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Revista em quadrinhos esclarece sobre as fake news da vacinação

Em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Instituto Questão de Ciência (IQC), o Instituto Cultural Mauricio de Sousa editou a revista em quadrinhos Fake News da Vacinação, que esclarece como as notícias falsas geram a hesitação vacinal nos pais e responsáveis pelas crianças.

A publicação já está disponível em versão digital nos sites da SBP e do IQC. Ao longo de 20 páginas, a revista explica a origem das fake news das vacinas, como elas se espalham e suas graves consequências, como o risco de reaparecimento de doenças extintas no Brasil, entre as quais o sarampo e a poliomielite.

Toda informação é dada de maneira lúdica, que inclui passatempos e um roteiro em que o tema da hesitação vacinal é debatido entre os personagens Cebolinha, Fernando e Luca e seus familiares, destacando o papel do pediatra que esclarece sobre o funcionamento das vacinas e sua importância para prevenir doenças.

A revista em quadrinhos retrata situações que, infelizmente, acabaram se tornando comuns hoje em dia. Em uma delas, os pais de Fernando decidem não vacinar o filho por terem visto “na internet” que isso pode ser “muito perigoso” e “fazer mal” para a saúde do filho. Ao sair para uma partida de basquete com Cebolinha, Fernando conhece Luca, personagem que usa cadeira de rodas. O menino conta como seus pais, ao darem ouvidos a “boatos sobre as vacinas”, deixaram-no vulnerável à poliomielite.

Conhecida também como paralisia infantil, a poliomielite foi erradicada há quase 35 anos no Brasil, mas tem voltado a preocupar os pediatras devido à queda na cobertura vacinal.

Estudo inédito

Recentemente, a SBP e o IQC apresentaram um estudo inédito com 1.000 pediatras brasileiros para compreender a visão dos especialistas a respeito da vacinação e das fake news. A pesquisa revela que o medo de possíveis eventos adversos (19,76%) aliado à falta de confiança nas vacinas (19,27%) são, atualmente, os principais motivos que levam pais e responsáveis a negligenciar a vacinação de crianças e adolescentes.

O presidente do Departamento Científico de Imunizações da SBP, Renato Kfouri, disse que em tempos de mitos espalhados pela internet, é essencial proteger as famílias brasileiras ampliando o acesso ao conhecimento científico, por meio de fontes seguras. “Não vacinar é um ato grave, pois coloca crianças e adolescentes sob risco desnecessário”.

Segundo Kfouri, está mais do que comprovado que as vacinas são seguras e eficazes para evitar doenças. “Ao longo da história, milhares de vidas foram salvas por conta da imunização em massa da população brasileira”.

O presidente da SBP, Clóvis Francisco Constantino, disse que manter a vacinação em dia é um dever de todo cidadão com a saúde pública do país. “Vacinar não é uma simples questão de opção individual. É um compromisso cívico coletivo. Quando a gente vacina nossos filhos, estamos protegendo não somente a eles, mas também diminuindo as chances de transmissão de doenças para toda a comunidade em volta, inclusive aqueles que realmente não podem se vacinar, como bebês, que demoram vários meses até poder tomar algumas das vacinas e podem sofrer consequências graves caso peguem doenças como o sarampo, inclusive a morte. Entender e espalhar essa mensagem é missão de todos nós”.

O diretor executivo do Instituto Mauricio de Sousa, Amauri Sousa, disse que ao alertar sobre a importância de manter a caderneta de vacinação atualizada, a instituição atua em defesa dos direitos da criança, “como fazemos há muitos anos, iniciando com a edição em quadrinhos do Estatuto da Criança e do Adolescente, do qual já foram distribuídos mais de 30 milhões de exemplares”.

Aliados

Na avaliação do doutor em microbiologia e diretor de Educação do IQC, Luiz Almeida, as crianças podem ser aliadas importantes no combate às fake news, tendo em vista que a desinformação não é uma mentira inocente, mas pode ser combatida por diferentes iniciativas e linguagens, baseadas na ciência, a exemplo da revista em quadrinhos recém-lançada, que alerta para as consequências terríveis das fake news.

“A publicação cria um círculo virtuoso, na medida em que pode ser usado pelos pediatras para informar às crianças e seus familiares sobre o benefício e a segurança das vacinas”, manifestou.

A presidente do IQC, Natalia Pasternak, professora de Comunicação de Ciência na Universidade de Columbia, avaliou que a parceria com o Instituto Mauricio de Sousa contribui para levar as mensagens da ciência para toda a sociedade, de maneira descomplicada e acessível.

As informações são da Agência Brasil

Aumento histórico de temperatura leva à disseminação da dengue por todo o Brasil

De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde a década de 1990 as temperaturas registradas a cada ano no Brasil têm ficado acima da média histórica. Essa crescente climática favorece a adaptação do mosquito transmissor do vírus da dengue, o Aedes aegypti. No sul do país, por exemplo, incidência de chuvas acima da média e o aumento nas temperaturas médias garantiram que a região alcançasse o segundo lugar nas taxas de incidência de dengue em 2022, conforme o Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde — até meados de 2015, a presença de dengue na região era variável e pouco expressiva, como aponta estudo da Universidade Federal do Paraná.

A análise do INMET mostra que os anos de 2015, 2016 e 2019 foram os mais quentes desde 1961, com desvios de temperatura acima de 0,7ºC. E não se trata de um quadro isolado: a 6ª edição do Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) diz que a temperatura da superfície global deve aumentar ainda mais nas próximas décadas. Com uma elevação anual de 1°C a 4°C, além de variação de chuva e de disponibilidade de umidade no solo, o clima deve se tornar ainda mais propício à multiplicação do mosquito vetor da dengue pelo território brasileiro.

Fenômenos como o El Niño favorecem esse cenário ao afetar as regiões mais frias do país. No ranking do Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde de 2022, as regiões Centro-Oeste e Sul estavam em uma posição superior às regiões Norte e Nordeste, que normalmente se destacam devido às elevadas temperaturas. O Centro-Oeste apresentou a maior taxa de incidência de dengue, com 2.086,9 casos a cada 100 mil habitantes, seguida do Sul (1.050,5 casos/100 mil hab.), Sudeste (536,6 casos/100 mil hab.), Nordeste (431,5 casos/100 mil hab.) e Norte (277,2 casos/100 mil hab.).

Esse panorama vem se repetindo em 2023: segundo o painel de monitoramento de arboviroses do Ministério da Saúde, entre os três estados com maior incidência de casos de dengue estava Santa Catarina, que concentra algumas das regiões mais frias do país. Completavam a lista Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

De acordo com o gestor médico de Desenvolvimento Clínico do Instituto Butantan Érique Miranda, o aumento de casos em regiões pouco propícias para o desenvolvimento do Aedes aegypti indica que a dengue se tornou endêmica no país todo. “A primeira coisa que tem que ser feita é controlar o vetor. Se tem tanta dengue no Brasil, e se o vetor está chegando no Rio Grande do Sul, é porque perdemos a guerra contra ele.”

Para ele, fenômenos climáticos e controle deficitário dos transmissores ajudam a explicar a expansão e adaptação do mosquito que transmite a doença e outras arboviroses.

LEIA TAMBÉM: Paraná registra primeiro óbito por dengue no atual período epidemiológico

As informações são do Portal do Instituto Butantan.

Paraná registra primeiro óbito por dengue no atual período epidemiológico

O informe semanal da dengue divulgado nesta terça-feira (7) pela Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) registrou 186 novos casos, 1.480 notificações e confirmou o primeiro óbito pela doença neste período epidemiológico, que começou a ser monitorado em 30 de julho. O Paraná soma agora 2.398 casos confirmados e 20.462 notificações.

A primeira morte confirmada do período está registrada no Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação) e no SIM (Sistema de Informações de Mortalidade). Trata-se de um homem de 69 anos, com comorbidades, residente no município de Marilena, no Noroeste, de abrangência da 14ª Regional de Saúde de Paranavaí.

O 11º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa traz também 5.608 casos em investigação e 11.235 descartados. Dos 399 municípios, 158 apresentaram casos autóctones, ou seja, quando a doença é contraída localmente; e 332 registraram notificações.

As regionais com mais casos confirmados de dengue até ao momento são Londrina (499), Maringá (472), Paranavaí (282), Paranaguá (219) e Foz do Iguaçu (200).

“A dengue é motivo de preocupação do Governo do Estado durante todo o ano. Acompanhamos diariamente o cenário epidemiológico e orientamos, junto aos municípios, as ações a serem seguidas. Lamentamos este primeiro óbito e não medimos esforços para conter a doença no Paraná”, afirmou o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

CHIKUNGUNYA – O mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão, além da dengue, zika e chikungunya. Durante este período não houve confirmação de casos de zika, somente 22 notificações e nenhum óbito confirmado.

O documento confirmou ainda dois novos casos de chikungunya, totalizando 253 notificações e 16 casos confirmados desde o início do período sazonal.

Confira o boletim AQUI.

As informações são da Agência Estadual de Notícias

FEAS Curitiba lança Edital de Processo Seletivo para Médicos/as de diversas especialidades

A Fundação Estatal de Atenção o Saúde (FEAS) publicou nesta segunda-feira (6/11) o Edital de Processo Seletivo Público (PSP) nº 1/2023. São 44 vagas, a maioria para médicos e assistentes administrativos, além da formação de cadastro reserva.

As inscrições começam nesta quinta-feira (9/11) pelo site da banca organizadora do certame, a Objetiva Concursos. As taxas são de R$ 130 (nível superior). O prazo de inscrição termina em 15 de dezembro.

O PSP está dividido em duas etapas. A primeira, com prova objetiva, reúne todos os candidatos inscritos e está prevista para o dia 21 de janeiro de 2024. Os melhores classificados passam para a etapa seguinte, com prova de títulos.

Confira a íntegra do Edital aqui.

As informações são da Prefeitura de Curitiba.

Nova campanha de conscientização sobre a Covid-19 e reforço da vacinação já está no ar

A Covid-19 é uma doença imunoprevenível. Para reforçar a importância da vacinação como a melhor maneira de combate ao vírus e contra as formas graves da doença, o Ministério da Saúde lançou uma nova campanha publicitária, que já está sendo veiculada na televisão, rádio, internet e locais de grande circulação de pessoas em todo o país.

O imunizante está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) para toda a população acima de 6 meses de idade. Maiores de 18 anos, que já tomaram ao menos duas doses da vacina, devem receber uma dose de reforço da vacina bivalente.

A campanha conta a história real de Milene Miranda, 29 anos, de São Paulo, em um depoimento de alerta para os riscos de não se vacinar. Em 2021, sua família não acreditava na importância da imunização. O pai de Milene, Leandro Queiroz dos Santos, com apenas 49 anos, alicerce da família, contraiu Covid-19 e teve apenas três dias entre o diagnóstico e o falecimento. O velório foi restrito e muitos amigos e familiares não conseguiram se despedir.

Conheça a nova Campanha Nacional contra a Covid-19

A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, explica que há um conjunto de doenças imunopreveníveis, como o sarampo, a coqueluche e a gripe. “A Covid-19 também passou a integrar o Departamento do Programa Nacional de Imunizações. Essa é uma doença de constante monitoramento, requer atenção e por isso temos fortalecido as ações de prevenção por meio do Movimento Nacional da Vacinação”, ressalta.

O Movimento Nacional pela Vacinação foi lançado logo no início da gestão, em fevereiro, com o objetivo de recuperar as altas coberturas vacinais no Brasil. É possível consultar a situação vacinal no aplicativo ConecteSUS Cidadão. O registro de vacina também é feito no Cartão de Vacinação em papel, pelo profissional de saúde local. É possível, ainda, conferir a situação na própria unidade de saúde. Para isso, o cidadão deve apresentar documentos pessoais e/ou Cartão do SUS ao profissional de saúde para conferência.

Testagem e tratamento também são temas importantes abordados na nova campanha. O antiviral nirmatrelvir/ritonavir está disponível em toda a rede do SUS para tratamento da infecção pelo vírus logo que os sintomas aparecerem e houver confirmação de teste positivo. Este medicamento é indicado apenas para pessoas com mais de 65 anos e pacientes imunossuprimidos com mais de 18 anos.

Nova recomendação a partir do ano que vem

A partir de 2024, a imunização contra a Covid-19 será incluída no Calendário Nacional de Vacinação das crianças de 6 meses a menores de 5 anos. A recomendação será de 8 semanas de intervalo entre a 1ª e a 2ª dose, e intervalo de 4 meses entre a 2ª e a 3ª dose.

Adultos de grupos prioritários, como idosos, imunocomprometidos, gestantes e puérperas, trabalhadores da saúde, pessoas com comorbidades, indígenas, ribeirinhos e quilombolas, pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores, pessoas com deficiência permanente, pessoas privadas de liberdade maiores de 18 anos, adolescentes e jovens cumprindo medidas socioeducativas, funcionários do sistema de privação de liberdade e pessoas em situação de rua, vão receber anualmente uma nova dose da vacina.

Saiba mais sobre o calendário de vacinação em todas as fases da vida.

As informações são do Ministério da Saúde.

Federação Médica Brasileira repudia demissões de professores de Medicina no RS

A Federação Médica Brasileira e seus Sindicatos de Base repudiam as demissões de três professores do curso de Medicina da Ulbra, em Canoas, no Rio Grande do Sul, confirmados na quinta-feira, 26 de outubro de 2023.

Os médicos Paulo Nader, Silvana Nader e o vice-presidente do Sindicato dos Médicos do Rio Grande do Sul, Marcelo Matias estão sendo punidos em represália a denúncias feitas pelos médicos e pelo SIMERS sobre o caos na saúde de Canoas e nos três hospitais do município.

A FMB e os Sindicatos de Base não compactuam com medidas que busquem calar os médicos na justa reivindicação de melhorias das condições de trabalho e que promovem a qualidade no atendimento da população.

Represálias desta magnitude devem gerar problemas na sequência do aprendizado dos estudantes de Medicina, neste momento prejudicados pela ausência de seus professores.

Por meio de orientação jurídica, vamos usar todos nossos esforços para reverter a situação.

Este documento tem apoio dos seguintes Sindicatos Médicos:

SIMEA – Anápolis (GO) @sind.medicos.anapolis
SINDMED-AC @sindmedacre
SINMED-AL @sinmedalagoas
SIMEAM @simeamoficial
SINDMED-AP
SINDIMED-Campinas e Região @sindimedcampinas
SIMEC-CE @sindicatodosmedicosdoceara
SIMERSUL- Criciúma (SC) @simersul
SINDMED ABC @casadosmedicosabc
SINDIMED-Juiz de Fora e Zona da Mata
SINMED-MG @sinmedmg
SINDMED-MT
SINDMEPA @sindmepa
SIMEPAR @simepar_med
SIMEPE @_simepe
SIMED-PB @simedpb
SIMERO @simero_oficial
SIMED-RR
SIMERS @simersoficial
SINMED-RJ @sinmedriodejaneiro
SIMED-TO @simedto
SIMESUL-Sorocaba e Região
Sindmed-Montes Claros e Norte de Minas

As informações são do Portal da FMB

Paraná aplicou mais que o dobro da meta de vacinas em campanha nacional

Um balanço parcial da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgado nesta segunda-feira (30) mostra que o Paraná aplicou 506.873 vacinas durante a Campanha de Multivacinação do Ministério da Saúde. É mais que o dobro da meta estipulada para a campanha, que era de 250 mil doses.

No Paraná, a campanha aconteceu de 14 a 28 de outubro, sendo 21 o Dia D de mobilização estadual. Para esta data, a Sesa estimava aplicar cerca de 80 mil doses, mas os municípios também superaram essa marca, somando mais de 125 mil aplicações em um único dia.

“É motivo de muita alegria que tenhamos dobrado a meta estipulada para essa campanha, especialmente porque essa meta inicial já era uma marca ousada considerando a baixa procura pelos imunizantes em todo o Paraná”, disse o secretário Beto Preto.

Em todo o Estado, foram disponibilizadas para a campanha, e ainda estão disponíveis, as vacinas contra a Hepatite B, Pentavalente, Vacina Inativada Poliomielite (VIP), Vacina Oral de Poliomielite (VOP), Pneumocócica 10 Valente, Meningocócica C, Meningocócica ACWY, Tríplice Viral (SCR), Varicela, Hepatite A, Febre Amarela, Rota Vírus, HPV, DTP, Covid-19 e Influenza.

“Mais de meio milhão de vacinas aplicadas em duas semanas nos mostra que os paranaenses retomaram o hábito de se vacinar, e isso fará com o que o nosso Estado volte a atingir as metas das coberturas e, principalmente, que continuamos protegendo nossa população”, acrescentou o secretário.

DADOS – Em 2022, as coberturas vacinais do Estado foram BCG – 90,08 %; Febre Amarela (<1 ano) – 74,44%; Hepatite A – 83,47%; Hepatite B (<30 dias) – 84,47%; Menincocócica conj. C (<1 ano) – 85,56%; Pentavalente (<1 ano) – 84,83%; Pneumocóccica (<1 ano) – 88,73%; Poliomielite (<1 ano) – 84,12%; Rotavírus Humano – 84,84%; Tríplice Viral – D1 – 90,10%; e Varicela/Tetraviral – 82,22%.

Este ano, dados preliminares apontam as seguintes coberturas: BCG – 95,05%; Febre Amarela (<1 ano) – 91,58%; Hepatite A – 83,57%; Hepatite B (< 30 dias) – 96,08%; Menincocócica conj. C (<1 ano) – 88,93%; Pentavalente (<1 ano) – 92,26%; Pneumocóccica (<1 ano) – 88,53%; Poliomielite (<1 ano) – 92,61%; Rotavírus Humano – 89,58%; Tríplice Viral – D1 – 96,64%, e Varicela/Tetraviral – 77,97%.

As informações são da Agência Estadual de Notícias