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Médicos/as Legistas do Estado publicam Carta Aberta em protesto contra o desmonte da carreira

Os Médicos/as Legistas do Estado do Paraná, através da Associação dos Médicos Legistas do Paraná (AMLPR), publicaram uma Carta Aberta à Sociedade Paranaense protestando contra o desmonte da sua carreira promovido pela Lei 20.996/2022 e mais recentemente pela Lei Complementar 258/2023.

Com a nova legislação, foi extinta a função Médico Legista, entre outras Ilegalidades, Injustiças e Arbitrariedades.

Segundo a manifestação dos Legistas, o Governo do Paraná e os Deputados/as Estaduais foram abordados e feitos cientes dos defeitos, vícios e malignidades deste Projeto. O Simepar participou de algumas dessas reuniões com parlamentares, além da assessoria jurídica do Sindicato.

Agora, os/as Médicos/as Legistas realizarão uma Assembleia Geral Extraordinária, convocada pelo Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná, nesta terça-feira, 25 de julho, para discutir as medidas cabíveis para resguardar os direitos dos/as profissionais.

Os/as Médicos/as Legistas irão deliberar sobre a propositura de ações judiciais e até sobre a possibilidade de greve como forma de mobilização.

Conforme a Carta Aberta também enfatiza, o Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar) é o representante sindical legítimo das Médicas e Médicos Legistas do Estado do Paraná. Confira a íntegra da Carta:

CARTA ABERTA À SOCIEDADE PARANAENSE

Os Médicos Legistas do Estado do Paraná, legitimamente representados por sua Associação, vêm através do presente instrumento relatar a Vossas Senhorias os graves fatos em curso.

A Lei aprovada e sancionada, que reestrutura as carreiras da Polícia Científica do Paraná, EXTINGUIU a função Médico Legista, entre outras Ilegalidades, Injustiças e Arbitrariedades.

O Governo do Paraná e os Deputados Estaduais foram por nós abordados e feitos cientes dos defeitos, vícios e malignidades deste Projeto, que ainda assim foi aprovado com ampla maioria, em regime de urgência e sob o peso de toda a articulação política deste Governo, inviabilizando a possibilidade de ampla discussão e esclarecimento da Sociedade sobre suas consequências nefastas.

Essa Lei é o capítulo mais grave de uma série de ataques que a Medicina Legal vem sofrendo, que incluem:

  • A retirada da Disciplina de Medicina Legal do currículo da maioria das Faculdades de Direito, gerando deficiência na formação dos Bacharéis em Direito que ocuparão as funções de Advogados, Delegados, Promotores e Juízes;
  • A absorção do Instituto Médico Legal como mero “Departamento” de uma Polícia Científica que engatinha, em desrespeito aos 131 anos de História, Tradição e Serviços de Excelência prestados por estes Institutos.

Na Polícia Científica do Paraná, quem não pode ser comprado ou influenciado está sendo destruído. Verdade? Ciência? Justiça?

O Desmonte da Medicina Legal não pode ser reputado ao “lobby” dos Peritos Criminais, com suas pretensões de remuneração e prestígio. Um Laudo de Medicina Legal pode ser peça fundamental na promoção da Justiça, ou pode ser utilizado para destruir a vida de um inocente, ou mesmo acobertar um crime, se não for independente e fiel à Verdade.

Nós, Médicos Legistas, inquirimos: Quem ambiciona o poder de influenciar estes Laudos?

Laudos cadavéricos de homicídios ou acidentes, e sua diferenciação; Laudos de verificação de violência sexual contra adultos e crianças; Laudos de lesões corporais os mais variados; Laudos que podem evidenciar ou encobrir torturas e violações de direitos. Situações que envolvem Cidadãos comuns e, por vezes, pessoas de notoriedade pública. Por vezes aliados, ou então adversários políticos ou inimigos pessoais de Poderosos.

A Lei aprovada, com tamanha pressa e “descuido”, pode mesmo vir a ser brecha para que outros profissionais venham a usurpar as prerrogativas do indispensável e único qualificado: o MÉDICO Especializado.

Esta Associação de Médicos Legistas, e cada um de seus membros, se posicionam inconformados e determinados a batalhar pela Reforma desta Lei equivocada e que não pode, não deve prevalecer.

Neste dia 25 de Julho estaremos congregados em Assembleia, sob os auspícios de nossa ÚNICA representação Sindical – Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (SIMEPAR) – para deliberar sobre ações judiciais, iniciativas políticas e mesmo indicativo de PARALISAÇÃO.

Esclarecemos à População do Paraná que este Movimento não contempla absolutamente nenhuma reinvindicação salarial. Suas motivações e pautas são a Dignidade, a preservação da Tradição, e a Autonomia e Independência do Médico Legista para o fiel exercício de suas funções.

Você, Cidadão Paranaense que tem agora a oportunidade de conhecer estes fatos, é compulsoriamente parte desta Luta, em que a omissão pode resultar na utilização do Aparato Judicial de forma desvirtuada, nos distanciando, enquanto Sociedade, cada vez mais do Ideal Humano da JUSTIÇA.

Associação dos Médicos Legistas do Paraná – AMLPR

Unidades de Saúde de Curitiba estendem horário de vacinação nesta semana, veja quais

De segunda (24/7) a sexta-feira (28/7), a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) de Curitiba estenderá até as 20h30 o horário de vacinação em 12 unidades de saúde em todos os distritos sanitários do município.

Fazem parte da ação do horário estendido, durante a próxima semana, as seguintes unidades de saúde: Parigot de Souza e Bairro Novo (distrito sanitário do Bairro Novo); Bairro Alto e Vila Diana (distrito sanitário do Boa Vista); Vila Hauer (distrito sanitário do Boqueirão); Iracema (distrito sanitário do Cajuru); Oswaldo Cruz (distrito sanitário do CIC); Mãe Curitibana (distrito sanitário da Matriz); Santa Amélia (distrito sanitário do Portão); Vila Machado (distrito sanitário do Pinheirinho); Santa Felicidade (distrito sanitário de Santa Felicidade) e Monteiro Lobato (distrito sanitário do Tatuquara).

O objetivo é oportunizar aos curitibinhas e suas famílias horários alternativos de vacinação, para que todos coloquem a sua situação vacinal em dia. Serão oferecidas vacinas anticovid, contra a gripe e aquelas do calendário de rotina (veja mais detalhes a seguir).

“Esperamos especial atenção das famílias a esse momento especial em que 12 unidade estenderão o horário de funcionamento, fechando mais tarde, para que todos possam colocar a carteira de vacinação em dia”, convoca a secretária municipal da Saúde de Curitiba, Beatriz Battistella.

Segundo a secretária, é necessário melhorar a adesão à vacina anticovid no esquema básico das crianças e pelo público convocado para o reforço bivalente (veja mais detalhes abaixo). “Além disso, temos que ter especial atenção para a vacinação contra a gripe, uma doença que mata e que acomete muitos curitibanos todos os anos”, diz Beatriz. “Ainda dá tempo de se vacinar contra a gripe”, convida a secretária.

Vacinas de rotina

Serão ofertadas as vacinas de rotina, entre elas: hepatite B, pentavalente, VIP/VOP (pólio), rotavírus, meningo C, febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), varicela, hepatite A, dupla adulto, HPV, dTpa adulto, pneumo 10, meningo ACWY e DTP (tríplice bacteriana), aplicadas conforme recomendação do Calendário Nacional de Vacinação.

Vacina BCG

Nas 12 unidades que estenderão o horário de atendimento até as 20h30, a aplicação da BCG será conforme o cronograma a seguir: segunda-feira (24/7) nas unidades Bairro Alto e Oswaldo Cruz; terça-feira (25/7) na unidade Santa Felicidade e Parigot de Souza; quarta-feira (26/7) nas unidades Vila Machado, Vila Diana e Monteiro Lobato; quinta-feira (27/7) nas unidades Vila Hauer, Mãe Curitibana e Bairro Novo; e sexta-feira (28/7) nas unidades de saúde Santa Amélia e Iracema.

O cronograma visa a otimização do uso dos frascos deste imunizante.

Vacina contra a gripe

A SMS recomenda que todos os curitibanos, que ainda não tomaram a vacina contra a gripe este ano, aproveitem os horários alternativos para receber o imunizante.

Historicamente, Curitiba tem um aumento sazonal na procura de atendimentos de pessoas com sintomas respiratórios na rede municipal de saúde durante o inverno. A vacina ajuda a reduzir a circulação do vírus influenza (gripe) e o risco de agravamento em caso de contaminação nessa época do ano.

Desde o início da campanha de vacinação contra a gripe em Curitiba, em 29 de março, até o dia 14 de julho, foram aplicadas 290.317 doses no público prioritário definido pelo Ministério da Saúde, o que equivale a 41,6% do público total convocado, que é de 698.578 pessoas.

Com a baixa adesão à campanha de vacinação contra a Influenza, a vacina foi liberada gradualmente desde 23/5 para todos os públicos acima de 6 meses de idade. No total, Curitiba aplicou até o dia 14 de julho 489.500 doses da vacina contra a gripe na campanha 2023. A vacina segue disponível, nos pontos de vacinação, para todos com 6 meses de idade ou mais.

Vacina contra a covid-19

A vacina contra a covid-19 também será oferecida para todos os públicos convocados.

Para crianças de 6 meses a menores de 5 anos são recomendadas três doses. Maiores de 5 anos devem tomar duas doses e um reforço. Pessoas com 18 anos ou mais, o reforço a ser aplicado deve ser com a vacina bivalente. Para alguns grupos vulneráveis, como acamados, imunossuprimidos, pessoas com deficiência permanente e indígenas, o reforço com bivalente é aplicado com 12 anos ou mais.

De 27/02/2023 até dia 18/07/2023, Curitiba aplicou um total de 386.598 doses de vacina covid-19 bivalente. Cobertura de cerca de 25,63% do público total já convocado, que é de 1.510.608 pessoas.

Balanço

Em 2022, a SMS realizou três edições de semanas com horário estendido de vacinação e quatro dias D, em que as unidades abriram aos sábados.

Somando as vacinas feitas somente nestas ações em 2022, as equipes da secretaria aplicaram 68,3 mil doses de imunizantes, o que impactou diretamente no aumento da cobertura vacinal de todas as vacinas.

Em 2023, na primeira edição de Dia D e horário estendido, realizados em abril, a SMS aplicou 15,1 mil doses de vacina. A ação que será realizada na próxima semana é a segunda rodada de horário estendido em 2023.

Além dos horários especiais de vacinação na próxima semana, a SMS permanece ofertando a vacinação nos horários regulares de atendimento em 102 unidades de saúde (veja mais detalhes no site Imuniza Já Curitiba). Destas, 101 oferecem vacina para crianças (Ouvidor Pardinho vacina apenas pessoas com 12 anos ou mais).

Unidades com horário estendido para vacinação

(De 24 a 28/7, das 8h às 20h30)

Distrito Bairro Novo
US Parigot de Souza – Rua João Eloy de Souza, 111 – Sítio Cercado
US Bairro Novo – Rua Paulo Rio Branco de Macedo, 791 – Sítio Cercado

Distrito Boa Vista
US Bairro Alto – Rua Jornalista Alceu Chichorro, 314 – Bairro Alto
US Vila Diana – Rua René Descartes, 537 Abranches

Distrito Boqueirão
US Vila Hauer – Rua Waldemar Kost, 650 – Hauer

Distrito Cajuru
US Iracema – Rua Professor Nivaldo Braga, 1.571 – Capão da Imbuia

Distrito CIC
US Oswaldo Cruz – Rua Pedro Gusso, 3.749 – Cidade Industrial

Distrito Matriz
US Mãe Curitibana – Rua Jaime Reis, 331 – Alto do São Francisco

Distrito Portão
US Santa Amélia – Rua Berta Klemtz, 215 – Fazendinha

Distrito Pinheirinho
US Vila Machado – Rua Laudelino Ferreira Lopes, 2.959 – Pinheirinho

Distrito Santa Felicidade
US Santa Felicidade – Via Veneto, 10 – Santa Felicidade

Distrito Tatuquara
US Monteiro Lobato – Rua Olivio José Rosetti, 538 – Tatuquara

As informações são da Prefeitura de Curitiba

Estudo com pesquisador da UFPR explica pacientes assintomáticos de Covid-19

Os resultados de um estudo publicado na Revista Nature nesta quarta-feira (19) revelou o motivo de algumas pessoas não apresentarem sintomas de Covid-19 quando infectadas. Os resultados mostraram que a presença de uma variante genética prepara o sistema imunológico para combater rapidamente o vírus Sars-Cov-2, que causa a doença, acabando com a infecção sem causar sintomas.

A variante foi identificada em um conjunto de genes que regula nosso sistema de defesa, chamado HLA (do inglês, Human Leukocyte Antigen). Quando temos uma infecção, esses genes são capazes de guardar cópias de partes de vírus, bactérias ou protozoários, formando uma memória imunológica que permite que as células T, uma de nossas células de defesa, consigam identificar e eliminar esses microrganismos.

Como explica Danillo Augusto, pesquisador do Laboratório de Genética Molecular Humana (LGMH) e professor do Programa de Pós-graduação em Genética da UFPR e na Universidade da Carolina do Norte em Charlotte, nos Estados Unidos, que é o primeiro autor desse estudo:

“As células T reconhecem partículas virais apresentadas pelas moléculas HLA, e montam uma resposta imune contra essas partículas. Dessa forma, quando uma célula tiver infectada, as células T vão perceber a presença dessa partícula e matá-la. Uma vez que a célula T reconheceu uma partícula uma vez, elas criam um mecanismo de memória imunológica, de forma que na próxima vez que elas encontrarem essa partícula viral a resposta será mais rápida e eficaz”.

O estudo, que consolidou um entendimento já levantado em 2021, mostrou que a variante, chamada de HLA-B*15:01, é uma resposta imunológica surgida do contato com coronavírus sazonais que não têm a capacidade de causar doenças graves. Esses vírus circulam há muito tempo causando pequenos resfriados, sem grande importância médica.

“Os indivíduos portadores dessa variante genética, que foram expostos a outros coronavírus, conseguiam reconhecer e eliminar as células infectadas pelo vírus da Covid-19 por causa da memória imunológica causada pela infecção anterior”, conclui o pesquisador.

 

O estudo mostrou que a presença do HLA-B*15:01 diminui em cerca de 2,4 vezes as chances de desenvolver sintomas da Covid-19, e quando o indivíduo tem um par desse gene, as chances eram 8 vezes menores. Além disso, segundo os resultados, cerca de 20% dos casos assintomáticos estavam associados à presença da variante.

Estudo comprovou que a resposta imune surgiu de semelhanças de outros vírus com o Sars-Cov-2

No início da pandemia os casos assintomáticos chamaram atenção dos pesquisadores que pensaram que poderia haver algum fator genético envolvido. Contudo, pessoas sem sintomas normalmente não procuram atendimento médico e seria muito difícil coletar amostras biológicas desses casos para estudo.

Augusto explica que foi dessa dificuldade que surgiu a ideia de trabalhar com um registro de doadores de medula óssea existente nos Estados Unidos, que já contava com dados genéticos, já que o HLA também tem um papel importante nos casos de rejeição de transplantes. Essas pessoas foram convidadas a baixar um aplicativo pelo qual compartilhavam resultados de testes para Covid-19 e relatavam se haviam tido algum sintoma.

O estudo analisou quase 30 mil voluntários que baixaram o aplicativo, dentre os quais 1.428 reportaram testagem positiva para a infeção. Foi a análise dos dados genéticos desse grupo que permitiu identificar a correlação entre os casos assintomáticos e a presença do HLA-B*15:01.

A partir desses resultados foram feitas análises com outras duas amostras, que confirmaram os primeiros achados. Com a associação bem estabelecida a pesquisa se debruçou em saber como a variante atuava, por meio de estudos funcionais.

Augusto explica que a análise de amostras de células coletadas antes da pandemia, quando era impossível que alguém tivesse tido contato com o vírus causador da Covid-19, confirmou a existência de memória imunológica contra o vírus.

“Nós mostramos diretamente a existência de células de memória contra Sars-Cov-2 nesses indivíduos, apesar de ser amostras muito antes da pandemia. Fizemos todo o sequenciamento do repertório de células T desses indivíduos. Com isso, nós conseguimos mostrar resposta imunológica cruzada com outros tipos de coronavírus que já existiam antes da pandemia”, relata o pesquisador.

Isso significa que as células T utilizavam a informação da variante gerada pelos coronavírus sazonais para reconhecer o Sars-Cov-2 devido a semelhança de alguns peptídeos. Em outras palavras, antes mesmo do novo coronavírus surgir esses indivíduos estavam preparados para combatê-lo.

Jill Hollenbach, professora do Departamento de Epidemiologia e Bioestatística da Universidade da Califórnia – São Francisco (UCSF) nos Estados Unidos, que também participou do estudo, explica que é como se houvesse um exército que já sabia o que procurar e conseguia identificar os inimigos por meio das roupas que eles estavam usando.

Matéria da Revista Ciência UFPR

Estado faz campanha para expandir a cobertura vacinal no Paraná

Em consonância com o esforço contínuo para expandir a adesão à cobertura vacinal no Paraná, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), reforça a importância da imunização como ferramenta mais eficaz para prevenir doenças infecciosas. Para isso, tem investido em uma ampla estrutura de vacinação, disponibilizando gratuitamente vacinas seguras, tanto para crianças e adolescentes quanto para gestantes, adultos e idosos.

“As vacinas são ferramenta indispensável para a proteção da saúde individual e coletiva, desempenhando um papel crucial na redução da transmissão do vírus e na prevenção de quadros mais graves de doenças”, afirma o secretário da Saúde, Beto Preto. “Vacinar é um ato de amor e solidariedade e, sob a recomendação do governador Ratinho Junior, temos intensificado estas ações”.

Parte dos resultados destes esforços já pode ser notada em algumas vacinas de rotina que atingiram maior adesão neste ano. A BCG, que protege crianças menores de dois anos contra tuberculose, é um destes exemplos, tendo alcançado uma cobertura de 95,01%, índice superior aos últimos quatro anos. Também a tríplice viral, aplicada para a prevenção do sarampo, caxumba e rubéola, alcançou este ano 96,64%, um crescimento de mais de 5% se comparado a 2022 (89,59%).

No domingo (16), o Governo do Estado lançou uma campanha midiática para seguir incentivando a vacinação. Vale ressaltar que a imunização é um direito do cidadão, crucial não apenas para proteger os indivíduos vacinados, mas também para interromper a circulação de agentes infecciosos na comunidade.

Confira o vídeo da campanha:

COVID-19 – Dentre as principais vacinas disponibilizadas, a baixa procura pela dose bivalente da Covid-19 tem sido motivo de atenção por parte da Sesa. Até o momento, foram aplicadas 1.478.470 vacinas, compilando uma cobertura de apenas 15,19% da população.

“Desde a distribuição das primeiras vacinas durante a pandemia, temos destacado a importância de manter a caderneta de vacinação atualizada. A bivalente representa uma característica única, pois protege contra a cepa original do vírus Sars-CoV-2 e também das variantes da Ômicron. Por isso, reforçamos nosso apelo para que todos compareçam ao local de vacinação e garantam sua proteção”, afirma Beto Preto.

VACINAS DA VIDA – O Sistema Único de Saúde do Paraná disponibiliza 19 vacinas para diversos ciclos da vida. Na infância, a criança deve receber 13 delas até completar 10 anos, incluindo segundas e terceiras doses e os reforços. Entre elas estão a BCG, hepatite B, hepatite A, meningite C, tríplice viral, varicela, DT (difteria e tétano), dTpa (tríplice bacteriana), DTP (difteria, tétano e coqueluche), pneumocócica 10, VOP e VIP (poliomielite), HPV, rotavírus, pentavalente e febre amarela. Todas são disponibilizadas nas unidades de saúde do Paraná.

Já na adolescência, a imunização é caracterizada pela continuidade. Também são referentes a este período as vacinas de HPV, meningocócica ACWY, a hepatite B, DT e a tríplice viral. Acima de 18 anos, seis outras vacinas passam a ser recomendadas, de acordo com a situação vacinal anterior, incluindo os idosos. Elas são reforços que auxiliam a manter o organismo imune. Dentre elas estão a da hepatite B, febre amarela, tríplice viral, dupla adulto, Influenza e Covid-19.

É possível conferir mais informações acessando o calendário de vacinação do Paraná.

As informações são da Agência Estadual de Notícias

Internações por infarto mais que dobram no Paraná em 15 anos

Matéria do Portal Bem Paraná.

A média de internações por infarto mais do que dobrou no Paraná, em 15 anos. Em 2008, o registro foi de 4.629 internações, mas o número saltou para 9.979 no ano passado. Embora os infartos aconteçam mais entre os homens, o aumento entre as mulheres foi significativo no estado. Os dados são do levantamento feito pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC), com dados de 2008 a 2022, e publicado na semana passada.

O aumento de infartos no Paraná foi de 115,58% na comparação entre os anos. Entre as mulheres, o número saltou de 1.641 para 3.566. Entre os homens, o registro foi de 2.988 para 6.413. A incidência de infarto entre os homens continua maior, mas o aumento entre o público feminino foi de 117,31%, enquanto no público masculino foi de 114,63%.

Embora o número tenha crescido no Paraná, o estado foi o terceiro com menor alta no país. O Rio Grande do Sul foi o estado com menor registro de aumento, com 99,38%, e Minas Gerais foi o segundo, 115,47%. Em números absolutos, no entanto, o Paraná continua com menos internações por infarto do que os dois estados.

Na região sul, o levantamento do INC não contempla os números de Santa Catarina. No entanto, a média do Rio Grande do Sul é de 12.270 internações, enquanto que no Paraná é de 9.979. Portanto, sem o dados de Santa Catarina, o estado paranaense tem o menor número de internações por infarto na região sul.

De forma geral, o aumento de internações no país foi de 158,31%. A preocupação do INC é o aumento registrado em todos os estados do Brasil, independente da região. “O aumento da incidência de doença coronariana é nacional”, disse a Aurora Issa, Diretora do INC.

Mortes por infarto são 6% do total

De acordo com o Ministério da Saúde, no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), o Paraná registrou 48.139 mortes por infarto entre 2011 e 2020. Tendo em vista que o número de mortes neste período foi 724.452 no total, o infarto foi responsável por mais de 6% das mortes no estado, consolidando-se como a maior causa de falecimentos neste recorte de tempo.

No Brasil, de 2017 a 2021, 7.368.654 brasileiros morreram devido a doenças cardiovasculares, que são a principal causa de morte no país. O Ministério da Saúde estima que anualmente ocorram de 300 mil a 400 mil casos de infarto e que a cada 5 a 7 casos, ocorra um óbito.

Envelhecimento é uma das causas

A Diretora do INC acredita que as possíveis causas do aumento geral de internações por infarto se deve ao envelhecimento da população e aumento da incidência da obesidade. Ela frisa que os cuidados contra o infarto precisam acontecer desde a alimentação até os hábitos mais simples.

Não fumar, se exercitar, ter uma dieta saudável e manter as consultas médicas em dia são formas de se proteger de problemas cardíacos como o infarto agudo do miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco.

Método do levantamento do INC

O levantamento do INC foi realizado pelo Observatório de Saúde Cardiovascular no Sistema de Internação do DataSUS, do Ministério da Saúde. Todos os pacientes brasileiros do SUS são contabilizados no levantamento, seja em hospitais públicos ou privados que tenham convênio com o SUS. O número representa 75% dos pacientes do país.

O levantamento, ainda, classifica o paciente de acordo com a localização em que reside, e não a que foi atendido. Isso significa que se um paciente numa região com menos acesso a hospitais foi atendido em alguma capital, o registro ficará na cidade em que ele reside, e não na capital em que foi atendido. Isso ajuda na contabilização da incidência de doenças por região.

Aplicativo federal permitirá a transformação digital do SUS

Os ministérios da Saúde e da Educação assinaram um acordo de cooperação em prol da transformação digital do Sistema Único de Saúde (SUS) em todo o país.

Com a medida, hospitais e postos de saúde estaduais e municipais terão acesso aos dados do Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU), desenvolvido pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh).

De acordo com o presidente da empresa, Arthur Chioro, o aplicativo de gestão hospitalar é utilizado há dez anos por cerca de 50 mil profissionais de saúde.

“É um sistema testado e aprovado. É utilizado nos 41 hospitais universitários da Ebserh, possui cerca de 3 milhões de acesso mensais e uma base de 25 milhões de pacientes em uso no sistema”, disse.

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, afirmou que o uso da tecnologia será útil para diminuir a desigualdade e garantir acesso à informação dos usuários do SUS.

“Essa parceria é de um potencial e de um impacto fantástico, esperado por todos os gestores da saúde. Ela vai beneficiar a toda linha de cuidado do SUS”, avaliou.

O ministro da Educação, Camilo Santana, disse que a medida vai permitir a integração do sistema de saúde e dar eficiência ao atendimento dos pacientes.

“O cidadão vai ao posto de saúde e tem lá os dados dele, vai a uma UPA, lá está o histórico desse cidadão. Esse é o grande desafio desse sistema, que é o mais moderno dos sistemas hospitalares do Brasil”, afirmou.

O aplicativo AGHU é um sistema padrão utilizado por todos os hospitais federais geridos pela Ebserh. Com a tecnologia, os profissionais de saúde podem gerir internações, distribuição de medicamentos, cirurgias e exames de laboratoriais.

As informações são da Agência Brasil

Acordo firmado em ação do Simepar reverte em benefícios a mais de mil Médicos/as da FEAS Curitiba

Foi finalizado nesta segunda-feira (17), em audiência junto à Justiça do Trabalho, um acordo entre o Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar) e a Fundação Estatal de Atenção em Saúde (FEAS) de Curitiba.

O acordo se refere a quatro ações distintas que o Simepar, na defesa dos direitos dos médicos vinculados a FEAS, moveu de forma coletiva, e encerra todas elas. Em todas as ações havia sido proferida sentença de procedência reconhecendo o direito dos/as médicos/as empregados da FEAS ao recebimento de diferenças salariais.

Com o acordo firmado judicialmente nesta segunda, os médicos e médicas receberão as diferenças em duas parcelas: a primeira será paga até quarta-feira (19) e a segunda até o dia 04 de agosto de 2023, em folha suplementar.

A Fundação está destinando mais de R$ 16 milhões para o pagamento das ações, beneficiando mais de mil e cem médicos, inclusive aqueles que se desligaram da FEAS. O acordo decorre de mais de um ano de negociações, assembleias, reuniões e mediações que incluíram, neste período, outros benefícios aos médicos empregados concursados.

Há por parte da Fundação, ainda, o compromisso de concluir as negociações do Acordo Coletivo de Trabalho de 2023/2024. Também será retomado o calendário mensal de rodadas de negociação permanente para melhoria das condições de trabalho. Ainda há muitas questões a serem discutidas com a FEAS no que se refere a melhoria dos processos para que o atendimento à população seja sempre feito com a melhor qualidade possível.

O Dr. Marlus Volney de Morais, Presidente do Simepar, ressalta que o acordo judicial resulta de diversas reuniões presenciais e remotas para que se chegasse a um termo que interessasse aos/às médicos/as e a Fundação. Ele também ressaltou a importância das assessorias jurídicas do Simepar e da Fundação para que o melhor resultado possível fosse alcançado.

“O Simepar esteve vigilante e combativo durante todo o período de negociação para reclamar e garantir o reconhecimento ora obtido, sem que houvesse necessidade de greves e paralisações que gerariam danos à população. Importante dizer que esta foi a tônica da discussão que contou também com o entendimento dos gestores da FEAS. Esperamos que os médicos e médicas reconheçam a importância da representação pela qual o Simepar luta há mais de 90 anos.” Acrescentou o Dr. Marlus.

Observação: Os médicos que se desligaram da FEAS no último ano, tendo trabalhado após o mês de maio de 2022, devem entrar em contato com o Simepar por e-mail (simepar@simepar.com.br) para atualizarem de seus dados bancários, viabilizando o recebimento dos valores a que têm direito.

Brasil deve ter 17 mil novos casos de câncer no colo do útero até 2025

O câncer no colo do útero foi responsável por 6.627 mortes no Brasil, em 2020. A estimativa do Ministério da Saúde é que, de 2023 a 2025, cerca de 17 mil mulheres sejam diagnosticadas com o tumor, causado pelo papilomavírus humano (HPV). Esse vírus é facilmente transmitido na relação sexual; isso porque apenas o contato com a pele infectada já é o suficiente para a contaminação.

“Estima-se que em torno de 70% a 80% da população, em geral, já teve algum contato com o vírus. Existem inúmeros tipos de vírus, mais de 50 tipos de cepas diferentes do vírus e não são todos eles que vão causar o câncer. Tem alguns que causam só verruga e outros que nem vão se manifestar”, explica a ginecologista Charbele Diniz.

A Campanha Julho Verde-Escuro chama a atenção para a importância de exames preventivos e do diagnóstico precoce dos chamados cânceres ginecológicos – aqueles que afetam um ou mais órgãos do aparelho reprodutor feminino. As ocorrências mais frequentes desse tipo de câncer no Brasil são de tumores no colo do útero, no corpo do útero e no ovário.

Diretrizes da OMS

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca), é possível, no futuro, erradicar tumores malignos no colo do útero no Brasil. Para isso, é necessário que a população siga as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS).

As mulheres entre 25 e 35 anos devem fazer os exames preventivos e as pacientes que forem diagnosticadas com alterações devem receber o tratamento correto. As meninas e meninos entre 9 e 14 anos de idade devem se vacinar contra o HPV. Para aumentar a imunização, o ideal é que a vacina seja tomada antes da primeira relação sexual.

Desde 2014, o governo disponibiliza a vacina quadrivalente contra o HPV. Hoje, meninas e meninos entre 9 e 14 anos podem receber o imunizante no Sistema Único de Saúde. Além dos adolescentes, pessoas imunossuprimidas com até 45 anos também podem se vacinar na rede pública.

Apesar de a vacina estar disponível gratuitamente, muitos pais não levam seus filhos adolescentes para se vacinarem por uma falsa crença de que vão estimular uma iniciação sexual precoce.

“A gente tem a vacina disponível, é uma vacina cara, é uma vacina que está aí, mas que não está sendo utilizada. São vários tabus, de o povo brasileiro achar que você está expondo a questão sexual para a filha adolescente. Mas é mais uma vacina comum como outra qualquer”, explica o chefe do Departamento de Ginecologia Oncológica do Instituto Nacional de Câncer (Inca), Gustavo Guitmann.

A psicóloga Andreia Medeiros trabalha com adolescentes e tem uma filha de 15 anos, a estudante Sofia van Chaijk, que tomou a vacina contra o HPV, orientada pela mãe.

“É um mito [a ideia] que vai estimular [a iniciação sexual precoce]. Não falar sobre o assunto vai prevenir? É o contrário”, diz a psicóloga. “Ter consciência dos benefícios, dessa prevenção e do contrário também, do risco que eles correm, é uma forma de cuidado”, acrescenta.

“Eu agradeço minha mãe também por ter me vacinado contra HPV porque a gente conhece uma pessoa que infelizmente faleceu de câncer no útero por conta de HPV. Então ela nem precisou me convencer muito também. Ela já sabia das consequências”, completa Sofia.

Assista ao vídeo da TV Brasil sobre a campanha:

As informações são da Agência Brasil.

Ministério da Saúde reajusta em 10,3% os valores de hemodiálise e fortalece assistência no SUS

Para aprimorar e ampliar a assistência às pessoas em tratamento da doença renal crônica, o Ministério da Saúde reajustou em 10,3% o valor da hemodiálise convencional na tabela do Sistema Único de Saúde (SUS).

O investimento total será de R$600 milhões. A iniciativa faz parte da estratégia de fortalecimento da Atenção Especializa e redução do tempo de espera de pacientes por exames, procedimentos e cirurgias, pauta prioritária do Governo Federal. O valor representa aumento de 15% em relação ao que foi repassado para esses serviços em 2022.

Do investimento total, R$400 milhões são destinados para o reajuste desses serviços na tabela SUS e R$200 milhões como incentivo adicional para manutenção de equipamentos dos serviços que tenham até 29 máquinas. O reajuste será aplicado em duas etapas: 5% no mês de julho e mais 5,3% em setembro. O novo valor da tabela também vale para hemodiálise pediátrica e para pacientes soropositivos em Hepatite B, Hepatite C e HIV. Neste último caso, o reajuste chegou a 23%.

O aumento foi possível com a aprovação pelo Congresso Nacional da Proposta de Emenda Constitucional 32/2022, a chamada PEC da Transição, que permitiu ao Ministério da Saúde recompor programas e manter o funcionamento do SUS.

Incentivo adicional

Para recompor o custeio desses serviços, o Ministério da Saúde implantou incentivo adicional de R$ 200 milhões para manutenção de equipamentos para serviços que tenham até 29 máquinas de hemodiálise.

O valor do incentivo anual por equipamento será de R$ 53.198,56, para os serviços que tenham de uma a 19 máquinas. Para os que disponibilizam de 20 a 29 equipamentos, o incentivo será de R$ 9.048,45, por equipamento.

O valor será calculado com base anual e transferido mensalmente (correspondendo a 1/12), por meio do Componente do Fundo de Ações Estratégicas e Compensação (FAEC), devendo ser repassado aos estabelecimentos contemplados.

Programa Nacional de Redução de Filas

O Ministério da Saúde liberou recursos complementares para apoiar estados e municípios na redução de filas de espera por procedimentos no SUS. A previsão é que cinco estados reduzam em até cem por cento a fila de cirurgias: Tocantins, Sergipe, Piauí, Paraíba e Mato Grosso do Sul. Em 2023, o programa vai somar R$600 milhões em investimento. Desse total, R$ 200 milhões já foram destinados para apoiar todos os estados em ações para redução das filas.

A fila de cirurgias eletivas do sistema público de saúde chega a um milhão de procedimentos, segundo dados dos planos aprovados e enviados ao Ministério da Saúde. Com os recursos liberados, as secretarias de saúde estaduais e municipais poderão realizar mais de 487 mil cirurgias, o que representa 45% de redução da fila.

As informações são do Ministério da Saúde

Chuvas intensas acendem alerta para cuidados com a leptospirose

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) alerta a população para a leptospirose, doença infecciosa e grave que pode levar à morte – desde o início de 2022, o Paraná registrou 309 casos e 47 óbitos.

De acordo com o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), durante esta semana chove em muitas cidades do Paraná, em diversas regiões, o que requer redobrar os cuidados.

O contágio resulta da exposição direta ou indireta com a urina de animais, principalmente ratos, infectados pela bactéria Leptospira. A urina dos roedores pode estar presente em esgotos e bueiros, e qualquer pessoa com algum ferimento ou arranhão que tiver contato com a água contaminada pode se infectar, algo mais provável em casos de alagamentos e enchentes.

Para prevenir a contaminação, a coordenadora da Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte, explica que o ideal é evitar contato com água ou lama de esgoto, lagoas ou rios e terrenos baldios com a presença de ratos no entorno. “Os sintomas iniciais da doença começam de forma repentina, parecendo até com a gripe, mas quando evoluem eles são bem característicos. A leptospirose pode matar e, por isso, todo o cuidado é recomendável”, explica.

Ela alerta que é necessário procurar atendimento médico em caso de sintomas como febre, dor de cabeça, dor muscular, em especial nas panturrilhas, falta de apetite e náuseas.

Nas formas mais graves da doença geralmente há icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos), com a necessidade de cuidados especiais em caráter de internação hospitalar. O doente pode apresentar também hemorragias, meningite, insuficiência renal, hepática e respiratória, que podem levar ao óbito.

Como não existe uma vacina contra a leptospirose no Brasil, os cuidados e a prevenção são os maiores aliados. Lavar bem os alimentos, ter cuidado com a água ingerida e evitar acúmulo de entulhos em quintais e terrenos baldios são algumas medidas que auxiliam a conter a doença.

TRATAMENTO – Para os casos leves o atendimento é ambulatorial, mas nos graves a hospitalização deve ser imediata visando evitar complicações e diminuir a letalidade. O tratamento é baseado no uso de medicamentos e outras medidas de suporte, orientado sempre por um médico, de acordo com os sintomas apresentados. A automedicação não é indicada, pois pode agravar a doença.

Confira mais informações e medidas preventivas AQUI.

As informações são da Agência Estadual de Notícias