Filiado à

Notícias

Governo quer aumentar repasse de recursos para hospitais do Paraná que atendem ao SUS

O Governo do Paraná pretende aumentar os recursos destinados aos hospitais contratualizados do Estado, desde o atendimento ambulatorial até a realização de cirurgias eletivas, passando pelas consultas especializadas e de alta complexidade. A proposta foi oficializada em um projeto de lei enviado à Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (21).

Os custos hospitalares para manutenção dos serviços têm variações maiores do que a inflação oficial e não há correção atualizada dos valores de repasse pelo Ministério da Saúde às unidades. Essa é a primeira vez que o Estado prevê complementações nos valores pagos às unidades hospitalares contratualizadas com recursos próprios, amparadas por lei.

A proposta é prestar auxílio financeiro aos hospitais que participam de forma complementar do Sistema Único de Saúde (SUS) ainda durante o exercício de 2022. Segundo os cálculos realizados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o deficit financeiro dessas unidades hospitalares soma aproximadamente R$ 220 milhões.

Atualmente, além dos valores pagos pelas tabelas do SUS, o Estado também realiza repasses financeiros para as unidades próprias e envio de recursos para hospitais filantrópicos por meio de programas de incentivo, como o Programa de Apoio e Qualificação de Hospitais Públicos e Filantrópicos do SUS Paraná (Hospsus).

“Sabemos que há um desequilíbrio financeiro para manutenção de serviços hospitalares e, sob a orientação do governador Ratinho Junior, pretendemos aumentar os recursos, principalmente neste período pós-pandemia, dando suporte aos hospitais e garantindo que nenhum serviço precise ser paralisado no Estado”, afirmou o secretário da Saúde, Beto Preto.

De acordo com o projeto, a integralidade dos recursos deverá ser destinada para a aquisição de medicamentos, suprimentos, insumos, equipamentos, pequenas reformas e adaptações na estrutura física para aumento na oferta de atendimentos e produção de cirurgias eletivas, contratação e pagamento de profissionais, além de gastos vinculados com o enfrentamento da Covid-19 – responsável pelo aumento expressivo no custo de insumos e mão de obra.

O critério de divisão deste auxílio financeiro será definido pelo Estado, considerando a entrega de serviço de cada prestador.

As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Anvisa aprova venda do medicamento Paxlovid para tratar Covid-19

A venda do Paxlovid (nirmatrelvir + ritonavir), utilizado no tratamento da Covid-19, para farmácias e hospitais particulares do país foi aprovada, hoje (21), em Brasília, por unanimidade, pela diretoria colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária ( Anvisa).

A decisão “levou em consideração a venda do medicamento ao mercado privado em outros países com autoridades internacionais de referência, como Estados Unidos e Canadá”, informou a Anvisa, em nota. O texto acrescenta que “a medida também considerou o cenário epidemiológico atual, com a circulação das novas subvariantes da Ômicron e o aumento de casos da doença no país”.

A agência autoriza o fornecimento do medicamento para o mercado privado, com a rotulagem e bula em português de Portugal e em espanhol. A agência também aprovou a ampliação da validade do medicamento de 12 meses para 18 meses.

A venda em farmácias deve ser feita sob prescrição médica, com dispensa e orientação pelo farmacêutico ao paciente sobre o uso correto do medicamento. A autorização da Anvisa prevê ainda que o fabricante deve manter e priorizar o abastecimento para o programa do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo a diretora relatora, Meiruze Freitas, a venda no mercado privado irá aumentar a facilidade de acesso ao tratamento da Covid-19, visto que o remédio deve ser tomado dentro de cinco dias após o início dos sintomas da doença.

“O diagnóstico precoce e o tratamento ambulatorial, quando necessários, são importantes para evitar a progressão da doença para casos graves”, afirmou a diretora. Ela reiterou que o tratamento não substitui a vacinação, que “continua sendo a melhor estratégia para evitar a Covid-19, as hospitalizações e os óbitos”, acrescentou Meiruze.

Sobre o remédio

O Paxlovid, usado no tratamento da Covid-19, teve seu uso emergencial aprovado no Brasil em 30 de março deste ano. Composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir embalados e administrados juntos, o medicamento é indicado para o tratamento da doença em adultos que não requerem oxigênio suplementar e que apresentam risco aumentado de progressão para Covid-19 grave. O medicamento é de uso adulto, com venda sob prescrição médica.

Como usar

O Paxlovid é composto por comprimidos de nirmatrelvir e ritonavir embalados juntos, que também devem ser administrados juntos. A posologia recomendada é de 300 mg de nirmatrelvir (dois comprimidos de 150 mg) com 100 mg de ritonavir (um comprimido de 100 mg), todos tomados juntos por via oral, duas vezes ao dia, durante cinco dias. O medicamento deve ser administrado, assim que possível, após o resultado positivo do teste diagnóstico para o Sars-CoV-2 e avaliação médica, e no prazo de cinco dias após o início dos sintomas.

Orientação

O medicamento deve ser dispensado exclusivamente pelo farmacêutico, que deve informar ao usuário que o remédio é de uso individual e exclusivo ao paciente que passou por avaliação médica e que recebeu a prescrição.

Portanto, o Paxlovid não deve ser usado por pessoas sem a devida avaliação médica. Cumpre ao farmacêutico também proceder as demais orientações quanto à posologia, ao modo de uso e interações, ou seja, informações quanto ao uso correto do medicamento.

Restrições

Segundo a Anvisa, o Paxlovid não está autorizado para tratamento de pacientes que requerem hospitalização devido a manifestações graves ou críticas da Covid-19. Também não está autorizado para profilaxia pré ou pós-exposição para prevenção da infecção pelo novo coronavírus.  O remédio não está autorizado para uso por mais de cinco dias.

Além disso, como não há dados do uso do Paxlovid em mulheres grávidas, recomenda-se que seja evitada a gravidez durante o tratamento com o medicamento e, como medida preventiva, até sete dias após o término do tratamento. O Paxlovid não é recomendado para pacientes com insuficiência renal grave ou com falha renal, uma vez que a dose para essa população ainda não foi estabelecida.

As informações são da Agência Brasil.

Oportunidade para médicos e médicas de diversas especialidades em Curitiba

A Doctor Med inaugura mais uma unidade em Curitiba, e oferece oportunidade de trabalho para médicos e médicas em diversas especialidades.

Especialidades: Clinico Geral, Médico de Família, Ginecologista, Cardiologista, Dermatologista, Ortopedista, Médico do Trabalho; além de Psicólogo, Biomédico e atendentes.

O regime de contratação é como autônomo, com pagamento ao final do turno, horários flexíveis, gestão de agendamento, somente consultas eletivas.

Local de Trabalho: Unidade Bacacheri, Rua Estados Unidos, 497, em Curitiba

Contato: Nilson
Telefone: 41 – 99162-8840
E-mail: gerencia.bacacheri@docctormed.com.br

Paraná tem quase 20% mais mortes em 2022 que antes da pandemia

Levantamento inédito feito pelo Portal Bem Paraná junto aos Cartórios de Registro Civil do Paraná aponta que o número de mortes em 2022 é quase 20% maior que o computado em 2019 e 15 vezes maior que o crescimento anual médio de óbitos registrado no Paraná antes da doença causada pelo novo coronavírus.

Nos dez primeiros meses deste ano , entre janeiro e outubro, foram registrados 74.918 óbitos, número 19,8% maior que os 62.532 ocorridos nos 10 primeiros meses de 2019, antes da chegada da Covid-19.

Na comparação com os números dos anos em que a pandemia esteve no auge no país, verifica-se uma redução de 22% em relação ao ano passado, que totalizou 96.140 mortes, e aumento de 13% em relação a 2020, que computou um total de 66.253 óbitos.

Os dados constam no Portal de Transparência do Registro Civil, administrado pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos 7.658 Cartórios de Registro Civil — presentes em todos os 5.570 municípios brasileiros —, e cruzados com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que utilizam como base os dados dos próprios cartórios brasileiros.

O alto número de óbitos em 2022 chama mais atenção quando comparado em relação à média da evolução de mortes ano a ano no estado do Paraná, que variou, em média, 1,25% entre 2010 e 2019. Durante este período, a maior variação no número de óbitos no Estado tinha ocorrido em 2016, quando registrou crescimento de 6,9%. Com exceção ao ano de 2021, auge da pandemia no Brasil, quando os óbitos cresceram 45% de um ano para o outro, o alto número de mortes neste ano sugere que ainda podem haver fatores impactantes relacionados à doença.

Sequelas

Com o aumento da vacinação e o maior controle da pandemia, a Covid-19 deixou de liderar o ranking de mortes por doenças no Paraná, apresentando queda de 88% entre janeiro e outubro de 2022 em relação ao ano passado. Em 2021, no período analisado, foram registradas 31.764 mortes causadas pelo novo coronavírus frente a 3.775 neste ano. No entanto, outras doenças, algumas delas relacionadas a sequelas da doença passaram a registrar crescimento diferenciado no Estado.

“Mais uma vez, os dados dos Cartórios de Registro Civil trazem um panorama sobre o impacto da pandemia na sociedade e com isso, medidas cautelosas podem ser tomadas, como políticas de saúde pública e prevenção às doenças consequências de sequelas da Covid-19”, destaca o presidente do Instituto de Registro Civil das Pessoas Naturais do Estado do Paraná (Irpen/PR), Mateus Afonso Vido da Silva.

Um número que chama atenção no levantamento diz respeito às mortes por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Entre 2019 e 2022, houve um salto de 185% nos registros de óbitos por esta doença respiratória. Em números absolutos, foram contabilizadas 314 mortes por SRAG nos 10 primeiros meses deste ano frente a 110 registros para o mesmo período de 2019.

Outro exemplo é o aumento no número de óbitos por pneumonia, que aumentou 45% na comparação entre os primeiros meses de 2022 em relação ao ano passado, e 32,9% em relação a 2020. Já em relação a 2019, houve uma ligeira queda de 19%.

Prefeitura de Curitiba convoca nascidos no segundo semestre de 1985 para 4ª dose
A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba convoca de forma escalonada os nascidos em 1985 para 4ª dose da vacina anticovid. Nesta segunda-feira (21), serão vacinados os nascidos no segundo semestre de 1985. Na sexta-feira (18/11), foram os do primeiro semestre de 1985.

Com isso, o chamamento atinge pessoas com 37 anos ou aquelas que completam essa idade até o fim do ano. Para receber a 4ª dose, é preciso ter recebido a 3ª dose há 120 dias ou mais. A 4ª dose equivale ao 2º reforço para os vacinados na 1º dose com Pfizer, Astrazeneca e Coronavac. Para os vacinados comm Jannsen na 1ª dose, a 4ª dose equivale ao 3º reforço.

Os novos convocados recebem o aviso pelo Aplicativo Saúde Já Curitiba. Para aqueles que não puderem comparecer nas datas estipuladas, a SMS oferece repescagem contínua nas unidades de saúde. A vacinação acontece em 106 unidades de saúde, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira.

Novas convocações deste grupo, porém, dependerão da disponibilidade e do envio de novas doses ao município.

Casos de pacientes com problemas respiratórios sobem 10,6% em Curitiba

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) reestruturou o fluxo de acolhimento aos pacientes com sintomas respiratórios nas UPAS, em razão do aumento de 10,6% na procura por atendimento nesta semana. A mudança começou já na sexta-feira (18).

De segunda a quinta-feira passadas, 6.241 pessoas buscaram as UPAs por sintomas respiratórios, enquanto no mesmo período da semana anterior foram 5.640. Se comparado ao começo do mês o aumento é ainda maior, chega a 36,9%.

Para dar mais agilidade ao fluxo de pacientes, o atendimento passará a acontecer em “Y”. Na entrada da UPA, as pessoas com sintomas respiratórios serão encaminhadas para um eixo e as demais para outro.

Parte do aumento da demanda é reflexo do aumento de casos de Covid-19, possivelmente associado à subvariante da ômicron, a BQ.1, que já circula em vários estados, mas ainda não teve confirmação laboratorial no Paraná.

Óbitos por problemas cardiovasculares aumentam 56,1%

Outro dado observado pelos números de óbitos registrados pelos Cartórios paranaenses está relacionado ao crescimento de mortes por doenças do coração. Entre janeiro e outubro deste ano cresceram 56,1% os óbitos por causas cardiovasculares inespecíficas em relação ao mesmo período de 2019, com um total de 5.438 óbitos frente a 3.484. Também aumentaram os falecimentos por AVC, 7% em relação ao ano passado e 12,4% em relação ao mesmo período de 2019.

Outra que apresentou crescimento em 2022 foi a quantidade das mortes por septicemia, que registrou aumento de 12,3% de janeiro a outubro de 2022 em relação ao mesmo período de 2019. Neste ano foram computadas 7.655 mortes causadas pela infecção generalizada grave do organismo, enquanto em 2019 foram 6.814 óbitos no mesmo período. Já nos anos auge da pandemia, 2021 e 2020, foram catalogados respectivamente 6.519 e 6.146 óbitos por este tipo de doença, o que representa um aumento em 2022 de 17,4% em relação a 2021 e de 24,6% em relação a 2020.

Matéria do Portal Bem Paraná.

Número de exames de Covid na rede privada triplica e positividade salta 400%

A positividade nos exames de Covid-19 na rede privada de medicina diagnóstica continua subindo, segundo levantamento da Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (ABRAMED). A taxa de positividade dos exames no período de 5 a 11 de novembro foi de 39,9%. Na semana anterior (29/10 a 4/11) era de 23,1%, passando de 4.276 exames positivos na semana encerrada no dia 4/11 para 21.700 na semana encerrada no dia 11.

O aumento no número de exames realizados também é destaque: passaram de 18.510 para 54.380 no mesmo período, o que significa uma elevação de 194%.

“Os dados nos mostram que na segunda semana de novembro houve um aumento na procura por exames, ou seja, a população foi se testar mais, provavelmente devido ao aumento de sintomas”, explica a diretora-executiva da Abramed, Milva Pagano. “Esse é um comportamento muito importante, pois somente com a testagem segura e com o diagnóstico preciso e correto podemos evitar disseminar ainda mais o vírus. Os testes que fundamentam as estratégias para controle da pandemia no mundo.”

Segundo Milva, a elevação da taxa de positividade nos laboratórios corrobora com o que diz a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), que vem alertando para o aumento significativo do número de casos de covid-19 no Brasil nas últimas semanas, decorrente da circulação da subvariante Ômicron BQ.1 e outras variantes.

Segundo a SBI pelo menos em quatro estados já se verifica com preocupação uma tendência de curva em aceleração importante de casos novos de infecção pelo SARS-COV-2 quando comparado com o mês anterior. Há cerca de um mês, os exames realizados pelas associadas da Abramed tinham uma taxa de positividade de 3,7%.

Confira o histórico abaixo:

As informações são da ABRAMED.

Curitiba começa a vacinar bebês a partir de 6 meses com comorbidades contra a Covid

A partir desta sexta-feira (18/11) Curitiba amplia a vacinação contra covid-19 para bebês de 6 meses de idade a 2 anos completos, que apresentem algum tipo de comorbidade. A convocação do novo grupo segue o determinado pelo Plano Nacional de Operacionalização (PNO) da Vacinação contra a covid-19, do Ministério da Saúde.

As famílias dos bebês com comorbidades acompanhados pelo SUS Curitibano e com cadastro no Aplicativo Saúde Já Curitiba já receberam mensagem com a convocação.

Os bebês com comorbidades acompanhados pelo SUS Curitibano têm sua condição registrada no prontuário eletrônico da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) e, para a vacinação, precisarão apresentar apenas os documentos pessoais da criança e dos responsáveis.

Já os bebês com comorbidades atendidos na rede privada devem apresentar também documento comprobatório da sua condição para se vacinarem a partir desta sexta-feira.

Para aqueles que não puderem comparecer nas datas estipuladas, a SMS oferece repescagem contínua nas unidades de saúde. A vacinação será realizada em dez unidades de saúde, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

Esquema vacinal

O esquema vacinal básico para este público será de três doses, sendo que a 2ª dose deverá ser aplicada num intervalo de 28 dias após a 1ª. Já a 3ª dose deverá ser aplicada num intervalo de 56 dias após a 2ª.

A vacina para este grupo é destinada para crianças a partir de 6 meses até 2 anos, 11 meses e 29 dias. Crianças que fizerem 3 anos após o recebimento da 1ª dose deverão completar o ciclo vacinal com o mesmo imunizante.

A vacina que será utilizada é a Pfizer de tampa vinho, a única liberada para esta faixa etária até este momento pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

As doses do imunizante chegaram ao Paraná na última sexta-feira (11/11) e foram distribuídas aos municípios nesta quinta-feira (17/11).

Vacinação simultânea

Além da dose do imunizante contra a covid-19, as unidades de saúde de Curitiba também ofertam a vacina contra a gripe (vírus influenza) para pessoas com 6 meses de vida ou mais, que pode ser aplicada simultaneamente, no mesmo dia da vacina anticovid. Não há mais necessidade de intervalo de 15 dias entre os imunizantes.

Também é possível receber outras vacinas do Calendário Nacional de Imunização que estejam em atraso. A consulta sobre imunizantes pendentes pode ser feita pelo Aplicativo Saúde Já Curitiba (site ou aplicativo), acessando a aba “Carteira de Vacinação” no item “Pendentes”.

Orientações

No dia da vacinação, além da certidão de nascimento do bebê, é necessário apresentar documento pessoal com foto e CPF do familiar ou responsável que está acompanhando a criança.

O bebê deve ter, ainda, cadastro no Aplicativo Saúde Já Curitiba – pode ser incluído como dependente no cadastro do pai, mãe ou responsável para que a vacina seja registrada na carteira vacinal.

Esse cadastro também colabora para melhorar o fluxo de atendimento nas unidades de saúde, com maior agilidade no acesso aos dados e registro das doses.

Bebês que não puderem ser levados no dia da convocação poderão comparecer às unidades o mais breve possível. Curitiba oferta as repescagens de vacinação de forma contínua de segunda a sexta-feira.

As crianças que tiveram covid-19 devem aguardar pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas para se vacinar. No caso das que tiveram outras doenças, a orientação é que aguardem o completo reestabelecimento.

Comorbidades

Pelo Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a covid-19, do Ministério da Saúde, são consideradas comorbidades para vacinação as seguintes condições de saúde:

  • Diabetes
  • Pneumopatias crônicas graves
  • Hipertensão Arterial Resistente (HAR)
  • Hipertensão arterial – estágio 3
  • Hipertensão arterial – estágio 1 e 2, com lesão em órgão-alvo
  • Insuficiência cardíaca
  • Cor-pulmonale e hipertensão pulmonar
  • Cardiopatia hipertensiva
  • Síndromes coronarianas
  • Valvopatias
  • Miocardiopatias e pericardiopatias
  • Doenças da aorta, dos grandes vasos e fístulas arteriovenosas
  • Arritmias cardíacas
  • Cardiopatias congênita
  • Pessoas com próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados
  • Doenças neurológicas crônicas
  • Doença renal crônica
  • Imunocomprometidos
  • Hemoglobinopatias graves
  • Obesidade mórbida
  • Síndrome de Down
  • Cirrose hepática

Pontos de vacina anticovid para bebês

Distrito Sanitário Boqueirão
Unidade de Saúde Visitação
Rua Bley Zorning, 3136 – Boqueirão

Distrito Sanitário CIC
Unidade de Saúde Oswaldo Cruz
Rua Pedro Gusso, 3749 – Cidade Industrial

Distrito Sanitário Santa Felicidade
Unidade de Saúde Santa Felicidade
Via Veneto, 10 – Santa Felicidade

Distrito Sanitário Cajuru
Unidade de Saúde Iracema
Rua Professor Nivaldo Braga, 1571 – Capão da Imbuia

Distrito Sanitário Matriz
Unidade de Saúde Mãe Curitibana
Rua Jaime Reis, 331 – Alto do São Francisco

Distrito Sanitário Bairro Novo
Unidade de Saúde Bairro Novo
Rua Paulo Rio Branco de Macedo, 791 – Sítio Cercado

Distrito Sanitário Portão
Unidade de Saúde Vila Guaíra
Rua São Paulo, 1495 – Vila Guaíra

Distrito Sanitário Boa Vista
Unidade de Saúde Abranches
Rua Aldo Pinheiro, 60 – Abranches

Distrito Sanitário Pinheirinho
Unidade de Saúde Vila Feliz
Rua Pedro Gusso, 866 – Novo Mundo

Distrito Sanitário Tatuquara
Unidade de Saúde Monteiro Lobato
Rua Olivio José Rosetti, 538 -Tatuquara

As informações são da Prefeitura de Curitiba.

Estado começa a distribuir vacinas anticovid para crianças a partir de seis meses

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) está distribuindo 261.300 vacinas contra a Covid-19 nesta quinta-feira (17). Desse total, 17.860 doses são da versão “baby” do imunizante Pfizer BioNTech, para o início do esquema vacinal, com a primeira dose (D1) das crianças de seis a meses a dois anos (2 anos, 11 meses e 29 dias). Elas fazem parte de uma primeira remessa de 53.699 doses, enviada pelo Ministério da Saúde para esta faixa etária.

“As outras duas doses para esses bebês e crianças estão asseguradas no Cemepar, para que possam finalizar, com as três doses, o esquema completo de vacinação. Já solicitamos mais de 1,4 milhão de vacinas para darmos continuidade e assim, vacinar todas as crianças dessa faixa etária.”, informou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Além das vacinas “baby”, a Sesa distribui 63.040 vacinas CoroNavac para crianças de 3 a 4 anos e 19.580 doses da Pfizer para a faixa etária de 5 a 11 anos. Ambas por solicitação dos municípios.

Já para a população em geral, acima de 12 anos, a Sesa enviará às Regionais 41.970 imunizantes da Pfizer e 118.850 AstraZeneca.

VACINAS – Na última quinta-feira (10), o Estado liberou a aplicação da segunda dose de reforço (R2) ou quarta dose em pessoas acima de 18 anos que tenham tomado a primeira dose de reforço há pelo menos quatro meses. A ampliação será realizada enquanto houver disponibilidade de vacinas contra a Covid-19 nos municípios.

As informações são da Sesa.

Com aumento de casos respiratórios em Curitiba, Saúde reforça a recomendação de uso de máscara

Com aumento de atendimentos de casos respiratórios, a Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba (SMS) reforça a necessidade de uso de máscara, vacinação e intensificação na testagem contra covid-19.

Na última semana epidemiológica (de 6 a 12/11), foram registrados 12.364 atendimentos de pessoas com queixas respiratórias, um aumento de 31% em relação à semana anterior (30/10 a 5/11), com 9.434 atendimentos.

De acordo com o diretor de Centro de Epidemiologia da SMS, o médico Alcides Oliveira, os indicadores pedem cautela e reforço das medidas de prevenção.

“Estamos vendo um cenário epidemiológico muito similar ao vivido em 2020, um aumento de casos respiratórios no início de novembro, mas com diferenciais bem importantes: temos vacina e sabemos que o uso de máscara é um grande aliado na prevenção de infecções respiratórias”, alertou.

Covid em alta

Parte do aumento da demanda respiratória nas unidades de saúde está associada ao aumento de casos de covid-19. A taxa de positividade dos exames para covid subiu para 20,8% em novembro, em outubro ela estava em 7,3%. A média móvel de novos casos passou de 94 no dia 31 de outubro para 337 no boletim desta quarta-feira (16/11).

Outro sinal de alerta é a taxa de retransmissão do vírus, número que indica o potencial de infectado por cada caso confirmado. Hoje, a taxa está em 2,42, o que indica aceleração dos casos. O ideal é que o indicador fique abaixo de 1.

De acordo com o médico, nesse momento de aumento é necessário resgatar o uso de máscaras faciais em locais fechados e também em ambientes com grande circulação de pessoas.

“Em ambientes com maior potencial de aglomeração e pouca circulação do ar o uso da máscara passa a ser altamente recomendado, assim como nos serviços de saúde”, orientou.

O uso da máscara continua obrigatório para pessoas com sintomas respiratórios que tenham necessidade de deslocamento ou em caso de contato com outras pessoas.

Regras de ouro

O cenário de Curitiba é similar ao que vem acontecendo em todo o País. No último sábado (12/11), o Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica alertando estados e municípios sobre o aumento do número de casos de covid-19 e reforçando o uso de máscaras.

As velhas e conhecidas regras de etiquetas respiratórias voltam a ganhar força. O uso de máscara, a higienização das mãos, ventilação dos ambientes e o distanciamento social desmonstram eficácia para reduzir a transmissão das doenças de contágio respiratório.

Vacina em dia

Além das regras de prevenção não farmacológicas, o diretor ressalta a importância de estar com o esquema vacinal contra a covid completo. Com o alto poder de mutação do vírus, as doses de reforço são essenciais. A consulta do esquema vacinal está no site Imuniza Já.

“As doses continuam disponíveis nas unidades de saúde e aqueles que ainda não completaram o ciclo vacinal devem buscar essa proteção”, orientou Oliveira.

Além da covid-19, também há outros vírus respiratórios em circulação. Um deles é o da influenza, causador da gripe, que também pode ser evitado pela vacina disponível para toda a população com 6 meses de idade ou mais.

Sintomas leves, ligue 3350-9000

A Saúde orienta pessoas com sintomas respiratórios leves a optarem pelo atendimento por telefone da Central Saúde Já (3350-9000), que funciona de todos os dias das 8h às 20h. O atendimento é feito por profissionais de saúde, que podem fazer encaminhamentos, prescrições e agendamento de exame, caso necessário.

Nova variante

A alta de casos de covid pode estar associada à nova subvariante da ômicron, a BQ.1, que já circula em vários estados, mas ainda não teve confirmação laboratorial no Paraná.

Com sintomas semelhantes às variantes anteriores, a BQ.1 não é de maior gravidade. E de acordo com o comportamento observado em outros países, ela tem em média cinco semanas de circulação.

“Pedimos mais uma vez a colaboração da população em adotar as medidas. Com essa soma de esforços, logo poderemos voltar a ter um cenário mais tranquilo”, disse a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

As informações são da Prefeitura de Curitiba

Baixa cobertura vacinal contra meningite preocupa infectologistas

O registro de três surtos de meningite meningocócica tipo C em 2022 na capital paulista, e o crescimento recente de casos e óbitos pela doença em outras localidades do país, acendem um alerta sobre a necessidade de redobrar os esforços de prevenção.

A queda da cobertura vacinal contra a doença nos últimos anos foi drástica: a aplicação da vacina meningocócica C (conjugada) em menores de um ano de idade caiu, em apenas cinco anos, de 87,4% para 47% no Brasil, de acordo com dados do Ministério da Saúde (MS). A meningite é uma doença grave, que pode levar à morte e deixar diversas sequelas, e melhor forma de evitá-la é a vacinação.

Como parte do Calendário Nacional de Vacinação do MS, a vacina contra a meningite meningocócica C deve ser aplicada nos bebês em três doses: aos 3, 5 e 12 meses de idade. Até fevereiro de 2023, crianças de até 10 anos não vacinas também podem receber o imunizante, em uma dose.

Já a vacina meningocócica ACWY deve ser aplicada em adolescentes de 11 e 12 anos de idade, em uma dose. Contudo, até junho de 2023, também pode ser aplicada em adolescentes entre 13 e 14 anos que não se vacinaram. Conhecida como vacina conjugada quadrivalente, ela protege contra os sorogrupos A, C, W e Y, responsáveis pelas doenças meningocócicas. Os dois imunizantes (contra a meningite C e ACWY) estão disponíveis gratuitamente nos postos de saúde do país durante todo o ano.

Marcio Nehab, infectologista pediátrico do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), explica que as meningites, de forma geral, são classificadas pelo seu agente causador. “A meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal. No caso da meningocócica C, ela é causada pelo meningococo do sorotipo C, por isso o nome. É uma doença com um quadro de evolução rápido e, em horas, o paciente pode morrer. Mesmo com todo o tratamento moderno, a taxa de mortalidade da meningite meningocócica C permanece praticamente estável, em torno de 20%. É um índice bem alto. A única maneira de reduzir isso é através da vacinação”, destaca ele.

Baixa vacinação pode levar a novos surtos

A doença, que já registrou 69 casos e ao menos dez mortes na capital paulista desde o início do ano, pode atingir qualquer faixa etária. Entretanto, crianças de até cinco anos, principalmente no primeiro ano de vida, e pessoas com problemas de imunidade são mais suscetíveis às formas graves. A meningite meningocócica C, além do risco de óbito, pode deixar graves sequelas no paciente, como problemas neurológicos, surdez, déficit visual, motor e cognitivo, e até necrose de extremidades, que pode levar a amputação de membros.

“A causa mais provável dos surtos na capital paulista é a queda da cobertura vacinal contra a doença. Se não conseguirmos aumentar essa taxa, podemos ter novos surtos e até maiores”, explica Marcio Nehab. A especialista Eliane Matos dos Santos, médica de Bio-Manguinhos/Fiocruz, também destaca a importância da vacinação: “É a forma mais eficaz na prevenção da doença. As vacinas são seguras e utilizadas na rotina para imunização e para controle de surtos”, pontua.

Na década de 1970, a capital paulistana foi cenário da maior epidemia de meningite da história do Brasil. Só no ano de 1974, estima-se ao menos 2500 mortes na cidade, por meningite meningocócica dos tipos A e C, ambas bacterianas. A epidemia também se espalhou por outros locais do país, e só foi interrompida após uma vacinação em massa de cerca de 80 milhões de pessoas. O evento histórico, inclusive, deu origem ao Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz). Entenda mais aqui.

Transmissão e tratamento da doença

A transmissão da meningite meningocócica C acontece através de contato direto com a pessoa infectada, por meio de secreções respiratórias. Geralmente, o período de incubação da doença é, em média, de sete dias. Em bebês, os sintomas mais comuns são sonolência, irritabilidade, febre, vômito e mal-estar geral. Em outras faixas etárias, febre, dor de cabeça, rigidez de nuca, vômito, dor nas articulações, pressão alta e convulsões podem aparecer. Além disso, manchas arroxeadas podem aparecer nos pacientes infectados. O diagnóstico da doença é feito a partir da suspeita clínica e confirmado através de exames de sangue e da análise do líquido cefalorraquidiano, um fluído biológico retirado do interior da coluna no exame de punção lombar.

“A evolução do quadro pode ser muito rápida. Por isso, é essencial procurar imediatamente uma unidade de saúde para que possa ser feito o diagnóstico, e, se a doença for confirmada, começar rapidamente o tratamento com antibiótico. Além disso, todo paciente infectado com doença meningocócica deve ser internado em uma unidade de terapia intensiva e isolado”, detalha o especialista do IFF, Marcio Nehab.

Meningite pneumocócica também preocupa

Outro tipo de meningite, a pneumocócica, também preocupa. Enquanto a meningocócica C é causada por uma bactéria do tipo C, a pneumocócica se trata de um tipo de meningite bacteriana causada pela bactéria Streptococcus pneumoniae, que também é o agente infeccioso responsável pela pneumonia. A doença tem maior incidência entre crianças pequenas.

Em Minas Gerais, por exemplo, houve um aumento de 40% nos óbitos registrados de janeiro a outubro, em comparação a todo o ano de 2021, quando 15 pessoas faleceram em decorrência da doença. Só neste ano, foram 21 mortes por meningite pneumocócica no estado mineiro, incluindo um bebê de três meses.

“A apresentação clínica da meningite pneumocócica é muito similar à meningite meningocócica, os sintomas são os mesmos, assim como as orientações e prevenção. Porém, ela é menos transmissível, o que não quer dizer que é menos preocupante”, afirma o pediatra e infectologista Marcio Nehab. De acordo com a médica Eliane Matos, de Bio-Manguinhos, a taxa de letalidade da pneumocócica é ainda maior do que a meningocócica C: no período de 2007 a 2020, a média foi de 29%.

A especialista esclarece que no Calendário de Vacinação do Ministério da Saúde é oferecida a vacina pneumocócica 10-Valente (conjugada), em esquema de duas doses e um reforço, sendo administradas aos dois e quatro meses de idade, com um reforço aos 12 meses de idade.

“Já nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), são oferecidas, para grupos especiais, a vacinas pneumocócica 13-Valente, além da vacina pneumocócica 23-Valente (polissacarídica), para os povos indígenas a partir de 5 anos de idade e para pessoas com 60 anos e mais, não vacinados que vivem acamados e/ou em instituições fechadas, como casas geriátricas, hospitais, unidades de acolhimento/asilos e casas de repouso”, diz ela.

As informações são do Portal da Fiocruz.

FEAS é condenada a pagar insalubridade em grau máximo durante a pandemia em ação do Simepar

O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (SIMEPAR) propôs, durante a pandemia, ação coletiva requerendo que os/as médicos/as da Fundação Estatal de Atenção à Saúde (FEAS) de Curitiba recebessem equipamento de proteção adequado.

Liminarmente, o Tribunal Regional do Trabalho do Paraná determinou o fornecimento de máscaras N95 ou similar, para proteção dos médicos e médicas no atendimento aos pacientes na pandemia do Coronavírus.

A ação prosseguiu com pedidos de condenação da FEAS ao pagamento de adicional de insalubridade em grau máximo, justamente pela piora do ambiente de trabalho, com alto nível de contágio do Covid.

Os pedidos do Sindicato foram parcialmente acolhidos, tendo a Fundação sido condenada ao pagamento de insalubridade em grau máximo aos médicos em contato permanente com pacientes Covid. O pedido de dano moral coletivo, também formulado pelo Sindicato na ação, não foi atendido.

Contra o acórdão, de relatoria do Desembargador Eduardo Baracat, ainda cabe recurso ao Tribunal Superior do Trabalho, tanto por parte do Sindicato, quanto por parte da Fundação.