Filiado à

Notícias

Fundação de Proteção ao Excepcional oferece vaga para psiquiatra ou neurologista

Vaga: Médico Psiquiatra ou Neurologista.

Descrição da Vaga: Atendimento voltado à pessoas com deficiência intelectual, deficiência múltipla e transtornos do espectro do autismo na faixa etária de 06 a 45 anos, bem como atendimento aos familiares dos atendidos.

Atribuições: Realizar consultas, emissão de laudos, receituários e atestados. Registrar os atendimento nos prontuários dos atendidos.

Tendo como objetivo promover cuidados em saúde para o desenvolvimento de habilidades relacionadas à cognição, linguagem e sociabilidade, bem como melhoria da qualidade de vida deste público.

Requisitos Indispensáveis:
• Especialidade em Psiquiatria ou Neuologista
• CRM Ativo;
• Capacidade para trabalhar com equipe multidisciplinar;
• Ser resiliente.

Local de trabalho: FEPE – Fundação Ecumênica de Proteção ao Especial

Contrato pela CLT com carga horária de 08 horas semanais, dias e horário a definir.

Benefícios: Refeição no local + plano de saúde + odontológico

Contato: Carolina Soto – E-mail: rh@fepe.org.br

São Paulo enfrenta surto de Meningite; baixo índice de vacinação nacional preocupa

A meningite voltou a circular em vários estados brasileiros. São Paulo vive um surto da doença atualmente. De janeiro a setembro, a capital paulista teve 56 casos confirmados e 9 mortes. O óbito mais recente causado por meningite meningocócica do mesmo tipo C foi de uma mulher de 42 anos, em 2 de agosto.

Além de São Paulo, há aumento de casos na Bahia, Espírito Santo, Rio e Minas Gerais.

O que é meningite?

A Meningite é um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. Pode ser causada por bactérias, vírus, fungos e parasitas.

A meningite meningocócica é um tipo raro de meningite bacteriana, causada pela bactéria Neisseria meningitidis. Essa é uma das formas mais graves e pode levar à morte em menos de 24 horas.

A letalidade da Meningite Meningocócica, corresponde em torno de 10% em países desenvolvidos e 20% nos países em desenvolvimento já a letalidade da doença Meningocócica com meningococcemia é de cerca 70%.

Quais os sintomas de meningite?

A meningite gera sintomas como febre muito alta, dor de cabeça forte e rigidez na nuca. Muitas vezes pode ser confundida com outras doenças infecciosas.

Outros sintomas também podem aparecer, como mal-estar, náusea, vômito, fotofobia (aumento da sensibilidade à luz), status mental alterado (confusão). Com o passar do tempo, alguns sintomas mais graves podem aparecer, como: convulsões, delírio, tremores e coma.

Na meningocócica é um sinal importante, manchas vermelhas. Dependendo da gravidade de cada caso, as complicações e sequelas podem ser, perda ou diminuição da audição e visão, problemas com memória, concentração, coordenação motora, equilíbrio, aprendizado e fala, epilepsia e paralisia cerebral.

Transmissão

O meningococo, bactéria que causa a meningite meningocócica, pode ser transmitido de uma pessoa para outra, por contato com gotículas ou secreções respiratórias através de tosse, espirro e beijo, por exemplo.

Como se proteger?

Uma forma simples de prevenção da meningite é lavar as mãos frequentemente com água e sabão. É por isso que, no início da pandemia da covid, com as medidas preventivas, os casos diminuíram.

Porém, a forma mais eficaz de prevenção é a vacinação. Atualmente, existem vacinas para a prevenção dos cinco sorogrupos ou tipos mais comuns no Brasil: A, B, C, W e Y.

Nos postos de saúde, a vacina contra a doença causada pelo meningococo C é gratuita para bebês, com doses administradas aos 3 e 5 meses de idade, e um reforço aos 12 meses, que pode ser aplicado em crianças menores de 5 anos de idade.

Diante do atual surto, a Prefeitura de São Paulo intensificou a imunização em pessoas que moram e trabalham nas regiões que registraram casos recentes. Consulte aqui se seu endereço está contemplado com a vacinação.

Desde o dia 17 de setembro, já foram vacinadas 19.790 pessoas com as vacinas meningocócica C e ACWY na região dos distritos administrativos de Vila Formosa e Aricanduva.

As informações são do Portal Catraca Livre.

Curitiba fará campanha de multivacinação na Semana da Criança

Na Semana da Criança em Curitiba, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) oferece aos curitibinhas e seus familiares cinco dias de horários alternativos de vacinação.

Na segunda (10/10), terça (11/10), quinta (13/10) e sexta-feira (14/10), dez unidades de saúde vão estender o horário das salas de vacinação até 21 horas. São elas: Bairro Novo, Bacacheri, Vila Hauer, Iracema, Oswaldo Cruz, Mãe Curitibana, Vila Feliz, Vila Guaíra, Santa Felicidade e Monteiro Lobato. Veja os endereços abaixo ou no site Imuniza Já Curitiba.

Na quarta-feira (12/10), feriado de Nossa Senhora de Aparecida e Dia das Crianças, não haverá atendimento.

Para fechar a semana, no sábado (15/10), será realizado mais um Dia D de multivacinação em 19 unidades de saúde, das 9h às 17h. Os endereços estão abaixo ou no site Imuniza Já Curitiba.

Adultos

Além dos curitibinhas, nessas datas e horários alternativos serão atendidos também adolescentes, adultos e idosos, que poderão colocar em dia as doses do Calendário Nacional de Imunização que tenham a receber, além dos imunizantes contra covid-19 e gripe.

A SMS oferece esta semana de horários alternativos para que todos tenham acesso à imunização e, desta forma, a coberturas vacinais em Curitiba cresçam, especialmente entre as crianças.

“Assim como na vacinação contra a covid, os curitibanos têm papel fundamental no aumento das coberturas contra outras doenças, como poliomielite, gripe, sarampo, meningite. Todos devemos estar imunizados para evitar que os vírus encontrem um ambiente oportuno para circular”, diz a superintendente de Gestão em Saúde da SMS, Flávia Quadros.

Além dos horários especiais de vacinação nesta Semana da Criança, a SMS oferta a vacinação permanentemente nos horários regulares de atendimento das 107 unidades de Saúde.

Dia D municipal

Esta é a quarta edição do Dia D realizada por Curitiba em 126 dias. Somando as vacinas feitas nas três edições anteriores (em 11 de junho, 23 de julho e 20 de agosto), as equipes da Secretaria Municipal da Saúde aplicaram 52,2 mil doses de imunizantes.

Vacinas disponíveis

Nas ações da Semana da Criança serão ofertadas as vacinas de rotina, entre elas: hepatite B, pentavalente, VIP/VOP (pólio), rotavírus, meningo C, febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), varicela, hepatite A, dupla adulto, HPV, dTpa adulto, pneumo 10, meningo ACWY e DTP (tríplice bacteriana), aplicadas conforme recomendação do Calendário Nacional de Vacinação.

Também seguem ofertadas as vacinas contra a covid-19 para as populações elegíveis a este imunizante (a partir dos 3 anos de idade) e contra a Influenza (gripe), a partir dos seis meses de idade.

A vacina BCG será aplicada nas 19 unidades de saúde que abrem no Dia D. Nas dez unidades que estenderão o horário de atendimento até as 21h, a aplicação deste imunizante será conforme o cronograma a seguir: 10/10 (segunda-feira) nas unidades de saúde Bacacheri e Oswaldo Cruz; 11/10 nas unidades Santa Felicidade e Monteiro Lobato; 13/10 nas unidades Vila Hauer, Mãe Curitibana e Bairro Novo e 14/10 nas unidades Vila Feliz, Iracema e Vila Guaíra. O cronograma visa a otimização do uso dos frascos deste imunizante.

Vacina contra a pólio

A SMS também reforça a importância de serem levadas às unidades de saúde todas as crianças com menos de 5 anos para receber a vacina contra a poliomielite.

A SMS prorrogou a campanha nacional que oferta uma dose de reforço deste imunizante, visto que é necessário ampliar a cobertura vacinal de rotina (88,9%) e também a cobertura da campanha (42,3%).

Entenda por que é hora de vacinar contra a pólio
Para as crianças menores de 1 ano, será feita a atualização da carteira, conforme a situação vacinal encontrada para esquema primário (três doses da Vacina Inativada Poliomielite, a VIP).

Os pequenos de 1 a 4 anos que já receberam as três doses da VIP e duas doses de reforço (aos 15 meses e ao completar 4 anos) com a Vacina Oral Poliomielite (VOP), a famosa “gotinha”, vão receber uma dose extra da VOP.

Caso seja verificado que ainda falta alguma dose do esquema inicial, as equipes de Saúde vão fazer a atualização da carteira vacinal dos curitibinhas.

Vacina contra a covid-19

Também serão ofertadas as vacinas contra a covid-19 para todos os públicos elegíveis, tanto para quem precisa iniciar ou completar o esquema vacinal inicial (primeira e segunda doses) quanto quem tem doses de reforço pendentes.

A vacina é indicada para pessoas a partir de 3 anos de idade. Mesmo com a redução do número de novos casos, internamentos e mortes registrados nas últimas semanas, é fundamental que o curitibano siga mantendo A barreira de proteção contra o coronavírus.

Confira os grupos que têm a vacina anticovid disponível em Curitiba:

  • 1ª dose: Todos com 3 anos completos ou mais;
  • 2ª dose: Todos com 3 anos completos ou mais;
  • 1º reforço: Todos com 12 anos ou mais;
  • 2º reforço: Pessoas imunossuprimidos com 12 anos ou mais; profissionais de saúde; pessoas de 18 a 39 anos vacinadas na 1ª dose com Janssen, pessoas com 40 anos ou mais;
  • 3º reforço: Pessoas imunossuprimidas com 18 anos ou mais; pessoas com 40 anos ou mais vacinadas com Janssen na 1ª dose; ou profissionais da saúde vacinados com Janssen na 1ª dose;
  • 4º reforço: Pessoas imunodeprimidas com 18 anos ou mais vacinadas com a Janssen na 1ª dose.

Importante: Para receber a 2ª dose ou as doses de reforço é necessário ter completado o intervalo mínimo recomendado. Confira aqui quantas doses de vacina são indicadas para cada grupo da população.

Vacina contra a gripe

A SMS recomenda que os curitibanos que ainda não tomaram a vacina contra a gripe este ano aproveitem os horários alternativos da Semana da Criança para receber este imunizante.

Isso porque, historicamente, Curitiba tem um um aumento sazonal na procura de atendimentos de pessoas com sintomas respiratórios na rede municipal de saúde com a chegada da primavera.

A vacina ajuda a reduzir a circulação do vírus influenza (gripe) e o risco de agravamento em caso de contaminação nessa época do ano. O imunizante contra a gripe está disponível desde o início de junho para todos os curitibanos a partir dos 6 meses de idade em 107 unidades de saúde da cidade.

Devem receber este imunizante especialmente as pessoas dos grupos prioritários (idosos, gestantes, puérperas, crianças, pessoas com deficiência), mais suscetíveis a complicações da doença.

Vacinas para adolescentes

Os adolescentes também devem conferir se tem doses de imunizantes a receber, inclusive daquelas vacinas que foram ampliadas recentemente para esse grupo.

Seguindo a recomendação do Ministério da Saúde, desde agosto a SMS passou a ofertar, temporariamente, a vacina a meningocócica ACWY para adolescentes de 13 e 14 anos completos. Até então esse imunizante era apenas para adolescentes de 11 e 12 anos.

A vacina contra o HPV também ganhou novos públicos: passou a ser recomendada para meninos de 9 e 10 anos, além dos garotos de 11 a 14 anos, igualando a recomendação já feita para as meninas: de 9 a 14 anos.

Consulta doses pendentes

Para verificar se há vacinas pendentes, basta acessar o Aplicativo Saúde Já Curitiba (site ou smartphone), e clicar na opção “Carteira de Vacinação” e escolher a aba “Pendentes”, que irá mostrar as doses do calendário nacional de vacinação em atraso.

Para crianças de 1 a 4 anos, mesmo que não haja doses em atraso, a recomendação é leva-las às unidades de saúde para receberem a gotinha da vacina contra a poliomielite, uma dose extra ofertada em campanha nacional.
No caso das vacinas contra a covid-19, confira aqui quais doses você precisa tomar e quais os intervalos entre uma aplicação e outra.

Serviço: Vacinação na Semana da Criança
Multivacinação em horário estendido
Dias 10,11, 13 e 14/10, das 8h às 21h
(no Dia 12/10, feriado nacional, não haverá vacinação)

Distrito Sanitário Bairro Novo
Unidade de Saúde Bairro Novo (vacinação da BCG em 13 /10)
Rua Paulo Rio Branco de Macedo, 791 – Sítio Cercado

Distrito Sanitário Boa Vista
Unidade de Saúde Bacacheri (vacinação da BCG em 10/10)
Avenida Erasto Gaertner, 797 – Bacacheri

Distrito Sanitário Boqueirão
Unidade de Saúde Vila Hauer (vacinação da BCG em 13/10)
Rua Waldemar Kost, 650 – Hauer

Distrito Sanitário Cajuru
Unidade de Saúde Iracema (vacinação da BCG em 14/10)
Rua Professor Nivaldo Braga, 1571 – Capão da Imbuia

Distrito Sanitário CIC
Unidade de Saúde Oswaldo Cruz (vacinação da BCG em 10/10)
Rua Pedro Gusso, 3749 – Cidade Industrial

Distrito Sanitário Matriz
Unidade de Saúde Mãe Curitibana (vacinação da BCG em 13/10)
Rua Jaime Reis, 331 – Alto do São Francisco

Distrito Sanitário Pinheirinho
Unidade de Saúde Vila Feliz (vacinação da BCG em 14/10)
Rua Pedro Gusso, 866 – Novo Mundo

Distrito Sanitário Portão
Unidade de Saúde Vila Guaíra (vacinação da BCG em 14/10)
Rua São Paulo, 1495 – Vila Guaíra

Distrito Sanitário Santa Felicidade
Unidade de Saúde Santa Felicidade (vacinação da BCG em 11/10)
Via Veneto, 10 – Santa Felicidade

Distrito Sanitário Tatuquara
Unidade de Saúde Monteiro Lobato (vacinação da BCG em 11/10)
Rua Olívio José Rosetti, 538 – Tatuquara

Multivacinação no Dia D
15/10 (sábado)
9h às 17h

Distrito Sanitário Bairro Novo
Unidade de Saúde Bairro Novo
Rua Paulo Rio Branco de Macedo, 791 – Sítio Cercado
Unidade de Saúde Sambaqui
Rua Roberto Dala Barba, 44 – Sítio Cercado

Distrito Sanitário Boa Vista
Unidade de Saúde Bacacheri
Avenida Erasto Gaertner, 797 – Bacacheri
Unidade de Saúde Bairro Alto
Rua Jornalista Alceu Chichorro, 314 – Bairro Alto

Distrito Sanitário Boqueirão
Unidade de Saúde Visitação
Rua Bley Zorning, 3136 – Boqueirão
Unidade de Saúde Vila Hauer
Rua Waldemar Kost, 650 – Hauer

Distrito Sanitário Cajuru
Unidade de Saúde Salgado Filho
Avenida Senador Salgado Filho, 5265 Uberaba
Unidade de Saúde Iracema
Rua Professor Nivaldo Braga, 1571 – Capão da Imbuia

Distrito Sanitário CIC
Unidade de Saúde Cândido Portinari
Rua Durval Leopoldo Landal, 1529 – Cidade Industrial
Unidade de Saúde Oswaldo Cruz
Rua Pedro Gusso, 3749 – Cidade Industrial

Distrito Sanitário Matriz
Unidade de Saúde Mãe Curitibana
Rua Jaime Reis, 331 – Alto do São Francisco

Distrito Sanitário Pinheirinho
Unidade de Saúde Ipiranga
Rua Santa Regina, 667 – Capão Raso
Unidade de Saúde Vila Leão
Rua Theofhilo Mansur, 500 – Novo Mundo

Distrito Sanitário Portão
Unidade de Saúde Santa Amélia
Rua Berta Klemtz, 215 – Fazendinha
Unidade de Saúde Vila Guaíra
Rua São Paulo, 1495 – Vila Guaíra

Distrito Sanitário Santa Felicidade
Unidade de Saúde Bom Pastor
Rua José Casagrande, 220 – Vista Alegre
Unidade de Saúde Campina do Siqueira
Rua General Mário Tourinho, 1684 – Campina do Siqueira

Distrito Sanitário Tatuquara
Unidade de Saúde Monteiro Lobato
Rua Olivio José Rosetti, 538 -Tatuquara
Unidade de Saúde Palmeiras
R. João Batista Burbelo, 12 – Tatuquara

As informações são da Prefeitura de Curitiba.

Pará confirma caso de poliomielite no Brasil depois de 30 anos

Matéria do Portal Mais PB.

A Secretaria de Saúde Pública do estado do Pará emitiu uma comunicação de risco, nesta quinta-feira (6), afirmando a detecção do vírus da poliomielite (Sabin Like 3) em uma criança de três anos, na cidade de Santo Antônio do Tauá. A descoberta veio através do Departamento de Epidemiologia da Secretaria de Saúde, que testou positivo para um caso de Paralisia Flácida Aguda (PFA), incluindo febre, dores musculares e mialgia.

Caso se confirme, de fato, a paralisia infantil, esse será o primeiro caso desde 1989 de um teste positivo de poliomielite, cuja doença, a paralisia infantil, havia sido certificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como erradicada, em 1994. Entretanto, de acordo com informações do Instituto Fiocruz, o Brasil falha a meta de 95% de cobertura vacinal desde 2015.

A Secretaria ainda não descarta outras doenças além do vírus da pólio. Com uma possibilidade de tratar de uma Síndrome de Guillain Barré, o caso segue em investigação, apesar da detecção positiva do vírus, que aconteceu durante um isolamento viral num exames de fezes, no último dia 16 de setembro.

Atualmente, o Ministério da Saúde está com uma Campanha Nacional de Vacinação de poliomielite e outras vacinas desde agosto deste ano. A previsão de encerramento era no último dia 9 de setembro, mas a campanha foi prorrogada até o dia 30 e mais uma vez até o dia 31 de outubro, devido à baixa adesão da população. Na Paraíba, até o último dia de setembro, a cobertura vacinal era de 89,77% do público-alvo, de até quatro anos.

Ontem (5), o ministro da saúde Marcelo Queiroga, em pronunciamento em Brasília, declarou a possibilidade real da doença retornar e reforçou um alto risco de reintrodução no país. Com uma meta de 95%, até o momento a cobertura vacinal está em torno de 60%. Ao todo, 14,3 milhões de crianças devem receber a dose.

“O Brasil está na região considerada de alto risco para reintrodução do vírus da poliomielite. Isso é decorrente da baixa cobertura vacinal”, alertou. “Não permitiremos que isso aconteça em nosso país. Levem seus filhos às salas de vacinação”, disse o ministro da saúde.

Estudos apontam que dose de reforço de vacina diferente protege mais contra a Covid-19

O reforço da imunização contra covid-19 com vacinas de mRNA, como a Pfizer, oferece maior proteção em quem foi vacinado com CoronaVac do que repetir a vacina produzida no Instituto Butantan, na terceira e na quarta doses. A efetividade da vacinação com doses heterólogas (de tecnologias diferentes) tem sido comprovada por cientistas ao longo do ano. Estudo publicado por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto de Saúde Global de Barcelona (ISGlobal) na revista científica Nature Communications traz novas evidências nesse sentido.

Os resultados da pesquisa mostram que a vacinação com duas doses da Coronavac, sem reforços, quase não fornece proteção contra a covid-19 leve causada pela Ômicron, e uma proteção de 40% a 50% contra formas graves da doença.

Quando é adicionada uma dose de reforço da CoronaVac, a proteção contra os sintomas leves da covid-19 não sobe, enquanto a proteção contra sintomas graves aumenta para 74%. Para as pessoas com 75 anos ou mais, porém, a dose de reforço com a CoronaVac, em quem já havia recebido essa vacina no esquema primário, não é capaz de elevar a proteção contra a forma grave além de 50%.

O estudo indica que, por outro lado, o reforço com a vacina de mRNA forneceu proteção adicional maior tanto contra a forma sintomática quanto contra a forma grave da doença (56,8% e 86%, respectivamente). Além disso, a proteção pareceu perdurar por pelo menos quatro meses, segundo os pesquisadores. No caso do Brasil, a única vacina de mRNA disponível contra covid-19 é a desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech.

Os pesquisadores observaram dados de dezembro de 2021 a abril de 2022, em uma análise que incluiu os 5.570 municípios brasileiros. As bases de dados utilizadas para os casos de covid-19 foram o e-SUS e o Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe), e a de vacinação foi o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI).

As informações são da Agência Brasil.

Associação Brasileira de Psiquiatria combaterá o preconceito contra pessoas com doenças mentais

A Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) vai trabalhar, em 2023, contra o estigma – ou preconceito – que cerca as pessoas com doenças mentais no Brasil. O presidente da ABP, Antônio Geraldo da Silva, afirmou que as pessoas têm medo de dizer que sofrem de algum transtorno mental para fugir, muitas vezes, do preconceito. E esse preconceito leva à criação do auto-estigma e, também, do estigma estrutural, e pode acabar levando ao suicídio. “É preciso acabar com a diferença, com os estigmas mentais”, assinalou.

Silva defendeu que haja políticas públicas de saúde mental e que remédios para doenças mentais, como antidepressivos, sejam vendidos na farmácia popular, facilitando o acesso de pessoas em situação de maior vulnerabilidade econômica. Ele lembrou que as doenças mentais constituem grande causa de afastamento do trabalho. Antes da pandemia da covid-19, citou que 5,8% da população brasileira tinham depressão. Agora, de acordo com a pesquisa Vigitel 2021, do Ministério da Saúde, o número evoluiu para 11,3% de brasileiros com sintomas depressivos.

Campanha

Antônio Geraldo da Silva informou que a Campanha Setembro Amarelo, da ABP, que visa a conscientização da sociedade contra o suicídio, será reforçada a partir do próximo ano. Em 1994, quando a campanha foi iniciada pela entidade, o Brasil registrava cerca de 9 mil suicídios por ano. Hoje, esse número subiu para 14 mil suicídios/ano registrados. Silva estimou, entretanto, que o número real de suicídios no país alcance em torno de 50 mil/ano, por meios diversos, como politraumatismos, envenenamentos e intoxicações.

O presidente da ABP alertou ainda que as taxas de suicídios estão aumentando entre crianças e adolescentes. “É gravíssimo isso!”, observou. Na avaliação do presidente da ABP, a elevação das taxas de suicídio ocorre pela ausência de políticas públicas.

Violência e doença mental

Outra pauta de interesse da ABP para o próximo ano é a que trata de violência e doença mental, “porque 96% das pessoas que cometem violência não são doentes mentais”, afiançou. Segundo Silva, os doentes mentais não são violentos se forem tratados. “A percepção de violência da ABP é com álcool e drogas, que remetem à violência urbana.”

As informações são da Agência Brasil.

Laboratório Central do Estado inicia testagem para acelerar diagnósticos de Monkeypox

O Laboratório Central do Estado (Lacen) iniciou a testagem de exames para diagnósticos de Monkeypox no mês passado. Ao todo já foram realizados 261 testes. Anteriormente o protocolo exigia que as amostras coletadas pelas equipes municipais e enviadas ao Lacen fossem encaminhadas para os laboratórios indicados pelo Ministério da Saúde.

A implantação do exame foi possível após o recebimento dos kits fabricados pela Bio-Manguinhos (unidade produtora de imunobiológicos da Fiocruz) e após a avaliação de uma coleção de amostras conhecidamente positivas e negativas para a doença, com o objetivo de comprovar o desempenho do kit.

“Este procedimento de receber as amostras e encaminhar para outro lugar demanda tempo e o resultado demorava até duas semanas para ser divulgado. Agora com a inclusão do Lacen, a detecção da doença é mais ágil e confere maior autonomia às autoridades de saúde do Estado, além de permitir um maior controle da dispersão do vírus”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

Após essa primeira etapa, o teste foi implementado na rotina do Lacen e os primeiros exames foram liberados no dia 22 de setembro. Agora, o laboratório recebe em média 150 amostras semanalmente para pesquisa da doença.

BOLETIM – O Informe Epidemiológico da doença divulgado nesta quarta-feira (5) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) registrou mais 12 casos nos municípios de Curitiba (9), São José dos Pinhais (2) e Matinhos (1). Agora o Paraná soma 227 confirmações, 630 casos descartados, 134 suspeitos e nenhum óbito. Os dados são divulgados semanalmente e podem ser consultados no site da Sesa.

SINTOMAS – A Monkeypox, como é popularmente conhecida, é uma doença viral, e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas. A infecção causa erupções que geralmente se desenvolvem pelo rosto e depois se espalham para outras partes do corpo. Os principais sintomas envolvem febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfadenopatia, calafrios e fadiga.

As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Responsáveis por crianças não vacinadas contra a poliomielite poderão ser responsabilizados criminalmente

Matéria do Portal G1 Paraná

Responsáveis por crianças que não receberam a vacina contra a poliomielite no Paraná poderão ser responsabilizados criminalmente, de acordo com o Ministério Público do Paraná (MP-PR).

A instituição recomendou que cada município avalie o número de cobertura local da vacina e defina ações. A imunização protege contra a paralisia infantil.

No último dia da campanha nacional contra a poliomielite, 63,02% do público-alvo do Paraná tinha sido imunizado.

O promotor de Justiça Ângelo Mazzucchi Santana Ferreira explicou que, além de responder pelo crime de infração de medida sanitária preventiva, o responsável poderá responder também por crime contra a criança.

“Se ele não vacinar a criança, nós teremos como levar isso ao conhecimento das promotorias que atuam em crimes contra a criança. Se ainda assim resistir, podem ser adotadas outras medidas indenizatórias”, explicou Ferreira.

Em algumas cidades do Paraná, ações começaram a ser aplicadas. Em Cascavel, Santa Tereza do Oeste e Lindoeste, na região oeste, o Ministério Público pediu às Secretarias de Saúde os nomes das crianças que ainda não foram vacinadas contra a doença.

Cobertura de vacinação

A campanha contra a pólio busca alcançar crianças menores de 5 anos que ainda não foram vacinadas com as primeiras doses do imunizante, aplicado aos 2, 4 e 6 meses de idade via injeção intramuscular, e incentivar a aplicação da dose de reforço, que ocorre por meio da conhecida gotinha.

Até 30 de setembro, o Paraná precisava vacinar 229.321 crianças menores de 5 anos. A meta do estado era imunizar 620.050 crianças.

Em 2021 a vacinação contra a doença no estado atingiu cobertura de 79,7%, conforme informado pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa).

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil não registra casos da pólio desde 1989. Em 1994, conquistou o certificado de eliminação da da doença, mas o vírus continua presente em outros países, aumentando a necessidade de medidas preventivas.

Mesmo com o término da campanha, prefeituras que ainda possuem doses remanescentes seguiram com a aplicação.

Campanha do ‘Outubro Rosa’ tem aumento da oferta de exames no Paraná

O Governo do Estado retoma neste mês de outubro a campanha Outubro Rosa, que confirma o compromisso com a saúde da mulher, chama a atenção para a prevenção dos cânceres de mama e do colo do útero e busca conscientizar sobre a importância do tratamento precoce.

A Secretaria estadual da Saúde estima que neste ano, no Paraná, devam ser registrados mais 3.470 novos casos de câncer de mama e 990 novos diagnósticos de câncer do colo do útero. O câncer de mama é um dos mais comuns em mulheres e é causado pela multiplicação anormal de células, que formam um tumor, podendo ainda invadir outros órgãos. O de colo do útero é o terceiro tipo mais frequente (exceto o câncer de pele não melanoma) e corresponde à quarta causa de mortes pela doença no Brasil.

“Quando detectado precocemente, as chances de sucesso no tratamento aumentam. A principal estratégia recomendada é a realização da mamografia. É importante que a mulher esteja sempre atenta e procure os serviços de saúde para os exames de rotina ou caso detecte algum sinal da doença”, diz o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

A redução no número de casos pode chegar a até 30% com prevenção e bons hábitos, afirma a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, Maria Goretti David Lopes. “Dentre estes hábitos estão a alimentação saudável, prática de atividades físicas, manutenção do peso corporal adequado, amamentar, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, não fumar e evitar o tabagismo passivo”, enfatiza.

CAMPANHA – Desde 2019, o governo estadual promove a campanha do Outubro Rosa, que dissemina a conscientização sobre a necessidade do controle do câncer de mama. O objetivo é motivar a prevenção, também, do câncer do colo de útero em todo o Estado, envolvendo os municípios, a fim de contribuir ainda mais com o movimento internacional que acontece ao longo do mês.

Para reforçar ainda mais os cuidados, a Secretaria da Saúde elaborou uma Nota Técnica com orientações sobre a doença e ações a serem desenvolvidas pelos municípios. O documento, direcionado aos gestores e profissionais da Rede de Atenção à Saúde, busca a mobilização, o compartilhamento de informações e rastreamento para exames periódicos das mulheres.

O documento, direcionado aos gestores e profissionais da Rede de Atenção à Saúde, busca a mobilização, o compartilhamento de informações e rastreamento para a realização de exames periódicos das mulheres. A Nota pede especial atenção para que sejam identificadas em seus territórios, mulheres negras, quilombolas, indígenas, migrantes, rurais, pescadoras, ribeirinhas, ilhéus, caiçaras, faxinalenses, privadas de liberdade, ciganas, acampadas e assentadas, em situação de rua, caminhoneiras, dentre outras, conforme a faixa etária alvo e periodicidade dos exames citados.

AÇÕES – O Governo do Estado disponibiliza mais 1,2 milhão de exames citopatológicos do colo do útero durante o ano, realizando uma média de 100 mil exames por mês, em todo o Paraná. Durante o Outubro Rosa a oferta de exames triplica, chegando a 300 mil.

A Secretaria da Saúde promove também a busca ativa de mulheres dentro da faixa etária para que façam os exames de rastreamento e orienta os municípios para a importância da vacina do HPV, uma estratégia de proteção contra o câncer do colo do útero, além de incentivar o atendimento ampliado, em horários alternativos, durante a semana.

A recomendação é que os exames da mama ocorram a cada dois anos para mulheres entre 50 a 69 anos e o exame citopatológico do colo uterino (Papanicolau) a cada três anos em mulheres de 25 a 64 anos, se os resultados estiverem normais. Ele pode ser feito em qualquer unidade de saúde.

CÂNCER DE MAMA – De acordo com o Painel de Oncologia do Ministério da Saúde, em 2019 foram diagnosticados 3.687 casos de câncer de mama em mulheres residentes no Paraná. Em 2020 o Estado registrou 3.313 ocorrências, uma queda de 11%. Em 2021 os números voltaram a crescer, passando para 3.541, o que representa um aumento de 7% em relação ao ano anterior. Em 2022 já são 1.988.

Há um aumento expressivo nos casos desde 2014. Foram 25.258 nos últimos 9 anos. Os números de 2020 podem estar associados à pandemia, com consequente subnotificação.

Dados do Sistema de Informação do Câncer (Siscan) mostram que houve 347.319 mamografias em 2019 no Paraná. Em 2020, por conta da Covid-19, o número caiu para 191.048 exames, uma redução de 45%. Com o cenário mais favorável e a vacinação da população, 2021 fechou com 239.963 mamografias, o que demonstra um aumento gradativo do número de exames. Em 2022, até setembro, foram 199.050 exames.

COLO DO ÚTERO – O câncer de colo de útero é causado pela infecção persistente por alguns tipos de HPV (papilomavírus humano). Dados do Ministério da Saúde mostram que em 2019 foram 1.389 casos de câncer de útero no Paraná. Em 2020 o número foi um pouco menor, com registro de 1.335 ocorrências. Já em 2021, foram 1.497 diagnósticos positivos. Os resultados de 2020 também podem ter sofrido impacto da pandemia, principalmente em relação à subnotificação.

No ano passado foram realizados 483.672 exames citopatológicos de rastreamento – 33% a mais do que em 2020, que registrou 362.728 exames.

As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Oportunidade para médico/a clínico geral em Almirante Tamandaré

Nova Clinica Luz dispõe de vaga para médico (a) clínico geral.

Horários a combinar.

Trata-se de clínica particular, com fácil acesso, localizada no centro de Almirante Tamandaré, com atendimentos a convênios.

Maiores informações falar com Patrícia – 41 98801-6969 ou pelo e-mail: administracao@novaclinicaluz.com.br