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Atendimentos a casos de intoxicação no Paraná aumentam cinco vezes em dez anos

Trinta e oito novas ligações ou casos por dia: esse é o número médio de atendimentos realizados este ano pelo Centro de Informação e Assistência Toxicológica do Paraná (Ciatox-PR). De janeiro até o momento, o serviço acumulou 4.491 chamadas relacionadas a intoxicações, exposição a agentes tóxicos e acidentes por animais peçonhentos. O número de menos de cinco meses já representa 41,6% dos 10.794 atendimentos realizados durante todo o ano passado.

Segundo dados do Ciatox PR, que é vinculado à Coordenação de Vigilância Ambiental da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o volume registrado em 2023 também é cinco vezes maior do que o verificado há dez anos, com 2.147 casos em doze meses.

“O aumento dos atendimentos se deve a diversos fatores, entre eles, o aumento da população e maior exposição das pessoas a agentes tóxicos, a distribuição de animais peçonhentos por regiões e a interferência do clima neste caso específico. Também se deve ao desempenho do próprio serviço de atendimento”, explica o médico Ramon Cavalcanti Ceschim, chefe do Ciatox-PR. “Hoje há mais conhecimento por parte dos profissionais da saúde e da população sobre este serviço. Há também o aspecto da credibilidade do Ciatox-PR”.

A unidade, que é referência em Toxicologia Clínica da Sesa para todo o Estado, disponibiliza o número 08000 410 148, sete dias por semana, 24 horas por dia, gratuitamente, sendo um recurso vital para profissionais de saúde e a população em geral. O centro desempenha um importante papel no apoio à saúde pública, oferecendo atendimento imediato em casos de intoxicação, informações permanentes aos profissionais de saúde e dados epidemiológicos essenciais para a vigilância efetiva.

“Este serviço exemplifica como o acesso rápido e eficiente a informações confiáveis e suporte especializado podem fazer a diferença entre a recuperação e consequências mais graves em situações de risco. A operação contínua deste serviço ressalta o compromisso do Paraná com a saúde pública e a prevenção”, ressalta o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

Dados do Ciatox-PR do ano passado mostram que as intoxicações por medicamentos são o principal problema, com 2.847 casos. Acidentes com animais peçonhentos, como aranhas, escorpiões e cobras seguem como o segundo tipo mais comum, com 2.472 chamadas. Além disso, ocorreram 637 casos de intoxicação por produtos químicos residenciais ou industriais, 286 por produtos domissanitários (termo utilizado para identificar os saneantes destinados a uso doméstico), 301 por agrotóxicos e 137 por drogas. Intoxicações por metais pesados e plantas também foram significativas.

O chefe do Ciatox-PR afirma que as aranhas são os animais mais frequentemente envolvidos em acidentes atendidos pelo centro, ocorrendo em quase todos os municípios. “Por meio dessas ligações, conseguimos fazer uma orientação adequada e, muitas vezes, salvar vidas, pois alguns procedimentos devem ser executados com urgência. No caso dos animais, esses dados ajudam a definir ações específicas nas regiões, especialmente no controle de animais e na realização de treinamentos”, disse.

Desde sua implementação em 1981, o Ciatox-PR realizou mais de 126.303 novos atendimentos. A população infantil é particularmente vulnerável a intoxicações, principalmente devido a acidentes domésticos. Em 2023, foram registradas 1.599 intoxicações em crianças de 1 a 4 anos, evidenciando o perigo do acesso a produtos tóxicos e medicamentos nessa faixa etária.

SUPORTE NA SAÚDE – Uma equipe de médicos, enfermeiros e estudantes de Medicina e Enfermagem trabalha em turnos contínuos para manter o atendimento disponível dia e noite, com um objetivo central: salvar vidas. Além disso, o Ciatox-PR desempenha um papel fundamental na formação de médicos e enfermeiros, proporcionando aos estudantes a experiência em tratar de um assunto pouco explorado nas instituições de ensino.

“Dada a carência de conteúdos relacionados a intoxicações e acidentes com animais com peçonhentos nas séries curriculares dos cursos de graduação atualmente, o centro oferece uma oportunidade para que estes profissionais adquiram experiência prática e conhecimento especializado”, complementa o coordenador do Ciatox-PR.

As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Curitiba retoma reforço da vacinação anticovid em 108 unidades de saúde

A partir desta terça-feira (14/5), a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba retomará o reforço da vacinação anticovid nos 108 postos de saúde, para todos com 12 anos ou mais, que façam parte do público prioritário (veja mais detalhes abaixo). Os endereços e horários de vacinação podem ser conferidos no site Imuniza Já Curitiba.

Desde o dia 17 de abril, a vacinação de reforço anticovid para pessoas que fazem parte do público prioritário com 12 anos ou mais havia sido interrompida, após a capital paranaense aplicar todas as doses que estavam disponíveis.

Na sexta-feira (10/5), porém, no período da tarde, a capital paranaense recebeu da Secretaria de Estado da Saúde, 21.025 doses da vacina. Na sexta (10/5) e nesta segunda-feira (13/4), as equipes de vacinadores recebem treinamento para aplicação do novo imunizante. Também nesta segunda-feira (13/4), as doses serão distribuídas em toda a rede municipal e a partir de terça-feira (14/5) estará disponível para a população pertencente ao grupo prioritário.

Esta remessa faz parte do primeiro lote enviado pelo Ministério da Saúde da vacina Spikevax monovalente da Moderna, que foi atualizada para proteger contra a subvariante da Ômicron XBB 1.5.

A nova vacina teve o registro aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março e vai substituir gradualmente todas as vacinas contra Covid-19 que estavam sendo utilizadas até o momento.

Público prioritário para dose de reforço semestral da vacina anticovid

  • Pessoas com 60 anos ou mais
  • Gestantes e puérperas (mães que tiveram filho há até 45 dias)
  • Imunocomprometidos com cinco anos ou mais

Público prioritário para dose de reforço anual da vacina anticovid

  • Trabalhadores da saúde
  • Pessoas em situação de rua
  • Pessoas com comorbidades com cinco anos ou mais
  • Pessoas com deficiência permanente com cinco anos ou mais
  • Indígenas, ribeirinhos, quilombolas com cinco anos ou mais
  • Moradores e funcionários de instituições de longa permanência
  • Pessoas privadas de liberdade, jovens cumprindo medida socioeducativa e funcionários do sistema de privados de liberdade

Baby

A secretaria informa ainda que as vacinas anticovid baby estão com estoques regularizados e continuam disponíveis em 107 unidades de saúde para crianças de 6 meses a menores de 5 anos, conforme calendário nacional de vacinação. Confira os locais de aplicação no site Imuniza Já Curitiba.

Pediátrica

Indicada para pessoas de 5 a 11 anos que façam parte do público prioritário, a vacina anticovid pediátrica segue disponível nos seguintes locais:

Distrito Sanitário de Santa Felicidade

US Santa Felicidade
Via Veneto, 10 – Santa Felicidade

Distrito Sanitário Boa Vista

Unidade de Saúde Tingui
Rua Nicolau Salomão, 671 – Tingui

Distrito Sanitário Boqueirão

Unidade de Saúde Visitação
Rua Bley Zorning, 3.136 – Boqueirão

Distrito Sanitário do Portão

Unidade de Saúde Vila Guaíra
Rua São Paulo, 1.495 – Vila Guaíra

Distrito Sanitário Pinheirinho

Unidade de Saúde Vila Feliz
Rua Pedro Gusso, 866 – Novo Mundo

Distrito Sanitário Cajuru

Unidade de Saúde Iracema
Rua Professor Nivaldo Braga, 1.571 – Capão da Imbuia

Distrito Sanitário Matriz

Unidade de Saúde Mãe Curitibana
Rua Jaime Reis, 331 – Alto do São Francisco

Distrito Sanitário do Bairro Novo

Unidade de Saúde Bairro Novo
Rua Paulo Rio Branco de Macedo, 791 – Sítio Cercado

Distrito Sanitário CIC

Unidade de Saúde Taiz Viviane Machado
Rua Gastão Natal Simone, 5 – Cidade Industrial

Distrito Sanitário Tatuquara

Unidade de Saúde Santa Rita
R. Adriana Ceres Zago Bueno, 1.350 – Tatuquara

As informações são da Prefeitura de Curitiba.

Paraná envia 300 bolsas de sangue para ajudar a Saúde do Rio Grande do Sul

O Governo do Paraná enviou nesta quinta-feira (9) mais três voos com ajuda ao Rio Grande do Sul. Entre os materiais enviados estão bolsas de sangue, medicamentos, alimentos e equipamentos de segurança.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) despachou, via Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), 300 bolsas de sangue e seis de plaquetas concentradas aférese para reforçar o sistema público de saúde do Estado que enfrenta calamidade pública por causa de enchentes. O envio faz parte da campanha SOS RS, liderada pela primeira-dama Luciana Saito Massa e operacionalizada pela Coordenadoria Estadual da Defesa Civil, atendendo pedido do Hemocentro gaúcho.

“Por ordem do governador Carlos Massa Ratinho Junior, todo o aparato do transporte aéreo da Casa Militar está à disposição para ajudar o povo gaúcho que precisa muito. Estamos desde domingo fazendo viagens para o Rio Grande do Su, levando mantimentos, material de higiene e limpeza, ração para animais, medicamentos, insumos para hospitais e agora bolsas de sangue e de plaquetas”, destacou o chefe da Casa Militar, tenente-conronel Marcos Antonio Tordoro.

As bolsas de sangue e plaquetas partiram no fim da manhã do Aeroporto do Bacacheri. Elas já foram preparadas para uso, facilitando o atendimento dos pacientes gaúchos. São 140 bolsas de sangue tipo B positivo, 50 bolsas de A negativo, 60 de A positivo, 20 de AB negativo, cinco de O negativo e 25 de O positivo. Só a quantidade de bolsas de sangue poderão salvar até 150 vidas.

“Nesse momento de grande preocupação com a enchente no Rio Grande do Sul, estamos ajudando no que é possível. Hoje enviamos essas bolsas do Hemepar e queremos atender o povo gaúcho no que for possível. Por isso nos colocamos estamos à disposição para dar essa retaguarda”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Mas para poder ajudar o estado gaúcho e ao mesmo tempo manter o estoque de sangue necessário para os hospitais aqui do Paraná, Beto Preto apela à população para que doe sangue. “Peço aos doadores de todo o Paraná que procurem a sede mais próxima do Hemepar, seja na Capital ou em todas as outras regionais de Saúde, para que possamos fortalecer o nosso Hemepar”, ressaltou.

MANTIMENTOS E EQUIPAMENTOS – As aeronaves do Paraná também levaram mais mantimentos e equipamentos ao Rio Grande do Sul. Ainda na área de saúde, foram enviados 153 quilos de medicamentos para os hospitais das cidades de Santa Maria, Alegrete, Santiago e Ijuí. Esses medicamentos foram adquiridos pelo governo gaúcho de farmacêuticas paranaenses, com as aeronaves do Governo do Paraná sendo usadas para o transporte. Entre as medicações enviadas estão antibióticos, antiflamatórios, analgésicos para entubação em UTI, entre outros.

Também foram enviadas para o município de Santa Maria 13 caixas de nutrição parenteral (NTP), alimentação personalizada e em forma de soro que é administradas em pacientes que não conseguem se alimentar pela boca. Foram nove caixas com 2,8 quilos e outras quatro caixas com 10 quilos de NTP.

Uma das aeronaves também levou 400 quilos de alimentos arrecadados pela Congregação Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, no bairro Mercês em Curitiba. A congregação também enviou duas freiras que vão prestar apoio no trabalho do abrigo de idosos do município de Rio Pardo.

Por fim, as aeronaves levaram nesta quinta duas antenas de internet via satélite e dois drones para reforçar o trabalho das equipes de salvamentos que trabalham na busca das vítimas das enchentes.

As informações são da Agência Estadual de Notícias

Simepar atua na defesa de médico vítima de desabamento em supermercado no Litoral

O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar) recebeu denúncia em face de um Supermercado em Pontal do Paraná, no Litoral. Houve a queda da laje do estabelecimento, atingindo alguns funcionários e clientes, dentre eles um médico, o Dr. Paulo Bevilaqua Luz. Atualmente, o médico está bastante ferido e incapacitado de exercer suas funções, em razão das várias lesões de natureza grave.

O Simepar, na condição de defensor das prerrogativas e do trabalho médico, tem atuado na defesa dos profissionais da Medicina. O Sindicato abriu procedimento interno para obter documentos e informações, com intuito de contribuir com a apuração de responsabilidades, bem como para auxiliar o médico que, atualmente, está sem poder exercer sua profissão, o que tem causado prejuízo à família.

A Dra. Claudia Paola Aguilar explicou que “o Simepar já possui informações sobre as condições do médico e as causas da queda da laje e dará suporte ao Dr. Paulo e aos médicos que acabam sofrendo com a perda da capacidade laboral”.

Brasil vai ampliar uso da bactéria wolbachia no combate à dengue

Seis municípios devem receber em julho as primeiras solturas de mosquitos Aedes aegypti infectados com a bactéria wolbachia: Uberlândia em Minas Gerais; Londrina e Foz do Iguaçu, no Paraná; Presidente Prudente, em São Paulo, Joinville, em Santa Catarina; e Natal, capital do Rio Grande do Norte. No ano que vem, a estratégia será adotada em mais 22 municípios de Minas Gerais. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil é o primeiro país a incorporar a tecnologia como política pública para reduzir os casos de dengue a médio e longo prazo.

O chamado método Wolbachia consiste em inserir a bactéria em ovos do mosquito em laboratório e criar Aedes aegypti que portam o microrganismo. Infectados, eles não são capazes de carregar os vírus que causam dengue, zika, chikungunya ou febre amarela e, quando se reproduzem, os mosquitos passam a bactéria para outros, fazendo com que menos insetos possam transmitir doenças para os seres humanos.

Antes da soltura dos mosquitos, há uma etapa de engajamento comunitário pois, inicialmente, a comunidade tem a percepção de que o número de mosquitos aumentou na região. “Além disso, onde se solta o mosquito, não se pode aplicar inseticida, porque o método se baseia na mudança de população, substituindo mosquitos que têm a wolbachia por aqueles que não têm”, explica a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel.

Segundo Ethel, há uma série de critérios que precisam ser observados para que o município receba essa estratégia, principalmente a pouca variação de temperatura durante o dia, porque isso prejudica a adaptação do mosquito com a wolbachia.

De acordo com a secretária, a estratégia tem se mostrado bastante efetiva. Um exemplo é a cidade de Niterói, no estado do Rio, a primeira a receber o projeto na etapa de pesquisa, em 2014, que teve redução de 69,4% dos casos de dengue, 56,3% nos de chikungunya e 37% nos de zika. “Lá, o número de casos é bem inferior ao dos municípios vizinhos, mostrando que a médio e longo prazo a estratégia pode ser muito importante”, disse a secretária, em entrevista nesta terça-feira (30).

Outras cidades do país que estão utilizando o Método Wolbachia são o Rio de Janeiro, Campo Grande e Petrolina, em Pernambuco. Além do Brasil, Indonésia e mais três países participam da pesquisa em parceria com o World Mosquito Program.

Ontem (29), o Ministério da Saúde e o governo de Minas Gerais inauguraram a Biofábrica Wolbachia, em Belo Horizonte. A unidade, administrada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), vai permitir ao Brasil ampliar sua capacidade de produção de uma das principais tecnologias no combate à dengue e outras arboviroses.

As informações são da Agência Brasil.

Boletim estadual da Dengue aponta mais 42 óbitos e 32,8 mil novos casos em uma semana

O boletim semanal da dengue publicado nesta terça-feira (30) pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirma mais 42 mortes e 32.819 casos no Estado. No atual período epidemiológico, que teve início em julho de 2023, o Estado já totaliza 213 óbitos pela doença. Os dados do 34º Informe Epidemiológico também apontam 293.336 casos confirmados, além de 569.474 notificações e 108.596 casos em investigação.

Os óbitos ocorreram entre os dias 3 de fevereiro e 22 de abril de 2024. São 21 homens e 21 mulheres com idades entre apenas um mês de vida e 97 anos, residentes em 19 municípios (Ponta Grossa, Chopinzhinho, Sulina, Francisco Beltrão, Cascavel, Araruna, Campo Mourão, Tapejara, Paranavaí, Mandaguaçu, Maringá, Jandaia do Sul, Londrina, Marechal Cândido Rondon, Maripá, Palotina, Terra Roxa, Toledo e Lidianópolis), sendo que 28 tinham comorbidades.

Os municípios onde ocorreram as mortes ficam nas áreas de abrangência das Regionais de Saúde de Ponta Grossa (3ª RS), Pato Branco (7ª RS), Francisco Beltrão (8ª RS), Cascavel (10ª RS), Campo Mourão (11ª RS), Cianorte (13ª RS), Paranavaí (14ª RS), Maringá (15ª RS), Apucarana (16ª RS), Londrina (17ª RS), Toledo (20ª RS) e Ivaiporã (22 ª RS).

A Regional com mais casos confirmados até o momento é a 10ª RS de Cascavel, com 39.713 casos confirmados. Na sequência estão a 8ª RS de Francisco Beltrão (38.161), 16ª RS de Apucarana (31.180), 17ª RS de Londrina (28.912), 15ª RS de Maringá (25.172) e 11ª RS de Campo Mourão (22.719). As cidades com mais casos são Londrina (19.499), Cascavel (19.306), Apucarana (16.777), Maringá (15.062) e Francisco Beltrão (9.818) – são 396 municípios com casos confirmados.

Em relação aos óbitos, as Regionais com mais mortes são a 17ª de Londrina (37), 10ª de Cascavel (31), 20ª de Toledo (28), 16ª de Apucarana (23) e a 8ª de Francisco Beltrão (21). Já os municípios à frente no número de óbitos em decorrência da dengue são Londrina (23), Cascavel (20), Toledo (17), Apucarana (14) e Chopinzinho, Cambé, Rolândia e Cornélio Procópio, com seis registros cada.

ZIKA E CHIKUNGUNYA – Informações sobre chikungunya e zika, igualmente transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, também estão contidas no documento. Houve o registro de 11 novos casos de chikungunya, somando 126 confirmações e 1.378 notificações da doença no Estado. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 118 notificações.

Confira o informe semanal AQUI e mais informações sobre a dengue estão neste link.

As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Paraná ultrapassa 1 milhão de vacinas aplicadas contra a gripe, mas cobertura ainda é baixa

Com 1.014.223 doses aplicadas contra a gripe (Influenza) desde o início da campanha, em 25 de março, o Paraná chegou a 25,36% de cobertura vacinal dos grupos prioritários. Apesar do número colocar o Estado em quinto lugar no ranking nacional de vacinação em relação aos demais estados, mais de 3,5 milhões de pessoas ainda não compareceram para receber a dose contra a doença.

Os dados da plataforma nacional do Ministério da Saúde são referentes à 26ª Campanha Nacional contra a Influenza, que segue oficialmente até o dia 31 de maio. A vacinação é direcionada aos públicos elegíveis, como idosos, crianças (a partir dos seis meses a menores de seis anos de idade), gestantes, puérperas, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, trabalhadores da saúde, professores, entre outros.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) já recebeu 3.172.000 doses do imunizante para as 22 Regionais de Saúde, contemplando todos os 399 municípios. Elas são trivalentes, fabricadas pelo Instituto Butantan e possuem três tipos de cepas de vírus combinadas: A (H1N1); A (H3N2) e B (linhagem B/Victoria). Crianças que vão receber a vacina pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias. A partir de 9 anos de idade é necessária apenas uma dose.

A vacina da Influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação e também com outros medicamentos, desde que as administrações sejam feitas com seringas e agulhas diferentes em diferentes locais. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), os doadores de sangue que tiverem sido vacinados contra Influenza devem aguardar 48 horas após a vacinação para doarem.

“Nossa meta é chegar aos 90% de cobertura vacinal, então ainda temos muito trabalho pela frente. Queremos convocar aqueles que ainda não se vacinaram para que façam isso antes da mudança de temperatura e da chegada do frio”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

17 MILHÕES – Até ao momento já foram aplicadas 17.286.961 em todo o País, que tem uma população-alvo de 75.811.681 pessoas, o que representa 25,88% de cobertura vacinal de gestantes, puérperas, idosos, crianças, povos indígenas vivendo em terras indígenas, entre outros. Na frente do Paraná em números absolutos estão os estados de São Paulo (4.152.97), Minas Gerais (2.090.585), Rio Grande do Sul (1.541.735) e Rio de Janeiro (1.462.969).

2023 – No ano passado, o público-alvo para a vacinação da gripe no Paraná contemplava 4.627.656 pessoas. Deste quantitativo, o Estado atingiu 55,40% de cobertura vacinal geral dos grupos prioritários e 52,61% de cobertura dos povos indígenas.

As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Médicas/os do CHC-UFPR são convocados a participar de assembleia nacional da Federação Médica Brasileira

A Federação Médica Brasileira (FMB), entidade sindical de grau superior à qual o Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar) é filiado, realizará uma Assembleia Geral Extraordinária dos médicos trabalhadores da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) na segunda-feira, 29 de abril, às 20 horas (segunda convocação).

A Assembleia será realizada em meio virtual, à distância. Para participar as médicas e médicos devem se inscrever no link fornecido pela FMB (clique aqui).

Apesar da pauta tratar do caso específico dos profissionais da Ebserh, a participação dos/as médicos/as contratados pelo Regime Jurídico Único do CHC-UFPR é importante pois, mesmo com regimes diferentes, o empregador é o mesmo (Governo Federal).

Confira a seguir o Edital com a pauta da Assembleia Geral da FMB:

Edital de convocação de Assembleia Geral Extraordinária

A Federação Médica Brasileira – FMB, entidade sindical de grau superior, inscrita no CNPJ sob o nº 23.890.738/0001-77, por meio de seu representante legal, Tadeu Henrique Pimentel Calheiros, no uso de suas atribuições legais e estatutárias, convoca os médicos trabalhadores em empresas públicas de serviços hospitalares de todo o território nacional para participarem da Assembleia Geral Extraordinária, que será realizada no dia 29 de abril de 2024, segunda-feira, em primeira convocação, às 19:30 horas, e em segunda convocação, às 20 horas, a ser realizada em plataforma virtual no endereço Zoom, disponível em www.portalfmb.org.br, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia:

I) Deliberar sobre a Proposta de cláusulas econômicas e sociais do Acordo Coletivo de Trabalho 2024/2025 apresentada pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares – Ebserh;

II) Mobilização da Categoria para os dias 30 de abril e 01 de maio de 2024;

III) Deliberar sobre indicativo da greve em caso de rejeição da proposta da empresa.

Brasília-DF, 22 de abril de 2024.

Tadeu Henrique Pimentel Calheiros

Presidente – Federação Médica Brasileira

Para participar e receber o link da Assembleia, inscreva-se AQUI

Vacinação contra a dengue será ampliada para mais 101 municípios no Paraná

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (25) a ampliação da vacinação contra a dengue para mais 625 municípios, sendo 101 cidades no Paraná. Os municípios fazem parte da abrangência da 1ª Regional de Saúde de Paranaguá (sete municípios), 10ª RS de Cascavel (25 municípios), 12ª RS de Umuarama (21 municípios), 15ª RS de Maringá (30 municípios) e 20ª RS de Toledo (18 municípios). O público-alvo para a imunização contempla crianças de 10 a 14 anos.

Para que essas regiões sejam atendidas, o governo federal divulgou a Nota Técnica nº 47/2024 do Ministério da Saúde com uma nova pauta de distribuição dos imunizantes da dengue. Segundo o documento, serão distribuídas mais 986.548 doses, sendo 166.740 para o Paraná. Para iniciar a vacinação nestas novas regiões, serão disponibilizadas 153.221 vacinas, além de 13.519 para as segundas doses da 9ª RS de Foz do Iguaçu e 17ª RS de Londrina (contempladas na 1ª remessa enviada ao Paraná).

A nova remessa será a 3ª enviada ao Paraná. Até o momento, o Estado recebeu 41.754 vacinas da Qdenga produzidos pela farmacêutica Takeda, sendo 35.025 doses no 1º lote para nove municípios da 9ª RS de Foz do Iguaçu (11.961 vacinas) e 21 municípios da 17ª RS de Londrina (23.064), e 6.729 para os 17 municípios da 16ª RS de Apucarana. Com as novas regiões, o Paraná soma agora 148 municípios contemplados com a vacina, o que representa cerca de 37% do Estado.

O último boletim da dengue divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta terça-feira (23) registra 519.252 notificações, 260.517 casos confirmados e 171 óbitos no Paraná.

“O combate à dengue no Paraná é feito diariamente com o apoio dos municípios e da população, e agora recebemos a confirmação desta ampliação da vacina para mais municípios do Estado. Essa é mais uma ferramenta que teremos para continuar protegendo os paranaenses. Ainda aguardamos a confirmação da data da chegada destes imunizantes”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Segundo o governo federal, a distribuição das doses nos municípios foi determinada com base em três critérios principais: o ranqueamento das regiões de saúde e municípios, o quantitativo necessário de doses conforme a disponibilidade (prevista pelo fabricante) e o cálculo do total de doses a serem entregues em uma única remessa ao município.

As informações são da Agência Estadual de Notícias

Brasil tem quase 4 milhões de casos prováveis de dengue neste ano

O Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde contabiliza nesta quinta-feira (25) 3.852.901 casos prováveis de dengue registrados em todo o país nos quatro primeiros meses de 2024. O número representa mais que o dobro de casos prováveis da doença identificados ao longo de todo o ano passado: 1.649.144.

Dados da pasta indicam ainda 1.792 óbitos confirmados por dengue em 2024, além de 2.216 mortes em investigação. O coeficiente de incidência da doença no país, neste momento, é 1.897,4 casos por cada 100 mil habitantes. A letalidade em casos prováveis é 0,05 e a letalidade em casos de dengue grave é 4,43.

A maioria dos casos prováveis segue concentrada na faixa dos 20 aos 29 anos, seguida pelas faixas dos 30 aos 39 anos, dos 40 aos 49 anos e dos 50 aos 59 anos. Já a faixa etária menos atingida é a de crianças menores de 1 ano, seguida por pessoas com 80 anos ou mais e por crianças de 1 a 4 anos.

Minas Gerais ainda responde pelo maior número de casos prováveis de dengue (1.167.056). Em seguida estão São Paulo (927.065), Paraná (391.031) e Distrito Federal (232.899). Já os estados com menor número de casos prováveis são Roraima (252), Sergipe (3.053), Amapá (4.480) e Rondônia (4.715).

Quando se considera o coeficiente de incidência da doença, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 8.267,4 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Em seguida estão Minas Gerais (5.682,2), Paraná (3.417,1) e Espírito Santo (2.994). Já as unidades federativas com menor coeficiente são Roraima (39,6), Ceará (109,3), Sergipe (138,2) e Maranhão (138,4).

As informações são da Agência Brasil