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Curitiba convoca bebês de 6 meses até 2 anos para vacinação contra a Covid-19

Com a previsão de chegada de novas doses de Pfizer Baby para o município de Curitiba nesta terça-feira (7/2), a Secretaria Municipal da Saúde retoma a aplicação da 1ª dose da vacina anticovid para os bebês a partir desta quarta-feira (8/2). Como as doses são limitadas, a convocação precisará será escalonada. Neste primeiro momento, são chamados bebês de 6 meses até 1 ano, 11 meses e 29 dias. Nova convocação dependerá da disponibilidade de mais doses.

“Com alegria retomamos a convocação dos curitibinhas bebês e pedimos que os pais atendam ao chamado e levem os filhos se vacinar. Vacinar é um ato de amor. Quem ama, vacina”, afirma a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Beatriz Battistella.

Agende o atendimento

Para a vacinação do bebê, é preciso agendar atendimento pelo telefone 3350-9000 da Central Saúde Já Curitiba, que funciona todos os dias, das 8h às 20h. A vacinação começa na quarta (8/2), mas já é possível marcar o horário a partir desta segunda-feira (6/2).

A vacina será aplicada das 8h às 17h, conforme o horário agendado, em dez unidade de saúde da cidade (veja os endereços abaixo ou no site Imuniza Já Curitiba), a partir de quarta-feira (8/2).

A convocação do novo grupo segue o determinando pelo Plano Nacional de Operacionalização (PNO) da Vacinação contra a covid-19, do Ministério da Saúde, que determina a priorização neste momento dos bebês mais novos.

Esquema vacinal

O esquema vacinal básico para este público será de três doses, sendo que a 2ª dose deverá ser aplicada num intervalo de 28 dias após a 1ª. Já a 3ª dose deverá ser aplicada num intervalo de 56 dias após a 2ª.

A vacina utilizada é a Pfizer Baby, a única liberada para esta faixa etária até este momento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Vacinação contra covid-19 completa dois anos em Curitiba com mais de 5,2 milhões de doses aplicadas
Curitiba conclui convocação do público de 18 anos ou mais para a 4ª dose anticovid

Vacinação simultânea

Além da dose do imunizante contra a covid-19, as unidades de saúde de Curitiba também ofertam vacinas do Calendário Nacional de Imunização que estejam em atraso. A consulta sobre imunizantes pendentes pode ser feita pelo Saúde Já Curitiba (site ou aplicativo), acessando a aba “Carteira de Vacinação” no item “Pendentes”.

Não há mais necessidade de intervalo de 15 dias entre os imunizantes.

Orientações

No dia da vacinação, além da certidão de nascimento do bebê, é necessário apresentar documento pessoal com foto e CPF do familiar ou responsável que está acompanhando a criança.

O bebê deve ter, ainda, cadastro no Aplicativo Saúde Já Curitiba – pode ser incluído como dependente no cadastro do pai, mãe ou responsável para que a vacina seja registrada na carteira vacinal.

Esse cadastro também colabora para melhorar o fluxo de atendimento nas unidades de saúde, com maior agilidade no acesso aos dados e registro das doses.

As crianças que tiveram covid-19 devem aguardar pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas para se vacinar. No caso das que tiveram outras doenças, a orientação é que aguardem o completo reestabelecimento.

Pontos de vacina anticovid para bebês

Distrito Sanitário Boqueirão
Unidade de Saúde Visitação
Rua Bley Zorning, 3.136 – Boqueirão

Distrito Sanitário CIC
Unidade de Saúde Oswaldo Cruz
Rua Pedro Gusso, 3.749 – Cidade Industrial

Distrito Sanitário Santa Felicidade
Unidade de Saúde Bom Pastor
Rua José Casagrande, 220 – Vista Alegre

Distrito Sanitário Cajuru
Unidade de Saúde Iracema
Rua Professor Nivaldo Braga, 1.571 – Capão da Imbuia

Distrito Sanitário Matriz
Unidade de Saúde Mãe Curitibana
Rua Jaime Reis, 331 – São Francisco

Distrito Sanitário Bairro Novo
Unidade de Saúde Bairro Novo
Rua Paulo Rio Branco de Macedo, 791 – Sítio Cercado

Distrito Sanitário Portão
Unidade de Saúde Vila Guaíra
Rua São Paulo, 1.495 – Vila Guaíra

Distrito Sanitário Boa Vista
Unidade de Saúde Abranches
Rua Aldo Pinheiro, 60 – Abranches

Distrito Sanitário Pinheirinho
Unidade de Saúde Fanny Lindóia
Rua Conde dos Arcos, 295 – Lindóia

Distrito Sanitário Tatuquara
Unidade de Saúde Monteiro Lobato
Rua Olivio José Rosetti, 538 -Tatuquara

As informações são da Prefeitura de Curitiba

Butantan se prepara para pandemias futuras com vacina contra gripe H7N9 e adjuvante próprio

Desde o lançamento da fábrica da vacina Influenza, em 2011, o Instituto Butantan vem se preparando para possíveis pandemias da doença. Uma dessas estratégias é o desenvolvimento de novas candidatas a vacina, capazes de combater diferentes vírus com potencial de gerar surtos e epidemias.

É o caso da vacina contra a gripe H7N9, produzida com adjuvante próprio, que se mostrou altamente segura e imunogênica na fase 1 de ensaios clínicos, segundo estudo publicado na revista PLOS ONE e conduzido em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a Biomedical Advanced Research and Development Authority (BARDA) e o Infectious Disease Research Institute (IDRI), dos Estados Unidos. A H7N9 é uma cepa com potencial pandêmico que já causou seis epidemias na China e matou 40% dos infectados.

Coordenado pelo Centro de Ensaios Clínicos e Farmacovigilância, o estudo clínico de fase 1 incluiu 432 adultos de 18 a 59 anos e serviu para orientar os próximos passos do Butantan em relação à segurança e imunogenicidade da vacina, possibilitando uma resposta ágil em caso de pandemia. Nesse momento, não é possível avaliar a eficácia do imunizante em fases 2 e 3, pois não há gripe H7N9 no Brasil. Mas os resultados da fase 1 já confirmaram que a inclusão do adjuvante IB160 na vacina pode dobrar a quantidade de doses produzidas com a mesma quantidade de IFA (insumo farmacêutico ativo), além de potencializar a resposta imune.

“Com uma dosagem de apenas 7,5 microgramas de antígeno, em conjunto com o adjuvante, já obtivemos uma alta resposta imune. Trata-se de metade da quantidade de antígeno usada em cada monovalente da vacina sazonal da gripe (15 microgramas). Ou seja, poderíamos vacinar o dobro de pessoas”, explica o gerente de desenvolvimento e inovação de produtos do Butantan, Paulo Lee Ho, que coordenou o desenvolvimento do adjuvante.

O H7N9 sozinho induz baixa resposta imune, por isso a necessidade de um adjuvante para desenvolver uma vacina efetiva contra a doença. “O fato de termos um adjuvante nosso em mãos, sem necessidade de importação de insumos, é muito importante”, ressalta a bióloga e coordenadora de redação médica do Butantan, Maria da Graça Salomão, uma das autoras do artigo. “A fase 1 não só nos orienta em que sentido progredir, mas nos capacita a entrar com pedido de registro da vacina futuramente, assegurando autonomia na produção do imunizante para o combate de epidemias”, completa.

O adjuvante IB160 é baseado em uma emulsão de água e esqualeno, um lipídio naturalmente produzido pelo organismo com a função de armazenar energia. O composto foi produzido após uma transferência de tecnologia do adjuvante análogo do IDRI, conhecido produtor de adjuvantes vacinais. No estudo clínico, a formulação do Butantan se mostrou superior à americana, induzindo maior produção de anticorpos (um aumento de 4,7 vezes contra 2,5 vezes).

Aprimorando outras vacinas

Segundo Paulo Lee Ho, o adjuvante do Butantan pode ser explorado em futuros estudos para desenvolver vacinas contra outras doenças ou para melhorar a resposta de imunizantes já existentes. Além disso, o IB160 tem potencial de ampliar o número de doses produzidas usando a mesma quantidade de antígeno.

“No caso da vacina sazonal trivalente contra influenza, por exemplo, um ovo é usado para produzir uma dose [com três monovalentes]. Se eu usasse o adjuvante IB160, provavelmente conseguiria usar um ovo para duas doses [seis monovalentes], dobrando a quantidade de doses por ovo”, aponta o cientista.

Uma fábrica chave contra pandemias

A estratégia do Butantan de construir uma planta de produção de Influenza sazonal, além de beneficiar a saúde pública ajudando a controlar a doença, também foi pensada para auxiliar o país a combater futuras emergências globais. Isso porque a fábrica pode ser adaptada facilmente para produzir outras cepas do vírus. “Agora, se tivermos um surto de H7N9, estamos preparados para conduzir estudos de fase 2/3 de forma rápida e solicitar uso emergencial da vacina”, diz Paulo.

Desde 2013, o Butantan fornece a vacina da gripe ao Ministério da Saúde para distribuição no Sistema Único de Saúde (SUS), com 80 milhões de doses entregues no último ano. O produto foi incluído na lista de imunizantes pré-qualificados da OMS em 2021, o que permite que ele seja exportado para outros países do mundo. Recentemente, o Butantan exportou mais de um milhão de doses para o Equador, Nicarágua e Uruguai.

As informações são do Portal do Instituto Butantan.

Governo Federal lança programa para reduzir filas do SUS

O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e a ministra da Saúde, Nísia Trindade, lançaram nesta segunda-feira (6) no Rio de Janeiro um programa para reduzir filas de cirurgias eletivas, exames e consultas especializadas no Sistema Único de Saúde (SUS). Serão destinados inicialmente R$ 200 milhões.

Para ter acesso aos recursos, cada estado deverá apresentar um plano de ação, que deve fixar as prioridades conforme a realidade local. Nesse primeiro momento, o foco estará na redução das filas de cirurgias eletivas, principalmente abdominais, ortopédicas e oftalmológicas. Posteriormente, o esforço estará voltado para os exames e as consultas de especialistas.

Segundo Nísia Trindade, em alguns locais, já existem políticas de redução das filas com resultados positivos. “Alguns estados têm planejamentos avançados. A situação do Brasil é muito desigual”, ponderou a ministra Nísia. Ela explicou ainda que cada plano incluirá metas pactuadas com o Ministério da Saúde.

Em seu discurso, Lula avaliou que o acesso a médicos especialistas é um realidade distante da população mais pobre. “Ele até tem acesso ao centro de saúde para fazer a primeira consulta. Mas quando o médico pede para ele visitar um outro especialista, ele espera oito meses, nove meses, um ano. Às vezes morre sem ter o atendimento”, disse o presidente.”Nem todo mundo pode pagar um oftalmologista. Parece uma coisa muito distante do pobre”, acrescentou.

Lula também fez uma analogia com o Brasil Sorridente, programa criado em 2003 durante o seu primeiro governo.

“Eu viajava muito o país e a coisa que mais me deixava triste era ver uma pessoa sem nenhum dente ou faltando quatro, cinco dentes na boca. A pessoa não conseguia mais sorrir sem colocar a mão na boca. Eu achava que era preciso transformar a questão odontológica em uma questão de saúde pública. Era impressionante não ter odontologia nos planos públicos de saúde”.

Assista ao vídeo da TV Brasil sobre o lançamento do programa:

As informações são da Agência Brasil.

Paraná se prepara para nova fase de vacinação contra a Covid-19

O Paraná recebeu novas orientações do Ministério da Saúde acerca do Programa Nacional de Vacinação de 2023, que terá início dia 27 deste mês. Publicada nesta quarta-feira (01), a Nota Técnica nº 1/2023 prevê uma série de recomendações estratégicas que devem intensificar a vacinação ao longo do ano.

Dentre as principais, destacam-se as orientações para a aplicação das vacinas bivalentes. O imunizante, considerado como uma proteção adicional e atualizada no combate à Covid-19, será utilizado, inicialmente, como dose de reforço para grupos prioritários acima de 12 anos.

O cronograma prevê cinco etapas. Na primeira fase serão vacinadas as pessoas de 70 anos ou mais, além daquelas vivendo em instituições de longa permanência (ILP), a partir de 12 anos, abrigados e trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas.

A segunda engloba pessoas de 60 a 69 anos. A terceira etapa da vacinação abrange gestantes e puérperas, enquanto a quarta será direcionada a trabalhadores de saúde. Já na quinta fase, a Nota Técnica orienta a vacinação de pessoas com deficiência permanente.

A Secretaria da Saúde explica que pessoas que receberam somente uma dose da vacina monovalente terão que se vacinar com a segunda dose antes de receber a bivalente.

O secretário estadual da Saúde, César Neves, explica que o Programa Nacional de Imunizações é responsável por orientar e direcionar os estados, além de otimizar a capacidade de vacinação de todo o País.

“O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde, tem um diálogo franco e próximo com o Ministério da Saúde para garantir maior eficiência e transparência quanto à imunização de todos os paranaenses. É sempre válido reforçar que a vacina é a grande responsável por toda a evolução que registramos na pandemia”, disse.

“As doses bivalentes são uma novidade animadora para o combate à Covid-19, justamente pela sua qualidade particular, que permite a proteção tanto quanto a cepa original do vírus quanto novas variantes”, afirmou o secretário. “É necessário, ainda, reforçar que os grupos que não se encaixem nas categorias elencadas pelo PNI devem continuar a imunização com as doses monovalentes”.

PREPARAÇÃO – Mais de 800 profissionais já foram capacitados em todo o Estado para a aplicação das doses bivalentes, num treinamento promovido pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), em parceria com a farmacêutica Pfizer. Para intensificar a ação, a Secretaria Saúde disponibilizou a capacitação para as 22 Regionais de Saúde, que posteriormente encaminharam para seus municípios de abrangência.

VACINÔMETRO – Desde o início das vacinações, o Paraná aplicou 28.655.868 de doses de imunizantes contra a Covid-19.

As informações são da Agência Estadual de Notícias

Surto de Chikungunya no Paraguai põe Paraná em alerta contra a doença

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) emitiu nesta quarta-feira (2) alerta às 22 Regionais de Saúde para um possível aumento de casos de febre chikungunya, principalmente nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná.

O informativo foi enviado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) como medida de prevenção aos municípios paranaenses devido a um surto da doença no Paraguai. Desde o início do ano foram confirmados no país vizinho 5.625 casos, contra 37 de dengue, além do registro de cinco óbitos. O elevado número de novos casos foi divulgado pelo Ministério da Saúde e Bem-Estar Social do Paraguai.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, César Neves, a região de fronteira requer atenção, já que existe um fluxo grande de pessoas que transitam nesse local.

“Os profissionais de saúde devem ficar atentos para a possibilidade de casos de chikungunya em pessoas que estiveram no país e que podem apresentar sintomas. As ações de combate ao Aedes aegypti, transmissor da doença, são as mesmas para a dengue”, enfatizou o secretário.

Dentre as recomendações da Sesa para os municípios estão a notificação imediata do caso (em até 24 horas) a partir da suspeição da doença para a Secretaria Municipal de Saúde, entre outras ações locais de comunicação e divulgação para a população.

“Existe risco de casos autóctones e surtos, por isso fizemos esse alerta. Por meio das regionais, as unidades de saúde, pronto atendimentos, hospitais e vigilância municipal já estão sendo informados dos casos, que estão ocorrendo principalmente na região central do Paraguai”, reforçou a coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Lúcia Belmonte.

Além da febre chikungunya, o mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão de zika e da dengue. De acordo com o último informe epidemiológico divulgado na terça-feira (31), o Estado tem 126 casos notificados, 73 em investigação e sete confirmações de casos, sendo cinco importados e dois ainda aguardam o resultado. Esse número corresponde ao novo período sazonal da doença, que iniciou no mês de agosto de 2022.

A atualização dos casos será divulgada na próxima terça-feira (7), quando é publicado o boletim semanal da dengue.

SINTOMAS – Os principais sintomas da doença são febre, dores intensas nas articulações, dor nas costas, dores pelo corpo, erupções avermelhadas na pele, dor de cabeça, náuseas e vômitos, dor retro ocular, dor de garganta, calafrios, diarreia e/ou dor abdominal (principalmente em crianças).

A chikungunya pode deixar os indivíduos incapacitados total ou parcialmente, por meses ou anos, em razão de dores articulares crônicas.

As informações são da Agência Estadual de Notícias

Cresce o número de bebês menores de um ano internados com desnutrição no Paraná

Matéria do Portal Bem Paraná.

O Paraná registrou um importante aumento nas internações de bebês menores de um ano por desnutrição, sequelas da desnutrição e deficiências nutricionais. De acordo com o Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em 2022 um total de 114 paranaenses foram hospitalizados com o problema, número que supera em 10,7% o indicador de 2021, quando 103 hospitalizações foram registradas.

As informações são de estudo do Observatório de Saúde na Infância (Observa Infância), realizado com dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH), do Ministério da Saúde, extraídos em 29 de dezembro de 2022. Iniciativa conjunta entre a Fiocruz e o Centro Arthur de Sá Earp Neto (Unifase), o Observa Infância investiga, monitora e divulga dados e informações sobre a saúde de crianças de até 5 anos no país.

Conforme a pesquisa, ao longo do ano passado o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou, no Brasil, 2.754 internações de bebês por desnutrição, o equivalente a sete hospitalizações por dia em todo o país.

Dentre as unidades da federação (estados e Distrito Federal), a Bahia foi quem teve mais crianças menores de um ano hospitalizadas por causa do problema, com 480 registros. Em seguida aparecem Maranhão (280), São Paulo (223) e Minas Gerais (205), enquanto o Paraná (com 114) ocupa a nona colocação, atrás ainda de Pará (182), Rio Grande do Sul (159), Goiás (123) e Sergipe (121).

Coordenador do Observa Infância, Cristiano Boccolini destaca que os dados coletados do SIH ainda podem sofrer alterações, devido ao tempo necessário para finalizar os registros no sistema. Isso significa que o número de bebês internados com desnutrição no Paraná em 2022 ainda deve crescer, além de apontar que o país mantém uma tendência preocupante. “No cenário atual, embora o sistema registre uma pequena redução no número de internações de bebês menores de 1 ano por desnutrição no país de 2021 para 2022, de 2.946 para 2.754 hospitalizações, podemos considerar que a tendência se mantém.”

Série histórica: Mais de 1,2 mil bebês internados em 10 anos

Analisando-se ainda a série histórica do SIH, é possível verificar que nos últimos 10 anos, entre 2013 e 2022, um total de 1.238 paranaenses com menos de um ano de idade foram hospitalizados com desnutrição, sequelas da desnutrição e deficiências nutricionais. Nesse período, o ano com mais hospitalizações foi 2013, com 171, enquanto o menor número havia sido registrado em 2021, com 103.

Entre os municípios paranaenses, Curitiba é quem concentrou o maior número de bebês internados na última década, com 166 (sendo 15 apenas em 2022). Na sequência aparecem as cidades de Campo Largo (155), Maringá (107) e Reserva (60).

Considerando-se ainda o local de residência dos pacientes, descobre-se que, dos 399 municípios paranaenses, 239 (59,9% do total) tiveram pelo menos uma criança menor de um ano internada por desnutrição desde 2013.

Um problema de saúde pública que gera impactos no longo prazo

Quando ocorre na primeira infância, a desnutrição está associada à maior mortalidade, à recorrência de doenças infecciosas, a prejuízos no desenvolvimento psicomotor, além de menor aproveitamento escolar e menor capacidade produtiva na idade adulta. É que durante os primeiros anos de vida a evolução do cérebro acontece a uma velocidade incrível – a 1 milhão de conexões entre neurônios por segundo – e a desnutrição pode impactar diretamente no fornecimento de nutrientes necessários para esse desenvolvimento.

Devido ao alto risco de morte, as crianças com desnutrição grave devem ser adequadamente diagnosticadas e necessitam de internação hospitalar até que este risco diminua e ela possa, então, ser acompanhada em outros níveis de atenção à saúde, inclusive em domicílio. Nesse nível, é essencial que haja a ação efetiva do cuidador e o apoio deve ser dado por trabalhadores de saúde devidamente capacitados em reabilitação nutricional.

O Ministério da Saúde reforça que o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de idade e a alimentação complementar saudável, com continuidade da amamentação até os 2 anos, é uma das medidas de prevenção da condição de desnutrição. No entanto, a prevenção e o controle da desnutrição dependem de medidas amplas, para além de ações no campo da saúde pública, que sejam eficientes no combate à pobreza e à fome.

Problema avança num contexto de desigualdade e pobreza crescente

O problema da desnutrição avança em um contexto de desigualdade e pobreza crescentes. No ano passado, dois estudos divulgados pelo IBGE, a a “Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua: Rendimento de todas as fontes 2021” e a “Síntese de Indicadores Sociais” apontaram que os dois problemas se agravaram nos últimos anos no Paraná.

Em 2021, por exemplo, o rendimento médio mensal domiciliar por pessoa caiu 5,5% no estado, alcançando o valor de R$ 1.529 – o menor da série histórica, iniciada em 2012. Considerando ainda a massa total do rendimento domiciliar per capita (RDPC) dos paranaenses, temos um cenário no qual os 10% da população com maiores rendimento concentram 36,6% da massa da RDP. Para se ter noção do que isso representa, metade da população com menor rendimento domiciliar per capita no estado fica com 19,3% da massa total dos rendimentos.

No mesmo ano, cerca de 2 milhões de pessoas (ou 17,3% da população do Paraná) estavam na pobreza, sendo que 429 mil (ou 3,7% da população) estavam na extrema pobreza. É o maior número de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza no Paraná desde o início da série, em 2012. O Banco Mundial adota como linha de pobreza os rendimentos per capita US$ 5,50 PPC, equivalentes a R$ 486 mensais per capita. Já a linha de extrema pobreza é de US$ 1,90 PPC, ou R$ 168 mensais per capita.

Sindicato convoca médicos/as para deliberar sobre acordos coletivos em Assembleia Geral no dia 06 de fevereiro

O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar) está convocando as médicas e médicos de sua base no Estado do Paraná para discutirem e deliberarem em Assembleia Geral Extraordinária sobre a pauta de reivindicações da categoria e sobre os procedimentos para a celebração de Acordos Coletivos do Trabalho para o período de 2023 e 2024.

A Assembleia será em sistema híbrido, podendo os/as profissionais da medicina participarem presencialmente, na sede do Simepar, ou de maneira remota, pela internet, através de link do sistema Google Meet. Para receber o link, cada médica ou médico deverá enviar e-mail para simepar@simepar.com.br informando seu nome completo, número de inscrição no CRM e local de trabalho até às 18 horas do dia 06 de fevereiro.

A Diretoria do Simepar ressalta a importância da participação do maior número possíveis colegas médicos e médicas para garantir a legitimidade e a unidade das ações deflagradas pelo Sindicato. Para maiores informações, incluímos abaixo o Edital de Convocação da Assembleia Geral Extraordinária.

Eventuais propostas devem ser enviadas antecipadamente para análise da Diretoria facilitando os procedimentos na Assembleia.

Participe!

EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Presidente do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe conferem o estatuto e a legislação em vigor, e considerando que as deliberações vinculam a todos os membros da categoria, ainda que ausentes ou discordantes, convoca os médicos, para Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 06 de fevereiro de 2023, às dezoito horas em primeira convocação, às dezenove horas em segunda convocação e às vinte horas em terceira e última convocação, na sede do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná – SIMEPAR, situado na Rua Coronel Joaquim Sarmento, 177, Bom Retiro, Curitiba – PR para tratar da seguinte ordem do dia abaixo.

A Assembleia será híbrida e com exceção da mesa diretiva, que estará presente, os demais deverão solicitar link da assembleia pelo e-mail juridico@simepar.com.br.

  1. Discussão, deliberação e aprovação ou não da conveniência de celebração de convenção coletiva e/ou acordo coletivo de trabalho abrangendo a categoria profissional representada e as categorias econômicas respectivas;
  2. No caso de aprovação, discussão e estabelecimento das condições econômicas e sociais, mediante cláusulas contidas em Pauta de Reivindicações a ser apresentada na Negociação Coletiva de Trabalho para o período de 01 de novembro de 2023 a 31 de outubro de 2024;
  3. No caso de não aprovação, discussão e estabelecimento de formas legais e políticas a serem adotadas;
  4. Discussão e deliberação, aprovando ou não, a concessão de poderes à Diretoria do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná – SIMEPAR para a negociação das propostas aprovadas pela Assembleia Geral com as representações da categoria patronal e celebrar as convenções e os acordos coletivos de trabalho, após aprovação da assembleia extraordinária ou plebiscitária;
  5. Frustrada a negociação coletiva referida nos itens anteriores, discussão e deliberação, aprovando ou não, a concessão de poderes à Diretoria do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná – SIMEPAR para, de acordo com alternativa constitucional, eleger arbitro(s) para mediar o conflito;
  6. Frustrada a negociação coletiva com vistas à Convenção e/ou Acordos Coletivos de Trabalho, discussão e deliberação, aprovando ou não, a alternativa constitucional de ajuizamento do competente dissídio coletivo no caso das negociações não se concretizarem em nível administrativo dentro do prazo legal;
  7. Discussão e deliberação, aprovando ou não, a alternativa de que as cláusulas sociais da proposta para Convenção e/ou Acordos Coletivos de Trabalho se constituir a base para a ação de dissídio coletivo, tanto para julgamento quanto para acordo, no caso de não formalização;
  8. Discussão e deliberação, aprovando ou não, a alternativa de que as cláusulas econômicas da proposta para Convenção e/ou Acordos Coletivos de Trabalho se constituir a base para a ação de dissídio coletivo, tanto para julgamento quanto para acordo, no caso de não formalização, em razão de natureza eminentemente alimentar, conforme sustentam os Incisos V, XI, XVI, XXI e XXIII, do artigo 7º, da CF/88;
  9. Discussão, estabelecimento e deliberação, aprovando ou não, a Contribuição (negocial) assistencial e confederativa a ser incorporada na proposta para a ação de dissídio coletivo. Aqueles que quiserem se opor à contribuição deverão promovê-la expressamente em até dez dias da publicação do presente edital;
  10. Deliberação quanto a manter ou não, em aberta a assembleia geral da categoria até a resolução final da lide;
  11. Deliberação acerca da oportunidade de deflagração de movimento paredista;
  12. Discussão e deliberação de pautas específicas dos empregados de entidades vinculadas a planos de saúde, serviços de atendimentos móveis, entidades da Administração Pública (Fundações Públicas, Consórcios Público, etc) dentre outros;
  13. Discussão e deliberação acerca de acordo nas ações judiciais em trâmite e que beneficiam a categoria, em especial aquelas em face da Fundação Estatal de Atenção em Saúde de Curitiba (FEAS).

Curitiba, 16 de janeiro de 2023.

Marlus Volney de Morais
Diretor Presidente

Médico brasileiro assume a presidência da Organização Pan-Americana da Saúde

O médico brasileiro Jarbas Barbosa assume nesta quarta-feira (1º) o cargo de diretor geral da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Na terça-feira (31), foi realizada a cerimônia de juramentação de Barbosa, na sede da Opas em Washington, nos EUA, para iniciar o mandato de 2023 a 2028.

A OPAS é a agência internacional especializada em saúde do Sistema Interamericano e do Escritório Regional para as Américas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e completou 120 anos em 2022. Além da sede na capital dos EUA, possui 27 representações e três centros especializados em outros países do continente. Jarbas Barbosa foi diretor assistente de Carissa Etienne, da Dominica, que liderava a organização desde 2012, e agora assume como seu sucessor.

“Acabar com a pandemia de covid-19 e construir uma saúde resiliente são as prioridades”, disse o novo diretor do organismo.

Segundo Barbosa, a pandemia ressaltou a importância da saúde universal tanto para o público, quanto para os chefes de Estado.

“É urgente transformarmos essa atenção em fortalecimento dos sistemas de saúde, no enfrentamento dos problemas e insuficiências que ainda apresentam e na garantia do direito à saúde para todos os povos de nossa região”, disse no discurso de posse em Washington.

Médico sanitarista e epidemiologista, natural de Pernambuco, Jarbas Barbosa trabalhou em níveis municipal, estadual e nacional no Sistema Único de Saúde (SUS), chegando a ser presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) entre 2015 e 2018.

A ministra de Saúde, Nísia Trindade, esteve presente na cerimônia e destacou a carreira profissional de Jarbas Barbosa.

“Como especialista em saúde pública, ele sempre lutou para defender os princípios de uma reforma sanitária brasileira e trabalhar em prol de uma sociedade inclusiva e solidária que tenha a saúde como um direito universal”, disse a ministra.

Em nota, os ministérios das Relações Exteriores e da Saúde destacam que a posse de Barbosa reforça o compromisso do Brasil “com a cooperação e a solidariedade interamericanas para a realização do direito de toda pessoa de desfrutar o mais elevado nível possível de saúde física e mental. Reforça, ainda, seu papel no cenário internacional de saúde, que tem no Sistema Único de Saúde (SUS) uma referência mundial de sistema público universal”.

No dia 19 de janeiro, a ministra recém-empossada já havia assinado novos acordos de cooperação com a Opas para acelerar as campanhas de vacinação contra covid-19 e outras doenças, como poliomielite e sarampo.

O diretor geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus também acompanhou a posse do médico brasileiro.

“Você começa seu trabalho como diretor regional em um momento difícil – com o aumento da inflação e da dívida, orçamentos apertados, divisão política e guerra. Mas você também começa em um momento importante […] nós buscamos acelerar o progresso em direção às metas do triplo bilhão”, destacou.

As metas do “triplo-bilhão” da OMS têm o objetivo de alcançar um bilhão a mais de pessoas em todo o mundo com cobertura universal de saúde, e mais de um bilhão de pessoas protegidas contra emergências sanitárias e outro bilhão de cidadãos desfrutando de melhor saúde e bem-estar.

As informações são do Portal Brasil de Fato.

Ministério da Saúde divulga cronograma do Programa Nacional de Vacinação de 2023

O Ministério da Saúde divulgou, nesta terça-feira (31), o cronograma do Programa Nacional de Vacinação 2023. As ações devem começar a partir de 27 de fevereiro, com a vacinação com doses de reforço bivalentes contra a Covid-19 em pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença, como idosos acima de 60 anos e pessoas com deficiência. Aumentar as coberturas vacinais, que apresentaram índices alarmantes nos últimos anos, é prioridade do Governo Federal.

Também está prevista a intensificação na campanha de Influenza, em abril, antes da chegada do inverno, quando as baixas temperaturas levam ao aumento nos casos de doenças respiratórias. Haverá, ainda, ação de multivacinação de poliomielite e sarampo nas escolas.

“Estamos diante de um cenário de baixas coberturas. Foi atacada a confiança da nossa população nas nossas vacinas. É fundamental retomar a rotina de vacinação para evitarmos epidemias de doenças, inclusive, já controladas”, destaca a ministra da Saúde, Nísia Trindade.

As etapas e fases foram organizadas de acordo com os estoques existentes, as novas encomendas realizadas e os compromissos de entregas assumidos pelos fabricantes das vacinas. O cronograma foi pactuado durante várias reuniões, desde o começo do ano, com representantes do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), técnicos e especialistas da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (Ctai) e na primeira reunião de 2023 da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), e pode ser alterado, adiantado ou sobreposto, caso o cenário de entregas seja modificado ou tão logo novos laboratórios tenham suas solicitações aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Veja o cronograma de cinco etapas:

Etapa 1 – fevereiro
Vacinação contra Covid-19 (reforço com a vacina bivalente)
(estimativa populacional: 52 milhões)

Público-alvo:
• Pessoas com maior risco de formas graves de Covid-19;
• Pessoas com mais de 60 anos;
• Gestantes e puérperas;
• Pacientes imunocomprometidos;
• Pessoas com deficiência;
• Pessoas vivendo em Instituições de Longa Permanência (ILP);
• Povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
• Trabalhadores e trabalhadoras da saúde.

Etapa 2 – março
Intensificação da vacinação contra Covid-19

Público alvo:
• Toda a população com mais de 12 anos.

Etapa 3 – março
Intensificação da vacinação de Covid-19 entre crianças e adolescentes

Público alvo:
• Crianças de 6 meses a 17 anos.

Estratégias e ações:
• Mobilizar a comunidade escolar, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio com duas semanas de atividades de mobilização e orientação; comunicar estudantes, pais e responsáveis sobre a necessidade de levar a Caderneta de Vacinação para avaliação;

Etapa 4 – abril
Vacinação de Influenza

Público-alvo:
• Pessoas com mais de 60 anos;
• Adolescentes em medidas socioeducativas;
• Caminhoneiros e caminhoneiras;
• Crianças de 6 meses a 4 anos;
• Forças Armadas;
• Forças de Segurança e Salvamento;
• Gestantes e puérperas;
• Pessoas com deficiência;
• Pessoas com comorbidades;
• População privada de liberdade;
• Povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas;
• Professoras e professores;
• Profissionais de transporte coletivo;
• Profissionais portuários;
• Profissionais do Sistema de Privação de Liberdade;
• Trabalhadoras e trabalhadores da saúde.

Etapa 5 – maio
Multivacinação de poliomielite e sarampo nas escolas

Estratégias e ações:
• Mobilizar a comunidade escolar, com duas semanas de atividades de mobilização e orientação; reduzir bolsões de não vacinados; comunicar estudantes, pais e responsáveis sobre a necessidade de levar a Caderneta de Vacinação para avaliação;

Baixa cobertura
O Brasil, considerado um país pioneiro em campanhas de vacinação, desde 2016, vem apresentando retrocessos nesse campo. Praticamente todas as coberturas vacinais estão abaixo da meta. Por isso, o objetivo é retomar os altos percentuais de proteção.

Veja aqui as coberturas vacinais por tipo de vacinas, por ano e por grupo no Brasil, de 2012 a 2022.

Diante do cenário de baixas coberturas vacinais, desabastecimento, risco de epidemias de poliomielite e sarampo, além da queda de confiança nas vacinas, o Ministério da Saúde realizou ao longo do mês de janeiro uma série de reuniões envolvendo outros ministérios.

É importante ressaltar que para todas as estratégias de vacinação propostas, as ações de comunicação e de comprometimento da sociedade serão essenciais para que as campanhas tenham efeito. A população precisa ser esclarecida sobre a importância da vacinação e os riscos de adoecimento e morte das pessoas não vacinadas.

Os principais parceiros do Ministério da Saúde no Programa Nacional de Vacinação 2023 são o Ministério da Educação e os governos estaduais e municipais.

“A gente tem o maior programa de imunização do mundo e sempre fomos exemplo. A comunicação, sem dúvidas, será fundamental para que possamos recuperar a confiança nos imunizantes”, diz a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel.

As informações são do Ministério da Saúde.

Anvisa recebe pedido de registro para a vacina bivalente da Pfizer contra a Covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) recebeu  nesta terça-feira (31) o pedido de registro definitivo da vacina contra a covid-19 Comirnaty bivalente, fabricada pela Pfizer.

O uso do imunizante foi autorizado pela agência de forma emergencial em novembro do ano passado, como dose de reforço para a população acima de 12 anos de idade. A Pfizer chegou a solicitar a ampliação dessa autorização para crianças de 5 a 11 anos e o pedido, segundo a Anvisa, segue em análise.

De acordo com a agência, a vacina bivalente oferece proteção contra a variante original do vírus causador da covid-19 e também contra as cepas que surgiram posteriormente, incluindo a Ômicron, considerada “variante de preocupação no momento”.

“A análise de pedidos de registro de vacinas segue regulamentação própria e busca verificar se a relação benefício/risco do produto é satisfatória no contexto epidemiológico atual. Para isso, devem ser apresentados estudos clínicos e outros dados a fim de comprovar a qualidade, a segurança e a eficácia do produto”, informou.

As informações são da Agência Brasil