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FEAS Curitiba abre processo seletivo com vagas temporárias para médicos/as

A Fundação Estatal de Atenção à Saúde (FEAS), da Prefeitura de Curitiba, lançou o edital do Processo Seletivo Simplificado (PSS) 1/2024. As inscrições são gratuitas e vão até segunda-feira (25/3), pelo site da fundação.

As vagas são para médico emergencista, médico radiologista, ginecologista/obstetra, cirurgião dentista endodontista e cuidadores em saúde.

O contrato de trabalho é regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e válido por 12 meses, renováveis por igual período.

Leia o Edital do PSS.

Acesse o Formulário de Inscrições.

As informações são FEAS.

Ministério da Saúde simplifica processo para distribuição de antiviral para a Covid-19

Não é mais necessário preencher o formulário disponível no guia do medicamento para a prescrição e dispensação do antiviral nirmatrelvir/ritonavir (NMV/r) para pacientes com Covid-19 . A recomendação do Ministério da Saúde busca ampliar e facilitar o acesso da população ao medicamento.

De acordo com a nova recomendação, a prescrição do medicamento deverá ser realizada em receituário comum, em duas vias conforme prescrição do médico assistente que se responsabiliza em usá-lo nos pacientes até os primeiros cinco dias dos sintomas e que façam parte do grupo elegível para utilização.

O medicamento é indicado para pacientes com Covid-19 não grave, que apresentam alto risco para agravamento da doença e até 5 dias desde o início dos sintomas. O tratamento busca evitar o agravamento da enfermidade, especialmente em pessoas com fatores de risco e menor resposta vacinal.

Caso a prescrição do médico ainda seja realizada pela ficha contida no “Guia do NMV/r”, o medicamento ainda sim deverá ser dispensado. A orientação é que o laudo de exame positivo ou a ficha de notificação do caso de Covid-19 no e-SUS não devem ser exigidos pelo farmacêutico para dispensação do medicamento.

Confira a íntegra das recomendações na Nota Técnica.

Importância da vacinação

A vacinação contra Covid-19 teve grande impacto na redução da morbimortalidade pela doença, evitando milhares de mortes e internações no Brasil. Diante do cenário incerto e ausência de história natural da doença causada pelo coronavírus, as estratégias e recomendações em relação à vacinação contra a Covid-19 são dinâmicas e podem ser modificadas a depender da mudança do cenário epidemiológico, surgimento de novas variantes e disponibilidade de novas vacinas.

Atualmente, a recomendação de vacinação contra a Covid-19 preconiza o esquema primário de duas doses para população geral a partir de cinco anos de idade e doses de reforços para grupos prioritários com maior risco para o agravamento em decorrência da doença. Esta estratégia elevou sobremaneira a efetividade das vacinas para prevenção de doença sintomática e formas graves da Covid-19, inclusive para a variante ômicron e suas subvariantes.

As informações são do Ministério da Saúde via Agência Gov

Brasil tem quase dois casos de exercício ilegal da medicina por dia

O Brasil registrou quase dois casos por dia de exercício ilegal da medicina nos últimos 12 anos. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (21) pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). O levantamento, segundo a instituição, foi motivado pelos casos reiterados de crimes recentes, que resultaram em lesões graves e morte de pacientes.

Entre 2012 e 2023, o país registrou 9.875 casos do crime, seja na medicina, na área dentária ou farmacêutica. No Poder Judiciário, foram 6.189 novos processos do tipo. Delegacias de Polícia Civil registraram 3.337 boletins de ocorrência. Os dados foram coletados com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o Poder Judiciário nos estados e as polícias civis das 27 unidades da Federação por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI).

O Rio de Janeiro é o estado com o maior número de registros nas delegacias de Polícia Civil: 937 ocorrências. Desse total, 11 resultaram em morte: cinco na capital fluminense, e 31 ocasionaram lesão corporal grave. O tribunal do estado é o que mais registrou processos novos no ano passado (74).

São Paulo vem em segundo lugar, com 528 ocorrências policiais. A maior parte delas acontece no interior do estado. Minas Gerais aparece na sequência, em terceiro lugar, com 337 ocorrências.

A instituição alerta também para a subnotificação de casos. Cinco estados não encaminharam as informações solicitadas: Espírito Santo, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Sul e Alagoas. No caso desse último, não há dados na base antes de 2021. Segundo o CFM, o Rio Grande do Sul enviou dados amplos que não possibilitaram recorte específico. Alguns não têm dados atualizados, nem uma base histórica com informações desde 2012.

O exercício ilegal da medicina é crime previsto no artigo 282 do Código Penal, com punição de 6 meses a 2 anos de multa.

“Fuja de promessas milagrosas”

O presidente do CFM, José Hiran Gallo, disse que a sociedade precisa estar constantemente informada dos perigosos de se submeter a procedimentos médicos realizados por profissionais sem a devida capacitação.

“Em caso de dúvida, vale consultar os sites dos Conselhos Regionais de Medicina ou do CFM para saber se o profissional tem o registro de médico e se ele está ativo. Nós sempre dizemos: fuja de promessas milagrosas, principalmente aquelas divulgadas nas redes sociais”, afirmou.

No caso de irregularidades, a recomendação é denunciar na polícia e nos conselhos de medicina, para que também seja aberta apuração administrativa e encaminhamento para os demais órgãos.

Casos emblemáticos

O CFM destacou alguns casos recentes de prática ilegal da medicina que tiveram maior repercussão. Em fevereiro deste ano, um dentista foi preso no Recife, por dar cursos proibidos de reposição hormonal. Em agosto do ano passado, a polícia começou uma investigação em Goiânia sobre uma mulher que provocou lesão corporal em pacientes em clínicas de estética. Na mesma cidade, em novembro, foi aberta investigação contra quatro dentistas, que realizavam procedimentos estéticos exclusivos de médicos.

Em Coroados, no interior de São Paulo, uma mulher foi presa por usar registro profissional de outra médica e chegou a atender 30 pacientes em Unidades Básicas de Saúde (UBS). O caso foi registrado em março deste ano. Em Divinópolis, no centro-oeste de Minas Gerais, uma biomédica foi detida em maio de 2023 por provocar a morte de uma paciente durante cirurgia ilegal.

As informações são da Agência Brasil

Ministério da Saúde lança Campanha Nacional de Combate à Tuberculose

Com o lema “Tuberculose, não deixe ela parar você”, o Ministério da Saúde lançou, nesta quinta-feira (21), a Campanha Nacional de Tuberculose 2024. A campanha traz como destaque a prevenção, os sinais e sintomas da tuberculose, o que fazer em caso de suspeita e a importância de realizar o tratamento até o final para alcançar a cura. Tanto a prevenção, quanto o diagnóstico e o tratamento da tuberculose estão disponíveis gratuitamente no SUS. Além dos exames para detectar a doença, o SUS também oferta a vacina BCG para proteger crianças das formas mais graves e disponibiliza tratamento preventivo para pessoas com maior risco de adoecimento.

A estratégia inclui peças em formato de vídeo, áudio e imagens para serem veiculadas em todo o Brasil, especialmente por mídias virtuais. A ação foi pactuada e lançada em Brasília, durante a 3ª Reunião Ordinária da CIT (Comissão Intergestores Tripartite). É válido lembrar que as iniciativas de prevenção têm sido beneficiadas pela incorporação de novas tecnologias, como novos exames e esquemas de tratamento encurtado.

“A tuberculose é o carro chefe da política de eliminação das doenças determinadas socialmente. São mais de 10 milhões de pessoas que adoecem por ano em todo o mundo e por dia mais de 4 mil pessoas morrem no mundo. Só vamos conseguir eliminar a tuberculose se ampliarmos radicalmente a prevenção da doença”, afirmou Draurio Barreira, diretor do Departamento de HIV, Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) do ministério, durante a reunião da CIT.

Diminuição da incidência

O coeficiente de incidência da tuberculose, que expressa o risco de adoecimento, diminuiu em 2023, após dois anos consecutivos de aumento. No ano passado, foram identificados 80.012 casos novos no Brasil, correspondendo a uma incidência de 37 casos por 100 mil habitantes, abaixo dos 81.604 casos novos em 2022, quando a incidência foi de 38 casos por 100 mil habitantes. Os dados de 2023 ainda são preliminares, mas já sugerem uma alteração na tendência observada nos anos anteriores.

O país apresenta uma importante recuperação nacional no número de pessoas diagnosticadas e tratadas após as interrupções relacionadas à pandemia de covid-19, que impactaram negativamente a detecção de pessoas com tuberculose no país.

De acordo com a coordenadora-geral de Vigilância de Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias Não Tuberculosas (CGTM), Fernanda Dockhorn, “o aumento de pessoas diagnosticadas, no cenário pós-pandemia, representa a retomada das ações para a eliminação da tuberculose, pois, a partir do diagnóstico, é possível iniciar o tratamento, reduzindo a transmissão da doença, bem como a identificação das pessoas que tiveram contato com ela”. Segundo Fernanda, dependendo da situação desses contatos, o tratamento preventivo é indicado. “Precisamos diagnosticar, tratar e prevenir para conseguir a eliminação da tuberculose no país”, ressaltou a coordenadora.

Outro destaque positivo, revelado pelo Boletim Epidemiológico deste ano, é o aumento do número de pessoas que iniciaram o tratamento preventivo da tuberculose. Entre 2018 e 2023, 163.885 pessoas deram início ao esquema terapêutico preventivo. No ano passado, o tratamento de 12 semanas, que utiliza o esquema encurtado de rifapentina associada à isoniazida, conhecido como 3HP, foi responsável por 52,5% do total de tratamentos preventivos. Destes, 80,2% foram completados com sucesso.

Investimento em ciência e tecnologia

Nesse sentido, o Ministério da Saúde vem ampliando o investimento em ciência e tecnologia para a resposta à doença. Com a chamada nº 29/2023, um valor global de R$ 14 milhões será destinado para apoiar a realização de projetos de pesquisas operacionais voltadas às ações de vigilância, prevenção e eliminação da doença. No total, 16 projetos foram selecionados. Ademais, foram investidos aproximadamente R$ 3 milhões em pesquisa e desenvolvimento de novas vacinas, em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Além disso, o Brasil é o primeiro país do mundo a lançar uma política governamental para eliminar ou reduzir, como problemas de saúde pública, a tuberculose e outras 13 doenças e infecções que acometem, de forma mais intensa, as populações em situação de maior vulnerabilidade social. O programa Brasil Saudável é um desdobramento do Comitê Interministerial para a Eliminação da Tuberculose e Outras Doenças Determinadas Socialmente (Ciedds), criado em abril de 2023.

Segundo Draurio, que também é coordenador-executivo do Ciedds, o comitê e o Brasil Saudável podem deixar um dos maiores legados do atual governo. “A nossa missão é a união e a reconstrução de políticas públicas para o cuidado das pessoas, especialmente as vulnerabilizadas. O Ciedds e o Brasil Saudável concretizam as ações rumo ao alcance das metas de eliminação e ratificam o compromisso do governo com a saúde das pessoas, a partir do enfrentamento das iniquidades sociais de forma articulada entre a Saúde e outros 13 ministérios”, afirma.

Contribuição do Brasil Saudável para a eliminação

As metas para a eliminação da doença como problema de saúde pública formuladas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) foram adaptadas à realidade do cenário brasileiro e, para impulsionar o fim da doença no Brasil, a atual gestão comprometeu-se politicamente com a meta de eliminação até 2030, antecipando o alcance em cinco anos. O Brasil pretende reduzir a incidência de casos para menos de dez a cada 100 mil habitantes e de óbitos para menos de 230 ao ano.

Protagonismo brasileiro no cenário internacional

No âmbito internacional, o Brasil alcançou uma importante posição no debate de questões relacionadas à saúde e de outras pautas políticas e econômicas, ao assumir a presidência do G20. Em 2018 e em 2023, o Brasil participou das reuniões de alto nível das Nações Unidas sobre a tuberculose, representado por uma delegação formada por autoridades e técnicos do governo federal, parlamentares e representantes da sociedade civil e científica.

Além da participação nesses espaços, o país também tem alcançado destaque e reconhecimento ao acolher eventos de alto nível. Em fevereiro deste ano, o país sediou a 37ª Reunião do Conselho da Stop TB Partnership. A organização foi fundada em 2001 e reúne lideranças governamentais, de movimentos sociais, de instituições científicas e de organizações financeiras, dentre outras, e atua enfaticamente na amplificação das vozes das pessoas afetadas pela tuberculose e no fomento a projetos estratégicos em todo o mundo.

Segundo Fernanda Dockhorn, como o conselho executivo e financeiro da Stop TB Partnership é a instância máxima de governança dessa organização, e em vista da presença de autoridades como ministros de saúde de outros países de alta carga de tuberculose e da região das Américas, de especialistas renomados e de autoridades de diversas instituições, a reunião sediada pelo Brasil configurou uma oportunidade ímpar para elevar a discussão técnica e política em torno de desafios comuns no enfrentamento à epidemia da doença.

“Além disso, a Stop TB Partnership possui um longo histórico de fomento à mobilização social e ao engajamento comunitário, e a realização do evento no Brasil incluiu programações voltadas a ativistas e organizações não governamentais nacionais e da América Latina, co-organizadas pela Parceria Brasileira contra a Tuberculose, pois reconhecemos a importância da sociedade civil nas nossas ações”, concluiu.

Veja a apresentação de slides.

As informações são do Ministério da Saúde.

Ministério da Saúde planeja redistribuir um milhão de doses da vacinas contra a dengue

O Ministério da Saúde vai redefinir a estratégia de distribuição das vacinas da dengue. A medida busca o melhor aproveitamento das doses seguindo um novo ranking estabelecido pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) – com ampliação de estados e municípios. A medida foi anunciada pela ministra Nísia Trindade, nesta quarta-feira (20/3), em entrevista coletiva.

Segundo a ministra, serão levados em conta os dados epidemiológicos atualizados e os estoques de vacina em cada unidade da federação. “Estamos trabalhando com respaldo dos conselhos estaduais e municipais de saúde e do nosso comitê técnico para que possamos aproveitar as vacinas que não foram utilizadas neste momento. Vamos fazer a redistribuição das doses que não foram aplicadas usando um ranqueamento dos municípios que estão em emergência por dengue”, explicou.

Até o momento, 1,5 milhão de doses foram distribuídas, a partir do lote recebido pela empresa fabricante. Dessas, 435 mil foram aplicadas. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, informou que, em breve, será divulgada nota técnica com orientações sobre a redistribuição de doses dentro dos respectivos estados priorizados na vacinação.

“Nosso novo critério é que os municípios que estão com maior número de casos recebam essas doses”, disse, reforçando que há toda uma logística complexa para distribuição.

Na entrevista, também foi anunciada a destinação de mais de R$ 300 milhões para o incremento financeiro federal do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no Sistema Único de Saúde (SUS). A recomposição do orçamento se dará por meio de aumento retroativo e contempla medicamentos que tratam sintomas da dengue.

O Ministério da Saúde também tem oferecido apoio financeiro aos estados e municípios que decretaram emergência em saúde pública por causa da dengue ou outras crises sanitárias. Até o momento, R$ 79 milhões foram destinados para esse fim.

Os recursos são fruto de portaria destinada para medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública em situações que podem ser epidemiológicas, de desastres, ou de desassistência à população. Para receber o recurso, o estado ou município deve enviar ao governo federal um ofício com a declaração de emergência em saúde. Os repasses serão mensais durante a vigência do decreto de emergência.

“Neste momento, no entanto, nosso foco é continuar naturalmente o controle e o combate ao mosquito. Temos de dar atenção prioritária e impedir os casos graves ou fazer com que eles sejam tratados adequadamente”, reforçou Nísia Trindade. Segundo a ministra, ainda é mais importante eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti para evitar a doença, uma vez que não há doses de vacinas suficientes para a maior parte da população.

Cenário epidemiológico

Até agora, o Brasil registra 1,9 milhão de casos prováveis da doença e 630 mortes. Foram publicados 350 decretos municipais e 11 decretos estaduais de emergência por causa da enfermidade.

A letalidade de óbito sobre o total de casos prováveis está em 0,03% entre a semana 1 a 10 deste ano ante os 0,07% do mesmo período de 2023. Quanto à letalidade de óbito sobre o total de casos graves, o percentual está em 3,4%. No ano passado, estava em 5,1% na mesma época. Os indicadores, portanto, indicam redução nas taxas de letalidade pela doença nas dez primeiras semanas epidemiológicas de 2024 quando comparado ao mesmo período de 2023.

A taxa de letalidade é um indicador importante utilizado pela pasta para monitorar o número de óbitos em um período sobre o número de pessoas doentes pelo agravo. Diferentemente da taxa de mortalidade – que é obtida dividindo-se o número de óbitos pela população em risco em um período de tempo -, a taxa de letalidade é um indicador que apresenta a mortalidade entre quem realmente adoeceu dentro da população em risco.

Nesta quarta, a secretária Ethel Maciel, detalhou as comorbidades mais frequentes em relação à idade dos pacientes com dengue:

Em menores ou = 14 anos

hematológicas: 18%
autoimunes: 3,6%
Renal crônica: 3,6%
Ácido péptica: 3,6%

1 5 a 60 anos

Hipertensão: 18%
Diabetes: 13%
Doenças hematológicas:7,6%
Doenças autoimunes: 6,8%

Maiores de 60 anos

Hipertensão: 61%
Diabetes: 31%
Doenças renal crônica: 9,1%
Doenças autoimunes: 3,4%

Assista à íntegra da entrevista coletiva

As informações são do Ministério da Saúde via Agência Gov.

Brasil se aproxima de 2 milhões de casos de dengue em 2024

O Brasil já registrou, desde 1º de janeiro, 1.937.651 casos de dengue, sendo 16.494 casos de dengue grave ou com sinais de alerta. O coeficiente de incidência da doença no país, neste momento, é de 954,2 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Há ainda 630 mortes confirmadas por dengue e 1.009 em investigação.

Em balanço apresentado nesta quarta-feira (20), a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, destacou que os três primeiros meses de 2024 registram mais casos graves de dengue do que o mesmo período de 2023. “Estamos tendo muito mais casos graves que no ano anterior”, disse, ao lembrar que, até então, na série histórica, 2023 havia sido o ano com maior número de casos graves da doença.

“Temos muito mais pessoas chegando [com quadro] grave aos serviços de saúde. Esse é um importante ponto de alerta para nós”, avaliou Ethel.

Emergência

Atualmente, 11 unidades federativas já decretaram situação de emergência em saúde pública por causa da dengue: Acre, Amapá, Distrito Federal, Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Há ainda 350 decretos municipais, sendo 178 em Minas Gerais.

Mortes

Dados da pasta mostram que os idosos respondem pela maioria das mortes por dengue no país este ano. Na faixa etária dos 60 aos 69 anos, foram contabilizados 91 óbitos; entre 70 e 79 anos, 128 óbitos; e entre pessoas com 80 anos ou mais, 134 óbitos.

O tempo médio entre o início dos sintomas e a notificação de caso de dengue é de 4 dias. O tempo médio entre o início dos sintomas e a internação também é de 4 dias. Já o tempo médio entre o início dos sintomas até o óbito é de 6 dias, enquanto o tempo médio entre o início dos sintomas e os sinais de gravidade é de 5 dias.

“Isso é muito importante para que a gente possa orientar os serviços de saúde”, destacou a secretária. “Nessa epidemia, o quarto dia tem sido um alerta de que as pessoas podem agravar. Então, um monitoramento que faça com que essa pessoa volte no quarto dia da doença pode salvar muitas vidas”, alerta.

As informações são da Agência Brasil.

Governo do Paraná inicia campanha de multivacinação nas escolas públicas e privadas

Com a perspectiva de melhorar a cobertura vacinal, aumentar o acesso à vacina e diminuir a ocorrência de doenças imunopreveníveis, a Secretaria de Estado da Saúde iniciou nesta terça-feira (19) uma campanha de vacinação nas escolas da rede estadual, das redes municipais e da rede privada. A ação segue até o dia 19 de abril em todo o Paraná. A população-alvo envolve crianças e adolescentes até 15 anos de idade. A iniciativa também tem parceria da Secretaria de Estado da Educação.

Serão disponibilizados todos os imunizantes do Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde, com ênfase na vacinação infantil oral contra a poliomielite, vacina inativada contra a poliomielite, sarampo, pentavalente, febre amarela e Covid-19 (conforme público preconizado). Já para a população juvenil, o foco está na atualização da vacinação contra HPV, meningite, sarampo, tétano e difteria.

A vacina contra Influenza, cuja campanha inicia na próxima segunda-feira (25), será disponibilizada apenas para os grupos prioritários. Já o imunizante contra a dengue, por estar disponível apenas para 30 municípios paranaenses, será ofertado apenas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Neste primeiro momento, as secretarias municipais vão mapear as escolas e identificar se existem estudantes com vacinas em atraso, por meio da análise das carteiras de vacinação. O próximo passo é o agendamento do dia de atualização das vacinas. Os pais e/ou responsáveis serão informados e vão receber termos de consentimento para a imunização em ambiente escolar.

Segundo a Lei Estadual nº 19.534/2018, regulamentada pela Instrução Normativa Conjunta nº 01/2018 – SEED/SESA, a apresentação da declaração de atualização vacinal dos alunos de até 18 anos no ato de suas respectivas matrículas e rematrículas é obrigatória em todas as escolas da rede pública ou particular, entre educação infantil, ensino fundamental e ensino médio.

Além disso, conforme orientação da Sesa, as escolas públicas e privadas também devem desenvolver ações de educação em saúde com a temática da imunização durante o período da campanha.

“Com essa ação articulada a expectativa é de retomada das altas coberturas vacinais. Além de disponibilizar as vacinas dentro das escolas, é muito importante que as ações de educação em saúde sejam permanentes e voltadas para a imunização”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

“Essa parceria que envolve também os alunos da rede estadual garante a proteção dos nossos estudantes, reforça a conscientização e o engajamento da comunidade escolar no combate às doenças evitáveis por meio das vacinas”, complementou o secretário estadual da Educação, Roni Miranda.

As informações são da Agência Estadual de Notícias

Boletim semanal da Dengue registra 22,2 mil novos casos e mais 11 óbitos no Paraná

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou 22.222 casos de dengue no novo boletim epidemiológico, publicado nesta terça-feira (19). Este é o maior número de confirmações deste período epidemiológico, iniciado em 30 de julho de 2023, totalizando 113.194 casos. O informe semanal traz também 11 novos óbitos, ocorridos entre os dias 21 de dezembro e 06 de março, levando o número total a 60.

Este é o 28º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa. O boletim registrou, também, 263.077 notificações. Dos 399 municípios, 345 apresentaram casos autóctones, quando a doença é contraída localmente, e todos os municípios (399) já tiveram notificações.

As Regionais de Saúde com mais casos confirmados são a de Apucarana (19.664), Cascavel (15.238), Francisco Beltrão (11.440), Londrina (10.501) e Maringá (9.258). Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (12.819), Londrina (8.055), Cascavel (6.651), Maringá (5.043) e Paranavaí (3.554).

As 11 mortes que constam neste informe são de pessoas entre 14 e 89 anos, cinco delas sem comorbidades. Quatro óbitos ocorreram na Regional de Londrina, no município de Londrina; quatro ocorreram na Regional de Apucarana, sendo três no município de Apucarana e um em Jandaia do Sul; e Chopinzinho, Toledo e Cianorte registraram um óbito cada.

CHIKUNGUNYA – O novo boletim confirmou, ainda, três novos casos de chikungunya, somando 91 confirmações da doença. Do total de casos, 57 são autóctones. Há, ainda, 335 casos em investigação e 864 notificações. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika vírus. Foram registradas 82 notificações.

MOBILIZAÇÃO – No último sábado (16), profissionais de saúde, gestores municipais, crianças, adultos e instituições uniram esforços em todo o Estado para combater a dengue. A mobilização resultou de uma ação conjunta entre Sesa, Defesa Civil, Comitê Intersetorial para o Controle da Dengue e a primeira-dama do Estado, Luciana Saito Massa, que incentivaram os paranaenses a participar ativamente na luta contra a doença, realizando atividades como a limpeza de locais propícios à reprodução do mosquito transmissor e promovendo ações educativas.

O Governo do Estado decretou na semana passada situação de emergência em saúde pública para a dengue. O decreto terá vigência por 90 dias e tem como finalidade reforçar ações adotadas para o controle e combate à doença. Entre os principais pontos do documento estão a intensificação das visitas domiciliares para identificação e eliminação de focos do mosquito, recomendações relacionadas ao uso de larvicidas e a importância do cumprimento das determinações sanitárias estabelecidas pelo Sistema Único Saúde (SUS).

SINTOMAS – A Sesa alerta para os sintomas da dengue: febre, cefaleia, fraqueza (adinamia), mialgias (dor muscular), dor nas articulações (artralgia) e a dor retro-orbitária.

A doença é dividida em três fases clínicas (febril, crítica e de recuperação): a fase febril ocorre nos primeiros três dias do início dos sintomas; a fase crítica ocorre após o terceiro dia, com a diminuição da febre e poderão surgir os sinais de alarme (dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramento de mucosa); e a fase de recuperação ocorre aproximadamente no sexto dia evoluindo com progressiva melhora clínica.

PREVENÇÃO – Prevenir é a melhor forma de evitar a dengue, além da zika e chikungunya, que também são transmitidas pelo mesmo mosquito. A maior parte dos focos do mosquito está nos domicílios, por isso algumas ações da população são tão importantes no enfrentamento à doença:

– Não deixar água parada, eliminando os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve, evitando desta forma a procriação.

– Não acumular água em pratos de vasos de plantas. Colocar areia até a borda do pratinho.

– Não juntar vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, embalagem plástica e de vidro, copo descartável) e guardar garrafas vazias de cabeça para baixo.

– Entregar pneus velhos ao serviço de limpeza urbana. Caso precise mantê-los, guarde em local coberto.

– Deixar a tampa do vaso sanitário sempre fechada.

– Limpar frequentemente as calhas e a laje das casas.

– Manter a água da piscina sempre tratada com cloro e limpar uma vez por semana.

– Preservar o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas.

– Não jogar lixo em terrenos baldios, construções e praças.

– Permitir sempre o acesso do agente de combate a endemias em sua residência ou estabelecimento comercial. Ele sempre estará identificado com crachá e uniforme.

Confira o boletim AQUI. Mais informações sobre a dengue estão no site oficial.

Casos de síndrome respiratória continuam crescendo em todo o Brasil

O novo Boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (14) pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), sinaliza crescimento de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) na maior parte do país, em todas as faixas etárias analisadas. Segundo a Fiocruz, o atual quadro é decorrente dos diversos tipos de vírus que estão circulando no território nacional, entre os quais o Sars-CoV-2 (covid-19), influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

Referente à Semana Epidemiológica (SE) 10 (de 3 a 9 de março), o estudo tem como base dados inseridos até 11 de março.

O boletim destaca que os casos de SRAG por covid-19 aumentaram nos estados do Centro-Sul. Em Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo, a análise aponta desaceleração do crescimento de SRAG em idosos nas últimas semanas. Os casos de SRAG por influenza A (gripe) aumentaram em estados do Nordeste, Sudeste e Sul. Nessas duas últimas regiões (Sudeste e Sul), os casos ocorrem em combinação com o aumento por covid-19. Já em relação às ocorrências associadas ao VSR, verifica-se crescimento em estados de todas as regiões brasileiras.

Como foi ressaltado no boletim da semana passada, a SRAG segue impactando crianças de até dois anos de idade, tendo VSR como principal agente desse crescimento de casos. O vírus influenza vem aumentando a ocorrência de SRAG em crianças, pré-adolescentes e idosos. A incidência de SRAG por covid-19 mantém maior impacto nas crianças pequenas e na população a partir de 65 anos de idade. Já a mortalidade da SRAG tem se mantido de forma significativa mais elevada nos idosos, com predomínio de covid-19.

O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, pesquisador do Programa de Computação Científica da Fiocruz (Procc/Fiocruz), comentou que o aumento recente no grupo de 5 a 14 anos constatado na análise pode estar relacionado ao rinovírus, à influenza e ao Sars-CoV-2 (covid-19). Entre os casos positivos deste ano, 10,1% são influenza A; 0,3% são influenza B; 12,7% são VSR; e 65,4% são Sars-CoV-2 (covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, a prevalência entre os casos positivos foi de 14,2% para influenza A, 0,3% para influenza B; 14,5% para VSR; e 61,1% para Sars-CoV-2 (covid-19).

Estados e capitais

O boletim divulgado hoje mostra que 24 estados apresentam indícios de crescimento de SRAG na tendência de longo prazo (últimos seis meses). São eles Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.

Entre as capitais, 20 apresentam sinal de crescimento nos casos de SRAG: Aracaju (SE), Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), São Paulo (SP), Teresina (PI) e Vitória (ES).

Em nível nacional, o cenário atual sugere sinal de expansão nas tendências tanto de longo prazo (últimas 6 semanas) como de curto prazo (últimas 3 semanas). No ano epidemiológico 2024, já foram notificados 16.550 casos de SRAG, sendo 6.639 (40,1%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 6.778 (41,0%) negativos, e pelo menos 2.183 (13,2%) aguardam resultado laboratorial.

Óbitos

Com relação aos casos de SRAG, já foram registrados este ano 1.218 óbitos, sendo 725 (59,5%) com resultado laboratorial positivo para algum vírus respiratório, 400 (32,8%) negativos, e ao menos 54 (4,4%) estão aguardando resultado laboratorial.

Entre os positivos do ano corrente, 5,2% são influenza A; 0,3% são influenza B; 1,2% são VSR; e 90,9% são Sars-CoV-2 (covid-19). Nas quatro últimas semanas epidemiológicas, houve prevalência, entre os casos positivos, de 7,6% para influenza A; 0% para influenza B; 1,3% para VSR; e 89% para Sars-CoV-2 (covid-19), aponta o boletim.

As informações são da Agência Brasil

Assembleia Geral Extraordinária dos/as Médicos/as do CHC UFPR e EBSERH

EDITAL DE CONVOCAÇÃO
ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Presidente do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe conferem o estatuto e a legislação em vigor, e considerando que as deliberações vinculam a todos os membros da categoria, ainda que ausentes ou discordantes, convoca os/as médicos/as do Complexo do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (CHC-UFPR) contratados/as pelo Regime Jurídico Único e os/as médicos/as da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH) para para Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 21 de março de 2024, às dezoito horas em primeira convocação, às dezenove horas em segunda convocação e às vinte horas em terceira e última convocação, na sede do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná – SIMEPAR, situado na Rua Coronel Joaquim Sarmento, 177, Bom Retiro, Curitiba – Paraná, para tratar da seguinte ordem do dia abaixo. A Assembleia será híbrida e com exceção da mesa diretiva, que estará presente, os demais deverão solicitar link da assembleia pelo e-mail juridico@simepar.com.br até o dia 21, às 17 horas.
1. Pauta de reivindicação dos médicos;
2. Debate e Deliberação acerca da oportunidade de deflagração de movimento paredista;
3. Deliberação quanto a manter ou não, em aberta a assembleia geral da categoria até a resolução final da lide.

Curitiba, 15 de março de 2024.

Marlus Volney de Morais
Diretor Presidente