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Paraná antecipa início da campanha de vacinação contra a gripe para 28/03

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa),decidiu antecipar o início da 25ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza para a próxima terça-feira (28). A data pré-estipulada pelo Ministério da Saúde para a imunização em nível nacional é 10 de abril.

A estratégia foi confirmada na deliberação da Comissão Intergestores Bipartite do Paraná (CIB/PR), número 48/2023, pactuada entre a Secretaria e o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems). O objetivo é imunizar o maior número de pessoas, aproveitando a vacinação contra a Covid-19 com as doses bivalentes, considerando que grande parte dos grupos prioritários coincidem nas duas campanhas. As duas vacinas podem ser aplicadas simultaneamente.

A antecipação em 17 dias da campanha da Influenza, considerou, também, o fato de o Paraná estar localizado ao Sul do País, em uma região tradicionalmente mais fria e pelo grande número Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAGs) ocorridas no último ano, sobrecarregando o atendimento nas unidades de saúde.

“Decidimos antecipar a campanha porque já estamos vacinando pessoas de grupos prioritários da bivalente, que também estão elencados para receber a vacina da Influenza. Podemos aplicar os imunizantes da Covid-19 e da gripe juntos, sem que o paranaense precise ir duas vezes até uma sala de vacina”, afirmou Neves.

“Mais uma vez o Paraná se diferencia dos demais estados. Anteciparemos o início da vacinação da Influenza através de uma deliberação conjunta e a anuência da diretoria do Cosems”, disse o presidente do Conselho, Ivoliciano Leonarchik.

GRUPOS – Dos 18 grupos prioritários estipulados pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) para a campanha da Influenza 2023, dez deles já estão sendo convocados para receberem a dose bivalente da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19. Fazem parte dos grupos, de forma simultânea (bivalente contra a Covid-19 e Influenza): gestantes, puérperas, idosos, povos indígenas, trabalhadores da saúde, pessoas com deficiência permanente, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas, a população privada de liberdade e funcionários dessas unidades.

Já os grupos das crianças de seis meses a menores de seis anos, professores, pessoas com comorbidades, forças de segurança e salvamento, forças armadas, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso e trabalhadores portuários, estão elencados pelo PNI apenas para receberam a vacina contra a gripe.

Diferentemente dos outros anos, o Ministério da Saúde definiu que a vacinação da Influenza não será escalonada, ou seja, todos os grupos serão convocados de uma só vez, abrangendo mais pessoas, objetivando facilitar o processo de imunização.

DOSES – Somente para a campanha da Influenza, 4,6 milhões de pessoas estão elencadas como grupo prioritário para receber a vacina. Já com relação à bivalente contra a Covid-19, são mais de 2,6 milhões de paranaenses.

Até agora, o Estado recebeu 388 mil doses para vacinação contra a gripe e pouco mais de um milhão de bivalentes contra a Covid-19. O Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) já enviou as vacinas da Covid-19 e está trabalhando na distribuição dos imunizantes da Influenza para garantir que todos os municípios tenham doses disponíveis até terça-feira.

As informações são da Agência Estadual de Notícias

Prefeitura de Araucária prepara desmonte das carreiras de Médicos/as e demais categorias de servidores

O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar) acompanha com preocupação as propostas da Prefeitura de Araucária para alterar os planos de carreira dos servidores públicos municipais da Saúde, incluídas no que está sendo chamado de “pacotaço” atingindo todo o funcionalismo municipal.

As propostas do “pacotaço” começaram a ser elaboradas há mais de um ano e meio pela Fundação Instituto Administração (FIA), entidade que recebeu vultuosa remuneração para elaborar as propostas, enquanto os servidores sequer puderam participar e opinar sobre as medidas que podem impactar drasticamente nas suas vidas.

Neste momento, os projetos de lei estariam na fase final de redação e há informações de que podem ser enviados à Câmara Municipal nos próximos dias. Esse movimento todo vem gerando forte indignação no funcionalismo. O Sindicato dos Servidores de Araucária (SIFAR) e o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária (SISMMAR) estão fortemente mobilizados para tentar barrar a série de retrocessos que esse pacote de medidas pode causar.

A justificativa da Administração Municipal é a de “corte de gastos”, mas não é plausível que a economia seja feita baseada no sucateamento do Serviço Público e no desmonte das carreiras dos Servidores.

No caso dos Médicos e Médicas, a ausência de remuneração e de plano de carreira atrativos levam à falta de interesse dos/as profissionais em trabalharem para o Município. O resultado final é a falta de assistência à Saúde da População. E quando faltam médicos/as, os gestores públicos costumam lançar mão de alternativas temerárias como a terceirização; que pode ter custos maiores além da queda na qualidade do atendimento.

Em relação à progressão na carreira para os profissionais da Medicina, na proposta da Prefeitura os critérios para progressão exigem demasiado esforço e as vantagens proporcionadas pelos avanços são irrisórias, com aumento de 1,5 a 2% entre os níveis. Ou seja, muito é cobrado enquanto pouco é oferecido em retorno.

Cabe ressaltar que o pacote também prevê o aumento da idade mínima de aposentadoria dos Servidores, entre outras alterações temerárias no sistema de previdência do Município.

Sobre a entidade que elaborou as propostas, o Sindicato dos Servidores de Araucária (SIFAR) e o Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária (SISMMAR) apresentaram denúncia ao Ministério Público (documento anexo) sobre a natureza da contratação feita pela Prefeitura da Fundação Instituto Administração (FIA), com dispensa de licitação e pagamento de quase R$ 10 milhões.

O Simepar oficiou o Prefeito Hissam Hussein Dehaini há mais quinze dias reivindicando alterações na proposta no que diz respeito à carreira dos médicos e médicas, e ainda não teve retorno. Além disso, o Sindicato está unindo forças com as entidades sindicais (SIFAR e SISMMAR) que já estão mobilizadas para que os direitos dos Servidores Públicos Municipais sejam mantidos, pelo bem da população de Araucária.

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Ministério da Saúde lança ação para zerar os casos de câncer do colo do útero no Brasil

O Ministério da Saúde lançou nesta quarta-feira (22) estratégia para zerar os casos de câncer do colo do útero no país. A doença é o quarto tipo de câncer mais comum entre mulheres e mata, em média, 6 mil brasileiras ao ano.

A medida prevê ações para reduzir casos, prevenção, vacinação e inclusão de teste molecular (PCR) para detecção do HPV, vírus sexualmente transmissível e causador do câncer do colo do útero, no Sistema Único de Saúde (SUS).

Recomendado pela Organização Mundial da Saúde, o teste identifica de forma mais precisa a presença do vírus e, com isso, será possível ampliar o rastreio da doença na população feminina entre 25 e 64 anos e reduzir casos graves e mortes. Atualmente, o diagnóstico é feito na rede pública de saúde pelo exame papanicolau.

De acordo com orientações do ministério, se o teste PCR for positivo, a paciente deve passar pelo exame citológico (papanicolau) e tratamento. Em caso negativo, o PCR deve ser repetido em cinco anos.

“Vamos proteger as mulheres, junto com a vacina de HPV e rastreamento do câncer do colo do útero”, disse a ministra Nísia Trindade, ao anunciar a ação, no Recife, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No mesmo evento, foi relançado o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).

Outra ação é elevar os índices de vacinação contra HPV, que apresentam queda nos últimos anos. Em 2022, a baixa foi de 75% entre meninas. A meta é chegar a 90% de cobertura, percentual considerado fundamental para garantir a eliminação do câncer de colo do útero no país. A vacina é gratuita, está disponível nas unidades básicas de saúde e é recomendada para adolescentes de 9 a 14 anos, além de imunossuprimidas.

Projeto-piloto

A cidade do Recife será pioneira no projeto da Estratégia Nacional de Controle e Eliminação do Câncer Cervical. Cerca de 400 mil mulheres no estado, de 25 a 64 anos, serão testadas. Haverá também monitoramento de exames e implantação do projeto nas unidades de saúde.

A partir do segundo semestre, as ações serão ampliadas para todo o país.

As informações são da Agência Brasil

Saúde de Curitiba alerta para o aumento de doenças respiratórias no outono

A chegada do outono traz um alerta importante sobre a prevenção de doenças respiratórias. Com a oscilação da temperatura entre frio e calor, dias mais secos e com grande amplitude térmica, são comuns os quadros respiratórios, principalmente entre crianças e idosos.

A partir desta semana, a Secretaria Municipal da Saúde verificou um aumento da procura por atendimentos de urgência nas UPAs de Curitiba em decorrência de problemas respiratórios. As crianças têm sido as mais afetadas, inclusive com a necessidade de internação em alguns casos.

O relatório do painel de monitoramento das UPAs de Curitiba identificou um aumento de 43% nos atendimentos respiratórios de crianças de zero a 12 anos na segunda-feira (20/3), e de 76% na terça-feira (21/3). comparado à média do mês de março de 2022.

“Os meses de outono e inverno são o período de maior circulação dos vírus respiratórios e doenças alérgicas e as crianças e idosos são os mais suscetíveis às alterações climáticas, por isso é necessário ampliar os cuidados preventivos para evitar o adoecimento”, diz a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

Para o diretor do Centro de Epidemiologia da SMS, Alcides de Oliveira, algumas atitudes podem prevenir as doenças respiratórias agudas e a atenção deve ser redobrada para as crianças com doenças crônicas, como bronquite e asma, por exemplo.

“As pessoas que têm doenças crônicas precisam estar mais atentas nesse período, pois as mudanças bruscas de temperatura e a baixa umidade do ar costumam agredir mais as vias respiratórias, aumentando o risco de adoecimento”, alerta o médico.

Segundo ele, é preciso manter alimentação balanceada com frutas, verduras e cereais e redução de alimentos processados, hidratação, prática de atividade física, manter ambientes ventilados, estar com a vacinação em dia, além de utilizar o protocolo respiratório quando apresentar sintomas (máscara de proteção, higiene das mãos, proteger nariz e boca ao tossir e espirrar).

“Aprendemos a usar as máscaras durante a pandemia e ela se mostrou ser uma barreira física importante de proteção”, relembra Dr. Alcides. “Nesta época do ano, a máscara pode ser uma barreira para os agentes causadores de alergia suspensos no ar, como pólen e poeira, assim como para proteção contra o ar gelado das manhãs de outono e inverno”.

Os pais e responsáveis devem ficar atentos ao aplicativo Saúde Já Curitiba, onde são listados, na aba carteira de vacinação, quais são as vacinas pendentes. Estão disponíveis imunizantes para várias doenças de transmissão respiratória, como pneumonias, meningites, sarampo, varicela, caxumba e rubéola, por exemplo.

“Manter o calendário de vacinação em dia é uma forma de proteger as crianças de agravamento de muitas doenças. Quem ama vacina”, ressalta a secretária Beatriz Battistella.

Quem tiver sintomas respiratórios leves pode ligar para a Central Saúde Já Curitiba para atendimento com profissionais da Saúde sem precisar sair de casa. A Central atende pelo telefone 3350-9000, todos os dias, das 8h às 20h.

Esse atendimento por telefone avalia cada caso e vai recomendar as medidas e orientações necessárias em cada situação, que podem incluir recomendação de isolamento, prescrição de medicamento e, conforme o quadro, até o encaminhamento para outro ponto de atendimento do SUS Curitibano.

Saiba quais sintomas são considerados leves, moderados e graves e onde procurar atendimento

Pessoas com sintomas respiratórios devem ligar para Central 3350-9000.

As informações são da Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba.

Hemepar alerta para urgência da doação de sangue no Paraná

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) reforçou nesta quarta-feira (22) a urgência para a doação de sangue no Paraná, em especial dos tipos O, e B-, que estão com suas reservas em condição crítica, com estoque suficiente para até dois dias.

“Sempre que falamos sobre doação, reforçamos um ponto especial: não existe substituto para o sangue. Por isso, o ato de doar não é somente uma ação solidária, mas de importância incalculável para salvar vidas. Com uma única doação, é possível ajudar até quatro pessoas que precisam de sangue”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

Os homens podem doar a cada dois meses, em quatro vezes ao ano. As mulheres, a cada três meses, numa máxima de três doações ao ano. Depois de coletado, o sangue é fracionado e acontece o processo de separação dos hemocomponentes (plasma, hemácias, plaquetas e crio).

Na sequência, a bolsa fica estocada até o resultado dos exames para a liberação. Por isso, também é importante ressaltar a necessidade da doação com antecedência, uma vez que, após a coleta, o sangue pode levar até 48 horas para ser liberado.

HEMEPAR – O Hemepar é responsável pela coleta, armazenamento, processamento, transfusão e distribuição de sangue para 384 hospitais públicos, privados e filantrópicos que atuam em todas as regiões do Paraná. É uma entidade sem fins lucrativos e atende à demanda de fornecimento de sangue e hemocomponentes do Estado graças às doações dos voluntários.

PARA DOAR – É necessário ter entre 16 e 69 anos completos. Menores de idade com autorização e presença do responsável legal. O doador deve pesar no mínimo 51 quilos, estar descansado, alimentado e hidratado (evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação) e apresentar documento oficial com foto (carteira de identidade, carteira do conselho profissional, carteira de trabalho, passaporte ou carteira nacional de habilitação). É possível agendar a doação clicando AQUI.

As informações são da Agência Estadual de Notícias

Vacinação contra a gripe inicia dia 10 de abril no Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) vai vacinar a população do Paraná contra a Influenza no período de 10 de abril a 31 de maio. No Estado, 4.628.252 pessoas devem receber a vacina, pertencentes aos grupos prioritários, a partir dos seis meses de idade.

A Sesa recebeu do Ministério da Saúde nesta semana o Informe Técnico da 25ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza, com informações sobre a doença, que traz também orientações do esquema de vacinação, público-alvo, dentre outras diretrizes pertinentes à operacionalização da campanha.

O objetivo é vacinar, pelo menos, 90% da população dos grupos determinados pelo Ministério e, desta forma, reduzir as complicações, internações e a mortalidade decorrentes das infecções pelo vírus.

A campanha será numa só etapa para crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas e idosos com mais de 60 anos. Também farão parte dos grupos prioritários povos indígenas, professores, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento e forças armadas, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas e a população privada de liberdade.

De acordo com o LocalizaSUS, plataforma nacional de dados, na campanha anterior, de 2022, o Paraná vacinou 3.813.727 pessoas, totalizando 69% do público-alvo, de 4.387.469. Dos grupos, as puérperas e gestantes foram as que menos compareceram, atingindo 45,5% (18.031) e 55,6% (109.691), respectivamente. Os povos indígenas tiveram o maior percentual de cobertura vacinal, com 88,9% (18.196).

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, César Neves, a vacina contra a Influenza é uma grande defesa que existe à disposição a fim de se evitar complicações como as pneumonias, responsáveis por um grande número de internações hospitalares no País.

“Existe um grande potencial de transmissão do vírus, principalmente a partir de agora, em que as temperaturas sofrem alterações. Por isso, a aplicação da vacina nas pessoas elencadas para a campanha faz toda a diferença no diagnóstico, trazendo mais tranquilidade e segurança às pessoas”, afirmou.

VACINA – Produzida pelo Instituto Butantan, a versão da vacina da Influenza é trivalente, sendo composta pelo vírus H1N1 (Sydney), H3N2 (Darwin) e a cepa B (Victoria). Ela é oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em dose única, exceto para as crianças menores de nove anos de idade que nunca receberam a vacina da gripe. Para elas serão ofertadas duas doses com intervalo mínimo de 30 dias entre elas.

PREPARAÇÃO – O Estado deve receber as primeiras vacinas para início da campanha deste ano nesta quarta-feira (22). Serão 388 mil doses vão desembarcar no Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba), e encaminhadas para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), de onde devem ser descentralizadas nas próximas semanas.

VÍRUS – A Influenza é uma infecção viral considerada uma síndrome respiratória aguda grave (SRAG), que afeta o sistema respiratório, de elevada transmissibilidade. O período de incubação dos vírus é geralmente de dois dias, variando entre um e quatro dias.

Os casos podem variar de quadros leves a graves e levar ao óbito, além de ocorrerem com maior frequência em indivíduos que apresentam fatores ou condições de risco para as complicações da infecção, crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade, gestantes, idosos com 60 anos ou mais e pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

DÚVIDAS – A vacina pode ser administrada na mesma ocasião de outras do Calendário Nacional de Vacinação e também com outros medicamentos. Em caso de febre ou confirmação para a Covid-19, a pessoa deve aguardar até que os sintomas desapareçam. Para casos de alergia leve, pode ser administrada normalmente. Já para casos de alergias graves, deve ser feita somente em ambiente hospitalar, sob supervisão médica.

As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Paraná aplicou menos de 10% das vacinas bivalentes anticovid que recebeu

A baixa procura pela vacina bivalente contra a Covid-19 tem preocupado a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). Após exatos 15 dias desde o início da vacinação, dentre mais de um milhão de doses enviadas aos municípios, apenas 92.669 foram aplicadas, nem 10%.

Os dados foram extraídos do Vacinômetro Nacional nesta terça-feira (14) e podem ter um delay de informações por conta da integração de dados de algumas prefeituras com a plataforma nacional.

Em todo o País, 3.247.344 pessoas tomaram a dose. Em números absolutos, São Paulo lidera as aplicações, com 1.478.864, seguido por Rio de Janeiro (414.280), Rio Grande do Sul (215.805), Minas Gerais (183.253) e Bahia (147.481). Depois do Paraná, em sexto, aparecem Ceará (91.950), Goiás (85.379) e Santa Catarina (72.278).

A bivalente protege contra a cepa original do vírus Sars-CoV-2 e das variantes da Ômicron – predominante no mundo. Conforme a orientação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), essa vacina é indicada como dose de reforço, após a completude do esquema vacinal primário (primeira e segunda dose), inicialmente para grupos prioritários.

O público contemplado inclui idosos acima de 60 anos, e pessoas acima de 12 anos que vivam em instituições de longa permanência (ILP), trabalhem nestas instituições; imunocomprometidos; e comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas. Ao todo, os grupos somam mais de 2,4 milhões de paranaenses.

“Só estamos virando a página da pandemia da Covid-19 graças às vacinas, por isso contamos com o apoio dos municípios na realização de busca ativa e ações estratégicas de vacinação, e também apelamos para que a população continue buscando essas doses, atualizando a carteirinha e garantindo a proteção contra o vírus”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

Segundo o Vacinômetro Nacional, mais de quase 509 milhões de vacinas contra a Covid-19 foram aplicadas desde o início da campanha de vacinação no Brasil. Destas, 29 milhões foram no Paraná, colocando o Estado como o quinto que mais vacinou em números absolutos, atrás apenas de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia, com populações maiores, e à frente do Rio Grande do Sul, com população similar.

“O Paraná sempre foi referência em vacinação e com a Covid-19 não seria diferente. A grande adesão dos paranaenses na primeira etapa proporcionou uma queda significativa no número de internamentos e consequentemente mortes pela doença, e por isso, reforçamos mais uma vez a necessidade da continuidade neste processo de imunização”, complementou o secretário. “Agora precisamos de um novo pacto coletivo, com incentivo das prefeituras e da sociedade civil organizada, para que as pessoas voltem para as unidades de saúde em busca da bivalente”.

NO PARANÁ – As mulheres lideram os indicadores paranaenses da bivalente, com 49.073 doses, contra 43.595 dos homens. No recorte de faixa etária, os que mais tomaram têm entre 70 e 74 anos e 80 anos ou mais. Segundo o Vacinômetro, 2.376 doses foram aplicadas em trabalhadores da saúde e 1.710 em indígenas.

As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Ministério da Saúde publica boletim epidemiológico das anomalias congênitas no Brasil

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), quase 300 mil crianças morrem, em todo mundo, dentro das primeiras quatro semanas de vida, em decorrência da presença de anomalias congênitas. No Brasil, essas condições estão entre as principais causas de mortalidade infantil.

No mês do Dia Mundial das Anomalias Congênitas, o Ministério da Saúde publicou o novo Boletim Epidemiológico que revela o cenário das anomalias congênitas no Brasil entre 2010 e 2021.

Notificação compulsória

Menos de 1% dos nascidos vivos (cerca de 24 mil) são registrados a cada ano com algum tipo de anomalia congênita no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc).

De acordo com a legislação, todas as anomalias congênitas detectadas no recém-nascido tem caráter de notificação compulsória. A Declaração de Nascido Vivo (DNV) permite o registro desses casos. Contudo, mesmo com a obrigatoriedade do registro, nota-se uma importante subnotificação dos casos quando comparado com estimativas globais.

Vigilância

Constatada a importância das anomalias congênitas como um problema de saúde pública, o fortalecimento da vigilância dessas condições é fundamental, pois permite o delineamento de um cenário epidemiológico mais confiável, o que permite subsidiar e contribuir para a criação e o fortalecimento de medidas de prevenção e controle eficazes, a fim de minimizar ou até evitar completamente o aparecimento dos sinais clínicos, bem como mortalidade associada a tais condições.

Leia o Boletim Epidemiológico aqui.

As informações são do Ministério da Saúde.

Vacinação marcou ponto de virada na luta contra a Covid-19

Há três anos, os paranaenses se depararam com um dos maiores desafios relacionados à saúde pública registrados na história recente: a Covid-19. Para enfrentá-la só havia uma solução: a vacina.

Desde o surgimento da doença, uma força-tarefa mundial se desdobrou para produzir uma vacina eficaz contra o coronavírus. Ela começou a ser aplicada no mundo ainda no final de 2020 e no Brasil chegou no começo de 2021.

No Paraná, o marco foi em 18 de janeiro, data que trouxe comoção e esperança à população, e, principalmente, aos profissionais da área da saúde que estavam na linha de frente no atendimento aos pacientes.

A pandemia já dura mais de mil dias e durante esse tempo houve novas variantes, mas com menos letalidade, especialmente com o aumento no número de pessoas vacinadas. Desde a aplicação da primeira vacina até agora, o Paraná registrou mais de 29 milhões de doses utilizadas no público acima de seis meses de idade. Para se chegar a esse número, foram utilizados sete imunizantes diferentes, destinados para várias faixas etárias estabelecidas.

No início, as vacinas CoronaVac, AstraZeneca, Janssen (dose única) e Pfizer, todas para adultos e grupos específicos, foram utilizadas de maneira escalonada. Depois, com o avanço das pesquisas científicas, as farmacêuticas ampliaram e desenvolveram doses aplicáveis em adultos, bebês, crianças, adolescentes, até chegarem às vacinas bivalentes.

Atualmente, o Brasil possui uma vacina bivalente autorizada pela Anvisa, da Pfizer. As bivalentes podem ser consideradas uma segunda geração do imunizante, ou seja, são aquelas que possuem em sua composição a cepa original e subvariantes. No caso desta vacina, a bivalente protege também da variante Ômicron, atualmente predominante no mundo.

Tanto as bivalentes quanto as monovalentes (da primeira distribuição), agem do mesmo modo no organismo, na defesa contra o vírus Sars-CoV-2. Essas vacinas estão sendo aplicadas no momento em idosos acima de 60 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições de longa permanência, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, e pessoas com deficiência permanente. Trabalhadores da saúde, gestantes e puérperas, a população privada de liberdade e trabalhadores do sistema prisional deverão ser vacinados já nas próximas semanas.

“Já são mais de dois anos de vacinação e três desde o início da pandemia. Somente após a aplicação das doses é que conseguimos ver os casos se tornarem menos graves e os óbitos diminuírem. Se não fosse a vacina, não teríamos esse cenário que temos hoje. Foi um grande pacto coletivo pela retomada da normalidade e agora estamos na fase da retomada desse pacto, com as bivalentes, o que vai garantir um futuro ainda mais tranquilo para todos nós”, lembrou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

EVOLUÇÃO – As chegadas dos primeiros aviões e a aplicação das primeiras doses gerou, em grande parte da população, euforia, pois, agora distante, foi o que permitiu o início de uma flexibilização no confinamento das pessoas. Após a completude do chamado esquema vacinal primário, composto por duas doses ou dose única, vieram as doses de reforço (DR) para complementar a proteção.

A DR é recomendada para pessoas a partir de cinco anos. Para essas crianças, até 11 anos, por exemplo, deve ser usada a vacina pediátrica da Pfizer. Uma segunda dose de reforço é recomendada, no Paraná, para a população acima de 18 anos, elevando ainda mais a proteção. Com o avanço da quarta dose, por exemplo, o Paraná retirou a obrigatoriedade do uso de máscara.

O esquema vacinal para pessoas imunocomprometidas e crianças de seis meses até quatro anos é diferenciado em relação ao da população em geral, sendo composto por três doses.

Em novembro do ano passado, crianças de seis meses a dois anos e 11 meses foram contempladas com a dose “baby”, da fabricante Pfizer, com composição e dosagem diferentes das pediátricas. Para crianças de 3 a 4 anos foi autorizada a aplicação da CoronaVac, duas doses, com intervalo de 28 dias.

Os dados do Vacinômetro nacional desta segunda-feira (13) registram ao todo 29.003.014 doses aplicadas no Estado, sendo 10.280.846 primeiras doses (D1), 9.483.283 segundas doses (D2), 339.738 doses únicas (DU) e 6.466.143 doses de reforço (DR).

Das crianças de 5 a 11 anos, 828.124 já receberam a D1, o que representa cerca de 75,9% deste público e 30.580 bebês iniciaram o esquema vacinal com a primeira dose. Da população elegível para o reforço com as vacinas bivalentes, 85.881 paranaenses já receberam o imunizante.

O Paraná é um dos cinco estados do Brasil que mais vacinou em números absolutos, tanto nas primeiras e segundas doses quanto nas doses de reforço. Ainda assim, existem 1,9 milhão de pessoas que não receberam nenhuma dose ou não completaram o esquema vacinal primário contra a Covid-19.

ESFORÇO COLETIVO – A distribuição aos municípios e aplicação de todo esse quantitativo de doses somente foi possível graças à organização da logística do Estado, envolvendo diversas frentes do Governo para armazenamento e descentralização de vacinas em tempo recorde.

O trajeto do Aeroporto Afonso Pena, encaminhamento para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), conferência e divisão para todos os 399 municípios, acompanhado de perto por milhares de pessoas, permanece.

Além da logística, um dos acertos que fizeram o Paraná se destacar nacionalmente na vacinação foram as campanhas instituídas pelo Governo. As iniciativas “De domingo a domingo” e “Corujão da Vacinação” garantiram que centenas de paranaenses fossem imunizados aos finais de semana e em horários alternativos.

As informações são da Agência Estadual de Notícias

Curitiba convoca pessoas de 65 anos ou mais para vacinação anticovid bivalente

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba amplia a convocação para vacina bivalente anticovid a todos os nascidos até 1958, a partir desta terça-feira (14/3). Com esse chamamento, ficam contempladas todas as pessoas com 65 anos ou mais, além daquelas que completarão essa idade no decorrer de 2023.

O novo chamamento inclui mais 79.936 idosos entre 65 e 69 aos. Já haviam sido convocados anteriormente 138.554 idosos com 70 anos ou mais, mas apenas 22.168 compareceram até o momento, o equivalente a 16% do total.

“É hora de os idosos se vacinarem novamente, de agregarmos essa nova camada de proteção a este grupo que é o mais vulnerável à covid-19”, destaca a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella. “A covid-19 ainda mata, em média, uma pessoa por dia em Curitiba, o que é muito preocupante. Normalmente, o perfil é de pessoa idosa e com comorbidade. Por isso, a importância desse público receber o reforço”, completa a secretária.

A vacina estará disponível para o novo público e os anteriormente convocados em 107 postos de saúde, das 8h às 17h, de segunda à sexta-feira. Os endereços podem ser conferidos no site Imuniza Já Curitiba.

A SMS orienta a população para que, na medida do possível, evite as unidades mais centrais, cujo movimento é maior, e priorize as demais.

Acamados

Idosos acamados desta faixa etária receberão a vacina sem sair de casa.

Aqueles que são acompanhados pelo SUS ou já receberam anteriormente a vacina como acamados devem aguardar a visita de uma equipe das unidades de saúde.

Os acamados que não são acompanhados pelo SUS e se enquadram na faixa etária convocada devem indicar a condição pelo aplicativo Saúde Já Curitiba. Na tela inicial, basta clicar na aba “Paciente Acamado” e selecionar o paciente indicado.

A SMS continua vacinando também indígenas e moradores de instituições de longa permanência diretamente nos locais. Também já foram convocados os imunossuprimidos com 12 anos ou mais, de forma escalonada. O calendário pode ser conferido AQUI.

Para receber o reforço da vacina bivalente anticovid é necessário, além de se enquadrar nos critérios de convocação do público, ter tomado ao menos duas doses da vacina anticovid anteriormente e ter no mínimo 120 dias de intervalo desde a última aplicação.

Bivalente

A vacina bivalente é a segunda geração do imunizante, porque possui em sua composição a cepa original e subvariantes da Ômicron, que têm registrado maior circulação nos últimos meses. Assim, a nova dose de reforço traz mais uma camada de proteção para a população vulnerável.

“Essas vacinas são consideradas mais atualizadas e, por isso, mais eficazes. Elas reduzem mais a probabilidade de quadros graves e mortes porque protegem contra a Ômicron e suas subvariantes, que estão circulando no momento”, explica o diretor de epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, Alcides Oliveira.

Orientações para receber a vacina

O público convocado para o reforço com a vacina bivalente recebe uma mensagem pelo Aplicativo Saúde Já Curitiba. Para aqueles que não puderem comparecer nas datas estipuladas, a SMS oferece repescagem contínua nas unidades de saúde.

Pessoas que tiveram covid-19 devem aguardar pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas para se vacinar. No caso de pessoas que tiveram outras doenças, a orientação é que aguardem a ausência de sintomas.

Atualização cadastral

As pessoas que receberam alguma dose da vacina anticovid fora da capital paranaense precisam atualizar seu prontuário eletrônico junto à Central Saúde Já Curitiba. Para isso, é preciso enviar antecipadamente por e-mail um documento pessoal com foto, a carteira de vacinação e comprovante de endereço para que o cadastro esteja em dia. O endereço é smscentral@sms.curitiba.pr.gov.br.

Públicos convocados para reforço com a bivalente em Curitiba

  • Pessoas nascidas até 1958;
  • Imunossuprimidos com 12 anos ou mais, conforme cronograma que pode ser conferido AQUI;
  • Acamados nascidos até 1958 (aplicação na residência);
  • Moradores e trabalhadores de instituições de longa permanência (aplicação na residência);
  • Indígenas (pelo Distrito Sanitário Tatuquara e equipes do Consultório na Rua).

As informações dão da Prefeitura de Curitiba