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Prefeitura de Paranaguá conscientiza população sobre uso da UPA e das UBSs

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Paranaguá vem sofrendo com a alta demanda de pacientes que buscam atendimento o que está sobrecarregando médicas/os e demais profissionais da Saúde. O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar) se reuniu com gestores municipais de Saúde buscando encontrar meios de solucionar esse problema e garantir um bom ambiente de trabalho para os/as profissionais e um bom atendimento à população.

Acontece que grande parte dos pacientes que buscam a UPA não são casos de urgência e emergência, portanto não deveriam buscar atendimento na UPA, e sim nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). E Paranaguá conta com 16 UBSs.

Além disso, a Prefeitura abriu uma Unidade de Pronto Atendimento da Atenção Primária ao lado do Centro de Diagnóstico João Paulo II. O ambiente recebe pacientes com sintomas leves como dor de garganta, diarreia e vômito, sintomas gripais, entre outros.

Com o direcionamento dos pacientes com sintomas menos graves para as UBSs e para a Unidade de Pronto Atendimento da Atenção Primária a Prefeitura e o Simepar espera que a situação se normalize.

Para que a população saiba qual atendimento procurar, veja o gráfico a seguir:

Na UPA os pacientes são atendidos conforme a gravidade do risco, e não por ordem de chegada. Ou seja, quem apresenta maior complexidade será atendido primeiro. Mesmo que o paciente de baixa complexidade esteja no ambiente aguardando, se outra pessoa apresentando quadro de urgência ou emergência chegar, ela terá prioridade e será atendida primeiro.

A UPA é o local para atendimento de casos como sintomas de AVC, infarto, falta de ar intensa, intoxicações, acidentes de carro ou motocicleta, parada cardiorrespiratória, convulsões, fraturas, febre alta, diarreia intensa, entre outras situações de urgência e emergência.

As unidades básicas de saúde estão aptas para atender os pacientes que precisam de consulta de rotina. Acompanhamentos de doenças pré-existentes, dores de coluna, de ouvido, vômitos e diarreia leve, realização de curativos e injeções, retirada de pontos, entre outros serviços.

A unidade básica de saúde é a porta de entrada do SUS e com as contratações por meio de chamamento dos aprovados em concurso público, todas as UBS contarão com médicos e demais equipes de enfermagem e agentes comunitários de saúde.

Além das consultas agendadas, em casos de maior necessidade, há ainda o encaixe de mais pacientes. Caberá a equipe de enfermagem na unidade por meio da triagem, avaliar a necessidade de encaixe para atendimento no mesmo dia ou agendamento.

Mas informações, clique aqui e acesse o Portal da Prefeitura de Paranaguá.

Ministério da Saúde lança a Campanha Nacional de Combate à Tuberculose

A Tuberculose é uma doença infecciosa transmissível principalmente entre a população mais vulnerável que, mesmo com medidas de prevenção e tratamento disponíveis, causou número recorde de mortes já registrado no Brasil – 5 mil óbitos em 2021.

Diante deste cenário, o Ministério da Saúde lançou, nesta sexta-feira (24), a Campanha Nacional de Combate à Tuberculose. A iniciativa reforça a importância de medidas de prevenção, do diagnóstico e do tratamento correto. A pasta também apresenta o novo boletim epidemiológico com dados atualizados. A eliminação da tuberculose no Brasil será prioridade de um esforço conjunto do Governo Federal, com a criação de um grupo interministerial.

“É inadmissível que tantas pessoas percam a vida por uma doença que tem prevenção, tratamento e cura. […] A tuberculose é uma doença que atinge mais fortemente a população mais vulnerável. Entendemos que são populações e grupos populacionais que são negligenciados. O foco é nas pessoas e não nas doenças”, disse a ministra da Saúde, Nísia Trindade, durante o lançamento da campanha.

Com a mensagem “Quem tem tuberculose nunca está sozinho. A gente testa, a gente trata, a gente vence”, a campanha será veiculada a partir desta sexta (24) na TV aberta e segmentada, rádio, internet e em locais de grande circulação de pessoas em todo o Brasil, com foco nas regiões prioritárias com maior incidência da doença, como Manaus, Belém, Rio Branco, Recife e Rio de Janeiro. A mobilização chama atenção para os principais sintomas, como tosse por três semanas ou mais, febre e emagrecimento. A campanha também reforça que o diagnóstico e o tratamento, que leva a cura da tuberculose, estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

O Brasil faz parte dos países prioritários para o enfrentamento à doença, elencados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e está entre os 30 países do mundo com maior índice de transmissão da doença. O compromisso do país é zerar o número de famílias afetadas pela tuberculose, o que aumenta ainda mais a vulnerabilidade e os gastos com o tratamento da doença, até 2035. Além de ampliar o acesso ao diagnóstico e ações de prevenção, está prevista a criação do Comitê Interministerial para a eliminação da doença. O Brasil deve participar ainda da 2ª reunião de Alto Nível pelo Fim da TB na ONU.

“O Brasil, junto com a Índia, a Indonésia e a coalizão de líderes, firmarão o compromisso para ter a tuberculose como uma prioridade para a agenda do G20”, afirmou a ministra.

Em 2022, cerca de 78 mil pessoas adoeceram por tuberculose no Brasil. O número representa um aumento de 4,9% em relação à 2021, segundo informações da edição especial do Boletim Epidemiológico. A meta do Ministério da Saúde é alcançar as populações prioritárias e mais vulneráveis para doença, como pessoas em situação de rua, pessoas privadas de liberdade, pessoas vivendo com HIV/AIDS, imigrantes e comunidades indígenas.

Uma das principais formas de proteção contra casos graves da tuberculose é a vacina BCG, recomendada pelo Calendário Nacional de Vacinação logo após o nascimento. Nos últimos anos, houve uma redução importante da cobertura vacinal. Até 2018, o índice de vacinação se mantinha acima de 95%. A partir de 2019, a cobertura não ultrapassou os 88%. Essa queda representa aumento do risco de transmissão da doença e retomar a alta cobertura vacinal é fundamental para a eliminação da tuberculose no Brasil. Incentivar a imunização das crianças é prioridade do Movimento Nacional pela Vacinação, lançado em fevereiro pelo Ministério da Saúde.

“Ações como a vacinação são fundamentais. O combate à tuberculose não pode ser visto como uma ação setorial, nós precisamos de ações interministeriais e que estão na pauta do nosso governo, como orientação do presidente Lula”, concluiu a ministra Nísia Trindade.

O cenário da tuberculose no Brasil também foi agravado pela pandemia da Covid-19, que provocou a redução de notificações. O diagnóstico precoce é fundamental para iniciar o tratamento no tempo correto e aumentar as chances de cura, principalmente entre a população que tem maior risco para sintomas graves. Por isso, o Ministério da Saúde irá disponibilizar, a partir deste mês, um novo teste de urina para o diagnóstico da tuberculose em pessoas vivendo com HIV com imunodepressão avançada. Também está sendo desenvolvida uma parceria com a Fiocruz e a Foundation for Innovative (FIND) para desenvolvimento de dois projetos internacionais focados na qualificação do diagnóstico da tuberculose até 2024.

Tuberculose tem cura

A tuberculose é uma doença transmissível e permanece entre as doenças infecciosas que mais matam no mundo, atrás apenas da Covid-19. A transmissão acontece por via respiratória, pela eliminação de aerossóis produzidos pela tosse, fala ou espirro de uma pessoa com tuberculose ativa.

Os testes para o diagnóstico da tuberculose são ofertados gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde. A medida é fundamental para a detecção de novos casos e para o controle da doença. Neste sentido, pessoas com sintomas da doença devem procurar uma unidade de saúde para avaliação e realização de exames. É importante, também, que os contatos mais próximos de uma pessoa com resultado positivo para a tuberculose sejam testados, tendo em vista que a transmissão da doença ocorre pelo ar. O tratamento para tuberculose deve ser iniciado o mais rápido possível após o resultado positivo do teste. A doença tem cura quando o tratamento é feito de forma adequada e até o final.

Confira o vídeo da campanha:

Apresentação – Campanha Nacional de Combate à Tuberculose (pdf)

A apresentação traz o aumento do número de casos de tuberculose no Brasil, além mostrar diagnóstico e o que fazer para reverter a baixa cobertura vacinal, essencial para prevenção e controle da doença.

As informações são do Ministério da Saúde.

Paraná antecipa início da campanha de vacinação contra a gripe para 28/03

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa),decidiu antecipar o início da 25ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza para a próxima terça-feira (28). A data pré-estipulada pelo Ministério da Saúde para a imunização em nível nacional é 10 de abril.

A estratégia foi confirmada na deliberação da Comissão Intergestores Bipartite do Paraná (CIB/PR), número 48/2023, pactuada entre a Secretaria e o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems). O objetivo é imunizar o maior número de pessoas, aproveitando a vacinação contra a Covid-19 com as doses bivalentes, considerando que grande parte dos grupos prioritários coincidem nas duas campanhas. As duas vacinas podem ser aplicadas simultaneamente.

A antecipação em 17 dias da campanha da Influenza, considerou, também, o fato de o Paraná estar localizado ao Sul do País, em uma região tradicionalmente mais fria e pelo grande número Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs) ocorridas no último ano, sobrecarregando o atendimento nas unidades de saúde.

“Decidimos antecipar a campanha porque já estamos vacinando pessoas de grupos prioritários da bivalente, que também estão elencados para receber a vacina da Influenza. Podemos aplicar os imunizantes da Covid-19 e da gripe juntos, sem que o paranaense precise ir duas vezes até uma sala de vacina”, afirmou Neves.

“Mais uma vez o Paraná se diferencia dos demais estados. Anteciparemos o início da vacinação da Influenza através de uma deliberação conjunta e a anuência da diretoria do Cosems”, disse o presidente do Conselho, Ivoliciano Leonarchik.

GRUPOS – Dos 18 grupos prioritários estipulados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) para a campanha da Influenza 2023, dez deles já estão sendo convocados para receberem a dose bivalente da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19. Fazem parte dos grupos, de forma simultânea (bivalente contra a Covid-19 e Influenza): gestantes, puérperas, idosos, povos indígenas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade e funcionários dessas unidades.

Já os grupos das crianças de seis meses a menores de seis anos, professores, pessoas com comorbidades, forças de segurança e salvamento, forças armadas, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso e trabalhadores portuários, estão elencados pelo PNI apenas para receberam a vacina contra a gripe.

Diferentemente dos outros anos, o Ministério da Saúde definiu que a vacinação da Influenza não será escalonada, ou seja, todos os grupos serão convocados de uma só vez, abrangendo mais pessoas, objetivando facilitar o processo de imunização.

DOSES – Somente para a campanha da Influenza, 4,6 milhões de pessoas estão elencadas como grupo prioritário para receber a vacina. Já com relação à bivalente contra a Covid-19, são mais de 2,6 milhões de paranaenses.

Até agora, o Estado recebeu 388 mil doses para vacinação contra a gripe e pouco mais de um milhão de bivalentes contra a Covid-19. O Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) já enviou as vacinas da Covid-19 e está trabalhando na distribuição dos imunizantes da Influenza para garantir que todos os municípios tenham doses disponíveis até terça-feira.

As informações são da Agência Estadual de Notícias

Prefeitura de Araucária prepara desmonte das carreiras de Médicos/as e demais categorias de servidores

O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar) acompanha com preocupação as propostas da Prefeitura de Araucária para alterar os planos de carreira dos servidores públicos municipais da Saúde, incluídas no que está sendo chamado de “pacotaço” atingindo todo o funcionalismo municipal.

As propostas do “pacotaço” começaram a ser elaboradas há mais de um ano e meio pela Fundação Instituto Administração (FIA), entidade que recebeu vultuosa remuneração para elaborar as propostas, enquanto os servidores sequer puderam participar e opinar sobre as medidas que podem impactar drasticamente nas suas vidas.

Neste momento, os projetos de lei estariam na fase final de redação e há informações de que podem ser enviados à Câmara Municipal nos próximos dias. Esse movimento todo vem gerando forte indignação no funcionalismo. O Sindicato dos Servidores de Araucária (SIFAR) e o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária (SISMMAR) estão fortemente mobilizados para tentar barrar a série de retrocessos que esse pacote de medidas pode causar.

A justificativa da Administração Municipal é a de “corte de gastos”, mas não é plausível que a economia seja feita baseada no sucateamento do Serviço Público e no desmonte das carreiras dos Servidores.

No caso dos Médicos e Médicas, a ausência de remuneração e de plano de carreira atrativos levam à falta de interesse dos/as profissionais em trabalharem para o Município. O resultado final é a falta de assistência à Saúde da População. E quando faltam médicos/as, os gestores públicos costumam lançar mão de alternativas temerárias como a terceirização; que pode ter custos maiores além da queda na qualidade do atendimento.

Em relação à progressão na carreira para os profissionais da Medicina, na proposta da Prefeitura os critérios para progressão exigem demasiado esforço e as vantagens proporcionadas pelos avanços são irrisórias, com aumento de 1,5 a 2% entre os níveis. Ou seja, muito é cobrado enquanto pouco é oferecido em retorno.

Cabe ressaltar que o pacote também prevê o aumento da idade mínima de aposentadoria dos Servidores, entre outras alterações temerárias no sistema de previdência do Município.

Sobre a entidade que elaborou as propostas, o Sindicato dos Servidores de Araucária (SIFAR) e o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária (SISMMAR) apresentaram denúncia ao Ministério Público (documento anexo) sobre a natureza da contratação feita pela Prefeitura da Fundação Instituto Administração (FIA), com dispensa de licitação e pagamento de quase R$ 10 milhões.

O Simepar oficiou o Prefeito Hissam Hussein Dehaini há mais quinze dias reivindicando alterações na proposta no que diz respeito à carreira dos médicos e médicas, e ainda não teve retorno. Além disso, o Sindicato está unindo forças com as entidades sindicais (SIFAR e SISMMAR) que já estão mobilizadas para que os direitos dos Servidores Públicos Municipais sejam mantidos, pelo bem da população de Araucária.

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Ministério da Saúde lança ação para zerar os casos de câncer do colo do útero no Brasil

O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (22) estratégia para zerar os casos de câncer do colo do útero no país. A doença é o quarto tipo de câncer mais comum entre mulheres e mata, em média, 6 mil brasileiras ao ano.

A medida prevê ações para reduzir casos, prevenção, vacinação e inclusão de teste molecular (PCR) para detecção do HPV, vírus sexualmente transmissível e causador do câncer do colo do útero, no Sistema Único de Saúde (SUS).

Recomendado pela Organização Mundial da Saúde, o teste identifica de forma mais precisa a presença do vírus e, com isso, será possível ampliar o rastreio da doença na população feminina entre 25 e 64 anos e reduzir casos graves e mortes. Atualmente, o diagnóstico é feito na rede pública de saúde pelo exame papanicolau.

De acordo com orientações do ministério, se o teste PCR for positivo, a paciente deve passar pelo exame citológico (papanicolau) e tratamento. Em caso negativo, o PCR deve ser repetido em cinco anos.

“Vamos proteger as mulheres, junto com a vacina de HPV e rastreamento do câncer do colo do útero”, disse a ministra Nísia Trindade, ao anunciar a ação, no Recife, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No mesmo evento, foi relançado o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Outra ação é elevar os índices de vacinação contra HPV, que apresentam queda nos últimos anos. Em 2022, a baixa foi de 75% entre meninas. A meta é chegar a 90% de cobertura, percentual considerado fundamental para garantir a eliminação do câncer de colo do útero no país. A vacina é gratuita, está disponível nas unidades básicas de saúde e é recomendada para adolescentes de 9 a 14 anos, além de imunossuprimidas.

Projeto-piloto

A cidade do Recife será pioneira no projeto da Estratégia Nacional de Controle e Eliminação do Câncer Cervical. Cerca de 400 mil mulheres no estado, de 25 a 64 anos, serão testadas. Haverá também monitoramento de exames e implantação do projeto nas unidades de saúde.

A partir do segundo semestre, as ações serão ampliadas para todo o país.

As informações são da Agência Brasil

Saúde de Curitiba alerta para o aumento de doenças respiratórias no outono

A chegada do outono traz um alerta importante sobre a prevenção de doenças respiratórias. Com a oscilação da temperatura entre frio e calor, dias mais secos e com grande amplitude térmica, são comuns os quadros respiratórios, principalmente entre crianças e idosos.

A partir desta semana, a Secretaria Municipal da Saúde verificou um aumento da procura por atendimentos de urgência nas UPAs de Curitiba em decorrência de problemas respiratórios. As crianças têm sido as mais afetadas, inclusive com a necessidade de internação em alguns casos.

O relatório do painel de monitoramento das UPAs de Curitiba identificou um aumento de 43% nos atendimentos respiratórios de crianças de zero a 12 anos na segunda-feira (20/3), e de 76% na terça-feira (21/3). comparado à média do mês de março de 2022.

“Os meses de outono e inverno são o período de maior circulação dos vírus respiratórios e doenças alérgicas e as crianças e idosos são os mais suscetíveis às alterações climáticas, por isso é necessário ampliar os cuidados preventivos para evitar o adoecimento”, diz a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

Para o diretor do Centro de Epidemiologia da SMS, Alcides de Oliveira, algumas atitudes podem prevenir as doenças respiratórias agudas e a atenção deve ser redobrada para as crianças com doenças crônicas, como bronquite e asma, por exemplo.

“As pessoas que têm doenças crônicas precisam estar mais atentas nesse período, pois as mudanças bruscas de temperatura e a baixa umidade do ar costumam agredir mais as vias respiratórias, aumentando o risco de adoecimento”, alerta o médico.

Segundo ele, é preciso manter alimentação balanceada com frutas, verduras e cereais e redução de alimentos processados, hidratação, prática de atividade física, manter ambientes ventilados, estar com a vacinação em dia, além de utilizar o protocolo respiratório quando apresentar sintomas (máscara de proteção, higiene das mãos, proteger nariz e boca ao tossir e espirrar).

“Aprendemos a usar as máscaras durante a pandemia e ela se mostrou ser uma barreira física importante de proteção”, relembra Dr. Alcides. “Nesta época do ano, a máscara pode ser uma barreira para os agentes causadores de alergia suspensos no ar, como pólen e poeira, assim como para proteção contra o ar gelado das manhãs de outono e inverno”.

Os pais e responsáveis devem ficar atentos ao aplicativo Saúde Já Curitiba, onde são listados, na aba carteira de vacinação, quais são as vacinas pendentes. Estão disponíveis imunizantes para várias doenças de transmissão respiratória, como pneumonias, meningites, sarampo, varicela, caxumba e rubéola, por exemplo.

“Manter o calendário de vacinação em dia é uma forma de proteger as crianças de agravamento de muitas doenças. Quem ama vacina”, ressalta a secretária Beatriz Battistella.

Quem tiver sintomas respiratórios leves pode ligar para a Central Saúde Já Curitiba para atendimento com profissionais da Saúde sem precisar sair de casa. A Central atende pelo telefone 3350-9000, todos os dias, das 8h às 20h.

Esse atendimento por telefone avalia cada caso e vai recomendar as medidas e orientações necessárias em cada situação, que podem incluir recomendação de isolamento, prescrição de medicamento e, conforme o quadro, até o encaminhamento para outro ponto de atendimento do SUS Curitibano.

Saiba quais sintomas são considerados leves, moderados e graves e onde procurar atendimento

Pessoas com sintomas respiratórios devem ligar para Central 3350-9000.

As informações são da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba.

Hemepar alerta para urgência da doação de sangue no Paraná

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) reforçou nesta quarta-feira (22) a urgência para a doação de sangue no Paraná, em especial dos tipos O, e B-, que estão com suas reservas em condição crítica, com estoque suficiente para até dois dias.

“Sempre que falamos sobre doação, reforçamos um ponto especial: não existe substituto para o sangue. Por isso, o ato de doar não é somente uma ação solidária, mas de importância incalculável para salvar vidas. Com uma única doação, é possível ajudar até quatro pessoas que precisam de sangue”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

Os homens podem doar a cada dois meses, em quatro vezes ao ano. As mulheres, a cada três meses, numa máxima de três doações ao ano. Depois de coletado, o sangue é fracionado e acontece o processo de separação dos hemocomponentes (plasma, hemácias, plaquetas e crio).

Na sequência, a bolsa fica estocada até o resultado dos exames para a liberação. Por isso, também é importante ressaltar a necessidade da doação com antecedência, uma vez que, após a coleta, o sangue pode levar até 48 horas para ser liberado.

HEMEPAR – O Hemepar é responsável pela coleta, armazenamento, processamento, transfusão e distribuição de sangue para 384 hospitais públicos, privados e filantrópicos que atuam em todas as regiões do Paraná. É uma entidade sem fins lucrativos e atende à demanda de fornecimento de sangue e hemocomponentes do Estado graças às doações dos voluntários.

PARA DOAR – É necessário ter entre 16 e 69 anos completos. Menores de idade com autorização e presença do responsável legal. O doador deve pesar no mínimo 51 quilos, estar descansado, alimentado e hidratado (evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação) e apresentar documento oficial com foto (carteira de identidade, carteira do conselho profissional, carteira de trabalho, passaporte ou carteira nacional de habilitação). É possível agendar a doação clicando AQUI.

As informações são da Agência Estadual de Notícias

Vacinação contra a gripe inicia dia 10 de abril no Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) vai vacinar a população do Paraná contra a Influenza no período de 10 de abril a 31 de maio. No Estado, 4.628.252 pessoas devem receber a vacina, pertencentes aos grupos prioritários, a partir dos seis meses de idade.

A Sesa recebeu do Ministério da Saúde nesta semana o Informe Técnico da 25ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, com informações sobre a doença, que traz também orientações do esquema de vacinação, público-alvo, dentre outras diretrizes pertinentes à operacionalização da campanha.

O objetivo é vacinar, pelo menos, 90% da população dos grupos determinados pelo Ministério e, desta forma, reduzir as complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus.

A campanha será numa só etapa para crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas e idosos com mais de 60 anos. Também farão parte dos grupos prioritários povos indígenas, professores, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento e forças armadas, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e a população privada de liberdade.

De acordo com o LocalizaSUS, plataforma nacional de dados, na campanha anterior, de 2022, o Paraná vacinou 3.813.727 pessoas, totalizando 69% do público-alvo, de 4.387.469. Dos grupos, as puérperas e gestantes foram as que menos compareceram, atingindo 45,5% (18.031) e 55,6% (109.691), respectivamente. Os povos indígenas tiveram o maior percentual de cobertura vacinal, com 88,9% (18.196).

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, César Neves, a vacina contra a Influenza é uma grande defesa que existe à disposição a fim de se evitar complicações como as pneumonias, responsáveis por um grande número de internações hospitalares no País.

“Existe um grande potencial de transmissão do vírus, principalmente a partir de agora, em que as temperaturas sofrem alterações. Por isso, a aplicação da vacina nas pessoas elencadas para a campanha faz toda a diferença no diagnóstico, trazendo mais tranquilidade e segurança às pessoas”, afirmou.

VACINA – Produzida pelo Instituto Butantan, a versão da vacina da Influenza é trivalente, sendo composta pelo vírus H1N1 (Sydney), H3N2 (Darwin) e a cepa B (Victoria). Ela é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em dose única, exceto para as crianças menores de nove anos de idade que nunca receberam a vacina da gripe. Para elas serão ofertadas duas doses com intervalo mínimo de 30 dias entre elas.

PREPARAÇÃO – O Estado deve receber as primeiras vacinas para início da campanha deste ano nesta quarta-feira (22). Serão 388 mil doses vão desembarcar no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba), e encaminhadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), de onde devem ser descentralizadas nas próximas semanas.

VÍRUS – A Influenza é uma infecção viral considerada uma síndrome respiratória aguda grave (SRAG), que afeta o sistema respiratório, de elevada transmissibilidade. O período de incubação dos vírus é geralmente de dois dias, variando entre um e quatro dias.

Os casos podem variar de quadros leves a graves e levar ao óbito, além de ocorrerem com maior frequência em indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção, crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade, gestantes, idosos com 60 anos ou mais e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

DÚVIDAS – A vacina pode ser administrada na mesma ocasião de outras do Calendário Nacional de Vacinação e também com outros medicamentos. Em caso de febre ou confirmação para a Covid-19, a pessoa deve aguardar até que os sintomas desapareçam. Para casos de alergia leve, pode ser administrada normalmente. Já para casos de alergias graves, deve ser feita somente em ambiente hospitalar, sob supervisão médica.

As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Paraná aplicou menos de 10% das vacinas bivalentes anticovid que recebeu

A baixa procura pela vacina bivalente contra a Covid-19 tem preocupado a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Após exatos 15 dias desde o início da vacinação, dentre mais de um milhão de doses enviadas aos municípios, apenas 92.669 foram aplicadas, nem 10%.

Os dados foram extraídos do Vacinômetro Nacional nesta terça-feira (14) e podem ter um delay de informações por conta da integração de dados de algumas prefeituras com a plataforma nacional.

Em todo o País, 3.247.344 pessoas tomaram a dose. Em números absolutos, São Paulo lidera as aplicações, com 1.478.864, seguido por Rio de Janeiro (414.280), Rio Grande do Sul (215.805), Minas Gerais (183.253) e Bahia (147.481). Depois do Paraná, em sexto, aparecem Ceará (91.950), Goiás (85.379) e Santa Catarina (72.278).

A bivalente protege contra a cepa original do vírus Sars-CoV-2 e das variantes da Ômicron – predominante no mundo. Conforme a orientação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), essa vacina é indicada como dose de reforço, após a completude do esquema vacinal primário (primeira e segunda dose), inicialmente para grupos prioritários.

O público contemplado inclui idosos acima de 60 anos, e pessoas acima de 12 anos que vivam em instituições de longa permanência (ILP), trabalhem nestas instituições; imunocomprometidos; e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. Ao todo, os grupos somam mais de 2,4 milhões de paranaenses.

“Só estamos virando a página da pandemia da Covid-19 graças às vacinas, por isso contamos com o apoio dos municípios na realização de busca ativa e ações estratégicas de vacinação, e também apelamos para que a população continue buscando essas doses, atualizando a carteirinha e garantindo a proteção contra o vírus”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

Segundo o Vacinômetro Nacional, mais de quase 509 milhões de vacinas contra a Covid-19 foram aplicadas desde o início da campanha de vacinação no Brasil. Destas, 29 milhões foram no Paraná, colocando o Estado como o quinto que mais vacinou em números absolutos, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia, com populações maiores, e à frente do Rio Grande do Sul, com população similar.

“O Paraná sempre foi referência em vacinação e com a Covid-19 não seria diferente. A grande adesão dos paranaenses na primeira etapa proporcionou uma queda significativa no número de internamentos e consequentemente mortes pela doença, e por isso, reforçamos mais uma vez a necessidade da continuidade neste processo de imunização”, complementou o secretário. “Agora precisamos de um novo pacto coletivo, com incentivo das prefeituras e da sociedade civil organizada, para que as pessoas voltem para as unidades de saúde em busca da bivalente”.

NO PARANÁ – As mulheres lideram os indicadores paranaenses da bivalente, com 49.073 doses, contra 43.595 dos homens. No recorte de faixa etária, os que mais tomaram têm entre 70 e 74 anos e 80 anos ou mais. Segundo o Vacinômetro, 2.376 doses foram aplicadas em trabalhadores da saúde e 1.710 em indígenas.

As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Ministério da Saúde publica boletim epidemiológico das anomalias congênitas no Brasil

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), quase 300 mil crianças morrem, em todo mundo, dentro das primeiras quatro semanas de vida, em decorrência da presença de anomalias congênitas. No Brasil, essas condições estão entre as principais causas de mortalidade infantil.

No mês do Dia Mundial das Anomalias Congênitas, o Ministério da Saúde publicou o novo Boletim Epidemiológico que revela o cenário das anomalias congênitas no Brasil entre 2010 e 2021.

Notificação compulsória

Menos de 1% dos nascidos vivos (cerca de 24 mil) são registrados a cada ano com algum tipo de anomalia congênita no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc).

De acordo com a legislação, todas as anomalias congênitas detectadas no recém-nascido tem caráter de notificação compulsória. A Declaração de Nascido Vivo (DNV) permite o registro desses casos. Contudo, mesmo com a obrigatoriedade do registro, nota-se uma importante subnotificação dos casos quando comparado com estimativas globais.

Vigilância

Constatada a importância das anomalias congênitas como um problema de saúde pública, o fortalecimento da vigilância dessas condições é fundamental, pois permite o delineamento de um cenário epidemiológico mais confiável, o que permite subsidiar e contribuir para a criação e o fortalecimento de medidas de prevenção e controle eficazes, a fim de minimizar ou até evitar completamente o aparecimento dos sinais clínicos, bem como mortalidade associada a tais condições.

Leia o Boletim Epidemiológico aqui.

As informações são do Ministério da Saúde.