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Vacina bivalente contra a Covid-19 começa a ser aplicada em todo o Brasil

Começa a ser aplicada hoje (27) em todo o país a vacina bivalente contra a covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, a vacina melhora a imunidade contra o vírus da cepa original e também contra a variante Ômicron e tem perfil de segurança e eficácia semelhante ao das vacinas monovalentes.

“A vacina monovalente, como o próprio nome diz, tem um tipo só do vírus que causa a covid. Ela foi originalmente desenhada com aquele chamado vírus ancestral, o primeiro que apareceu na China no fim de 2019. Então, todas as vacinas que a gente tinha e usou até agora eram monovalentes, independentemente do laboratório fabricante”, explicou o diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações, Juarez Cunha.

Inicialmente, a vacina será aplicada somente nos chamados grupos de risco. Conforme divisão anunciada pelo ministério, a imunização será feita da seguinte forma: na fase 1, pessoas acima de 70 anos, imunocomprometidos, indígenas, ribeirinhos e quilombolas; na fase 2, pessoas com idade entre 60 e 69 anos; na fase 3, gestantes e puérperas; e na fase 4, profissionais de saúde.

“Essas populações, do que a gente tem nesses três anos de pandemia, são as pessoas que mais sofreram e mais sofrem com a doença. É importante termos um planejamento porque não tem vacina suficiente para incluir toda a população com a bivalente. A tendência é que, com o passar do tempo, a gente vá aumentando os grupos que vão receber.”

No Brasil, duas vacinas bivalentes, ambas produzidas pelo laboratório Pfizer, receberam autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para uso emergencial. Elas são indicadas como dose única de reforço para crianças e adultos, após dois meses da conclusão do esquema vacinal primário, ou como última dose de reforço.

“Para quem é recomendada a bivalente? Só como reforço. Para pessoas que foram plenamente vacinadas com o esquema primário que, em geral, são duas doses ou dose única. Mesmo para aquelas que já fizeram a terceira e a quarta doses, dois reforços”, disse Juarez. “Essas pessoas que têm essa vacinação já feita, desde que tenham se passado quatro meses da última dose, podem receber a bivalente.”

O ministério reforça que as vacinas monovalentes contra a covid-19 seguem disponíveis em unidades básicas de Saúde (UBS) para a população em geral e são classificadas como “altamente eficazes contra a doença”, garantindo grau elevado de imunidade e evitando casos leves, graves e óbitos pela doença.

“A aplicação da bivalente não significa que as vacinas monovalentes não continuam protegendo. Elas continuam protegendo, mesmo para a variante Ômicron, mas, claro, tendo a possibilidade de uma vacina desenhada mais especificamente para a variante circulante, a tendência é termos melhor resposta.”

As informações são da Agência Brasil

Municípios recebem a vacina bivalente contra a Covid-19 para início da campanha 2023

O Governo do Paraná, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), iniciou na quinta-feira (23) a distribuição de 205.200 vacinas bivalentes da Pfizer para a Campanha Nacional de Vacinação 2023 contra a Covid-19. Os imunizantes estão sendo descentralizados do Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, para as 22 Regionais de Saúde, via terrestre. A aplicação está programada para a próxima segunda-feira (27), quando o Estado iniciará oficialmente a campanha deste ano contra a doença.

Esta nova fase, contida no Programa Nacional de Imunizações (PNI), é destinada ao reforço de grupos prioritários, previamente definidos pelo Ministério da Saúde. Neste primeiro momento, os grupos estabelecidos são formados por pessoas acima de 70 anos; que vivem em instituições de longa permanência a partir de 12 anos; imunocomprometidos; indígenas; ribeirinhos e quilombolas.

“Iniciamos mais uma fase de vacinação no Paraná. Ainda não saímos da pandemia, portanto, manter a vacinação em dia, principalmente com essas doses atualizadas contra o coronavírus, permite uma proteção mais efetiva, evitando as formas mais graves da doença”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

No total, 2.318.337 paranaenses fazem parte dos grupos prioritários, segundo estimativa populacional do governo federal. A expectativa da Sesa é que 964.226 pessoas, pertencentes aos grupos da primeira fase, possam ser imunizadas. A previsão é que o Estado receba mais doses para complementar esta etapa.

PRIMEIRA APLICAÇÃO – Em ato simbólico, a primeira dose da vacina será aplicada na segunda-feira (27), na Aldeia Indígena Campina e Paiol Queimado, no município de Mangueirinha, na região Sudoeste do Estado, pertencente à 7ª Regional de Saúde de Pato Branco. A ação terá a participação de 887 indígenas. No Paraná, 23.909 pessoas fazem parte deste grupo.

De acordo com Neves, o imunizante tem algumas características diferenciadas, como a diluição, a cor do frasco e a quantidade de doses em cada ampola. “A Secretaria realizou capacitações de profissionais de saúde dos municípios para a aplicação da vacina bivalente. Contamos com o apoio de todos os municípios para que a população elencada seja vacinada”, complementou o secretário.

CRONOGRAMA – A segunda etapa da vacinação está prevista a partir de março e engloba pessoas de 60 a 69 anos. A terceira abrange gestantes e puérperas, enquanto a quarta será direcionada a trabalhadores de saúde. Já a quinta fase, será voltada para a vacinação de pessoas com deficiência permanente, privados de liberdade e funcionários do sistema prisional.

As informações são da Agência Estadual de Notícias

Pandemia mudou padrão das viroses e pais devem ficar atentos aos sintomas

Matéria do Portal Bem Paraná

Após voltar da praia, Daniela Biondo Crocetti percebeu que a filha de 9 anos estava meio “caidinha” e querendo colo o tempo todo. Não demorou muito para perceber que a menina estava se queixando de náusea, dor de barriga e meio febril. “Liguei para a pediatra que logo apresentou o diagnóstico de virose e disse para hidratar bem ela e ficar de olho casos os sintomas não cedessem”, conta. “Mas bastou medicá-la que ela foi melhorando”.

O relato de Daniela é muito comum nos meses mais quentes do ano. As viroses são doenças comuns que costumavam atormentar os pais sazonalmente, mas após a pandemia do vírus Covid-19, elas passaram a marcar presença o ano todo. “O que a gente observou é que pós-pandemia nós tivemos uma mudança na sazonalidade de alguns vírus. Por exemplo, Influenza, o Vírus Sincicial Respiratório e Adenovírus, que antes da pandemia apareciam muito no inverno, hoje temos eles atingindo picos de contaminação em todas as estações do ano”, explica o infectologista pediátrico Victor Horácio do Hospital Pequeno Príncipe.

Com essas mudanças, as viroses ficaram tão presentes no cotidiano a ponto de muitas pessoas atribuírem qualquer problema gastrointestinal a elas. Com isso, houve um aumento da dificuldade dos pais identificarem a doença dos filhos. E, de modo geral, se manifestam com mais força.

A pediatra infectologista Marion Burger, coordenadora da divisão de doenças transmissíveis agudas do Centro de Epidemiologia da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba, ressalta que no caso do verão, os quadros de diarreia costumam ser tradicionalmente mais comuns. A questão é saber se resultam de uma intoxicação alimentar, uma infecção bacteriana, de vírus ou vermes.

A médica cita que, de modo geral, a identificação pode estar associada ao tempo de manifestação dos sintomas. No caso da intoxicação alimentar os sintomas aparecem entre 6 e 12 horas após a ingestão do alimento contaminado. Já nas viroses, os vírus costumam ficar entre 1 e 3 dias incubados antes dos sintomas aparecerem e nas infecções bacterianas, o intestino geralmente concentra os sintomas.

A pediatra ressalta que, no caso dos vômitos que não cessam, é importante procurar um médico. “Porque se o vômito não passar a pessoa não irá conseguir se hidratar, o que é fundamental para um quadro diarreico”, afirma. Marion pontua que ser importante lembrar que não são apenas as crianças que podem ser afetadas por viroses. “Os idosos também podem ser acometidos por esses quadros e precisam de tanta atenção quanto as crianças devido ao risco de desidratar”, diz. O alerta é para crianças com menos de um ano e idosos com mais de 80 anos.

De modo geral, Marion alerta que, no caso de virose e intoxicação alimentar, quando mais rápido o que causou o mal sair do organismo, mais rápido ocorrerá a melhora. “Por isso, é importante ingerir bastante líquido e ficar de olho na hidratação”, ressalta.

Agentes causadores das viroses

Horácio explica que as viroses são doenças causadas por agentes infecciosos que tem um padrão na grande maioria das vezes autolimitado. As viroses mais comuns no público infantil até os dois anos, são as respiratórias depois elas tendem a ser as gastrointestinais e, no período da primeira infância até os 5, 6 anos de idade, são os que nós chamamos de doenças exantemáticas ou doenças próprias da infância, como por exemplo, varicela, exantema súbito, sarampo, eritema infeccioso, que são doenças virais e que afetam bastante crianças

O médico ressalta que os sintomas clássicos de virose dependem do padrão do órgão afetado. Por exemplo, no quadro respiratório são coriza, tosse seca e febre baixa. No quadro gastrointestinal é uma diarreia que pode vir acompanhada de náuseas e vômitos sem a presença de sangue nas fezes. “E no quadro do rash cutâneo, que são as lesões de pele, são manchas na pele que geralmente desaparecem com dígito-pressão, que é quando você coloca o dedo e aperta em cima da lesão”, diz.

Os tratamentos para virose geralmente são sintomáticos. “Então as doenças respiratórias as vezes inalação com medicamentos. Nos quadros gastrointestinais hidratação e nas doenças exantemáticas antitérmicos”, explica. A dica para os pais diante da persistência desses sintomas, a dificuldade no controle e a intensidade com que eles podem aparecer na criança é a procura de atendimento médico.

“Em relação a prevenção, o indicado ficar em ambiente ventilado, se alimentar bem, ingerir bastante líquido, bons hábitos noturnos e principalmente higienização das mãos porque elas são os principais transmissores desses vírus”, finaliza o infectologista pediátrico Victor Horácio.

Simepar conclama médicos/as a participarem das Conferências Municipais da Saúde

A Diretoria do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar) pede que as/os médicas e médicos, e demais profissionais da Saúde, estejam atentos para os calendários e participem das Conferências Municipais da Saúde. Alguns municípios do Paraná já realizaram suas Plenárias ou Conferências, mas a grande maioria tem suas etapas marcadas para o final deste mês de fevereiro ou para o mês de março de 2023. Confira o calendário aqui.

A plenária do segmento dos trabalhadores da 15ª Conferência Municipal de Saúde de Curitiba será no dia 1° de março no Auditório do Mercado de Orgânicos (Rua da Paz, 608). A inscrição será feita no local, das 18 às 19h30, e a Plenária ocorre logo após as inscrições.

Para a inscrição na plenária o representante da entidade de sua categoria profissional deverá apresentar documento com foto e identificação profissional (cédula de identidade profissional ou contracheque).

Médicas e médicos associados/as ou dirigentes do Simepar podem entrar em contato com a Secretaria do Sindicato e solicitar uma declaração de que faz parte da entidade para apresentar no ato da inscrição das Conferências. Email: simepar@simepar.com.br.

A participação dos/as trabalhadores médicos e médicas, e demais profissionais da Saúde, nas Conferências de Saúde é fundamental para contribuir com o debate do fórum em si, mas também para a composição dos Conselhos Municipais e Estadual da Saúde que são eleitos durante as Conferências.

No âmbito do Paraná, o processo é da 13ª Conferência Estadual de Saúde do Paraná. Já no âmbito federal, está será a 17ª Conferência Nacional de Saúde. Com o tema “Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã vai ser outro dia”, a etapa nacional da Conferência será realizada de 2 a 5 de julho de 2023, em Brasília.

SAIBA MAIS:

13ª Conferência Estadual de Saúde do Paraná

17ª Conferência Nacional de Saúde

Queda da cobertura vacinal contra o HPV traz risco de aumento de casos de câncer

A queda da cobertura vacinal contra o HPV nos últimos anos representa uma ameaça concreta à saúde de milhões de jovens brasileiros e pode desdobrar no aumento dos casos de infecção e cânceres evitáveis no futuro. Em 2019, 87,08% das meninas brasileiras entre 9 e 14 anos de idade receberam a primeira dose da vacina. Em 2022, a cobertura caiu para 75,81%. Entre os meninos, os números também são preocupantes: a cobertura vacinal caiu de 61,55% em 2019 para 52,16% em 2022.

Os resultados estão longe da meta do Ministério da Saúde para a prevenção de doenças causadas pelo HPV. A vacinação em adolescentes é praticada em mais de 120 países e vários deles já possuem estudos com resultados positivos relativos à prevenção e redução das doenças causadas pelo vírus.

Desde 2014, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece a vacina contra o HPV para crianças e adolescentes como forma de prevenção para os tipos de vírus 6, 11, 16 e 18, os mais frequentes entre a população.

Em 2020, o Brasil incorporou a iniciativa da Organização Mundial da Saúde de eliminação do câncer cervical no mundo por meio de três ações: vacinação contra o HPV, rastreio e tratamento de lesões pré-cancerosas e manejo do câncer cervical invasivo. As metas do Ministério da Saúde até 2030 são:

  • alcançar cobertura vacinal de 90% entre as meninas de até 15 anos;
  • atingir 70% de cobertura da triagem com teste de alto desempenho (aos 35 anos e novamente aos 45 anos);
  • alcançar o índice de tratamento de 90% para mulheres com pré-câncer tratadas e de mulheres com câncer invasivo.

A expectativa com essas ações é evitar 70 milhões de casos de câncer de colo de útero no século XXI. Atualmente, a imunização é oferecida a jovens, devido à alta eficácia da vacina para essa faixa etária, por induzir a produção de anticorpos.

Ocorrência

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), estudos mundiais comprovam que 80% das mulheres sexualmente ativas serão infectadas por um ou mais tipos de HPV em algum momento de suas vidas, e essa porcentagem pode ser ainda maior em homens. A estimativa é de que entre 25% e 50% da população feminina e 50% da população masculina mundial esteja infectada por HPV.

Vacinação

A vacinação é uma opção segura e eficaz de prevenção da infecção ao HPV e é oferecida gratuitamente pelo SUS para meninas e meninos de 9 a 14 anos, além de mulheres e homens de 15 a 45 anos vivendo com HIV/aids, transplantados e pacientes oncológicos.

Como funciona:

  • Crianças e adolescentes de 9 a 14 anos devem receber o esquema de duas doses;
  • Adolescentes que receberem a primeira dose dessa vacina entre 9 e 14 anos, poderão tomar a segunda dose mesmo se ultrapassado os seis meses do intervalo recomendado, para não perder a chance de completar o esquema vacinal;
  • Mulheres e homens que vivem com HIV/aids, transplantados de órgãos sólidos, de medula óssea ou pacientes oncológicos na faixa etária de 9 a 45 anos, recebem o esquema de três doses.

HPV

HPV é o nome dado a um grupo de mais de 200 tipos de vírus capazes de infectar tanto a pele quanto a mucosa oral, genital e anal de mulheres e homens.

A depender da persistência da infecção e, principalmente, da capacidade oncogênica do vírus HPV, podem se desenvolver lesões que precisam ser tratadas para que não evoluam para câncer ao longo dos anos, sobretudo no colo do útero, mas também na vagina, vulva, ânus, pênis, orofaringe e boca.

A transmissão do HPV geralmente acontece por meio de relações sexuais, seja por meio vaginal, oral, anal ou até mesmo durante a masturbação mútua, sem a necessidade de penetração desprotegida para o contágio.

Além da vacinação, o uso do preservativo interno ou externo durante as relações sexuais é fundamental para a prevenção do HPV e outras infecções sexualmente transmissíveis (IST). O preservativo reduz as chances de transmissão, mas vale ressaltar que a camisinha não garante cem por cento de proteção contra o HPV, pois não cobre todas as áreas do corpo que podem ser contaminadas.

O vírus pode estar presente na vulva, região pubiana, perineal, perianal ou na bolsa escrotal. A camisinha de uso interno é a mais eficaz para evitar o HPV, por cobrir também a vulva, mas é fundamental que seja usada desde o início da relação sexual.

Sintomas

Na maioria dos casos, a infecção por HPV é silenciosa. O vírus pode permanecer latente por tempo indeterminado, sem manifestar sinais visíveis a olho nu ou mesmo sintomas internos. Em grande parte dos casos, o próprio sistema imunológico se encarrega de combater o vírus antes do surgimento de sintomas.

Entre as mulheres, a maioria das infecções tem resolução espontânea pelo próprio organismo em um período aproximado de até 24 meses. Mas há casos em que o vírus consegue permanecer no corpo, aguardando eventual baixa de imunidade para provocar o aparecimento de lesões.

As manifestações genitais do HPV podem ser discretas, percebidas apenas por meio de exames específicos, como pode haver o aparecimento de verrugas com aspectos de couve-flor, indolores ou com discreto prurido.

Os primeiros sintomas podem aparecer de dois a oito meses após a contaminação pelo HPV, assim como pode demorar 20 anos até que apareça algum sinal da infecção. As manifestações costumam ser mais comuns em gestantes e em pessoas com imunidade baixa.

O diagnóstico do HPV é atualmente realizado por meio de exames clínicos e laboratoriais, dependendo do tipo de lesão, se clínica ou subclínica.

Lesões clínicas

Verrugas na região genital e no ânus. Podem ser únicas ou múltiplas, de tamanhos variáveis, achatadas ou papulosas. Em geral, são assintomáticas, mas podem causar coceira no local. Em geral essas verrugas são causadas por tipos de HPV não cancerígenos.

Lesões subclínicas (não visíveis ao olho nu)

Podem ser encontradas nos mesmos locais das lesões clínicas e não apresentam sintomas. As lesões subclínicas podem ser causadas tanto por tipos de HPV de baixo quanto de alto risco para desenvolver câncer.

Podem se manifestar na vulva, vagina, colo do útero, região perianal, ânus, pênis, bolsa escrotal e região pubiana. Menos frequentemente, podem estar presentes em áreas extragenitais, como conjuntivas, mucosa nasal, oral e laríngea.

Mais raramente, crianças que foram infectadas no momento do parto podem desenvolver lesões verrucosas nas cordas vocais e laringe.

Tratamento

Não há tratamento específico para eliminar o vírus do HPV. A terapia para combater verrugas genitais, por exemplo, deve ser individualizada, dependendo da extensão, quantidade e localização das lesões. Portanto, o melhor remédio é a prevenção.

Saiba mais sobre as IST

Na última sexta-feira (17), o Ministério da Saúde lançou a campanha “Voltou o carnaval e com camisinha a alegria é geral”. O objetivo é promover ações de prevenção às infecções sexualmente transmissíveis durante o período de folia. No mês de fevereiro, uma série de publicações sobre IST estarão disponíveis no portal gov.br/saude. Acompanhe.

As informações são do Ministério da Saúde.

Secretaria de Saúde dá orientações para se evitar acidentes com escorpiões

Com o aumento de chuvas e elevação da temperatura, os primeiros meses do ano propiciam o aumento no número de casos envolvendo animais peçonhentos, em especial escorpiões. Por esta razão, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), faz um alerta para a população tomar alguns cuidados.

Normalmente encontrados em ambientes escuros, os escorpiões preferem locais úmidos e com pouca movimentação. Uma maneira eficiente de evitar o aparecimento destes animais é impedir o acúmulo de entulhos, pois esses são locais que podem atrair insetos, como baratas, que são sua principal fonte de alimento.

“Com a expansão das chuvas e aumento de temperatura, os escorpiões acabam deixando seus abrigos, muitas vezes pelo acúmulo de água proveniente destes períodos. Por isso, medidas simples como manter os quintais limpos, evitando o acúmulo de entulhos, materiais de construção e resíduos orgânicos podem evitar ou ao menos dificultar seu aparecimento e proliferação”, destacou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

Com maior circulação de escorpiões, os acidentes também aumentam. No Paraná, segundo dados preliminares do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), em 2022, foram registrados 4.418 acidentes com escorpiões. Neste ano, dados preliminares apontam 418 registros de acidentes no Estado.

AJUDA – De acordo com o biólogo da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações da Sesa, Emanuel Marques da Silva, em caso de acidente, o paciente deve procurar uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) o mais rápido possível.

“A principal medida é encaminhar a vítima da picada diretamente para uma Unidade de Pronto Atendimento, para que o tratamento possa ser iniciado de maneira imediata. Uma recomendação bastante importante é, se possível, levar o animal causador do acidente junto ao serviço de saúde, ou ao menos uma foto dele, para auxiliar no diagnóstico clínico.”, afirma.

Ao encontrar um escorpião, com muito cuidado, ele deve ser colocado em um pote com tampa para ser encaminhado às autoridades de saúde. Será realizado então, o laudo de identificação do peçonhento, que será encaminhado para o serviço de saúde do município, que por sua vez deverá entrar em contato com o cidadão, fazendo as orientações de prevenção de acidentes e correção dos prováveis ambientes favoráveis para os animais.

PICADA – A picada de um escorpião causa dor imediata, podendo irradiar para o membro e ser acompanhada de adormecimento, vermelhidão e suor. Podem surgir suor excessivo, agitação, tremores, náuseas, vômitos, salivação excessiva, dentre outros sintomas mais graves.

Para tirar dúvidas sobre acidentes causados por animais peçonhentos e intoxicações, a população pode ligar no 08000 410 148 – Centro de Informações e Assistência Toxicológica do Paraná.

As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Anvisa analisa uso emergencial de nova vacina bivalente contra a covid-19

Um pedido de Autorização de Uso Emergencial para a versão da vacina bivalente contra a covid-19, desenvolvida pelo laboratório farmacêutico Moderna e comercializada pela Adium, foi apresentado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta sexta-feira (17).

Segundo a Anvisa, a vacina bivalente contém uma mistura de cepas do vírus SARS-Cov-2 e promete conferir maior proteção à variante Ômicron, quando comparada com vacinas monovalentes. Por sua transmissibilidade, observa a agência, a variante Ômicron causa preocupação às autoridades sanitárias do país.

A Adium havia apresentado o pedido de registro da vacina, em janeiro. “Este pedido se encontra em análise pela equipe técnica da Anvisa. Porém, a empresa decidiu protocolar a Autorização de Uso Emergencial, paralelamente ao pedido do registro, de acordo com a manifestação favorável do Ministério da Saúde, conforme previsto no parágrafo único do Art. 1º da Resolução (RDC) 688, de 13 de maio de 2022”, explicou a agência, em nota.

Uso Emergencial

Uma vez recebido o pedido de Autorização de Uso Emergencial, a Anvisa tem 30 dias para concluir sua avaliação. Esse prazo é interrompido sempre que for necessário solicitar à empresa a complementação de informações ou esclarecimentos sobre os dados de qualidade, de eficácia e de segurança apresentados.

As informações são da Agência Brasil

Pessoas com sintomas respiratórios devem evitar aglomerações no Carnaval

O carnaval deste ano vai ocorrer em cenário epidemiológico de covid-19 mais positivo do que nos anos anteriores, avaliam pesquisadores responsáveis pelo boletim Infogripe, divulgado nesta quinta-feira (16) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Apesar disso, são mantidas as principais recomendações de proteção individual e coletiva, a imunização contra a doença e a observação dos sintomas associados. O coordenador do Infogripe, Marcelo Gomes, pede responsabilidade aos foliões.

“A principal recomendação neste carnaval é em relação a quem está com sintomas respiratório próximo às festas, aos blocos e aos desfiles. Se a pessoa está carregando o vírus da covid-19 ou influenza, que também continua em baixa, fica o alerta de evitar passar em grandes eventos porque pode facilitar o processo de aumento de casos na sua localidade”, disse o pesquisador à Agência Fiocruz de Notícias.

Gomes pede ainda que a população se mobilize para buscar a imunização com a vacina bivalente contra covid-19, que vai começar em 27 de fevereiro. Em um primeiro momento, terá prioridade a população com maior risco de desenvolver casos graves de covid-19, como idosos acima de 60 anos e pessoas com deficiência.

“É extremamente importante que a campanha tenha alta adesão. Caso, de fato, haja novo ciclo de aumento de casos nos próximos meses, o que está dentro do esperado, é fundamental ficar em dia com a quantidade de doses recomendadas para o seu caso em particular, de modo que isso não gere impacto significativo em casos graves”.

O Boletim Infogripe informa ainda que a maioria do país mantém queda ou está em situação compatível com a oscilação natural de casos graves de problemas respiratórios. O cenário de queda é verificado nas faixas etárias adultas, porém há crescimento das síndromes respiratórias graves entre crianças e adolescentes, o que pode estar associado a outros vírus respiratórios e à volta às aulas.

Um ponto que requer atenção é o aumento de casos positivos para os vírus Influenza A e Sars-CoV-2 no estado do Amazonas, nas semanas recentes. Segundo a Fiocruz, apesar do volume relativamente baixo, essa tendência pode ser um indicativo de início de temporada de crescimento de casos.

As informações são da Agência Brasil

Hemepar reforça importância da doação de sangue antes e durante o Carnaval

O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) reforça a urgência para a doação de sangue no Estado, em especial dos tipos O- e A-. O pedido é feito, principalmente, devido ao feriado de Carnaval, período em que algumas unidades da rede estarão fechadas ou atendendo em dias específicos para novas doações.

Em janeiro, as 22 redes do Hemepar distribuídas pelo Paraná registraram 14.770 doações, superior ao mesmo período do ano passado, com 12.408 coletas. Para a diretora do Hemepar, Liana Andrade Labres de Souza, o resultado se deve às campanhas de conscientização e ao contexto de superação da pandemia.

“Pela primeira vez, retomamos um número de doações consistente com o que possuíamos antes da pandemia. Isso nos possibilita uma maior capacidade de operação, o que significa que mais vidas serão salvas. Embora sejam dados positivos, é preciso seguir reforçando a importância da doação. A conscientização é nossa maior ferramenta”, disse.

O secretário estadual da Saúde, César Neves, lembra que todo tipo sanguíneo é bem-vindo, especialmente quando existem bancos de estoque em condição crítica. “O sangue é um elemento muito especial, considerando que não possui substituto. Por isso, sempre destacamos: doar sangue é salvar vidas”, afirmou.

Os homens podem doar sangue a cada dois meses, em quatro vezes ao ano. Já as mulheres, a cada três meses, numa máxima de três doações ao ano. Depois de coletado, o sangue é fracionado e acontece o processo de separação dos hemocomponentes (plasma, hemácias, plaquetas e crio). Após essa etapa a bolsa fica estocada até o resultado dos exames para a liberação. Por isso, é importante ressaltar a validade da doação com antecedência, uma vez que, após a coleta, o sangue pode levar até 48 horas para ser liberado.

HEMEPAR – O Hemepar é a unidade da Secretaria Estadual da Saúde responsável pela coleta, armazenamento, processamento, transfusão e distribuição de sangue para 384 hospitais públicos, privados e filantrópicos que atuam em todas as regiões do Paraná. Atende à demanda de fornecimento de sangue e hemoderivados do Estado graças às doações dos voluntários.

PARA DOAR – É necessário ter entre 16 e 69 anos completos. Menores de idade com autorização e presença do responsável legal. O doador deve pesar no mínimo 51 quilos, estar descansado, alimentado e hidratado (evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação) e apresentar documento oficial com foto (carteira de identidade, carteira do conselho profissional, carteira de trabalho, passaporte ou carteira nacional de habilitação).

A doação pode ser agendada AQUI.

Confira a programação das principais unidades de coleta no Carnaval:

Paranaguá – fechado somente na segunda-feira, dia 20.

Curitiba – Hemepar – aberto todos os dias.

Curitiba – Biobanco – fechado segunda e terça-feira (20 e 21). Aberto na quarta-feira, dia 22.

Ponta Grossa – fechado segunda e terça-feira (20 e 21). Aberto na quarta-feira, dia 22.

Irati – fechado segunda e terça-feira (20 e 21). Aberto na quarta-feira, dia 22.

Guarapuava – aberto todos os dias.

União da Vitória – aberto durante o período da tarde de segunda-feira (20). Fechado na terça-feira (21).

Pato Branco – fechado somente na terça-feira (21).

Francisco Beltrão – fechado somente na terça-feira (21).

Foz do Iguaçu – fechado somente na terça-feira (21).

Cascavel – aberto todos os dias.

Campo Mourão – fechado segunda e terça-feira (20 e 21). Aberto na quarta-feira, dia 22.

Umuarama – fechado somente terça-feira (21).

Cianorte – fechado segunda e terça-feira (20 e 21). Aberto na quarta-feira, dia 22.

Paranavaí – fechado segunda e terça-feira (20 e 21). Aberto na quarta-feira, dia 22.

Maringá – fechado segunda e terça-feira (20 e 21). Aberto na quarta-feira, dia 22.

Apucarana – Aberto todos os dias.

Londrina – fechado segunda e terça-feira (20 e 21). Aberto na quarta-feira, dia 22.

Cornélio Procópio – fechado segunda e terça-feira (20 e 21). Aberto na quarta-feira, dia 22.

Jacarezinho – fechado segunda e terça-feira (20 e 21)

Toledo – fechado segunda e terça-feira (20 e 21)

Telêmaco Borba – fechado segunda e terça-feira (20 e 21)

Ivaiporã – aberto todos os dias.

As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Câncer é a principal causa de morte por doença em crianças

O câncer infantil é a primeira causa de morte por doença em crianças e a segunda causa de óbito em geral. A primeira seria acidente. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que no triênio 2023/2025 ocorrerão, a cada ano, 7.930 novos casos de câncer em crianças e jovens de 0 a 19 anos de idade.

Hoje (15), Dia Internacional da Luta conta o Câncer Infantil, a oncologista pediátrica do Inca Sima Ferman, chefe da Seção de Pediatria, lembrou que atualmente a doença é altamente curável. “Essa é a principal informação que a gente tem”, disse.

Em entrevista à Agência Brasil, Sima afirmou que como a incidência de câncer vem aumentando lentamente ao longo dos anos, ele começa a aparecer como causa importante de doença em criança. “Como nem todas são curadas, a doença pode ter, na verdade, um percentual de mortalidade infantil também. Os dados mais recentes, de 2020, revelam que foram registrados 2.280 óbitos em crianças e adolescentes de 0 a 19 anos no Brasil.

Entre os tipos mais comuns de câncer infantojuvenil estão leucemia, linfoma e tumores do sistema nervoso central. A médica do Inca ressaltou, contudo, que os tumores em crianças são diferentes dos que acometem pessoas adultas. “Adulto tem muito carcinoma, tumores de células diferenciadas”. Os tumores de crianças são diferentes. Embora esses três tipos sejam mais frequentes, existe uma gama de tumores, como os embrionários, que ocorrem nos primeiros anos de vida. São exemplos os da retina, de rim, de gânglio simpático. “São tumores que acontecem, mais frequentemente, em crianças menores. Mas todos eles são muito diferenciados e respondem bem ao tratamento quimioterápico, normalmente. Essa é a principal informação que a gente tem para dar nesse dia tão importante”, reiterou a especialista.

Para a oncologista, a doença é muito séria, mas trouxe, ao longo dos anos, uma esperança de busca pela vida. Há possibilidade de cura, se o paciente é diagnosticado precocemente e tratado nos centros especializados de atenção à criança.

Alerta

Nos países de alta renda, entre 80% e 85% das crianças acometidas por câncer podem ser curadas atualmente. No Brasil, o percentual é mais baixo e variável entre as regiões, mas apresenta média de cura de 65%. “É menos do que nos países de alta renda porque muitas crianças já chegam aos centros de tratamento com sinais muito avançados”. Sima Ferman reafirmou que o diagnóstico precoce é muito importante. Por outro lado, admitiu que esse diagnóstico é, muitas vezes, difícil, tendo em vista que sinais e sintomas se assemelham a doenças comuns de criança.

O Inca faz treinamento com profissionais de saúde da atenção primária para alertá-los da importância de uma investigação mais profunda, quando há possibilidade de o sintoma não ser comum e constituir doença mais séria. Sima lembrou que criança não inventa sintoma. Afirmou que os pais devem sempre acompanhar a consulta e o tratamento dos filhos e dar atenção a todas as queixas feitas por eles, principalmente quando são muito recorrentes e permanecem por um tempo. “É importante estar alerta porque pode ser uma coisa mais séria do que uma doença comum”.

Podem ser sinais de tumores em crianças uma febre prolongada por mais de sete dias sem causa aparente, dor óssea, anemia, manchas roxas no corpo, dor de cabeça que leva a criança a acordar à noite, seguida de vômito, alterações neurológicas como perda de equilíbrio, massas no corpo. “São situações em que é preciso estar alerta e que podem levar a pensar em doença como câncer”.

Para os profissionais de saúde da atenção primária, especialmente, a médica recomendou que devem levar a sério as queixas dos pais e das crianças e acompanhar o menor durante todo o período até elucidar a situação para a qual a criança foi procurar atendimento. “E, se for o caso, fazer exames mais profundos e ver se há alguma doença que precisa ser tratada”.

Individualização

Para cada tipo de câncer, os oncologistas do Inca procuram estudar a biologia da doença, para dar um tratamento que possa levar à chance de cura, com menos efeitos no longo prazo. “Para conseguir isso, temos que saber especificamente como a doença se apresentou à criança e, muitas vezes, as características biológicas do tumor. Isso vai nos guiar sobre o tratamento que oferece mais ou menos riscos para esse paciente ficar curado e seguir a vida”.

Em geral, o tratamento de um câncer infantil leva de seis meses a dois anos, dependendo do tipo de doença apresentada pelo paciente. Após esse prazo, a criança fica em acompanhamento, ou “no controle”, por cinco anos. Se a doença não voltar a se manifestar durante esses cinco anos, pode-se considerar o paciente curado. “Cada vez, a chance de a doença voltar vai diminuindo mais. A chance é maior no primeiro ano, quando termina o tratamento, e vai diminuindo mais e mais”, disse a oncologista pediátrica.

As informações são da Agência Brasil