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Assembleia Geral para deliberação sobre negociações e acordos do Simepar

O Simepar realizará uma Assembleia Geral Ordinária, no dia 05 de fevereiro para deliberar sobre as negociações e acordos coletivos. A assembleia terá início às 20 horas (em 3a convocação) e será realizada de forma híbrida, com participação remota pelo aplicativo Google Meets.

O link para a assembleia pode ser obtido através do e-mail juridico@simepar.com.br. A participação do maior número de médicas e médicos possível confere maior legitimidade e representatividade às decisões sobre as negociações coletivas conduzidas pelo Sindicato.

Confira abaixo o edital:

EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Presidente do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná, no uso das atribuições que lhe conferem o estatuto e a legislação em vigor, e considerando que as deliberações vinculam a todos os membros da categoria, ainda que ausentes ou discordantes, convoca os médicos, para Assembleia Geral Extraordinária, a ser realizada no dia 05 de fevereiro de 2024, às dezoito horas em primeira convocação, às dezenove horas em segunda convocação e às vinte horas em terceira e última convocação, na sede do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná – SIMEPAR, situado na Rua Coronel Joaquim Sarmento, 177, Bom Retiro, Curitiba – PR para tratar da seguinte ordem do dia abaixo.
A Assembleia será híbrida e com exceção da mesa diretiva, que estará presente, os demais deverão solicitar link da assembleia pelo e-mail juridico@simepar.com.br.

  1. Discussão, deliberação e aprovação ou não da conveniência de celebração de convenção coletiva e/ou acordo coletivo de trabalho abrangendo a categoria profissional representada e as categorias econômicas respectivas;
  2. No caso de aprovação, discussão e estabelecimento das condições econômicas e sociais, mediante cláusulas contidas em Pauta de Reivindicações a ser apresentada na Negociação Coletiva de Trabalho para o período de 01 de novembro de 2024 a 31 de outubro de 2025 ou outro período no caso de acordos coletivos;
  3. No caso de não aprovação, discussão e estabelecimento de formas legais e políticas a serem adotadas;
  4. Discussão e deliberação, aprovando ou não, a concessão de poderes à Diretoria do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná – SIMEPAR para a negociação das propostas aprovadas pela Assembleia Geral com as representações da categoria patronal e celebrar as convenções e os acordos coletivos de trabalho, após aprovação da assembleia extraordinária ou plebiscitária;
  5. Frustrada a negociação coletiva referida nos itens anteriores, discussão e deliberação, aprovando ou não, a concessão de poderes à Diretoria do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná – SIMEPAR para, de acordo com alternativa constitucional, eleger arbitro(s) para mediar o conflito;
  6. Frustrada a negociação coletiva com vistas à Convenção e/ou Acordos Coletivos de Trabalho, discussão e deliberação, aprovando ou não, a alternativa constitucional de ajuizamento do competente dissídio coletivo no caso das negociações não se concretizarem em nível administrativo dentro do prazo legal;
  7. Discussão e deliberação, aprovando ou não, a alternativa de que as cláusulas sociais da proposta para Convenção e/ou Acordos Coletivos de Trabalho se constituir a base para a ação de dissídio coletivo, tanto para julgamento quanto para acordo, no caso de não formalização;
  8. Discussão e deliberação, aprovando ou não, a alternativa de que as cláusulas econômicas da proposta para Convenção e/ou Acordos Coletivos de Trabalho se constituir a base para a ação de dissídio coletivo, tanto para julgamento quanto para acordo, no caso de não formalização, em razão de natureza eminentemente alimentar, conforme sustentam os Incisos V, XI, XVI, XXI e XXIII, do artigo 7º, da CF/88;
  9. Discussão, estabelecimento e deliberação, aprovando ou não, a Contribuição (negocial) assistencial e confederativa a ser incorporada na proposta para a ação de dissídio coletivo, nos termos da decisão do Supremo Tribunal Federal. Aqueles que quiserem se opor à contribuição deverão promovê-la expressamente em até dez dias da publicação do presente edital;
  10. Deliberação quanto a manter ou não, em aberta a assembleia geral da categoria até a resolução final da lide;
  11. Deliberação acerca da oportunidade de deflagração de movimento paredista;
  12. Discussão e deliberação de pautas específicas dos empregados de entidades vinculadas a planos de saúde, serviços de atendimentos móveis, entidades da Administração Pública (Fundações Públicas, Consórcios Público, etc) dentre outros;
  13. Discussão e deliberação acerca de acordo nas ações judiciais em trâmite e que beneficiam a categoria, em especial aquelas em face da Fundação Estatal de Atenção em Saúde de Curitiba (FEAS) e outras entidades da administração Pública.

Curitiba, 24 de janeiro de 2024.

Marlus Volney de Morais
Diretor Presidente

Ministério da Saúde explica os critérios para a distribuição da vacina contra a dengue

O Sistema Único de Saúde (SUS) será o primeiro sistema público de saúde do mundo a oferecer as vacinas contra a dengue. No entanto, diante da capacidade limitada de produção do laboratório, foi necessário definir critérios para a estratégia de imunização no país. O acerto foi pactuado com representantes de estados e municípios, levando em consideração recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da Organização Mundial da Saúde (OMS).

A definição da estratégia foi feita a partir da análise da situação epidemiológica nas Regiões de Saúde do Brasil. Essas divisões correspondem às localidades formadas por municípios fronteiriços que compartilham identidades culturais, econômicas e sociais, redes de comunicação e infraestrutura de transportes. A finalidade dessas regiões é integrar a organização, o planejamento e a execução de ações e serviços de saúde.

Para a imunização, foram 37 Regiões de Saúde selecionadas, totalizando 521 municípios, atendendo a três critérios:

  • Possuir pelo menos um município de grande porte, ou seja, mais de 100 mil habitantes;
  • Alta transmissão de dengue registrada em 2023 e 2024;
  • Maior predominância do sorotipo 2 do vírus da dengue (DENV-2).

Com isso, 16 estados e o Distrito Federal têm municípios que preenchem os requisitos para o início da vacinação a partir de 2024. Acesse aqui a lista de cidades selecionadas.

O público inicial será composto por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue, depois de pessoas idosas – grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas.

A primeira remessa com cerca de 757 mil doses chegou ao Brasil no dia 20 de janeiro e está no Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. O lote faz parte de um total de 1,32 milhão de doses fornecidas pela farmacêutica. A outra parte, com mais 568 mil doses, tem entrega prevista para fevereiro. Além desse número inicial, o Ministério da Saúde adquiriu o quantitativo total disponibilizado pelo fabricante para 2024: 5,2 milhões de doses. Para 2025, a pasta já contratou outras 9 milhões de doses.

Desde a incorporação da vacina pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), no dia 21 de dezembro de 2023, a definição da estratégia foi elaborada de forma compartilhada, com diversas reuniões conjuntas para que a vacina fosse utilizada da forma mais eficiente para a saúde pública. O objetivo do ministério, junto aos entes federativos, é oferecer as melhores tecnologias, medicamentos e vacinas para a população brasileira.

Vigilância constante

Além das ações de mobilização e conscientização contínuas, o Ministério da Saúde destinou recursos já no ano passado para apoiar estados e municípios nas medidas de prevenção e controle da dengue com o repasse de R$ 256 milhões. Parte desse recurso será destinado para fomentar ações de vigilância em saúde.

Também foi instituída a Sala de Situação de Arboviroses, voltada à vigilância para dados de Chikungunya e zika, porque são doenças associadas ao Aedes aegypti. A sala reúne técnicos da Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente (SVSA) e vários especialistas. Além disso, a pasta atuou para a normalização de estoques de inseticidas.

A nova gestão do órgão também expandiu, em 2023, o método Wolbachia como método adicional de controle das arboviroses. A pasta fez o repasse de R$ 30 milhões para ampliar a tecnologia em seis municípios: Natal, Uberlândia (MG), Presidente Prudente (SP), Londrina (PR), Foz do Iguaçu (PR) e Joinville (SC), além das cidades já incluídas na pesquisa, que são Campo Grande, Petrolina (PE), Belo Horizonte, Niterói (RJ) e Rio de Janeiro.

A melhor forma de combater a dengue, no entanto, é impedir o nascimento do mosquito. Aprenda a eliminar os focos.

As informações são do Ministério da Saúde.

Pacientes de Hanseníase contam histórias de preconceito e superação

João Victor Pacheco, 28 anos, descobriu que tinha hanseníase aos 17 anos, quando trabalhava como padeiro. “Comecei a ter queimaduras, mas não sentia”. A diminuição ou perda da sensibilidade térmica é um dos sintomas da doença. “Desde então, comecei a minha luta, o ativismo” disse, em conversa com a jornalista Mara Régia no programa Viva Maria, da Rádio Nacional.

“Buscar o diagnóstico já é um grande desafio. Os profissionais de saúde não têm o conhecimento necessário, não fazem o que precisa ser feito. Estou no meu terceiro tratamento. Iniciei em 2014, depois, fui reinfectado, em 2017. Em 2019, tratei de novo, com resistência. Mas, se em 2014 tivessem examinado meus familiares, poderia não ter acontecido isso.”

O jovem mora em Cuiabá, capital mato-grossense. O estado é considerado endêmico para hanseníase e ocupou, por muitos anos, o primeiro lugar no ranking brasileiro de casos. “De que adianta ter bastante caso diagnosticado e não ter serviço”, questiona o rapaz. Sobre o preconceito vivido desde os 17 anos, ele rebate: “Não sofro, mas acontece”.

“O preconceito e a discriminação fazem parte da realidade que a gente está. A gente coloca pra dentro da nossa mente o que é bom. E o preconceito só é bom quando a gente desconstrói esse preconceito. Mas, quando a gente recebe, não é bom não. É um pré-conceito, a pessoa está lá achando que é, mas só a gente sabe o que a gente passa.”

A técnica em nutrição Marly Barbosa de Araújo também denuncia a falta de conhecimento dos profissionais de saúde acerca da doença. Moradora de área nobre na capital federal, ela conta que o diagnóstico tardio veio em razão de falhas no atendimento, já que precisou passar por várias unidades até conseguir uma resposta.

“Digo sempre que eu sofri um ‘preconceito ao contrário’ dos profissionais de saúde. Como eu morava numa quadra de classe média alta em Brasília, eles não pensaram em hanseníase. Isso atrasou o meu diagnóstico. A gente tem que desmistificar que hanseníase é coisa de pobre. Doença não escolhe classe social.”

Marly conta que uma de suas vizinhas chegou a pedir que ela vendesse seu apartamento quando soube do diagnóstico de hanseníase e insinuou que o imóvel poderia ter sido desvalorizado em função da doença da proprietária. “Disse a ela: do mesmo jeito que eu era dona do meu, ela era dona do dela e, se ela quisesse, que vendesse o dela”.

“Mas não vamos querer dizer que o preconceito é falta de informação só não. Se fosse só falta de informação, o profissional de saúde não seria preconceituoso. Ele tem informação sobre a hanseníase e, ainda assim, eu sofri muito preconceito”, disse. “Pessoas esclarecidas também são preconceituosas”, concluiu.

Brasil

Entre janeiro e novembro de 2023, o Brasil diagnosticou ao menos 19.219 novos casos de hanseníase. Mesmo que preliminar, o resultado já é 5% superior ao total de notificações registradas no mesmo período de 2022.

Segundo as informações do Painel de Monitoramento de Indicadores da Hanseníase, do Ministério da Saúde, o estado de Mato Grosso segue liderando o ranking das unidades federativas com maiores taxas de detecção da doença.

Até o fim de novembro, o total de 3.927 novos casos no estado já superava em 76% as 2.229 ocorrências do mesmo período de 2022. Em seguida vem o Maranhão, com 2.028 notificações, resultado quase 8% inferior aos 2.196 registros anteriores.

Dia Mundial

O Dia Mundial de Combate e Prevenção da Hanseníase é celebrado sempre no último domingo do mês de janeiro.

A hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium Leprae, também conhecida como bacilo de Hansen (em homenagem à Gerhard Hansen, o médico e bacteriologista norueguês descobridor da doença, em 1873). O bacilo se reproduz lentamente e o período médio de incubação e aparecimento dos sinais da doença é de aproximadamente cinco anos, de acordo com informações da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Os sintomas iniciais são manchas na pele, resultando em lesões e perda de sensibilidade na área afetada. Também pode acontecer fraqueza muscular e sensação de formigamento nas mãos e nos pés. Quando os casos não são tratados no início dos sinais, a doença pode causar sequelas progressivas e permanentes, incluindo deformidades e mutilações, redução da mobilidade dos membros e até cegueira.

As informações são da Agência Brasil.

OMS alerta para aumento de casos de sarampo e reafirma a importância da vacinação

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou para o aumento de casos de sarampo no mundo e reforçou a importância da vacinação para prevenir a disseminação da doença.

“Os casos de sarampo estão aumentando. É uma das doenças mais transmissíveis. Se uma pessoa se contamina, quase todos ao seu redor vão pegar o vírus, se não estiverem vacinados. Para proteger sua criança, garanta que as vacinas estejam em dia.”

Nas últimas semanas, países como México, Estados Unidos, Reino Unido e Portugal emitiram alertas após a confirmação de casos, com o óbito de uma criança de 19 meses na província de Salta, na Argentina.

No Brasil, o Centro de Vigilância em Saúde do Rio Grande do Sul emitiu um alerta após confirmar um caso importado de sarampo no estado. O paciente é um menino de 3 anos que chegou ao município de Rio Grande no dia 27 de dezembro, procedente do Paquistão, país com circulação endêmica da doença.

Diante da confirmação, a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul reforçou, em nota, a recomendação de aplicação da vacina tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba), oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para crianças a partir de 1 ano e até os 59 anos, conforme calendário nacional de vacinação.

“Com a suspeita, foi realizado bloqueio vacinal seletivo nos familiares, vizinhos e profissionais da saúde. A criança está bem e seus familiares não apresentaram sintomas. O município segue monitorando atendimentos por febre, exantema e tosse ou coriza ou conjuntivite, sem nenhuma identificação de caso suspeito.”

O esquema vacinal completo do sarampo consiste em duas doses até os 29 anos, ou uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Em crianças, a vacinação deve ocorrer aos 12 e aos 15 meses. Profissionais de saúde devem receber duas doses, independentemente da idade. Em situações de bloqueio vacinal, a imunização seletiva é recomendada para todos com idade acima de 6 meses.

A doença

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, viral, especialmente grave em menores de 5 anos, imunodeprimidos e desnutridos e extremamente contagiosa, que infecta nove a cada 10 pessoas suscetíveis após exposição ao vírus.

A doença é transmitida de forma direta, por meio de secreções, ao tossir, espirrar ou falar. Casos suspeitos devem ficar em isolamento respiratório e fazer uso de máscara cirúrgica desde o momento da triagem nos serviços de saúde.

Eliminação

À Agência Brasil, o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri, lembrou que o sarampo era uma doença controlada no Brasil até 2016, quando o país recebeu a certificação de eliminação do vírus em território nacional. Após um grande surto da doença em 2017 e em 2018, com mais de 40 mil casos registrados, o Brasil perdeu a certificação e voltou a ser um país endêmico, onde o sarampo circula livremente.

“Estamos sem registro de casos desde junho de 2022, em busca da recertificação dessa eliminação. Ainda falta melhorar nossas coberturas vacinais, alguns indicadores de vigilância. Já recebemos um status não de país endêmico, mas de país com pendência de recertifcação pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) em novembro de 2023.”

Segundo Kfouri, o que causa preocupação é o aumento recente no número de casos da doença em diversos países. Ao comentar o caso da criança proveniente do Paquistão, o especialista avaliou que o alerta do governo gaúcho é válido.

“É um caso importado, obviamente, não adquirido aqui no nosso território, mas que nos traz esse alerta. Primeiro, da importância da vigilância, de estarmos atentos a qualquer caso suspeito, importado, para que a entrada de um caso aqui não se multiplique e não se torne outros casos secundários, uma cadeia de transmissão e um novo surto.”

Kfouri destacou que são importantes a vigilância de casos suspeitos e a investigação oportuna. “E, claro, vacinação dos contactantes desses indivíduos suspeitos e nossas coberturas vacinais elevadas para que, mesmo com essa frequente e possível entrada de pessoas com sarampo no país, isso não se traduza em novos surtos aqui entre nós.”

As informações são da Agência Brasil

Vacinação contra a Dengue começa em fevereiro

Trinta municípios do Paraná vão receber o primeiro lote da vacina contra a dengue enviado pelo Ministério da Saúde. A informação foi confirmada na manhã desta quinta-feira (25) pela pasta federal. Serão 21 municípios da 17ª Regional de Saúde (RS) de Londrina e nove da 9ª RS de Foz do Iguaçu.

Inicialmente o público-alvo determinado é de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações pela doença, depois dos idosos, que ainda não têm indicação de vacinação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No Paraná, a estimativa deste primeiro público-alvo nestas regiões é de 86.836 pessoas.

“A vacina é muito bem-vinda e vai ajudar na redução do número de casos confirmados e mortes pela doença. Mas temos outras regiões, como Jacarezinho, Apucarana, Maringá e Paranavaí, que enfrentam grande epidemia de dengue. Programamos oficiar o Ministério para que faça avaliação dos casos no Paraná e amplie a distribuição de doses”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

As regiões priorizadas são aquelas com mais de 100 mil habitantes, alta transmissão da dengue e com predominância do sorotipo DENV-2.

Os municípios contemplados são Londrina, Cambé, Rolândia, Jaguapitã, Ibiporã, Florestópolis, Bela Vista do Paraíso, Jataizinho, Primeiro de Maio, Sertanópolis, Tamarana, Porecatu, Assai, Miraselva, Lupionópolis, Guaraci, Centenário do Sul, Alvorada do Sul, Pitangueiras, Prado Ferreira, Cafeara, Foz do Iguaçu, Medianeira, São Miguel do Iguaçu, Santa Terezinha de Itaipu, Missal, Itaipulândia, Matelândia, Serranópolis do Iguaçu e Ramilândia.

A vacinação deve iniciar no mês de fevereiro, conforme previsão do Ministério da Saúde. A Sesa aguarda informações técnicas sobre o quantitativo de doses e a data de entrega para distribuição aos municípios. O esquema é composto por duas doses, com intervalo de três meses entre elas.

CENÁRIO – De acordo com o último boletim da dengue divulgado pela Sesa na terça-feira (23), o Paraná soma três óbitos e 16.693 casos confirmados da doença. Uma morte de Cornélio Procópio foi descartada.

Paraná pede mais doses da vacina ao Ministério da Saúde

A Secretaria de Estado da Saúde mandou um ofício nesta quinta-feira (25) para o Ministério da Saúde pedindo mais doses da vacina contra a dengue.

O Paraná é o terceiro estado com o maior número de casos, mas aparece em quarto em número de municípios contemplados, atrás de Goiás (134), Bahia (115) e Mato Grosso do Sul (79). Segundo o ofício, esta realidade tem que ser considerada pelo Ministério da Saúde para o incremento das doses. O número de doses ainda não foi divulgado.

“A distribuição de vacinas apenas para as regiões de Foz do Iguaçu e Londrina não contempla o atua cenário da dengue no Paraná. Nós temos casos muito graves, números elevados de casos, principalmente em Apucarana, Paranavaí, Paranaguá, Maringá e Jacarezinho. Aproveitamos que o Ministério possa reconsiderar e ampliar as doses neste primeiro lote”, afirmou Beto Preto.

O ofício também informa que o Paraná pode iniciar a imunização a qualquer momento, antes mesmo de fevereiro. “Nós já provamos a grande capacidade do Paraná de levar a vacina até o braço das pessoas. Com a vacina da dengue não será diferente. Temos uma estrutura robusta e que será utilizada para garantir a melhor assistência à nossa população”, complementou o secretário.

O esquema é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas. No Paraná, a estimativa deste primeiro público-alvo nestas regiões é de 86.836 pessoas.

Inicialmente o público-alvo determinado pelo Ministério da Saúde é de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações pela doença.

As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Oportunidade de trabalho para Psiquiatra em Curitiba

O Serviço Social da Habitação do Paraná está contratando Médico/a Psiquiatra para atendimento clínico em Curitiba.

Opções de contratação:

  • Contrato PJ com emissão de Nota Fiscal, no valor de R$ 85,00 por atendimento realizado. Carga horária negociável de conformidade com a disponibilidade do médico.
  • Contrato CLT – Salário R$ 7.854,00 para carga horária – 20h/semanais (possibilidade de alteração de carga horária sendo cálculo do salário proporcional as horas). No regime CLT são remunerados inclusive horários vagos na agenda.

Exigências:

  • Diploma de graduação;
    CRM ativo;
    Registro de Qualificação de Especialista (RQE) em Psiquiatria

Local de trabalho: Rua Doutor Pedrosa, 475

Contato por e-mail: rh@secovimed-pr.com.br

Telefone: 41 32596203

Há 3 anos era aplicada a primeira vacina contra a Covid-19 no Brasil

Há três anos, no dia 17 de janeiro de 2021, foi vacinada a primeira brasileira contra a covid-19. A enfermeira Mônica Calazans recebeu a dose da Coronavac, imunizante produzido pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. Atualmente, o desafio é aumentar a cobertura vacinal do público considerado de risco para a doença, conforme avaliam especialistas ouvidos pela Agência Brasil.

O médico infectologista Gonzalo Vecina Neto, ex-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), ressaltou que, embora a pandemia de covid-19 tenha sido “debelada”, o vírus continua circulando e ainda há mortes pela doença. “Continuam acontecendo mortes pela covid-19. Então uma questão importante é atualizar o calendário vacinal”, alertou.

Durante a pandemia, segundo avaliação do médico, o país passou por momentos muito críticos, como o comportamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e representantes do governo federal, que se posicionavam de forma negacionista e antivacina. Por outro lado, Vecina apontou como positiva a atuação por parte da rede periférica de serviços de saúde pública para conseguir avançar na imunização da população.

“Principalmente a atenção primária [de saúde], que se dispôs e conseguiu avançar muito dentro da possibilidade de vacinação. Apesar da campanha contra, apesar dos negacionistas, nós conseguimos controlar a pandemia graças à expansão da vacinação”, disse.

Primeira pessoa vacinada contra a covid-19 no Brasil, a enfermeira Mônica Calazans contou à Agência Brasil que aquele momento não sai de sua mente. “Eu lembro do momento com muita emoção, me traz a memória [de que] naquele momento a gente estava saindo de uma situação por conta da vacina. Então me traz também muita alegria porque eu estava mostrando para os brasileiros que o que nós temos de seguro para enfrentar a covid-19 é a vacina”, disse.

“Eu entendo que estava representando os brasileiros, a gente não tinha esperança de nada. E, no dia 17 de janeiro de 2021, eu consegui trazer um pouco de esperança no coração brasileiro. Foi uma questão de muita alegria, emoção misturada com esperança. Foi um fervilhão de sentimentos naquele dia”, acrescentou a enfermeira.

Ela lembra de situações no transporte público ao comparar o período mais crítico da pandemia com o momento atual. “Naquele momento tão crucial, tão traumático, as pessoas tinham medo até de sentar ao seu lado [no transporte], as pessoas não se aproximavam. E hoje não”.

“Hoje você consegue andar sem máscara, você consegue ver o sorriso das pessoas, você pega na mão das pessoas, porque anteriormente você não pegava na mão de ninguém”, comparou. Apesar disso, ela destaca a importância de se manter a vacinação contra a covid-19 ainda hoje.

Vacinação infantil

O infectologista Gonzalo Vecina Neto ressaltou que atualmente há uma baixa cobertura de vacinação de crianças. “A mortalidade está muito elevada nas crianças abaixo de 5 anos por causa da baixa cobertura”, acrescentou. As variantes que estão circulando atualmente têm uma grande capacidade de disseminação, mas uma mortalidade mais baixa. No entanto, a doença pode ainda acometer de forma grave especialmente os grupos que têm menos defesas imunológicas.

Tais grupos são os idosos, crianças pequenas, gestantes e portadores de comorbidades. “Esses grupos têm uma fragilidade do ponto de vista de enfrentar imunologicamente o invasor no corpo, por isso eles se beneficiam da vacina. Particularmente esses mais frágeis, ao terem a doença, tem uma maior possibilidade de hospitalização e de morte”, explicou Vecina.

De acordo com Rosana Richtmann, infectologista do Instituto Emílio Ribas, a tendência é que se faça a vacinação anual especialmente para os grupos de maior risco, utilizando vacinas que consigam dar proteção contra as novas variantes do vírus causador da doença.

“O que a gente aprendeu com a covid-19 é que o vírus vai tendo pequenas mutações, ele vai mudando a sua genética, vai escapando da nossa imunidade. Isso é um processo contínuo. Então, muito mais importante do que você me contar quantas doses de vacina de covid-19 você tomou nesses últimos três anos, a minha pergunta seria quando foi a sua última dose e qual vacina você tomou. Se você tiver uma dose atualizada, é suficiente”, explicou.

A infectologista destacou que, nos Estados Unidos, já está disponível a vacina mais atualizada, uma monovalente que combate a variante XBB da doença. “O Brasil está usando a bivalente [que combate cepas anteriores], dentro do país é a mais atual, mas não é a mais atualizada disponível no mundo. A gente julga que, neste momento, seria importante o Brasil adquirir essa vacina monovalente atualizada no lugar da bivalente”, defendeu.

Para Richtmann, um dos principais desafios a serem enfrentados neste momento é justamente a vacinação de crianças pequenas, a partir de seis meses de idade, considerado grupo de risco para a doença. Ela ressalta que adultos e crianças maiores chegaram a ter a doença ou tomar a vacina, o que garante alguma proteção contra o vírus.

“Há um desafio para vacinar essa população, porque é uma população virgem de proteção, eles não têm proteção nem adquirida, nem através da vacinação”, disse. Ela reforça a importância de a vacinação de crianças contra a covid-19 fazer parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI). “No ano passado, tivemos 135 mortes de crianças, é um número que poderia ter sido prevenido através de vacinação”, acrescentou.

Ministério da Saúde

A Campanha Nacional de Vacinação contra a covid-19 no Brasil começou em 18 de janeiro de 2021, após a aprovação para uso emergencial das vacinas Sinovac/Butantan e AstraZeneca/Fiocruz, no dia anterior, informou o Ministério da Saúde (MS), acrescentando que o êxito da campanha foi possível mediante o envolvimento das três esferas de governo.

Até o momento há cinco vacinas autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e em uso no Brasil: duas com autorização para uso emergencial (CoronaVac/Butantan e Comirnaty bivalente Pfizer) e três com registro definitivo (AstraZeneca/Fiocruz, Janssen-Cilag e Comirnaty Pfizer/Wyeth). No país, as vacinas covid-19 continuam disponíveis e são recomendadas para a população geral a partir dos 6 meses de idade.

“Em fevereiro de 2023, juntamente com o lançamento do Movimento Nacional pela Vacinação, foi iniciada a estratégia de vacinação para grupos prioritários com a vacina bivalente e com a recomendação de dose de reforço para essa população a partir de 12 anos. Ainda em 2023, essa estratégia foi incorporada ao Calendário Nacional a vacinação para o público infantil de 6 meses a menores de 5 anos”, disse a pasta, em nota.

Na avaliação de cobertura vacinal, para o esquema primário de duas doses, com as vacinas monovalentes, o MS registra uma cobertura de 83,86%, desde o início da campanha em janeiro de 2021 até janeiro de 2024.

“É importante destacar que, à medida que forem obtidas novas aprovações regulatórias e as vacinas adaptadas às novas variantes, o Ministério vai adequando as necessidades assim que os imunizantes estiverem disponíveis no país por meio do Programa Nacional de Imunizações (PNI), seguindo as recomendações e atualizando os esquemas de vacinação”, diz a nota.

As informações são da Agência Brasil

Com aumento de ocorrências, Secretaria alerta para cuidados com animais peçonhentos

No verão é comum observar o aumento da ocorrência de acidentes com animais peçonhentos. Além das altas temperaturas que favorecem a reprodução destes animais, o aumento ocorre também pelo maior fluxo de pessoas em regiões de turismo, como matas e o Litoral. Para evitar problemas, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça a importância em redobrar os cuidados em relação à prevenção destes acidentes.

Os animais peçonhentos se caracterizam pela capacidade de injetar substâncias tóxicas pelas presas. Os acidentes de maior ocorrência são com animais como cobras, escorpiões, aranhas, abelhas e lagartas.

Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), do Ministério da Saúde, em 2022 foram registrados 15.980 acidentes por animais peçonhentos no Paraná. Informações preliminares apontam 20.202 acidentes no ano de 2023, um aumento de 26%.

Entre os meses de dezembro de 2022 e março de 2023, na última temporada de verão, foram registrados 8.066 acidentes, o que representa 40% dos casos do total de notificações. Desse, 46% foram causados por aranhas, seguidos pelos acidentes com escorpiões (26%), abelhas (12%) e serpentes (5%).

Para prevenir acidentes com animais peçonhentos são recomendados alguns cuidados, como não acumular entulhos e materiais de construção, vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés, manter limpos os locais próximos das residências, jardins, quintais, paióis e celeiros, entre outros.

“Além destes cuidados, é imprescindível prestar atenção e sacudir roupas e calçados antes de vestir, uma vez que aranhas e escorpiões podem se esconder neles e picar ao serem comprimidos contra o corpo”, alertou Roselane Oliveira de Souza Langer, chefe da Divisão de Vigilância de Zoonoses e Intoxicações (DVZI) da Sesa.

No caso de picadas ou contato com animais peçonhentos, a vítima deve procurar atendimento em uma Unidade de Saúde mais próxima imediatamente. Se possível, levar uma foto do animal causador do acidente. Evite procedimentos caseiros, como cortar a área do ferimento ou sugá-la. A referência para atendimento de acidentes por animais peçonhentos no Estado é o Centro de Informações e Assistência Toxicológica do Paraná (Ciatox-PR), no telefone 0800 410 148.

As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Estado reúne prefeituras para reforçar o combate à dengue no Paraná

Buscando reforçar o combate à dengue, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), em parceria com a Casa Civil, realizou nesta terça-feira (16) uma reunião entre gestores municipais e técnicos de vigilância epidemiológica para alinhar ações e atualizar o panorama da doença no Estado. O encontro, que aconteceu no Palácio Iguaçu, contou com representantes dos 77 municípios mais afetados no Paraná e promoveu estratégias para controle vetorial, além de orientações para manejo de pacientes, assegurando uma resposta integrada e eficiente diante do crescimento de casos.

O novo informe semanal da dengue divulgado nesta terça-feira (16) registra 3.593 novos casos no Paraná, sem novos óbitos pela doença. O período sazonal 2023/2024, que teve início em 30 de julho, soma 12.782 casos confirmados e 58.566 notificações em todo Estado.

As 22 Regionais de Saúde possuem casos confirmados da doença, sendo que a 16ª RS de Apucarana tem o maior número de positivos (2.592), seguida da 17ª RS de Londrina (1.563), 14ª RS de Paranavaí (1.474) e 15ª RS de Maringá (1.370). São 271 municípios com casos confirmados: Apucarana (1.602), Londrina (1.276), Maringá (860), Jandaia do Sul (657), Santa Izabel do Oeste (604), Paranavaí (543), Capitão Leônidas Marques (504), Jacarezinho (455), Querência do Norte (382) e Paranaguá (374) são as cidades com mais registros.

“Este é o momento de unir forças. Estamos presenciando uma curva ascendente de casos no Paraná e por isso tomamos a iniciativa de reunir estes gestores para discutir e orientar na ação dos municípios. O Estado vem realizando inúmeros esforços, que vão desde a utilização do fumacê até capacitações sobre o manejo clínico de pacientes com dengue, além de repasse de recursos. Porém, é preciso chegar até o quintal da casa da população e a ação da esfera municipal é imprescindível para o êxito”, alertou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Entre os principais pontos salientados estiveram a intensificação do trabalho para eliminação de criadouros em áreas prioritárias, uma ação que, de acordo com a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Lúcia Belmonte, envolve um grande processo de conscientização popular. “É preciso realizar um trabalho casa a casa, que promova a busca contínua de focos de dengue e isso somente é possível com a ação do cidadão. Orientações básicas como eliminação de objetos que possam acumular água podem fazer a diferença nessa luta”, avaliou.

Outro tópico abordado envolveu o manejo do paciente suspeito de dengue. A Sesa orienta o início imediato do tratamento, especialmente com hidratação. Recentemente, a Secretaria promoveu capacitações em diversos pontos do Estado para orientar profissionais de saúde na identificação da doença e cuidado clínico de pacientes.

O prefeito de Alto Piquiri, Giovane de Carvalho, considerou a reunião como um ato importante para a proteção dos paranaenses. A cidade registra 201 casos. “Como gestor, nossa principal preocupação é com o cuidado aos munícipes. É necessária uma união de forças para que consigamos encontrar êxito nesta luta e a parceria do Governo do Estado tem sido indispensável. Essa reunião é mais uma iniciativa que auxilia a mobilizar esforços pela vida”, destacou.

O superintendente Geral de Apoio aos Municípios, Junior Weiller, ressaltou o compromisso do Estado na articulação e fortalecimento dos gestores paranaenses. “O governo estadual sempre direcionou a sua atuação pela união para a superação de obstáculos. Estamos à disposição dos municípios para somar e fortalecer cada vez mais nesse combate tão importante pela saúde dos paranaenses”, afirmou.

SINTOMAS – A dengue é transmitida durante a picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado pelo vírus. Após a picada, os sintomas podem se manifestar na maioria das vezes em até 15 dias. Geralmente, o primeiro sintoma é febre elevada (39°C a 40°C), que persiste de dois a sete dias, acompanhada por dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e nos olhos. Manchas podem aparecer na face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem ser observados.

Na presença de algum dos sintomas citados, procure imediatamente o atendimento em um serviço de saúde. Evite a automedicação.

ZIKA E CHIKUNGUNYA – O mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão, além da dengue, da zika e chikungunya. Durante este período, não houve confirmação de casos de zika, com 49 notificações e nenhum óbito confirmado.

O novo boletim confirmou ainda 13 novos casos de chikungunya. Desde o início do período sazonal já houve o registro de 381 notificações e 44 casos da doença.

Confira o boletim AQUI.

As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Janeiro também é tempo de conscientização sobre a hanseníase

O mês de janeiro é marcado mundialmente pela campanha anual de conscientização sobre os cuidados, prevenção e tratamento da hanseníase, doença infecciosa transmitida pela bactéria mycobacterium leprae, conhecida como bacilo de Hansen. Embora curável, a hanseníase aparece de maneira endêmica em diversas regiões do mundo, inclusive no Brasil. Sua transmissão ocorre pelo contato direto pessoa a pessoa, e é facilitada pelo convívio de doentes não tratados com outros indivíduos.

No Paraná, foram registrados, no último ano, 415 novos casos. Para ampliar a taxa de detecção, o Estado oferta testes rápidos em todas as 22 Regionais de Saúde para pessoas que estiveram em contato próximo e prolongado com casos confirmados.

Além disso, a Sesa também possui um plano estratégico de controle que prevê ações integradas entre Vigilância e Atenção à Saúde que, apoiadas pela assistência farmacêutica, laboratorial e de promoção da saúde, coordenam o trabalho de enfrentamento da hanseníase. Entre os destaques está a busca ativa para detecção precoce dos casos, reabilitação, manejo das reações hansênicas, recidivas e nos eventos pós-alta, além de investigação dos contatos de forma a interromper a cadeia de transmissão.

“Temos ações em distintas frentes, desde a busca ampla até o tratamento da hanseníase, para garantir maior controle sobre esta doença”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “É válido reforçar, ainda, outro combate igualmente importante: a luta contra o preconceito. A hanseníase passou por um processo histórico de estigmatização e este sentimento precisa ser vencido. Daí a importância de conscientizar a população”.

TRATAMENTO – O objetivo principal do tratamento da hanseníase é a cura da infecção através da antibioticoterapia e a prevenção das incapacidades por meio da detecção precoce de casos. É muito importante que o cidadão busque o atendimento nas Unidades Básicas de Saúde para o diagnóstico precoce e tratamento da doença quando apresentar os sinais e sintomas da doença. No Paraná o atendimento especializado, quando há necessidade de encaminhamento da APS, acontece no Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná, em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba.

O antigo Leprosário São Roque foi projetado em 1926, com o intuito de atender exclusivamente pacientes portadores da hanseníase. Hoje, sob gestão da Fundação Estatal de Atenção em Saúde (Funeas) é referência em dermatologia e feridas com oferta de serviços de consultas especializadas, equipe multiprofissional e atendimento especializado.

Confira os sintomas mais comuns:

  • Manchas com perda ou alteração de sensibilidade para calor, dor ou tato;
  • Formigamentos, agulhadas, câimbras ou dormência em membros inferiores ou superiores;
  • Diminuição da força muscular, dificuldade para pegar ou segurar objetos, ou manter calçados abertos nos pés;
  • Nervos engrossados e doloridos, feridas difíceis de curar, principalmente em pés e mãos;
  • Áreas da pele muito ressecadas, que não suam, com queda de pelos (especialmente nas sobrancelhas), caroços pelo corpo;
  • Coceira ou irritação nos olhos;
  • Entupimento, sangramento ou ferida no nariz.

 

As informações são da Agência Estadual de Notícias