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Escassez de medicamentos no Paraná já atinge até soro fisiológico

Matéria do Portal Bem Paraná.

A crise no abastecimento de medicamentos e de insumos no Paraná segue em escalada, a ponto de hospitais, clínicas e distribuidoras estarem com dificuldade para conseguir soro fisiológico.

A solução, que mistura cloreto de sódio e água estéril, é usada em grandes volumes para fazer infusão nas veias em hospitais, para diluir remédios a serem aplicados na veia ou no músculo e para fazer a limpeza de feridas, por exemplo. Além disso, o insumo é considerado básico para tratamentos de hemodiálise, já que as máquinas usadas precisam ser limpas com soro fisiológico entre um paciente e outro.

Na semana passada o Ministério da Saúde já havia admitido que acompanha a falta de 86 substâncias em todo o país, entre as quais constam antibióticos, antialérgicos e contraste iodado, além do próprio soro fisiológico. Uma situação que se reflete em prateleiras vazias de farmácias e de hospitais e que, para piorar, não há estimativa para normalização, o que faz aumentar o risco de desabastecimento de medicamentos – um risco já admitido pelo próprio ministério e também pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Para entender como a situação tem afetado o segmento da saúde em Curitiba, o Bem Paraná contatou hospitais da capital paranaense, clínicas e centros de doenças reais e também conversou com distribuidoras de medicamentos e produtos hospitalares nos últimos dias.

No Centro de Doenças Renais e Associados (Cedra), o médico e responsável técnico Carlos Alberto conta que o soro fisiológico ainda é encontrado no mercado, mas não na escala necessária. Com a escassez, os preços também dispararam: se há dois meses eles pagavam entre R$ 3,90 e R$ 4,10 por um frasco de 500ml do produto, hoje o mesmo frasco está saindo por R$ 28 ou R$ 29.

“Teve lugar que chegou a cobrar R$ 33”, relata o médico, explicando que a saída tem sido evitar ao máximo o desperdício e também optar pelo soro glicosado. “Usamos o soro para fazer a lavagem do sistema da hemodiálise e daí pode ser soro glicosado. Os hospitais já não têm sempre essa opção, então pode estar mais complicado.”

Presidente do Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Paraná (Sindipar), Flaviano Ventorim explica que os hospitais de Curitiba tem conseguido, via de regra, comprar o produto. Contudo, não tem sido possível adquirir a quantidade ideal, para fazer um estoque de sobreaviso, e também não se tem conseguido sempre a solução no envase desejado.

“Trabalhamos com envases de 100 ml a 3 litros. As vezes trabalhamos com dois de 500 ml para fazer um de mil, um de mil para fazer dois de 500. Trabalhamos com o dia a dia e acabamos tendo algumas dificuldades, estamos passando apuros. É difícil, vamos nos reorganizando, apertando, mas tem uma hora que não há mais solução”, desabafa o presidente do Sindipar, destacando que a situação do soro está difícil, mas ainda pode ser considerada sob controle.

“Uma situação gravíssima é a falta de contraste radiológico”, comenta ainda ele, referindo-se ao contraste iodado, que reúne um conjunto de substâncias usado em exames radiológicos para aprimorar a imagem de partes do corpo.

Pedidos eram atendidos em dias. Hoje demora meses

Proprietário da Vettus Distribuidora, Gustavo Bittinger comenta que o problema no abastecimento de soro fisiológico começou há cerca de um ano, quando as cirurgias eletivas começaram a ser liberadas e a demanda pelo insumo voltou a crescer. A fabricante da qual ele compra o produto, por exemplo, havia reduzido a equipe na produção pela metade por conta da queda nas vendas e procura.

“Quando liberou as cirurgias, os estoques estavam reduzidos, a produção reduzida e os hospitais chegaram arrematando tudo, porque as cirurgias eletiva estavam com uma fila muito grande. Mas a indústria não teve capacidade de produzir pra frente o que tinha ficado para trás. Ficou um buraco muito grande, uma defasagem muito grande de estoque”.

Conforme Ventorim, no caso do soro fisiológico o grande problema nem chega a ser a solução em si, mas a sua embalagem. “O que está causando essa situação é a embalagem do soro. Os fabricantes estão com dificuldade para comprar as embalagens com essa confusão toda de guerra, preço de petróleo subindo. Isso tudo afetou a fabricação do polímero que faz a embalagem do soro e o grande produtor mundial, que é a China, não está produzindo na mesma quantidade de antes e isso está afetando o mundo inteiro”, aponta.

Antes da pandemia, relata ainda Bittinger, a distribuidora fazia um pedido de soro fisiológico e cinco dias depois já estava com o produto em mãos, entregue pela fabricante. ”O último pedido que eu recebi veio há três meses e tive de esperar meio ano para conseguir. Já fiz outro pedido há dois meses, mas ainda está parado”, diz o empresário, reforçando ainda que o problema não é exclusivo do soro. “Estamos com falta em toda a cadeia de intravenosos. Está em falta cateter, equipo de injeção – que agora está regularizando, mas o preço subiu muito – e até fio de sutura, que era muito fácil para conseguir, hoje está com pedido em fila, levando 45, 60 dias para receber.”

Curitiba busca opções terapêuticas para evitar desabastecimento

Procurada pela reportagem para comentar a situação de desabastecimento de soro fisiológico, a Secretaria da Saúde do Estado do Paraná (Sesa-PR) informou, por meio de nota, que “no momento não há falta de soro fisiológico nos Hospitais e Unidades Próprias sob gestão direta da SESA”.

Já a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) da Prefeitura de Curitiba, também por meio de nota, destacou que “não há falta de soro para pacientes atendidos na rede SUS, em Curitiba, atualmente”. O município, no entanto, admitiu que observa, assim como outras cidades brasileiras, uma dificuldade na aquisição de alguns insumos e medicamentos.

“Essa dificuldade está relacionada à dinâmica do mercado e da indústria farmacêutica atualmente no país”, afirmou a SMS, ressaltando ainda que a Prefeitura está mobilizada para evitar o desabastecimento. “Atentos a essa realidade, o município trabalha sempre no sentido de buscar opções terapêuticas para que não ocorra desabastecimento no futuro.”

Curitiba já registra transmissão comunitária do vírus monkeypox

Curitiba registra 21 casos confirmados da varíola causada pelo vírus monkeypox até esta quarta-feira (27/7). São 20 homens e uma mulher e todos passam bem.

Do total de 21 casos, 16 são importados ou contatos de viajantes e em cinco casos não foi possível determinar vínculo relacionado a viagem. Com isso, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba declarou a transmissão comunitária do vírus da monkeypox no município.

“A transmissão comunitária é uma declaração técnica, da Epidemiologia, quando não é possível rastrear qual a origem da infecção de um ou mais casos, indicando que o vírus circula no munícipio, independentemente de viagem ou não”, explica a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Beatriz Battistella.

A secretária ressalta que a declaração de transmissão comunitária do monkeypox em Curitiba não é motivo para pânico. “Essa doença é o que chamamos de autolimitada, ou seja, resolve-se espontaneamente e tem um prognóstico muito benigno. Salvo raríssimas exceções, não há agravamento do paciente, bem diferente do que tínhamos com o coronavírus no início da pandemia da covid-19”, afirma.

Segundo Beatriz, o vírus monkeypox exige um contato físico íntimo para que ocorra a transmissão. “Ao contrário de outros vírus muito transmissíveis, como o coronavírus, o influenza ou o do sarampo, o vírus responsável por este tipo de varíola exige um contato direto pele a pele para que ocorra a transmissão”, explica.

Rede preparada

Mesmo antes da declaração do estado em emergência em saúde pública global pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no último sábado (23/7), as autoridades de saúde municipais, estaduais e nacionais já estavam em alerta e mobilizadas em relação à doença.

“Com a disponibilização de protocolos e fluxos especiais para monkeypox elaborados pela Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba, os serviços de saúde do município estão identificando os casos suspeitos, atendendo, coletando os exames indicados, tratando e monitorando os pacientes”, diz Beatriz.

Orientações

Neste momento, em relação à monkeypox, a SMS orienta maior atenção para pessoas que venham a apresentar na pele pústulas (bolinhas vermelhas com pus) após contato íntimo com alguém diagnosticado ou com suspeita para essa doença. Além das pústulas, deve se observar ocorrência de febre e gânglios inchados

“Nestes casos, a orientação é procurar um serviço de saúde, para investigação, pois os sintomas são comuns a várias doenças, e somente um profissional de saúde poderá avaliar para notificar a SMS e orientar corretamente o paciente”, explica a médica infectologista da SMS, Marion Burger.

“Várias doenças alérgicas ou infecciosas, como a catapora, se caracterizam por lesões do tipo vesículas e pústulas, mas que não têm nada a ver com a infecção pelo vírus monkeypox”, complementa.

Se houver dúvida, a Central 3350-9000 da SMS também pode ser acionada, caso a pessoa apresente lesões na pele e tenha tido contato íntimo com paciente suspeito ou diagnosticado com a doença. “Após o contato com a Central, caso seja indicado, o paciente será orientado e encaminhado para um serviço de saúde, se houver necessidade”, explica Marion.

A SMS indica, ainda, que o isolamento do paciente com suspeita ou confirmação da doença é fundamental para evitar o espalhamento da doença e não expor outras pessoas ao risco, principalmente aquelas imunodeprimidas.

Perguntas e respostas

O que é a monkeypox?
É uma doença causada pelo vírus monkeypox, que ficou conhecida como varíola dos macacos.

Como se transmite?
O vírus monkeypox é transmitido quando alguém tem contato direto com as lesões de pele, secreções respiratórias ou com objetos contaminados usados por uma pessoa que está infectada.

Embora não seja uma infecção sexualmente transmissível, a doença pode ser passada durante a relação sexual pelo contato direto (pele a pele) entre as pessoas envolvidas.

Muitos dos casos registrados até o momento no mundo foram observados em homens que fazem sexo com outros homens. Mas qualquer pessoa, independentemente da orientação sexual, pode ser contaminada.

Quais são os sintomas?
A pessoa infectada apresenta lesões na pele de uma ou mais partes do corpo (rosto, pernas, braços, tronco ou região genital) e que podem se espalhar para outras partes do corpo nos dias seguintes.

As lesões aparecem, mais comumente, uma semana após o contato com alguém contaminado, mas este período, que é chamado de “incubação”, pode variar de 6 a 21 dias

As lesões lembram as da varicela (catapora), com a diferença de que estão todas no mesmo estágio de evolução.

A pessoa pode ter também febre, presença de “íngua” pelo corpo, dor de cabeça, dor muscular, calafrios e fraqueza.

O que fazer se apresentar alguma lesão como essa?
Neste momento, em relação à monkeypox, a SMS orienta maior atenção para pessoas que venham a apresentar na pele pústulas (bolinhas vermelhas com pus) após contato íntimo com alguém diagnosticado recentemente com a doença. Em caso de dúvidas, procure a sua unidade de saúde de referência ou ligue na Central de Atendimento 3350-9000, que funciona todos os dias, das 8h às 20h.

E se eu tiver contato com alguém com essas lesões?
De forma geral, precisa aguardar ter algum sintoma para iniciar a investigação com exames. Em caso de dúvidas, ligue na Central 3350-9000.

Qual o tratamento para monkeypox?
Não existe tratamento específico. O tratamento é baseado no alívio de sintomas como dor e febre. A evolução da doença é benigna na grande maioria dos pacientes.

Precisa fazer isolamento domiciliar?
Pessoas com suspeita de monkeypox devem cumprir isolamento domiciliar. No atendimento médico, será fornecido inicialmente um atestado de dez dias ou até vir o resultado dos exames. Após a reavaliação médica e dos resultados, se for confirmada monkeypox, o período de isolamento deve durar até que todas as lesões estejam curadas.

A OMS declarou emergência em saúde pública em relação à monkeypox. Isso significa que a monkeypox é tão grave como a covid-19?
Não! A Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou que a monkeypox é uma emergência em saúde pública, com risco moderado em todo o mundo, com exceção da Europa, onde o risco é alto. A decisão da OMS está relacionada ao espalhamento da doença no globo e não com a gravidade da evolução da doença em si.

Até o presente momento, a monkeypox é uma doença com prognóstico muito benigno. Ou seja, salvo raríssimas exceções, não há agravamento do paciente, bem diferente do quadro que havia do coronavírus no início da pandemia.

Além disso, esse vírus exige um contato íntimo físico, pele a pele, para que ocorra a transmissão. Ao contrário de outros vírus muito transmissíveis, como o covid-19, o influenza ou o do sarampo, esse vírus deste tipo de varíola exige um contato direto principalmente com as lesões de pele para que ocorra a transmissão.

As informações são da Prefeitura de Curitiba.

Anvisa cria Comitê Técnico da Emergência para a Varíola dos Macacos

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu criar um Comitê Técnico da Emergência Monkeypox (varíola dos macacos) para que as áreas técnicas de pesquisa clínica, de registro, de boas práticas de fabricação, de farmacovigilância e de terapias avançadas atuem em processo colaborativo, inclusive com os profissionais de saúde e a comunidade científica.

A expectativa é que esse comitê reúna as melhores experiências disponíveis nas autoridades reguladoras, permitindo acelerar o desenvolvimento e as ações que envolvam pesquisas clínicas e autorização de medicamentos e vacinas.

“A equipe técnica atuará com orientações sobre protocolos de ensaios clínicos e discutindo com os desenvolvedores orientações sobre ensaios clínicos de medicamentos destinados a tratar, prevenir ou diagnosticar a doença causadora da emergência de saúde pública.

O objetivo dessas orientações para desenvolvedores, incluindo acadêmicos, é permitir a rápida aprovação e condução de testes bem projetados, para que possam fornecer dados robustos necessários para a tomada de decisões e evitar a duplicação de investigações”, informou a Anvisa.

Sintomas

A varíola dos macacos é uma doença causada pela infecção com o vírus Monkeypox, que causa sintomas semelhantes aos da varíola. Essa doença começa com febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos.

Uma erupção geralmente se desenvolve de um a três dias após o início da febre, aparecendo pela primeira vez no rosto e se espalhando para outras partes do corpo, incluindo mãos e pés. Em alguns casos pode ser fatal, embora seja tipicamente mais suave do que a varíola.

A doença é transmitida para pessoas por vários animais selvagens, como roedores e primatas, mas também pode ser transmitida entre pessoas após contato direto ou indireto.

Histórico

Em 23 de julho de 2022, a varíola dos macacos foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII).

Desde o início do recente surto da varíola, a Anvisa tem acompanhado a situação, inclusive com orientação de ações na área de portos, aeroportos e fronteira, emissão de notas técnicas para orientar os serviços de saúde e doação de sangue.

As informações são da Agência Brasil.

FASP Paranaguá convoca médicos/as aprovados/as em Concurso Público

A Fundação de Assistência à Saúde de Paranaguá (Fasp) está convocando cinco médicos e médicas aprovados/as em Concurso Público para apresentarem os documentos e assumirem os respectivos cargos.

O prazo para apresentação dos documentos dos aprovados no Concurso Público é de 27 de julho a 03 de agosto de 2022.

O edital completo pode ser acessado aqui.

As informações são da Prefeitura de Paranaguá.

FEAS Curitiba abre processo seletivo simplificado para pediatras, anestesista e ortopedista

A Fundação Estatal de Atenção à Saúde (FEAS), da Prefeitura de Curitiba, lançou nesta terça-feira (26/7) um Processo Seletivo Simplificado (PSS), com 10 vagas para médicas e médicos pediatras, uma vaga para médico/a anestesista e uma vaga para médico/a ortopedista.

As inscrições começaram nesta terça (26) e vão até domingo (31/7), exclusivamente pelo site da FEAS. O contrato de trabalho segue o regime da Consolidação das Lei do Trabalho (CLT) e é de caráter temporário, com duração de 12 meses.

O edital completo pode ser acessado aqui.

O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar) vem alertando há vários anos que o número de pediatras atuando nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Curitiba é insuficiente, pondo em risco a saúde e a vida de crianças que são levadas para atendimentos de emergência nessas unidades.

A contratação emergencial de dez pediatras é muito bem-vinda, mas é insuficiente para cobrir a demanda por esses profissionais. Segundo informação obtida diretamente com pediatras que atuam nas UPAs, nos últimos meses pelo menos seis pediatras deixaram seus postos de trabalho.

O Simepar segue reivindicando que a FEAS realize um Processo Seletivo Público (PSP) e contrate o número de profissionais necessários para prestar atendimento adequado à população. Mesmo sabendo da falta de pediatras, a FEAS não incluiu essa especialidade no último Processo Seletivo Público (PSP), realizado no primeiro semestre desde ano.

Com informações da FEAS.

Fundação de Assistência à Saúde de Paranaguá abre Processo Seletivo para Médicos/as

A Fundação de Assistência à Saúde de Paranaguá (Fasp) lançou edital de Processo Seletivo Simplificado (PSS) para contratação de médico generalista. A seleção é destinada a criação de cadastro de reserva.

A carga horária semanal é de 24 horas e a remuneração será de R$ 15.516,97 mensais.

As inscrições começaram no dia 18 e seguem até o dia 27 de julho de 2022.

O edital completo pode ser lido aqui.

Curitiba começa a vacinação anticovid de crianças com 3 e 4 anos na sexta-feira

A Prefeitura de Curitiba vai começar a vacinação contra a covid-19 das crianças de 3 e 4 anos. O primeiro grupo a ser atendido, nesta sexta-feira (22/7), é o das crianças dessa faixa etária com imunossupressão.

Na segunda-feira (25/7), começa a convocação escalonada das demais crianças, por faixas etárias, divididas por meses de nascimento (cronograma completo abaixo).

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) fará a vacinação das crianças em 106 unidades de saúde, das 8h às 17h. São todas as unidades da cidade, menos a da Praça Ouvidor Pardinho. Os endereços estão no site Imuniza Já Curitiba. O uso de máscara é recomendado nas unidades de saúde.

Para os cerca de 44,5 mil curitibinhas de 3 e 4 anos, a vacina utilizada será a Coronavac, recomendada pela Anvisa e pelo Ministério da Saúde para esse público. A imunização será em duas doses, com intervalo de 28 dias entre as aplicações.

“Sabemos o quanto as famílias estavam aguardando por essa notícia, porque quem ama vacina. Estamos muito felizes em chamar nossos curitibinhas de 3 e 4 anos para também receberem a proteção contra o coronavírus”, diz a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

Curitiba incluiu a população de 3 e 4 anos na imunização seguindo orientação do Ministério da Saúde (MS) e seu Plano Nacional de Operacionalização (PNO) da Vacinação contra a covid-19, que fez a recomendação na Nota Técnica 213/2022 .

A secretária municipal destacou a importância de escalonar a vacinação por faixas etárias: “Estamos preparando essa nova etapa de forma organizada e com o compromisso de manter asseguradas doses a todos que procurarem pelo imunizante, como tem sido feito desde o início da vacinação contra a covid-19.”

Por recomendação do Ministério da Saúde, para começar a imunização deste público a cidade vai utilizar vacina Coronavac do estoque para primeira dose, até que este seja restabelecido pelo Ministério da Saúde, com o envio de novos lotes da marca. O estoque para segunda dose está garantido pelo município.

O chamamento escalonado dos grupos também leva em consideração a capacidade das salas de vacinação das unidades de saúde, que também realizam multivacinação e a vacinação contra a covid de outras faixas etárias.

Crianças imunossuprimidas

Podem procurar pela vacina contra a covid a partir desta sexta-feira (22/7) as crianças imunossuprimidas de 3 e 4 anos. A definição de imunocomprometidos segue o que já consta no PNO (confira aqui a lista e também no site Imuniza Já Curitiba).

O público infantil imunossuprimido atendido pelo SUS Curitibano tem sua condição registrada no prontuário eletrônico da SMS. Para a vacinação, é preciso apresentar apenas os documentos pessoais da criança e dos responsáveis.

Já as crianças imunossuprimidas atendidas na rede privada devem apresentar também documento comprobatório da sua condição para se vacinarem a partir desta sexta-feira.

Esquema vacinal

Para as crianças de 3 e 4 anos, a posologia recomendada é de duas doses do imunizante Coronavac, com intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda dose.

A vacina contra a covid-19 pode ser administrada concomitantemente com os demais imunizantes para toda a população elegível (a partir de 3 anos).

Orientações

No dia da vacinação, é necessário que um familiar ou responsável acompanhe a criança. Deverão ser apresentados documento pessoal com foto e CPF do pequeno e do adulto.

A criança deve ter cadastro no Aplicativo Saúde Já Curitiba – pode ser incluída como dependente no cadastro do pai, mãe ou responsável para que a vacina seja registrada na carteira vacinal.

Esse cadastro também colabora para melhor fluxo de atendimento nas unidades de saúde, com maior agilidade no acesso aos dados e registro das doses.

Crianças que não comparecerem no dia da convocação podem ser levadas às unidades o mais breve possível. Curitiba oferta as repescagens contínuas da vacinação.

As crianças que tiveram covid-19 devem aguardar pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas para se vacinar. No caso das que tiveram outras doenças, a orientação é que aguardem o completo reestabelecimento.

A vacina para este grupo é destinada para crianças a partir de 3 anos completos até 4 anos, 11 meses e 29 dias. Crianças que completarem 5 anos após o recebimento da primeira dose deverão completar o ciclo vacinal com o mesmo imunizante.

Cronograma da vacinação

1ª dose contra a covid-19 para crianças de 3 e 4 anos
Segunda a sexta-feira, das 8h às 17h – confira os locais no site Imuniza Já Curitiba

Nesta semana
22/7 (sexta-feira) – Crianças imunossuprimidas nascidas entre 23/7/2017 a 22/7/2019

Próxima semana (25 a 29/7)
25/7 (segunda-feira) – Crianças nascidas entre julho e setembro de 2017; e repescagens
26/7 (terça-feira) – Crianças nascidas entre outubro e dezembro de 2017; e repescagens
27/7 (quarta-feira) – Crianças nascidas entre janeiro e março de 2018; e repescagens
28/7 (quinta-feira) – Crianças nascidas entre abril e agosto de 2018; e repescagens
29/7 (sexta-feira) – Crianças nascidas entre setembro e dezembro de 2018; e repescagens

Semana 1º a 5/8
1º/8 (segunda-feira) – Crianças nascidas entre janeiro e março de 2019; e repescagens
2/8 (terça-feira) – Crianças nascidas entre abril e 2 de agosto de 2019; e repescagens

As informações são da Prefeitura de Curitiba.

Prefeitura de Curitiba lança Concurso Público para Médico/a, Médico/a do Trabalho, Perito/a e Psiquiatra

A Prefeitura de Curitiba publicou editais de um Concurso Público com vagas para diversos profissionais, entre esses há 30 vagas para Médicos e Médicas Clínicos Gerais, duas vagas para Médicos/as do Trabalho, duas vagas para Peritos/as Médicos/as e duas vagas para Psiquiatras.

O prazo de inscrições começa dia 2 de agosto e vai até 12 de setembro. A taxa de inscrição é de R$ 120 para os/as candidatos/as de nível superior.

As provas de conhecimento serão aplicadas dia 27 de novembro. Haverá provas no período da manhã e no da tarde, conforme o cargo escolhido pelo candidato.

A principal recomendação a todos os interessados é para que leiam com atenção o edital conforme a carreira escolhida.

Planejado pela Secretaria de Administração, Gestão de Pessoal e Tecnologia da Informação (Smap), a partir de agora o processo será conduzido pelo Núcleo de Concursos da UFPR, instituição contratada pela Prefeitura de Curitiba, incluindo a elaboração das provas.

A expectativa é que a UFPR possa trazer resultados efetivos quanto à condução das etapas do concurso e à qualificação do processo de seleção.

Além de preencher as vagas deixadas por aposentadorias e falecimentos, o concurso público também garante a renovação do quadro.

Reserva de vagas

Pela primeira vez, o concurso da Prefeitura de Curitiba terá reserva de vagas para candidatos autodeclarados da população negra e dos povos indígenas.

Assim como já acontece no PSS (processo seletivo simplificado) desde o início do ano, uma comissão será designada para realizar o procedimento de heteroidentificação – identificação étnico-racial de um indivíduo a partir da percepção social de outra pessoa.

Como nos concursos anteriores, fica mantida também a reserva de vagas para pessoas com deficiência.

Acesse aqui os Editais para Médicas e Médicos.

As informações são da Prefeitura de Curitiba.

Paraná orienta municípios sobre vacinação contra Covid-19 em crianças acima de 3 anos

O Ministério da Saúde encaminhou ao Paraná nesta terça-feira (19) a Nota Técnica Nº 213/2022 , que orienta o processo de vacinação de crianças de 3 e 4 anos contra a Covid-19 com o imunizante Coronavac/Butantan. Com a publicação, a medida recebe detalhamentos e indicações sobre a imunização do novo público.

De acordo com o documento, é recomendado que o início da vacinação aconteça de forma gradual para todas as crianças, iniciando pelas imunocomprometidas, seguida pela imunização de maneira decrescente.

Há, ainda, orientação de um intervalo de 28 dias para a aplicação da segunda dose para este grupo. Crianças acima de 5 anos devem ser imunizadas com a vacina Pfizer, nos esquemas já recomendados, conforme a Nota Técnica.

A aplicação nesse público foi liberada para a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após a comprovação da eficácia dos estudos preliminares. Para crianças de 3 anos ou mais, a vacina CoronaVac começou a ser utilizada em diferentes partes do mundo em 2021. Entre os países que aprovaram a sua utilização para o público infantil estão China, Hong Kong, Indonésia, Chile, Equador, Camboja e Colômbia.

Os municípios do Paraná têm cerca de 290 mil doses em estoque. A orientação do governo federal é para que estados e municípios façam a gestão dos quantitativos disponíveis dessa vacina em seus estoques, com o intuito de garantir a segunda dose com o intervalo de 28 dias, até que os estoques sejam restabelecidos.

As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Curitiba promoverá mais um Dia D de vacinação neste sábado

Os moradores de Curitiba terão nova oportunidade para colocar a carteira vacinal em dia. A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba vai promover, no próximo sábado (23/7), mais um Dia D de vacinação. Serão abertas 19 unidades de saúde (lista abaixo) para a multivacinação de crianças, adolescentes, adultos e idosos, das 9h às 17h.

Estarão disponíveis todas as vacinas do calendário geral oferecidas na rede municipal – como hepatite B, pentavalente, rotavírus e as demais da lista abaixo. Todas as pessoas acima de 6 meses de idade também podem receber o imunizante contra a gripe. Podem procurar a vacina contra a covid-19 as pessoas com 5 anos ou mais anteriormente convocadas e que ainda não compareceram.

“Queremos que as pessoas fiquem protegidas de doenças que são graves. Quem tem algum imunizante em atraso e não consegue se vacinar durante a semana, deve se programar para participar deste Dia D. Vacina é saúde e um ato de amor. Quem ama vacina”, afirma a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

Este é o segundo Dia D que a SMS promove este ano. No anterior, em 11 de junho, Curitiba aplicou 19 mil doses de vacinas em crianças, adolescentes, adultos e idosos.

O Dia D é realizado na esteira do lançamento da campanha de divulgação Quem ama, Vacina da Prefeitura de Curitiba, que reforça a importância da vacinação. Este Dia D é feito em conjunto com a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), como parte das ações do movimento Vacina Mais, lançado em 29 de junho pela Organização Panamericana da Saúde (Opas), com o Conselho Nacional de Secretarias Municipais da Saúde (Conasems), o Conselho Nacional da Saúde (CNS) e o Conselho Nacional de Secretários da Saúde (Conass).

Como consultar

Para verificar se há vacinas pendentes, basta acessar o Aplicativo Saúde Já Curitiba (site ou smartphone), e clicar na opção “Carteira de Vacinação” e escolher a aba “Pendentes”, que irá mostrar as doses do calendário nacional de vacinação em atraso.

No caso das vacinas contra a covid-19, confira aqui quais doses você precisa tomar e quais os intervalos entre uma aplicação e outra. O site Imuniza Já Curitiba também informa quais grupos estão sendo convocados e quais podem comparecer nas repescagens contínuas.

Vacinas disponíveis

  • Vacinas do calendário – BCG, hepatite B, pentavalente, VIP/ VOP (pólio), rotavírusírUnidade de Saúde, meningo C, febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), varicela, hepatite A, dupla adulto, HPV, dTpa adulto, pneumo 10, pneumo 23, meningo ACWY e DTP (tríplice bacteriana).
  • Vacina contra a gripe (influenza) – disponível para pessoas acima de 6 meses de idade que não receberam esta dose em 2022.
  • Vacina contra a covid-19 – primeira e segunda doses e doses de reforço (veja aqui e aqui quais os públicos já convocados e o intervalo mínimo entre as doses) para pessoas com 5 anos ou mais.

Com a recomendação do Ministério da Saúde para a vacinação contra a covid-19 em crianças de 3 e 4 anos, a SMS está avaliando os estoques do imunizante recomendado (Coronavac) para esta população e o envio da Nota Técnica, com as orientações e procedimentos para a imunização deste novo público. Assim que possível, irá divulgar o cronograma de vacinação deste público.

Unidades abertas no sábado (23/7) para o Dia D de vacinação

Horário: das 9h às 17h (os locais de vacinação também podem ser conferidos no site Imuniza Já Curitiba)

Distrito Sanitário Bairro Novo
Unidade de Saúde Parigot de Souza
Rua João Eloy de Souza, 111 – Sítio Cercado

Unidade de Saúde Nossa Senhora Aparecida
Rua Carlos Amoretty Osório, 169 – Sítio Cercado

Distrito Sanitário Boa Vista
Unidade de Saúde Abranches
Rua Aldo Pinheiro, 60 – Abranches

Unidade de Saúde Santa Cândida
Avenida Paraná, 5050 – Santa Cândida

Distrito Sanitário Boqueirão
Unidade de Saúde Visitação
Rua Bley Zorning, 3136 – Boqueirão

Unidade de Saúde Hauer
Rua Waldemar Kost, 650 – Hauer

Distrito Sanitário Cajuru
Unidade de Saúde Salgado Filho
Avenida Senador Salgado Filho, 5265 Uberaba

Unidade de Saúde Iracema
Rua Professor Nivaldo Braga, 1571 – Capão da Imbuia

Distrito Sanitário CIC
Unidade de Saúde Cândido Portinari
Rua Durval Leopoldo Landal, 1529 – CIC

Unidade de Saúde Oswaldo Cruz
Rua Pedro Gusso, 3749 – CIC

Distrito Sanitário Matriz
Unidade de Saúde Mãe Curitibana
Rua Jaime Reis, 331 – Alto do São Francisco

Distrito Sanitário Pinheirinho
Unidade de Saúde Vila Feliz
Rua Pedro Gusso, 866 – Novo Mundo

Unidade de Saúde Fanny Lindoia
Rua Conde dos Arcos, 295 Lindoia

Distrito Sanitário Portão
Unidade de Saúde Santa Amélia
Rua Berta Klemtz, 215 – Fazendinha

Unidade de Saúde Santos Andrade
Rua Nelson Ferreira da Luz,145 – Campo Comprido

Distrito Sanitário Santa Felicidade
Unidade de Saúde Campina do Siqueira
Rua General Mário Tourinho, 1684 – Campina do Siqueira

Unidade de Saúde Bom Pastor
Rua José Casagrande, 220 – Vista Alegre

Distrito Sanitário Tatuquara
Unidade de Saúde Monteiro Lobato
Rua Olivio José Rosetti, 538 -Tatuquara

Unidade de Saúde Dom Bosco
Rua Angelo Tosin, 100 – Campo do Santana

As informações são da Prefeitura de Curitiba.