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Dia Mundial do Doador de Sangue ressalta a importância da solidariedade que salva vidas

Nesta quarta-feira (14) é celebrado o Dia Mundial do Doador de Sangue, criado para homenagear todas as pessoas que tiveram ou têm a atitude e iniciativa de fazer a doação. A data também tem o objetivo de conscientizar os não doadores sobre a importância deste ato, responsável por salvar tantas vidas.

“Quero deixar o nosso agradecimento aos doadores e aproveitar para dizer que precisamos renovar nossos estoques e por isso contamos com o apoio de todos, principalmente nesse Junho Vermelho, que é o mês dessa mobilização”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Solidariedade não tem hora e nem lugar. Sempre temos espaço para mais um doador”.

Nos últimos cinco anos, mais de 1 milhão de paranaenses compareceram no Centro de Hematologia do Paraná (Hemepar) como candidatos à doação, um gesto que pode salvar até quatro vidas. O Hemepar é a unidade da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) responsável pela coleta, armazenamento, processamento, transfusão e distribuição de sangue para 384 hospitais públicos, privados e filantrópicos que atuam em todas as regiões do Paraná.

De janeiro até agora, o Hemepar recebeu 96.213 candidatos à doação de sangue, fechando uma estimativa de 16.035 doadores por mês. Em Curitiba o número ficou em 23.054. Em 2022 foram 207.487 voluntários; em 2021, 211.793; e em 2020, 199.351. Antes da pandemia o número era maior, cerca de 221.134 pessoas/ano.

São 22 centros para atender a demanda de fornecimento de sangue e hemoderivados do Estado graças às doações dos voluntários. Em uma doação são coletados 470 ml de sangue, de acordo com o peso e altura do voluntário e mais quatro tubos para os exames necessários. A quantidade retirada não afeta a saúde do doador porque a recuperação é imediata logo após a doação.

Desde 2019, o Governo do Estado já investiu mais de R$ 176 milhões em equipamentos e insumos com tecnologia avançada e moderna voltada para área do ciclo do sangue (hemoterapia), tornando a hemorrede estadual paranaense referência para os demais hemocentros da rede nacional.

Os investimentos são destinados às 23 unidades. O Paraná tem o Hemocentro Coordenador, quatro Hemocentros Regionais, uma Agência Transfusional, nove Hemonúcleos e oito unidades de coleta e transfusão.

VOLUNTÁRIOS – Ana Cláudia Pereira, de 33 anos, doou sangue pela primeira vez há pouco tempo. Na unidade de Curitiba, passou pela triagem para avaliar sua condição de saúde, e durante cerca de 15 minutos ficou à disposição para a coleta. “A experiência foi muito tranquila e recomendo a todos que pratiquem esse ato de amor. É muito importante salvar vidas, sempre tem alguém precisando. Você vai se sentir bem”, disse.

Durante 18 anos, a técnica de enfermagem Eni Silveira atende os doadores na unidade do Hemepar, em Curitiba. Ela conta que não faz nem ideia de quantos litros de sangue já coletou e que muitas pessoas ficam nervosas, mas garante que é simples e rápido. “Todo mundo me pergunta quanto de sangue já coletei e não tem como saber. É tudo muito seguro e tranquilo e estou aqui para isso mesmo, para esclarecer algumas dúvidas e assim mais gente vem até aqui”, afirmou.

PARA DOAR – Para doar é necessário ter entre 16 e 69 anos completos. Menores de idade podem doar com autorização e presença do responsável legal. O doador deve pesar no mínimo 51 quilos, estar descansado, alimentado e hidratado (evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação) e apresentar documento oficial com foto (carteira de identidade, carteira do conselho profissional, carteira de trabalho, passaporte ou carteira nacional de habilitação).

As informações são da Agência Estadual de Notícias

Após questionamento do Simepar, Curitiba altera protocolo de Saúde infantil, mas segue repassando consultas para enfermeiras/os

Após questionamento do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar), a Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba fez alterações no protocolo de acompanhamento da saúde dos recém-nascidos (Puericultura).

Mas as alterações foram restritas à primeira consulta e à consulta de um mês de vida, que constavam como facultadas a médica/o ou enfermeira/o e agora aparecem como uma atividade conjunta de médico/a e enfermeiro/a.

No restante do protocolo, as consultas continuam como facultadas à médicos/as OU profissionais da enfermagem, enfermeira/o e até técnico/a em enfermagem. As exceções são as consultas de crianças classificadas como “RISCO” no 3º, 6º, 9º, 12º, 18º e 24º mês de vida, que são privativas dos/as pediatras.

Confira a tabela atual da Puericultura que consta no Protocolo publicado em 29 de maio de 2023:

Segundo esse roteiro estabelecido pela própria Prefeitura, é possível que uma criança não tenha nenhuma consulta com médico ou médica depois do segundo mês, caso ela tenho sido classificada como “NÃO RISCO”

Para o Simepar, os recém-nascidos, classificados como de risco ou não, têm direito a se consultarem com médicas ou médicos pediatras ou especialistas em saúde da família e comunidade. Os médicos e médicas generalistas que não sentirem-se seguros para realizar consultas em recém-nascidos e crianças em geral não devem ser coagidos a desempenhar essa função e não podem ser obrigados a fazê-lo, salvo em situações de urgência ou emergência.

Governo lança comitê para eliminação de doenças socialmente determinadas

De forma inédita, nove ministérios se reúnem para elaborar estratégias de eliminação de doenças que acometem, de forma mais intensa, as populações de maior vulnerabilidade social. O Comitê Interministerial para Eliminação da Tuberculose e Outras Doenças Determinadas Socialmente (CIEDS) foi instalado nesta terça-feira (6), em cerimônia realizada na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas/OMS), em Brasília (DF). Entre os objetivos, também está o desenvolvimento de ações articuladas para alcançar inclusão social e cuidado integral às pessoas com tuberculose ou outras doenças determinadas socialmente.

O evento contou com a presença de ministros e representantes dos nove ministérios integrantes do CIEDS: Ministério da Saúde, da Ciência, Tecnologia e Inovação, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, dos Direitos Humanos e da Cidadania, da Educação, da Igualdade Racial, da Integração e do Desenvolvimento Regional, da Justiça e Segurança Pública e dos Povos Indígenas.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, declarou que a iniciativa é uma ação abraçada por todo o governo federal e, também, uma importante relação entre governo e sociedade civil. “Não é possível pensar o Ministério da Saúde sem abrir essa grande angular, para que nela possa caber um país com tantas desigualdades, mas também com tantas potências, como é o Brasil. Por isso estamos todos juntos aqui hoje. Essa agenda significa a possibilidade de eliminar doenças como problema de saúde pública, algumas, inclusive, históricas. Esse comitê busca reduzir as desigualdades, para que tenhamos, efetivamente, saúde para todos”, sustentou.

Coordenado pelo Ministério da Saúde, o grupo irá funcionar até janeiro de 2030. Dados da pasta apontam que, entre 2017 e 2021, as doenças determinadas socialmente foram responsáveis pela morte de mais de 59 mil pessoas no Brasil. O plano de trabalho inicial inclui enfrentar 11 dessas enfermidades – como malária, esquistossomose, doença de Chagas e hepatites virais – além da transmissão vertical da sífilis, hepatite B e do HIV. Essa estratégia está prevista nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

A meta é que a maioria dessas doenças sejam eliminadas como problema de saúde pública – são elas: doença de Chagas, malária, hepatites virais, tracoma, filariose, esquistossomose, oncorcercose e geo-helmintíases. Para outras enfermidades, como tuberculose, HIV e hanseníase, o objetivo é atingir as metas operacionais de redução e controle propostas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) até 2030. Já para doenças como HIV, sífilis e hepatite B, a meta é eliminar a transmissão vertical, ou seja, quando a doença é passada de mãe para filho.

Durante a solenidade, ao apresentar o comitê, cujo decreto de criação foi publicado em abril de 2023, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, disse acreditar que o CIEDS servirá de exemplo para outros países. “Os determinantes sociais da saúde têm impacto importante na transmissão e na manutenção de várias doenças infecciosas. A criação desse comitê traz uma articulação interministerial de suma importância, já que a solução para essas doenças não está apenas no setor saúde”, declarou.

A instalação do CIEDS é parte da premissa que garantir o acesso apenas ao tratamento em saúde não é suficiente para atingir essas metas. É preciso propor políticas públicas intersetoriais que sejam voltadas para a equidade em saúde e para a redução das desigualdades sociais, fator diretamente ligado às causas do problema.

Tuberculose

Para eliminação da tuberculose, as metas são reduzir a incidência para menos de 10 casos por 100 mil habitantes e o número de mortes para menos de 230 por ano. O Brasil é signatário do conjunto de recomendações estabelecidas pela Declaração Política da 1ª Reunião de Alto Nível da ONU sobre tuberculose, das metas da Estratégia Global pelo Fim da TB e da agenda dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável.

Em 2022, cerca de 78 mil pessoas adoeceram por tuberculose no Brasil – um aumento de 4,9% em relação à 2021. Em 2021, 5 mil óbitos foram registrados pela doença no país, segundo informações da última edição especial do Boletim Epidemiológico.

A meta do Ministério da Saúde é alcançar as populações prioritárias e mais vulneráveis para doença, como pessoas em situação de rua, pessoas privadas de liberdade, pessoas vivendo com HIV/AIDS, imigrantes e comunidades indígenas. Uma das principais formas de prevenção é a imunização com a vacina BCG, logo após o nascimento.

Malária

A eliminação da malária no Brasil até 2035 é uma das prioridades do Ministério da Saúde. A doença representa um grande problema de saúde pública no país, com 99% dos casos concentrados na região amazônica e com incidência maior nas populações de maior vulnerabilidade social. Em 2022, de acordo com dados preliminares, foram registrados 129,1 mil casos no país com redução de 8,1% em relação a 2021. Apesar da queda, o país não atingiu a meta estabelecida, de no máximo 113 mil notificações para o número de casos autóctones, alcançando um resultado de quase 127 mil casos contraídos localmente.

Nesta terça-feira (6), o Ministério da Saúde incorporou a tafenoquina, medicamento de dose única usada para combater a malária por Plasmodium vivax. Esse é o tipo mais comum de malária, responsável por 83% dos casos da doença no Brasil em 2021. O novo fármaco deve facilitar a adesão dos pacientes ao tratamento, com consequente melhora na eficácia das intervenções farmacêuticas. O parecer favorável foi emitido pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) na última semana. O teste G6PD também foi incorporado ao SUS, como tecnologia auxiliar no diagnóstico.

HIV/Aids

Estima-se que, atualmente, um milhão de pessoas vivam com HIV no Brasil, sendo que, destas, 900 mil conhecem seu diagnóstico. Nesse cenário, a meta é ter 95% das pessoas vivendo com HIV diagnosticadas; ter 95% dessas pessoas em tratamento; e, dessas em tratamento, ter 95% com carga viral controlada.

Hanseníase

Para a hanseníase, a meta é a interrupção da transmissão em 99% dos municípios, a eliminação da doença em 75% dos municípios e a redução de 30% do número absoluto de novos casos com grau de incapacidade física aparente no momento do diagnóstico em 2030.

As informações são do Ministério da Saúde.

Semana Estadual de Prevenção de Acidentes Domésticos com Idosos

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alerta para a necessidade de identificação de riscos para acidentes com idosos em suas residências. Esta semana é marcada no Paraná como a “Semana Estadual de Prevenção de Acidentes Domésticos com Idosos”. Durante este período, a Sesa orienta que sejam realizadas capacitações das equipes de saúde dos 399 municípios e recomenda atenção especial durante avaliações e orientações aos idosos.

Diversos tipos de acidentes podem acontecer nos domicílios, como quedas, queimaduras, choques elétricos, acidentes com animais, ferimentos com instrumentos cortantes, intoxicações, etc. Os mais frequentes são as quedas. Cerca de um terço dos idosos cai a cada ano.

“As quedas não são acontecimentos normais no envelhecimento, por esse motivo não se deve omitir sua ocorrência aos profissionais de saúde. Os idosos, suas famílias e cuidadores precisam conhecer os fatores de risco e as formas de prevenção. São ações simples, que podem fazer toda a diferença na vida dessas pessoas”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Sesa disponibiliza no seu site o Manual de Prevenção de Quedas de Idosos, que apresenta diferentes tipos de risco para quedas e formas de preveni-los. O material pode ser acessado clicando aqui.

Outro alerta pertinente para época de frio é manter os ambientes sempre ventilados e estar com a manutenção dos aquecedores em dia. Evitar o aquecimento de banheiros e outros ambientes fechados com fogão, forno ou churrasqueira é outra dica essencial – o mesmo vale para fogo feito em latas, pois eles podem liberar monóxido de carbono, um gás sem cor e sem cheiro, resultante da queima de combustíveis e madeira que pode levar a intoxicações graves e até a morte.

“A maioria dos acidentes podem ser prevenidos com medidas simples. Manter a atenção e conhecer os riscos são passos fundamentais para envelhecer com segurança e qualidade de vida”, explicou Beto Preto.

EXPECTATIVA – De acordo com as projeções populacionais mais recentes do IBGE, o Brasil tem 33.679.986 idosos, o que equivale a 15,57% da população brasileira total. O Paraná é o Estado com a quinta maior população idosa, formada por 2.002.790 indivíduos, correspondendo a 17,4% da população total.

As informações são da Agência Estadual de Saúde.

Junho Vermelho: Mês de conscientização sobre a importância da doação de sangue

Durante todo o mês de junho, a Secretaria de Estado da Saúde chama atenção para a doação de sangue, que é uma ação solidária realizada de forma rápida e segura. Uma única doação é capaz de salvar até quatro vidas. No Paraná, a rede de controle de coleta, armazenamento e atendimento é feita pelo Hemepar, que atende em média cerca de 700 pacientes ao dia.

Considerado um dos mais modernos centros de hematologia e hemoterapia do Brasil, ele tem ganhado notoriedade como um ponto de referência na rastreabilidade de bolsas de sangue. Essa é uma conquista que recebe destaque especial durante este Junho Vermelho, mês de conscientização da importância da doação de sangue.

Isso se dá por conta do sistema Novo SHT, que permite registrar a doação desde o momento inicial, passando pelo serviço hemoterápico, onde o sangue é processado e os hemocomponentes são produzidos, até o ato da transfusão.

Desenvolvido pela Celepar, em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde, o Novo SHT possibilita manter maior controle não somente do estoque de sangue, mas armazenar dados e compilar registros detalhados de toda a doação hemoterápica no Estado.

O sistema é inovador porque apresenta uma série de características como link direto com o site da Anvisa para notificações de reação transfusional; acréscimo de informações para evitar homônimos; e uma ferramenta para consulta de doadores impedidos em coletas externas. Outra novidade do sistema é a certificação de doador.

O processo inicial de controle de bolsas começou por meio de planilhas, mas com a evolução dos meios digitais, inúmeras melhorias foram introduzidas. Hoje, ele sistema já possui até rastreabilidade de bolsas de sangue de outros estados, garantindo mais segurança aos processos.

De acordo com o diretor das Unidades Próprias da Sesa, Guilherme Graziani, o Novo SHT coloca o Paraná como pioneiro na rastreabilidade de sangue. “Este é um sistema que vem sendo implementado há cerca de 30 anos, desde o começo dos anos 1990, e recebe atualizações e adaptações para garantir maior viabilidade e agilidade processual. A identificação completa do ciclo sanguíneo é de grande importância e temos orgulho em ser o primeiro estado a realizar a produção destes dados”, destacou.

HEMEPAR – No Paraná, o Hemepar conta com 23 unidades de coleta, armazenamento e distribuição de sangue para 385 hospitais públicos, privados e filantrópicos, além de atender 92,8% dos leitos SUS. Para manter o estoque adequado do banco de sangue são necessárias muitas doações. O ideal é que cada pessoa doe pelo menos duas vezes ao ano.

Os homens podem doar a cada dois meses, quatro vezes ao ano. Já as mulheres, a cada três meses, num máximo de três doações ao ano.

Depois de coletado, o sangue é fracionado e acontece o processo de separação dos hemocomponentes (plasma, hemácias, plaquetas e crio). Após isso, a bolsa fica estocada até o resultado dos exames para a liberação. Por isso, também é importante ressaltar a validade da doação com antecedência, uma vez que, após a coleta, o sangue pode levar até 48 horas para ser liberado.

“A doação é um ato incomparável, moldado pelo altruísmo e que possui um único propósito: salvar vidas. Por isso, poder reforçar a estrutura dos serviços hemoterápicos no Estado é de grande valia, tendo em vista que não existe substituto para o sangue”, afirma o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

As informações são da Agência Estadual de Saúde.

Nota de pesar pelo falecimento do Dr. Luiz Ernesto Pujol

A Diretoria do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná manifesta profundo pesar o falecimento do Dr. Luiz Ernesto Pujol.

Dr. Pujol era pediatra e ocupou importantes cargos na Associação Médica do Paraná e também no Conselho Regional de Medicina, onde era, atualmente, secretário-geral.

Em 2022, o Dr. Pujol participou como palestrante de um evento organizado pelo Simepar em que tratou de maneira brilhante do Processo Ético-Disciplinar no Conselho Regional de Medicina. O vídeo pode ser acessado aqui.

O Simepar solidariza-se com os familiares e amigos do Dr. Pujol.

Com informações da Associação Médica do Paraná.

Simepar encaminha denúncia de problemas em UPA de Curitiba ao Ministério Público do Trabalho

O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar) protocolou junto ao Ministério Público do Trabalho do Paraná (MPT-PR) um relatório redigido por uma Médica Pediatra sobre a situação precária de trabalho e de atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Pinheirinho, em Curitiba.

No relatório, a Dra. Alessandra Pedruzzi, que também é diretora do Simepar, aponta diversos problemas que dificultam o bom exercício da Medicina, conforme listamos a seguir:

  1. atendimentos em boxes abertos, um ao lado do outro, com cortinas e sem paredes que permitam manter a privacidade e o sigilo da consulta;
  2. sistema “fast” com a finalidade de aumentar a produtividade prejudicando a qualidade dos atendimentos;
  3. controladores de fluxo, localizados estrategicamente no acesso ao corredor da UPA, com a função colocar pacientes pra dentro do setor de atendimento, fiscalizando e assediando os/as Médicos/as;
  4. somente um pediatra, e por vezes nenhum, nos plantões;
  5. obras no prédio da UPA, com ruídos e poeira que prejudicam o atendimento, estressam trabalhadores e paciente e podem agravar casos respiratórios entre outros.

O relatório, disponibilizado em anexo, apresenta detalhes e desdobramentos desses problemas que se refletem em adoecimentos dos profissionais, pedidos de demissão, baixa qualidade no atendimento e insatisfação da população usuária da Unidade.

As denúncias sobre as condições de trabalho e atendimento na UPA Pinheirinho contêm particularidades da Unidade, mas, grosso modo, são uma constante nas demais Unidades de Pronto Atendimento de Curitiba.

Confira o relatório em anexo.

LEIA TAMBÉM: Obras no prédio de UPA em Curitiba expõem pacientes e trabalhadores à barulho e poeira constantes

Apesar do fim da campanha nacional, Curitiba mantém vacinação contra a gripe

Mesmo com o encerramento da campanha nacional de vacinação contra a gripe nesta quarta-feira (31/5), Curitiba vai continuar imunizando os moradores enquanto durarem os estoques da vacina na cidade. A decisão da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) segue a recomendação do Ministério da Saúde para manter a disponibilização do imunizante.

O município conta atualmente com 238 mil doses em estoque da vacina contra a influenza. Podem se vacinar todos os moradores de Curitiba com 6 meses de idade ou mais, conforme o preconizado pelo Ministério da Saúde.

O imunizante está disponível para aplicação em 105 unidades de saúde, de segunda à sexta-feira, das 8h até o horário de fechamento de cada equipamento, o que pode variar (a maior parte fecha às 19h).

Os endereços e os horários de vacinação das unidades de saúde podem ser conferidos no site Imuniza Já Curitiba.

“Esse é um momento de as famílias procurarem os postos e todos se imunizarem contra a gripe. A vacina protege contra uma doença que traz muitas complicações, principalmente para as pessoas mais vulneráveis, e que pode, inclusive, matar”, diz a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

“Podemos evitar isso de uma maneira muito simples. Vacina é vida, é proteção. Quem ama, vacina”, completa.

Até dia 26 de maio, Curitiba aplicou um total de 336.232 doses da vacina contra a gripe, sendo 238.451 no público prioritário, considerado mais vulnerável. A cobertura de vacinação contra a gripe é de 34,1% do público prioritário de 698.578 pessoas.

Orientações

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba orienta que os usuários cheguem com pelo menos 15 minutos antes do horário de fechamento da unidade para receber qualquer vacina.

Para se vacinar, além de ser morador de Curitiba, é preciso apresentar documento de identificação com foto.

A SMS solicita à população convocada para que, na medida do possível, evite buscar a vacinação nas unidades mais centrais, cujo movimento é maior, e priorize as demais. Lembra, ainda, que a Unidade de Saúde Ouvidor Pardinho só vacina pessoas com 12 anos ou mais. As demais 104 unidades atendem todos os públicos convocados.

Vacina contra a gripe

A vacina contra a gripe oferecida pelo SUS é trivalente e protege contra a cepa da influenza B, influenza A H1N1 e influenza A H3N2 (que causou o surto mais recente de gripe no último ano). A vacina é contraindicada para menores de 6 meses e para pessoas que tiveram reação anafilática grave em doses anteriores.

Aplicação de outras vacinas

A vacina contra influenza pode ser administrada com outras vacinas do calendário de rotina ou mesmo contra a covid-19. Não há necessidade de intervalo entre elas.

De acordo com Beatriz, a cobertura da vacina contra a covid-19 para crianças de 6 meses a 9 anos está em 41% na capital paranaense; e de 10 a 19 anos em 75%. “Esse é um bom momento de aproveitar e colocar a carteira de vacinação em ordem, já fazer as vacinas pendentes”, diz.

Público convocado para se vacinar contra a gripe: Todos com 6 meses ou mais

Público prioritário

  • Pessoas com 60 anos ou mais
  • Crianças com 6 meses a menores de 6 anos
  • Pessoas com comorbidades
  • Gestantes e puérperas (mulheres que passaram por parto há até 45 dias)
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Trabalhadores de saúde
  • Profissionais da educação
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores do transporte coletivo
  • Forças armadas, de segurança e salvamento
  • Acamados (aplicação na residência)
  • Indígenas (aplicação pelo Distrito Sanitário Tatuquara e equipes do Consultório na Rua)
  • Moradores e trabalhadores de instituições de longa permanência (aplicação na residência).

As informações são da Prefeitura de Curitiba

Boletim da dengue aponta 10,5 mil novos casos e cinco óbitos em uma semana no Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (30) o novo boletim semanal da dengue com 10.508 novos casos da doença no Paraná e o registro de mais cinco óbitos. Ao todo, agora são 76.797 confirmações e 56 mortes em decorrência da doença (24 mulheres e 32 homens). Os casos confirmados estão presentes em 352 municípios.

Os cinco novos óbitos ocorreram entre os dias 12 de março e 3 de maio, e são referentes a três homens de 72, 90 e 18 anos, residentes em Matinhos, Dois Vizinhos e Santa Izabel do Oeste, respectivamente; e duas mulheres, uma moradora de Capanema, de 88 anos, e outra de Rondon, de 17 anos. Todos sem comorbidades.

CHIKUNGUNYA E ZIKA – O mosquito Aedes aegypti também é responsável, além da dengue, pela transmissão da zika e chikungunya. Durante este período não houve confirmação de casos de zika.

Já o panorama de chikungunya no Paraná revela 2.951 notificações, 602 casos confirmados da doença, sendo 467 autóctones e três óbitos no atual período epidemiológico, iniciado em 31 de julho de 2022.

AÇÕES DIRECIONADAS – A Sesa iniciou nesta terça-feira (30) capacitação para profissionais da vigilância ambiental das regionais e de municípios-sede sobre aplicação de inseticida a ultra baixo volume com equipamento costal utilizando o inseticida Fludora CoMax.

O encontro, com etapas teórica e prática, segue até esta quarta-feira (31), no município de Maringá, na região Noroeste, e tem como objetivo a qualificação dos profissionais para a utilização deste método no enfrentamento ao Aedes aegypti. A utilização do equipamento costal para nebulização é uma das ações de combate ao mosquito para o bloqueio, sendo que o seu uso possui maior efetividade por sua característica de aplicação, com jato direcionado.

O Paraná aguarda o envio do novo inseticida Fludora Co-Max pelo Ministério da Saúde, que adquiriu o produto por meio de compra internacional. Ele foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e será aplicado em 14 estados.

Confira o boletim da dengue AQUI.

As informações são da Agência Estadual de Notícias

Paraná aplicou até agora metade das doses da vacina contra a gripe que recebeu

A Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) reforça a importância da vacinação contra a gripe, que está aberta para todas as pessoas acima de seis meses de idade. O objetivo é aumentar a cobertura vacinal. Desde o dia 28 de março, quando o Estado iniciou as ações locais da Campanha Nacional de Imunização contra a Influenza, foram aplicadas 2.049.602 vacinas, de acordo com o Vacinômetro Nacional, até esta segunda-feira (29).

Esse número significa praticamente a metade das mais 4 milhões de doses recebidas e distribuídas pela Secretaria da Saúde. “Temos pelo menos 2 milhões de doses que ainda não foram aplicadas. Contamos com o apoio das equipes municipais e com a adesão da população para aumentarmos a cobertura vacinal”, disse o secretário da Saúde, Beto Preto.

O Paraná é o 6º estado que mais aplicou os imunizantes em números absolutos, atrás de São Paulo (6,9 milhões), Minas Gerais (3,8 milhões), Rio Grande do Sul (2,3 milhões), Rio de Janeiro (2,2 milhões) e Bahia (2,1 milhões). Os municípios paranaenses que mais aplicaram vacinas contra a gripe, em números absolutos, são Curitiba (297.751 doses), Londrina (109.127), Cascavel (61.775), Ponta Grossa (51.643) e São José dos Pinhais (50.242).

Historicamente a campanha nacional inicia com a vacinação dos grupos prioritários. No Paraná, 4,6 milhões de pessoas foram elencadas como população-alvo para a vacina.

São eles: crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas, pessoas com mais de 60 anos, povos indígenas, professores, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, com deficiência permanente, integrantes das forças de segurança e salvamento e forças armadas, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e a população privada de liberdade.

As informações são da Agência Estadual de Notícias