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Campanha Estadual de Multivacinação começa neste sábado, 14/10

A Campanha de Multivacinação do Ministério da Saúde em todo o Paraná acontece de 14 a 28 de outubro, sendo 21 o Dia D de mobilização estadual. O objetivo da ação é reforçar as coberturas vacinais dos imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Imunização, além de campanhas vigentes (Covid-19 e Influenza), especialmente em crianças e adolescentes até 15 anos.

Já neste feriado, considerando o Dia das Crianças, alguns municípios anteciparão a campanha, realizando ações de vacinação entre os dias 12 a 15 de outubro. Pato Branco, Santa Terezinha de Itaipu, Guaporema, Tibagi e Telêmaco Borba são algumas destas cidades. Cada cidadão pode consultar a programação junto ao seu município.

“Todos os municípios do Paraná e setores organizados da sociedade estão mobilizados juntamente com o Governo do Estado em mais uma vez conscientizar a população sobre a importância da vacinação e retomar as altas coberturas que tínhamos ao longo dos anos”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

As vacinas disponíveis são: Hepatite B, Pentavalente, Vacina Inativada Poliomielite (VIP), Vacina Oral de Poliomielite (VOP), Pneumocócica 10 Valente, Meningocócica C, Meningocócica ACWY, Tríplice Viral (SCR), Varicela, Hepatite A, Febre Amarela, Rota Vírus, HPV, DTP, Covid-19 e Influenza.

A meta do Paraná é aplicar cerca de 250 mil doses de vacina em todo o Estado durante a campanha, atingindo aproximadamente 80 mil doses no Dia D – que contará com pelo menos 1,2 mil salas de vacinação abertas e mais de 12 mil profissionais de saúde envolvidos. Para reforçar e acompanhar as ações, o Governo do Estado promoverá quatro grandes eventos nos municípios sede das Macrorregiões de Saúde (Curitiba, Cascavel, Maringá e Londrina).

Conforme pactuado pelo Estado e municípios na Comissão Intergestores Bipartite do Paraná (CIB/PR) em agosto deste ano, as secretarias municipais de Saúde serão responsáveis pelas estratégias de manutenção das salas de vacina, horário estendido e aplicação extramuros em drive-thrus, creches, escolas, universidades, asilos, empresas, clubes de serviços, terminais de ônibus, supermercados, entre outros, a depender da disponibilidade e necessidade de cada região.

As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Morretes abre Processo Seletivo para Médicos/as Generalistas

A Fundação de Atenção à Saúde de Morretes publicou nesta terça-feira (10/10), o edital para realização do Processo Seletivo Simplificado (PSS) 1/2023 para o cargo de Médico Generalista.

As inscrições do PSS estarão abertas a partir do dia 13/10/2023 até o dia 20/10/2023 às 23h59, cujo número de vagas, carga horária, vencimentos-base e formação escolar estão estabelecidos no Edital 1/2023.

O candidato interessado deverá realizar sua inscrição através do formulário abaixo:
https://forms.gle/AytBEUV8Lz1hWFUR8

Todas as informações do Processo Seletivo encontram-se no link:
http://morretes.pr.gov.br/pagina/1071_FASMO-Fundacao-de-Atencao-a-Saude-de-Morretes.html

América Latina: mortes por câncer colorretal crescem 20,5% em 30 anos

Publicado na revista científica Plos One, um estudo realizado por pesquisadores da Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz), do Instituto Nacional do Câncer (Inca) e da Universidade da Califórnia San Diego mostrou que, entre 1990 e 2019, a mortalidade por câncer colorretal na América Latina cresceu 20,5%.

Na maioria dos países da região, incluindo o Brasil, a tendência é de aumento. Segundo a Fiocruz, o crescimento da mortalidade por câncer colorretal na América Latina vai no sentido oposto da tendência global, que tem sido de queda da taxa, resultado influenciado pelos países de alta renda.

Além de descrever tendências na mortalidade pela doença na América Latina, a pesquisa relacionou os dados ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) dos países. O aumento da mortalidade na região, a mais desigual do planeta, foi observado de forma heterogênea. A pesquisa confirmou que existe uma ligação entre as tendências de mortalidade por câncer colorretal e o desenvolvimento socioeconômico dos países latino-americanos. No entanto, essa relação não é linear.

Países com baixo IDH têm menor mortalidade por câncer colorretal. Os fatores que influenciam essa relação são, principalmente, o subdiagnóstico e o menor acesso a fatores de risco conhecidos, como o consumo de alimentos ultraprocessados e de carne vermelha.

Já os países de desenvolvimento médio têm, por um lado, acesso tardio ao diagnóstico e dificuldades com o tratamento em tempo oportuno, o que reduz a sobrevida dos pacientes. Além disso, esses países contam com maior exposição aos fatores de risco, como é o caso do Brasil. Ao contrário, os países de alto desenvolvimento diagnosticam a doença precocemente, e a população tem tendência a padrões alimentares mais saudáveis, diz a Fiocruz.

“É interessante observar que a desigualdade entre os países é tão gritante, que, há alguns, como o Uruguai e a Argentina, caminhando para um declínio da mortalidade por câncer colorretal. Apesar do alto consumo de carne vermelha, eles conseguem diagnosticar e tratar num tempo oportuno, evitando mortes. Nos países da América Central, o cenário é diferente: a alimentação tem menos risco, mas há subdiagnóstico e pouco acesso a tratamento”, diz, em nota, um dos autores do estudo, Raphael Guimarães, do Departamento de Ciências Sociais da Ensp/Fiocruz.

As informações são da Agência Brasil

Novo método de controle da Dengue será testado em Foz do Iguaçu e Londrina

Dentre as seis cidades escolhidas para a ampliação do Método Wolbachia no Brasil, duas são do Paraná. Foz do Iguaçu e Londrina serão incluídas no projeto para combate a proliferação do mosquito Aedes aegypti. A informação foi confirmada após uma reunião realizada pela Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (SVSA/MS) com a participação da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) e municípios na tarde desta segunda-feira (9).

Na prática, o método consiste em “contaminar” mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede que os vírus da Dengue, Zika e Chikungunya se desenvolvam, e logo com a reprodução todos os mosquitos com a bactéria (que não pode ser transmitida para humanos ou outros mamíferos) não transmitem o vírus, reduzindo a transmissão e combatendo diretamente as arboviroses.

“Fizemos o primeiro pedido para participar do projeto em 2019, inicialmente com Foz do Iguaçu, considerando a fronteira, e voltamos a solicitar em 2021, incluindo Londrina. Agora fomos atendidos e estamos felizes em poder ter mais uma arma contra essas doenças que ainda estão tão presentes no Estado, principalmente nessas regiões”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Para a seleção foi considerado municípios com mais de 100 mil habitantes que são responsáveis pela maior parte dos casos de arboviroses urbanas, o clima da região (com máxima mensal abaixo de 35ºC e média anual de 20ºC), o número de casos prováveis de dengue nos últimos 10 anos, a incidência de dengue nos últimos cinco anos e a presença de aeroporto.

Farão parte do método, além de Foz do Iguaçu e Londrina, as cidades de Uberlândia (Minas Gerais), Presidente Prudente (São Paulo), Natal (Rio Grande do Norte) e Joinville (Santa Catarina).

Agora, os municípios iniciarão o protocolo estipulado pelo Ministério da Saúde para dar início a utilização do método. “É importante ressaltarmos que o método é mais uma ferramenta que teremos contra as arboviroses no Paraná, o que não invalida todas as outras medidas, dentre elas as principais que consistem em eliminar os criadouros dos mosquitos dentro das residências e arredores”, afirmou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

MÉTODO – O World Mosquito Program (WMP) é uma iniciativa internacional sem fins lucrativos que trabalha para proteger a comunidade global das doenças transmitidas por mosquitos. O primeiro local de atuação do WMP foi o norte da Austrália, em 2011, e atualmente opera em 12 países (Austrália, Brasil, Colômbia, México, Indonésia, Laos, Sri Lanka, Vietnã, Kiribati, Fiji, Vanuatu e Nova Caledônia). No Brasil, o Wolbachia é conduzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com financiamento do Ministério da Saúde, em parceria com os governos locais.

O diagnóstico da presença da Wolbachia no Aedes aegypti é feito nos laboratórios do WMP Brasil/Fiocruz, por técnicas de biologia molecular. Após identificar o estabelecimento do Aedes aegypti com Wolbachia, não são necessárias novas solturas destes mosquitos. Por isso o Método Wolbachia do WMP é considerado autossustentável.

As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Vacinas que podem tratar: entenda a diferença entre imunizantes profiláticos e terapêuticos

As vacinas profiláticas fazem parte da vida de pessoas de todas as idades. São aquelas injeções bem conhecidas que compõem o Programa Nacional de Imunizações (PNI) e ajudam a prevenir diversas doenças há décadas, como varíola, sarampo, influenza, entre outras. O que muitos não sabem é que existe outra classe de imunizantes cujo foco é tratar infecções já instaladas. Esses produtos são chamados de vacinas terapêuticas, pois atuam estimulando o próprio organismo a combater a doença.

Os imunizantes terapêuticos são formados por partículas que apresentam antígenos ao sistema imune para potencializar a resposta contra uma infecção. Essa estratégia tem sido estudada, principalmente, no tratamento de doenças virais, como HPV, HIV e hepatite B, e de alguns tipos de câncer.

Enquanto o foco principal das vacinas profiláticas é produzir uma grande quantidade de anticorpos, que ficam a postos para atacar vírus e bactérias invasoras, as vacinas terapêuticas são mais voltadas para a criação de uma resposta rápida de células T, em especial as CD8+, capazes de matar células infectadas.

Segundo a pesquisadora Luciana Leite, do Laboratório de Desenvolvimento de Vacinas do Instituto Butantan, a vacina profilática cria uma imunidade do zero. “Essa resposta demora um certo tempo para ser estabelecida e pode exigir mais de uma dose. O organismo desenvolve memória imunológica, que é ativada ao entrar em contato com o invasor, impedindo a progressão da doença”, explica. “Já a terapêutica aumenta uma resposta que já está acontecendo, durante uma infecção, mas não está sendo suficiente.”

Um mesmo imunizante também pode apresentar as duas funções. É o caso da vacina contra a raiva, fornecida pelo Butantan, que é indicada para prevenir a doença em pessoas com alto risco de se contaminar, como veterinários e pesquisadores que manipulam o vírus, e também para tratar quem acabou de sofrer uma mordida de animal.

“O vírus da raiva demora cerca de 45 dias para chegar ao cérebro e causar danos neurológicos. Por isso, se a vacina é administrada logo após o acidente, dá tempo de adquirir imunidade e combater o patógeno antes da infecção avançar”, diz a cientista.

Outro exemplo é a vacina da tuberculose (BCG), que também é utilizada para tratar o câncer de bexiga. A terapia ativa as células de defesa localizadas na mucosa da bexiga para que elas ataquem as células cancerígenas superficiais. Vale ressaltar que o imunizante não atua no tratamento da tuberculose, somente na prevenção.

Alguns estudos também sugerem que a vacina contra o HPV, que protege contra o câncer de colo de útero, pode ajudar a tratar verrugas genitais e lesões residuais após tratamento convencional. No entanto, o imunizante não é oficialmente indicado como terapia.

Butantan desenvolve novas vacinas terapêuticas contra tuberculose e HPV

Um novo imunizante contra tuberculose em estudo pelo grupo da pesquisadora Luciana Leite demonstrou efeito profilático e terapêutico em testes pré-clínicos. Além de fornecer proteção maior do que a atual vacina BCG, o imunizante reduziu significativamente a quantidade de bactérias e a inflamação no pulmão de modelos animais já infectados. A hipótese é que ele poderia ser usado como tratamento adjuvante, reduzindo o tempo da terapia tradicional e seus efeitos adversos.

Outra vacina sendo desenvolvida no Butantan pela pesquisadora Soraia Attie Calil, com a plataforma de RNA mensageiro, mostrou capacidade de prevenir e tratar a infecção pelo HPV. Em testes em modelos animais, o tratamento ajudou o sistema imune a eliminar as células infectadas. A vacina poderia atuar como um adjuvante para tratar a infecção e as lesões provocadas pelo vírus.

Matéria do Instituto Butantan

Vacinação protege crianças das sequelas da covid-19

Além de evitar casos graves da covid-19, a vacinação infantil contra a doença é fundamental para proteger as crianças de sequelas da infecção, a chamada covid longa. A afirmação é de Clovis Artur Almeida da Silva, professor titular do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e chefe do departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina da USP.

Durante o Congresso Brasileiro de Reumatologia, que terminou ontem (7) em Goiânia (GO), o professor falou que essa vacinação é importante principalmente para crianças que tenham doenças crônicas, como as reumáticas. “As vacinas mostraram segurança e resposta imune adequada, inclusive nos pacientes reumáticos e que tomam imunossupressores. Mesmo que eles tenham taxas menores de resposta, as vacinas são adequadas para combater a infecção viral”, disse ele.

A covid longa é definida como qualquer sintoma persistente após três meses da infecção pelo novo coronavírus ou pelas complicações que surgem após uma infecção pelo coronavírus. Associadas a essa covid longa podem surgir problemas sérios, como as miocardites (inflamação no músculo que bombeia o coração), os impactos emocionais e as dificuldades na aprendizagem. “O vírus agride o cérebro e leva a sequelas. Leva à ansiedade e depressão também. Mas ainda não está claro quanto tempo dura isso [esses impactos]”, acrescentou Silva.

Um estudo feito no Instituto de Pediatria do Hospital das Clínicas da USP e publicada na revista Clinics identificou sintomas prolongados da covid-19 em 43% crianças e adolescentes três meses após a infecção. Os sintomas mais presentes foram dores de cabeça, reportadas por 19% do total de pacientes. Dores de cabeça fortes e recorrentes foram a queixa de 9%, mesmo percentual disse ter cansaço. A falta de ar afetou 8% e a dificuldade de concentração, 4%.

O professor destacou que, nesse estudo, cerca de 80% dessas crianças já apresentavam, antes da infecção, problemas crônicos como doenças reumatológicas, renais e oncológicas.

Esse estudo também identificou que as crianças que tiveram covid, passaram a apresentar mais dificuldades de aprendizado do que as crianças que não tiveram a doença. “As crianças e adolescentes que tiveram covid tinham significativamente valores menores do domínio escolar de aprendizado mostrando que esses pacientes, possivelmente, vão ter impacto no rendimento escolar, no aprendizado escolar”.

Para prevenir a covid-19 e a covid longa, reforçou o professor, é importante que as crianças sejam vacinadas. E essas vacinas estão disponíveis gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS), em todo o território nacional.

Mas não é isso que tem ocorrido no Brasil. Segundo boletim do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) em agosto deste ano, apenas 11,4% das crianças brasileiras entre seis meses e cinco anos tomaram ao menos duas doses da vacina contra a covid-19. “Já há estudos mostrando que a vacina diminuiu a covid, diminuiu a covid longa e que, quem tinha covid longa, melhorou mais rápido com a vacina. A grande questão é: vacine. Se tiver novas doses e novas vacinas, continue sendo vacinado”, aconselhou o professor.

Matéria da Agência Brasil.

Projeto ”Fronteiras Saudáveis e Seguras do Mercosul” promove ação de vacinação na Tríplice Fronteira

O Ministério da Saúde (MS), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e a Organização Panamericana de Saúde (Opas) promoveu, neste sábado (7), o Dia D da vacinação na fronteira, na Ponte da Amizade, buscando ampliar a proteção à população da região.

A medida dá continuidade a uma série de ações que tiveram início no dia 2 de outubro como parte do projeto “Fronteiras Saudáveis e Seguras do Mercosul” envolvendo uma ação conjunta entre quatro países sul-americanos: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. A cidade de Foz do Iguaçu, no estado do Paraná, Brasil, tem desempenhado um papel central como anfitriã nessa importante estratégia de vacinação.

O esforço conjunto conta com o apoio do Departamento de Imunizações e Doenças Imunopreveníveis da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde (DPNI/SVSA/MS) do Brasil, além da Itaipu Binacional e dos ministérios da Saúde da Argentina, Paraguai e Uruguai.

“Com o espírito de cooperação internacional e a preocupação com a saúde pública, estamos realizando essa grande estratégia para reforçar a importância da vacinação como uma ferramenta fundamental na prevenção de doenças transmissíveis e na proteção da população fronteiriça. Essa iniciativa exemplar demonstra como a colaboração entre países pode promover a saúde e a segurança de todos”, avaliou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Com execução até o dia 12 deste mês, a ação oportuniza a membros da comunidade fronteiriça a chance de atualizar sua situação vacinal, recebendo vacinas como a poliomielite, tríplice viral, Covid-19, influenza, febre amarela e outras que fazem parte dos calendários nacionais de vacinação.

SEM FRONTEIRAS – “As fronteiras não existem para a saúde. Temos um grande fluxo de pessoas em trânsito constante e, após a pandemia, tivemos um grande impacto nas coberturas de Imunização. Por isso, temos que seguir trabalhando com essa estratégia combinada entre os países para garantir mais saúde e proteção aos povos”, avaliou a diretora de controle de enfermidades imunopreveniveis do Ministério da Saúde da Argentina, Florência Bruggesses.

“O Programa de Imunização do Ministério da Saúde completou 50 anos e estamos realizando diversos esforços para que a imunização seja ampliada. Este é um momento que evidencia a união por um bem em comum: a saúde dos povos na fronteira”, avaliou a coordenadora-geral de Imunização do Departamento do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, Ana Catarina.

As cidades contempladas por essa iniciativa incluem Foz do Iguaçu (Brasil), Puerto Iguassu (Argentina), Ciudad del Este (Paraguai), além das fronteiras de Salto (Uruguai) e Concórdia (Argentina). A meta principal é garantir a imunização da população nas regiões de fronteira, desempenhando um papel essencial na promoção da segurança epidemiológica nessas áreas.

“Quero agradecer e parabenizar a todos que participam dessa ação, pois essa estratégia alcança a vida real na fronteira, com pessoas indo e vindo. Este é ponto estratégico, aqui na Ponte da Amizade, para divulgar, estimular e fortalecer a vacinação no Mercosul”, enalteceu o prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro.

Matéria da Agência Estadual de Notícias.

Diagnóstico tardio da osteoporose em homens prejudica tratamento

Muitas pessoas convivem durante anos com doenças que nem sabem ter. Como os sintomas demoram a aparecer, o diagnóstico acaba sendo tardio, o que traz prejuízos para o tratamento. Essas são as chamadas doenças silenciosas, que vão evoluindo de forma imperceptível, sem fazer barulho, mas, quando surgem, podem gerar sérias complicações. Exemplo disso é a osteoporose.

A osteoporose é uma doença caracterizada pela redução da massa óssea e que atinge entre 10 milhões e 15 milhões de brasileiros, segundo estimativas do Ministério da Saúde, com base em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela atinge principalmente mulheres após a menopausa, em função da queda nos níveis do hormônio feminino, o estrogênio. No entanto, em homens pode trazer complicações mais sérias porque, em geral, eles tendem a descobrir a doença mais tarde, em estágio mais avançado.

“O osso tem uma consistência, de densidade, de dureza. Com o tempo ele vai perdendo isso e ficando frágil”, explicou Marco Antonio Rocha Loures, presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia. “Se você tem alguma doença inflamatória – como reumática, por exemplo – ou outra como diabetes ou asma, esses ossos vão perdendo ainda mais cálcio, ficando mais frágeis. E alguns medicamentos também diminuem essa dureza do osso, como corticoides e anticoagulantes. Osteoporose é essa fragilidade óssea que leva a uma fratura”.

Em entrevista à Agência Brasil, durante o Congresso Brasileiro de Reumatologia, que vai até este sábado (7) em Goiânia (GO), Loures disse que em homens, a incidência da osteoporose costuma ser menor que em mulheres. No entanto, destacou, homens também podem desenvolver a doença. E o agravante é que, em geral, o homem costuma demorar a buscar tratamento.

“O homem, de forma geral, é mais resistente [a procurar um médico]. A mulher, desde a adolescência, procura mais os serviços médicos do que os homens. Mas, felizmente, isso está mudando, a sociedade está mudando”, destacou.

Um dos problemas em se buscar um médico mais tardiamente é o fato de que a doença vai evoluindo. Com isso, o tratamento pode ficar prejudicado. “Sempre faço essa comparação entre uma vela e uma chama. Se é uma vela só, você a apaga rapidinho. Mas se essa vela causa chama na sala, fica mais difícil de apagar. Se pegar fogo na casa toda, fica ainda mais difícil para apagar [a chama]. E isso causa ainda mais danos. Se você tem uma articulação pequena, fica mais fácil tratar. Mas se você tiver duas ou três articulações [com problemas], vai ficando mais difícil”, exemplificou. “Quanto mais partes ou órgãos do corpo [comprometidas], mais difícil é o tratamento”, acrescentou.

Para o presidente da Sociedade Brasileira de Reumatologia, por isso é importante que o diagnóstico seja feito precocemente. “Se uma mulher de 35 anos tem uma fratura, tem que pesquisar por que ela quebrou aquele osso, para saber se foi só uma queda, um trauma ou se tem uma doença de base, que pode ser por falta de hormônio feminino ou doença crônica associada”, afirmou

O mesmo vale para os homens. “Se ele tiver uma fratura antes dos 70 anos, deve procurar um reumatologista, um endocrinologista ou mesmo um ortopedista para fazer uma densitometria óssea. Também é preciso analisar se está tomando medicamentos que levam à perda de osso como corticoides ou algum que produza a osteoporose. Se ele for fumante ou tomar muito álcool seguidamente, também deve procurar um médico com antecedência. Se também não faz exercício, deve procurar um médico precocemente”, explicou.

Loures lembrou que o tratamento para a osteoporose está disponível a todas as pessoas por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). E que as pessoas podem se prevenir contra a doença evitando o uso de cigarros, mantendo uma alimentação saudável e praticando atividade física. “Temos hoje medidas não só para tratar a doença, como para preveni-la. Se você não trata a doença, ela vai progredindo. E mesmo as vezes tratando, ela pode progredir, mas em intensidade menor. Se você não tratar, ela progride muito mais, levando a fraturas e consequências desagradáveis”.

Matéria da Agência Brasil.

Combate à meningite: Secretaria de Saúde reforça importância da vacinação contra a doença

Nesta quinta-feira, 05 de outubro, Dia Mundial de Combate à Meningite, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alerta para a importância da vacinação contra essa doença, que é endêmica no Brasil. As meningites bacterianas são mais comuns no outono-inverno e as virais acometem mais pessoas na primavera-verão.

A meningite é um processo inflamatório das meninges (membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal), ocasionada por vários agentes etiológicos. Somente este ano, 948 casos e 64 mortes foram registradas no Paraná.

Apesar de ser uma doença que pode ser evitada com a vacinação, as coberturas vacinais têm diminuído frequentemente em todo o País. Desde 2015, o Paraná não atinge a cobertura vacinal preconizada pelo Ministério da Saúde, que é 95%. No último ano, o Estado atingiu 85,71% de cobertura para a vacina Meningocócica C. Este ano, o dado parcial mostra que o Estado atingiu 88,76% do público elegível para essa vacina.

“Precisamos atingir mais pessoas. A meningite é uma doença que, se agravada, pode deixar sequelas e até mesmo levar à morte. Não pode ser subestimada”, afirma o secretário da Saúde, Beto Preto. “Temos imunizantes disponíveis em todo o Estado e contamos com o apoio da população para aumentar a cobertura vacinal e a proteção contra essa doença”.

Os imunizantes disponíveis no calendário de vacinação da criança do Programa Nacional de Imunizações (PNI) são:

  • Vacina meningocócica C (Conjugada): protege contra a doença meningocócica causada pelo sorogrupo C (para crianças de 3 e 5 meses com dose de reforço aos 12 meses).
  • Vacina pneumocócica 10-valente (conjugada): protege contra as doenças invasivas causadas pelo Streptococcus pneumoniae, incluindo meningite (para crianças aos 2 e 4 meses com dose de reforço aos 12 meses).
  • Pentavalente: protege contra as doenças invasivas causadas pelo Haemophilus influenzae sorotipo B, como meningite, e também contra a difteria, tétano, coqueluche e hepatite B (recomendada aos 2, 4 e 6 meses).
  • Meningocócica ACWY (Conjugada): protege contra a doença meningocócica causada pelos sorogrupos A,C,W e Y (recomendada como dose de reforço dos 11 aos 14 anos).

TRANSMISSÃO E CUIDADOS – A transmissão ocorre por meio das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta. Os principais sintomas incluem febre alta e persistente, dor de cabeça por vezes insuportável, dor na nuca podendo ocasionar rigidez no pescoço, vômito e grande sensibilidade à luz. As crianças normalmente permanecem quietas, pouco ativas.

Em caso de suspeita, a pessoa deve procurar uma unidade de saúde mais próxima imediatamente. Se o profissional da saúde suspeitar de meningite, será coletado amostra de sangue e líquor (coletado na região lombar) para testagem. Os exames estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS) e são realizados com a máxima urgência pelo Laboratório Central do Estado (Lacen/PR).

Para prevenir, além da vacinação, é indicado manter os ambientes sempre ventilados com janelas e portas abertas; ao tossir ou espirrar é importante cobrir o nariz e a boca com lenço de papel ou com o antebraço, manter as mãos limpas e fazer o uso constante de álcool em gel e evitar o compartilhamento de copos e talheres.

DIA MUNDIAL – O Dia Mundial de Combate à Meningite foi celebrado pela primeira vez em 2008 para aumentar a conscientização sobre a doença. Historicamente, a celebração era realizada em 24 de abril, fazendo com que fosse ladeada por outras campanhas de saúde significativas, mas que dificultavam a participação de outros parceiros. Alterada para 5 de outubro, as organizações que atuam no combate à doença trabalham para que a data seja reconhecida como um dia oficial da saúde, o que permitirá alavancar uma plataforma de maior alcance com informações.

As informações são da Agência Estadual de Notícias

Presidente do Simepar participa da posse dos novos conselheiros do CRM-PR

O Dr. Marlus Volney de Morais, Presidente do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar), participou da posse da nova direção do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), eleita para a gestão de 2023-2028. O evento realizado no domingo, 1º de outubro, contou com a presença de diversas autoridades.

O cirurgião plástico e gineco-obstetra Romualdo José Ribeiro Gama foi conduzido à presidência para cumprir mandato dos primeiros 30 meses. Ao todo, assumiram os 40 conselheiros eleitos pelo voto direto em pleito realizado em agosto e mais dois indicados pela Associação Médica do Paraná.

Em seu discurso como presidente, Romualdo Gama afirmou: “Queremos engrossar as fileiras para o trabalho de resgate do profissional médico e da consequente melhor assistência à população. E, acima de tudo, ouviremos o clamor da classe médica. Mas também cobraremos dela! Aqui não há cargos. Aqui falamos de igual para igual. A porta está aberta para todos aqueles que queiram ter suas opiniões ouvidas e suas ideias consideradas. Afinal, o que o médico espera de nós? O que o movimento médico espera de nós? O que a sociedade espera de nós? Todos se farão ouvir e serão ouvidos.” Mais adiante reforçou: “Teremos desafios árduos, estaremos envolvidos diretamente com os anseios da sociedade médica, que busca a efetivação de seus direitos, consciente de seus deveres, para prestar um serviço médico de qualidade. Precisaremos enfrentá-los com serenidade e prudência.”

O Presidente do Simepar, Dr. Marlus Morais, compôs a mesa na solenidade e foi convidado a falar aos presentes na sede do Conselho. Ele parabenizou os novos conselheiros, cumprimentou os médicos e médicas que cumpriram o mandado que encerrou, e reforçou a necessidade de aproximação e união de esforços entre as entidades médicas do Estado e do País. Dr. Marlus lembrou que o papel do Conselho está relacionado às boas práticas médicas; mas, para que a medicina seja bem exercida são necessárias boas condições de trabalho. “Nos colocamos ao lado da nova direção do Conselho Regional de Medicina e do Dr. Romualdo Gama para promovermos boas condições de trabalho para os profissionais da Medicina.” Completou.

Dr. Marlus aproveitou para parabenizar as médicas Andressa Costa Da Cunha e Carmela Regina Cabral Brocher, que são Diretoras do Simepar e foram eleitas e empossadas conselheiras do CRM. Parabenizou ainda o Dr. Alberto Toshio Oba, do Sindicato dos Médicos de Maringá, e que também integra o grupo eleito e empossado no CRM-PR.

O Paraná conta hoje com 35.870 médicos ativos, 40% deles com domicílio na Capital. Aproximadamente 60% dos profissionais contam com pelo menos uma especialidade médica registrada. O CRM-PR iniciou suas atividades de registro de médicos em 12 de março de 1958, após ser empossada a diretoria provisória, que tinha à frente o Prof. Milton de Macedo Munhoz, que havia sido também o primeiro presidente da Associação Médica (em 1933) e que recebeu a carteira n° 001 do Conselho. Até hoje, já foram registrados 53,8 mil profissionais no estado do Paraná.

Com informações e imagem do CRM-PR.

Leia a matéria completa da posse no Portal do CRM-PR.