarta-feira (25), o Brasil importa 90% da matéria-prima para fabricar vacinas e medicamentos e 50% para produzir equipamentos médicos.

A nota ressalva, porém, que o Brasil conta com instituições de ponta na produção de vacinas, como o Instituto Bio-Manguinhos, da Fiocruz, e o Instituto Butantan, que é o décimo maior produtor de vacinas no mundo.

“No entanto, o país está longe de ser autossuficiente: enquanto a China tem mais de mil fábricas produtoras de IFA24 [matéria-prima das vacinas], no Brasil esse número é por volta de 15”, diz o documento. “Hoje o mundo fica à mercê das tendências no relacionamento entre China, Estados Unidos e Europa, principalmente em meio às tensões em torno da guerra entre Rússia e Ucrânia”, acrescenta.

O relatório da Oxfam destaca que o Sistema Único de Saúde (SUS) está sobrecarregado, com cerca de meio milhão de pessoas na fila para a realização de procedimentos eletivos, e alerta que o país precisa se preparar para novas demandas no futuro, como novos surtos de doenças infecciosas.

“A vacinação reduziu fortemente as infecções por covid-19, mas especialistas temem novos surtos e alertam para o perigo da redução na procura pelas doses de reforço. Ao mesmo tempo, há a necessidade de preparar o sistema de saúde para eventos futuros que possam pressionar a demanda por cuidado, tal como o envelhecimento da população previsto para as próximas décadas e as mudanças climáticas”.

O relatório pode ser lido, na íntegra, no site da Oxfam.

As informações são da Agência Brasil.

Antirretroviral produzido pela Farmanguinhos simplifica tratamento do HIV no SUS

O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos/Fiocruz) começou a fornecer ao Sistema Único de Saúde (SUS) uma combinação de antirretrovirais que vai facilitar o tratamento do HIV/aids. Desde este mês de outubro, o instituto distribui à saúde pública a combinação do dolutegravir 50mg e do lamivudina 300mg em um único medicamento.

A Fiocruz explica que, tradicionalmente, o tratamento do HIV envolvia combinações de vários medicamentos de diferentes classes para suprimir o vírus com efetividade e impedir o avanço da infecção para quadros de aids.

“Uma única dose diária de um comprimido deste medicamento garantirá a eficácia e auxiliará na continuidade do tratamento, com menor potencial de toxicidade e de efeitos adversos graves, não havendo histórico nenhum de resistência”, informa a Agência Fiocruz de Notícias.

O Ministério da Saúde prevê receber ainda neste ano 10,8 milhões de unidades farmacêuticas do medicamento. Para 2024, 30 milhões serão fornecidos.

O diretor de Farmanguinhos/Fiocruz, Jorge Mendonça, destaca o produto vai contribuir para a adesão aos tratamentos, um dos maiores desafios no manejo do HIV. “O fornecimento destes medicamentos combinados para o SUS contribuirá significativamente para a efetividade e continuidade dos tratamentos em pacientes adultos e adolescentes com mais de 12 anos de idade e peso mínimo de 40 kg. Além de ter dosagem mais simples e redução da carga de comprimidos, diminui o potencial para interações medicamentosas e efeitos colaterais”, explica o diretor.

A produção é fruto de uma parceria de Farmanguinhos com as farmacêuticas privadas ViiV Healthcare Company e GlaxoSmithKline (GSK), que prevê desenvolvimento, transferência de tecnologia e o fornecimento do medicamento, dando autonomia para uma produção totalmente nacional.

“Ao final desta transferência de tecnologia, Farmanguinhos/Fiocruz estará com autonomia para realizar todas as etapas produtivas do medicamento, garantindo qualidade e praticidade para os pacientes do SUS. É importante ressaltar que com esta aliança, adquirimos também mais conhecimento técnico e uma nova plataforma tecnológica para a produção de comprimidos em dupla camada, possibilitando a produção futura de novos produtos”, destaca o diretor Jorge Mendonça.

As informações são da Agência Brasil

Aumento de casos de Covid-19 no Paraná reacende alerta para importância da vacinação

Boletim semanal da Covid-19, divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) nesta segunda-feira (23), mostra avanço no número de casos de Covid-19 a partir de junho, no Paraná. Em outubro, em 23 dias, foram confirmados 6.421 casos, número mais expressivo desde maio, com 6.462 diagnósticos positivos no mês inteiro. Na sequência, houve uma queda significativa: em junho houve 2.820 casos; em julho 1.237; em agosto 2.659, com alta em setembro, com 4.089 diagnósticos confirmados no Estado.

O secretário da Saúde, Beto Preto, observa que os dados batem com outro índice que pode estar diretamente relacionado: a constante queda na procura pela vacina contra a doença. “A falsa sensação de segurança das pessoas que tomaram uma ou duas doses e não completaram o esquema vacinal pode ser a oportunidade de o vírus voltar a se instalar em nosso meio. Precisamos deixar a vacinação em dia e continuar tomando os cuidados necessários para evitar que a situação epidemiológica se torne um cenário novamente negativo”, alerta o secretário.

Ainda segundo ele, o aumento no número de casos pode estar ligado à falta de cuidado quando há sintomas e suspeita de vírus. “No auge da pandemia reforçamos cuidados básicos como higienização das mãos, uso de álcool em gel e até mesmo a utilização da máscara e distanciamento físico em casos sintomáticos. Hoje essas medidas deixaram de ser adotadas”, acrescentou.

VACINAÇÃO – De acordo com o Vacinômetro Nacional, desde 2021 o Paraná aplicou 29.495.837 vacinas contra a Covid-19, mas o número de doses administradas tem caído continuamente durante este ano. Em janeiro, o Estado registrou 199.704 doses aplicadas (quase 90% abaixo do mesmo período em 2022, com 1.961.945). Em maio, este número reduziu para 71.914 (87% abaixo de maior de 2022, com 559.133) e em outubro, até agora, para 25.351.

A vacina bivalente, disponível para toda a população adulta acima de 18 anos, também não teve a adesão esperada. Dentre os mais de 9,7 milhões de paranaenses estimados pelo Ministério da Saúde como público-alvo, apenas 1.655.756 se vacinaram, resultando em uma cobertura vacinal de 17%. Ainda que a cobertura esteja abaixo da estimada, o Paraná é o 8º estado do ranking do país com a maior cobertura da bivalente.

INTERNAÇÕES – O boletim da Saúde informa que nos 23 dias outubro foram registradas 28 mortes – número maior que a média de junho para cá, que foi de pouco mais de 24 óbitos.

Os dados de internações por síndromes respiratórias no Estado mostram que nesta segunda-feira 267 pessoas estão internadas, sendo 59 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 208 em enfermarias. Destes, seis leitos de UTI e 24 de enfermaria são para positivados com a Covid-19.

Confira os dados completos dos boletins semanais.

As informações são da Agência Estadual de Notícias

Curitiba terá horário estendido para vacinação em dez Unidades de Saúde e Dia D

De segunda (16/10) a sexta-feira (20/10), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba estenderá até as 20h o horário de vacinação em dez unidades de saúde (uma em cada distrito sanitário do município). Fechando a semana, no sábado (21/10), a SMS fará o segundo Dia D de vacinação de 2023, das 9h às 15h, em 29 unidades de saúde.

Terão horário estendido de segunda (16/10) a sexta-feira (20/10) as seguintes unidades: Mãe Curitibana, Vila Hauer, Tingui, Monteiro Lobato, Vila Guaíra, Santa Felicidade, Oswaldo Cruz, Ipiranga, João Cândido e Iracema.

Para o Dia D, no sábado (21/10), serão 29 unidades abertas exclusivamente para vacinação. Os endereços estão abaixo ou no site Imuniza Já Curitiba.

Vacina em dia

O objetivo das duas ações é oportunizar aos moradores de Curitiba horários alternativos para que todos coloquem a carteira de vacinação em dia. Serão oferecidas vacinas do calendário de rotina, anticovid e contra a gripe.

Além dos horários especiais de vacinação e do dia D, a SMS permanece ofertando a vacinação nos horários regulares de atendimento em 103 unidades de saúde (veja mais detalhes no site Imuniza Já Curitiba).

“Esperamos especial atenção das famílias a esse momento. Quem ama, vacina”, convoca a secretária municipal da saúde de Curitiba, Beatriz Battistella.

Segundo a secretária, é necessário melhorar a cobertura do esquema básico das crianças, gripe e do reforço bivalente anticovid dos públicos convocados (veja mais detalhes abaixo).

Vacinas de rotina

Serão ofertadas as vacinas de rotina, entre elas: hepatite B, pentavalente, VIP/VOP (pólio), rotavírus, meningo C, febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), hepatite A, dupla adulto, HPV, dTpa adulto, pneumo 10, meningo ACWY e DTP (tríplice bacteriana), aplicadas conforme recomendação do Calendário Nacional de Vacinação.

Vacina BCG

A vacina BCG será aplicada nas 29 unidades de saúde que abrem no Dia D (sábado, 21/10).

Nas dez unidades que estenderão o horário de atendimento até as 20h, a aplicação deste imunizante será conforme o cronograma a seguir: segunda-feira (16/10) nas unidades Oswaldo Cruz e Vila Guaíra; terça-feira (17/10) nas unidades Tingui e Ipiranga; quarta-feira (18/10) nas unidades Monteiro Lobato e Vila Hauer; quinta-feira (19/10) nas unidades Mãe Curitibana e João Cândido; e sexta-feira (20/10) nas unidades de saúde Iracema e Santa Felicidade. O cronograma visa a otimização do uso dos frascos deste imunizante.

Vacina contra a covid-19

A vacina contra a covid-19 também será oferecida para todos os públicos já convocados.

Para bebês de 6 meses a menores de 5 anos são recomendadas três doses. Pessoas com cinco anos ou mais devem tomar duas doses e um reforço.

No caso de pessoas com 18 anos ou mais, imunossuprimidos com 12 anos ou mais, gestantes e puérperas com 12 anos ou mais, pessoas com deficiência permanente com 12 anos ou mais, acamados com 12 anos ou mais, indígenas com 12 anos ou mais, o reforço é feito com a vacina bivalente.

Vacina contra a gripe

A SMS recomenda que todos os curitibanos convocados e que ainda não tomaram a vacina contra a gripe este ano aproveitem os horários alternativos para receber o imunizante.

A vacina ajuda a reduzir a circulação do vírus influenza (gripe) e o risco de agravamento em caso de contaminação.

O imunizante contra a gripe está disponível em Curitiba para todos com 6 meses ou mais, que ainda não receberam nenhuma dose este ano.

Balanço

Em 2023, a SMS já ofereceu unidades com horário estendido para vacinação em duas ocasiões e promoveu um Dia D, em que as unidades abriram aos sábados. Somando as vacinas feitas somente nestas ações em 2023, as equipes da SMS aplicaram 17 mil doses de imunizantes.

Horário estendido para vacinação (16 a 20/10, 7h às 20h)

Distrito Sanitário do CIC
US Oswaldo Cruz
Rua Pedro Gusso, 3749 – Cidade Industrial
(vacinação da BCG 16/10)

Distrito Sanitário do Portão
US Vila Guaíra
Rua São Paulo, 1495 – Vila Guaíra
(vacinação da BCG em 16/10)

Distrito Sanitário Boa Vista
US Tingui
Rua Nicolau Salomão, 671 – Tingui
(vacinação da BCG em 17/10)

Distrito Sanitário do Pinheirinho
US Ipiranga
Rua Rua Santa Regina, 667 – Capão Raso
(vacinação da BCG em 17/10)

Distrito Sanitário Tatuquara
US Monteiro Lobato
Rua Olivio José Rosetti, 538 -Tatuquara
(vacinação da BCG em 18/10)

Distrito Sanitário Boqueirão
US Vila Hauer
Rua Waldemar Kost, 650 – Hauer
(vacinação da BCG em 18/10)

Distrito Sanitário Matriz
US Mãe Curitibana
Rua Jaime Reis, 331 – Alto do São Francisco
(vacinação da BCG em 19/10)

Distrito Sanitário Bairro Novo
US João Cândido
Rua Ourizona, 2250 – Bairro Novo
(vacinação da BCG em 19/10)

Distrito Sanitário Santa Felicidade
US Santa Felicidade
Via Veneto, 10 – Santa Felicidade
(vacinação da BCG em 20/10)

Distrito Sanitário Cajuru
US Iracema
Rua Professor Nivaldo Braga, 1.571 – Capão da Imbuia
(vacinação da BCG em 20/10)

Dia D (21/10, 9h às 15h)

Distrito Sanitário Matriz
US Mãe Curitibana
Rua Jaime Reis, 331 – Alto do São Francisco

Distrito Sanitário Boqueirão
US Vila Hauer
Rua Waldemar Kost, 650 – Hauer

US Visitação
Rua Bley Zorning, 3136 – Boqueirão

US Xaxim
Rua Batista da Costa, 1163 – Xaxim

Distrito Sanitário Boa Vista
US Tingui
Rua Nicolau Salomão, 671 – Tingui

US Bairro Alto
Rua Jornalista Alceu Chichorro, 314 – Bairro Alto

US Fernando de Noronha
Rua João Mequetti, 389 – Santa Cândida

US Abaeté
Rua Delegado Miguel Zacarias, 403 – Boa Vista

US Vila Diana
Rua René Descartes, 537 – Abranches

Distrito Sanitário Tatuquara
US Moradias da Ordem
Rua Jovenilson Americo de Oliveira, 240 – Tatuquara

US Caximba
Rua Delegado Bruno de Almeida, 7881 – Caximba

US Rio Bonito
R. Fanny Bertoldi, 170 – Campo do Santana

Distrito Sanitário do Portão
US Vila Guaíra
Rua São Paulo, 1495 – Vila Guaíra

US Santa Quitéria II
Rua Bocaíuva, 310 – Santa Quitéria

Distrito Sanitário Santa Felicidade
US Campina do Siqueira
Rua General Mário Tourinho, 1.684, Campina do Siqueira

US Pinheiros
Rua Joanna Emma Dalpozzo Zardo, 370 – Santa Felicidade

Distrito Sanitário do CIC
US Jardim Gabineto
Rua Engenheiro João Vizinoni, 458 – Cidade Industrial

US Cândido Portinari
Rua Durval Leopoldo Landal, 1.529 – Cidade Industrial

US Nossa Senhora da Luz
Rua Emídio Nonato da Silva, 45, Cidade Industrial

US Vitória Régia
Rua Paul Garfunkel, 2.000 – Cidade Industrial

Distrito Sanitário do Pinheirinho
US Vila Feliz
Rua Pedro Gusso, 866 – Novo Mundo

US Concórdia
Rua Dilermando Pereira de Almeida, 700 – Pinheirinho

US Parque Industrial
Rua Laudelino Ferreira Lopes, 1.801 – Capão Raso

US Maria Angélica
Rua Professor Júlio Teodorico Guimarães, 337 – Pinheirinho

Distrito Sanitário Bairro Novo
US Bairro Novo
Rua Paulo Rio Branco de Macedo, 791 – Sítio Cercado

US Umbará II
R. Estanislau Selenko, 365 – Umbará

Distrito Sanitário Cajuru
US Iracema
Rua Professor Nivaldo Braga, 1.571 – Capão da Imbuia

US Salgado Filho
Avenida Senador Salgado Filho, 5.265 – Uberaba

US São Paulo
Rua Canal Belém , 6427 – Uberaba

As informações são da Prefeitura de Curitiba. 

Medicamentos são a principal fonte de intoxicação de crianças, alerta Secretaria de Saúde

A Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) reforça o alerta a pais e responsáveis que a maioria dos casos de envenenamento de crianças ocorre dentro das próprias casas. Um levantamento feito pela pasta, por meio da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações (DVVZI), aponta que de 2018 a 2023 ocorreram 11.514 registros de intoxicação, 94% deles com produtos encontrados nas residências.

Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net), o medicamento é o maior vilão das crianças em geral, de 0 a 12 anos, seguido de produtos de uso domiciliar e químicos. A intoxicação por medicamento ocorre, em sua maioria acidental, por via digestiva e representa 45% das notificações. De 2018 a 2023 foram registradas 5.089 intoxicações, uma média de mil ocorrências por ano. As crianças de 0 a 4 anos são as que mais sofrem com esse tipo de acidente.

Nesse mesmo período houve o registro de 2.397 acidentes com produtos de uso domiciliar, como alvejantes, detergentes, desinfetantes, entre outros, e 786 por produtos químicos. Raticidas, agrotóxicos, plantas tóxicas, cosméticos também aparecem como causadores de intoxicação.

Para evitar tais situações, a orientação é manter os medicamentos, produtos de limpeza e outros intoxicantes guardados em local seguro, fora do alcance de crianças, como em armários trancados. Jamais guardar medicamentos vencidos também é um dos cuidados que devem ser adotados.

De acordo com a bióloga da Sesa, Juliana Cequinel, as crianças possuem características próprias que as tornam mais propensas a acidentes por intoxicação. A curiosidade é uma dessas principais características. “É a fase da experimentação oral. Ou seja, é quando os pequenos querem levar tudo à boca. A apresentação, envolvendo tamanho, forma e cor dos medicamentos, associada ao acesso fácil contribuem para o grande número de acidentes. A orientação é que sejam armazenados em lugares mais altos e, de preferência, em armários trancados”, alerta.

Com 16% dos casos de intoxicação em pessoas de até 12 anos, os produtos de uso domiciliar também devem ser armazenados de maneira adequada. O acesso e a apresentação desses produtos são um convite à curiosidade infantil. Alguns deles são clandestinamente comercializados em garrafas pet, confundindo ainda mais o seu conteúdo, ficando muito parecido com sucos e refrigerantes.

CAMPANHA – Anualmente, durante o mês de outubro é feita a Campanha de Prevenção do Envenenamento Infantil, com divulgação por videoconferência e nas redes sociais junto às 22 Regionais de Saúde do Paraná. O objetivo é prevenir e informar pais, responsáveis, educadores, profissionais de saúde, órgãos oficiais e instituições não governamentais sobre esse tema.

Além de deixar os produtos em lugares altos, de difícil alcance para os pequenos, existem outras orientações da equipe de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações:

  • nunca falar às crianças que medicamento é doce, faz crescer ou deixa forte;
  • não reutilizar embalagens para armazenar produtos perigosos, como garrafas de refrigerantes, potes, frascos vazios;
  • não deixar cosméticos ao alcance das crianças;
  • as crianças devem ser sempre supervisionadas por adultos.

CASO DE ACIDENTE – Em caso de envenenamento com qualquer produto ou agente tóxico, procurar imediatamente atendimento médico. Se possível, levar foto, nome ou embalagem do produto ou agente tóxico causador de acidente. É importante ter o contato do centro de informações toxicológicas de sua região em local visível e fácil, caso precise de atendimento urgente ou de prevenção.

Para outras dúvidas e informações entrar em contato com o Centro de Controle de Envenenamento do Paraná pelo 0800 41 0148, com plantão 24 horas.

As informações são da Agência Estadual de Notícias

Simepar homenageia Médicas e Médicos pelo seu dia

O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar) publica uma série de vídeos para marcar a passagem do Dia do/a Médico/a, celebrado em 18 de outubro. Os vídeos trazem falas de dirigentes do Simepar enaltecendo o ofício da Medicina e detalhando algumas ações do Sindicato para preservar os direitos dos/as profissionais.

Um dos assuntos abordados é o dos Acordos Coletivos de Trabalho firmados entre o Simepar e empregadores como a Fundação Estatal de Atenção à Saúde de Curitiba (FEAS), a Fundação de Assistência à Saúde de Paranaguá (FASP), o Consórcio Intermunicipal da Rede de Urgências do Sudoeste do Paraná (Ciruspar), entre outros. Esses acordos garantem reajustes de salário e outros benefícios que vão além do que determina a a legislação.

Confira a seguir: 

Outro tema é o canal de denúncias disponibilizado no Site do Simepar (simepar.org.br/denuncia) que existe para receber reclamações sobre situações de trabalho precárias, assédio, sonegações de direitos trabalhistas, entre outras, envolvendo médicos e médicas. As denúncias recebidas por este canal são analisadas e as providências cabíveis são tomadas, preservando a privacidade e o anonimato do/a denunciante.

Confira a seguir: 

A necessidade do fortalecimento do Sindicato para que os direitos dos médicos e médicas sejam respeitados é outro assunto abordado nos vídeos. Enfim, a união dos/as profissionais da medicina é o que pode garantir que o Dia do/a Médico/a seja cada vez mais uma data de comemoração desse ofício tão essencial para o bem comum.

E no vídeo a seguir, trazemos uma fala do Dr. Marlus Volney de Morais, Presidente do Simepar, parabenizando as Médicas e Médicos e fazendo um breve resumo do papel e da atuação do Sindicato.

Acompanhe os canais de comunicação do Simepar, pelo site e pelas redes sociais.