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Começou a Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e de multivacinação

O Ministério da Saúde no domingo (7), em São Paulo, a Campanha Nacional de Vacinação contra a poliomielite e de multivacinação. O objetivo é recuperar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes que deixaram de tomar os imunizantes previstos no calendário nacional.

A partir desta segunda-feira (8), cerca de 40 mil salas de vacinação em todo o país estarão abertas para aplicar doses de 18 tipos de imunizantes previstos no calendário nacional de vacinação para esse público. A campanha terminará em 9 de setembro.

A vacinação contra a poliomielite é destinada para crianças menores de 5 anos. A multivacinação é para crianças e adolescentes menores de 15 anos.

Para crianças estarão disponíveis os seguintes imunizantes: Hepatite A e B; Penta (DTP/Hib/Hep B), Pneumocócica 10 valente; VIP (Vacina Inativada Poliomielite); VRH (Vacina Rotavírus Humano); Meningocócica C (conjugada); VOP (Vacina Oral Poliomielite); Febre amarela; Tríplice viral (Sarampo, Rubéola, Caxumba); Tetraviral (Sarampo, Rubéola, Caxumba, Varicela); DTP (tríplice bacteriana); Varicela e HPV quadrivalente (Papilomavírus Humano).

Para adolescentes: HPV; dT (dupla adulto); Febre amarela; Tríplice viral; Hepatite B, dTpa e Meningocócica ACWY (conjugada).

Segundo o ministério, a partir dos três anos de idade, as vacinas de covid-19 podem ser administradas de forma simultânea ou com qualquer intervalo com os demais imunizantes.

Ao participar do lançamento da campanha, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que o último caso de pólio no Brasil foi registrado em 1989. Segundo ele, a cobertura vacinal da população está diminuiu em todo o mundo, principalmente durante o período da pandemia de covid-19. O ministro também conclamou as famílias a levarem as crianças para vacinar.

“Peço aos pais que levem seus filhos para as salas de vacinação. É inaceitável que, hoje, no século 21, 100 anos depois do esforço extraordinário de Oswaldo Cruz para introduzir esses conceitos sanitários no Brasil, nós tenhamos ainda crianças com doenças que podem ser evitáveis por vacina”, afirmou.

O ministério espera vacinar cerca de 14.3 milhões de pessoas contra a polio. Todos os imunizantes ofertados têm registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Matéria da Agência Brasil

O Brasil precisa comprar mais vacinas contra a varíola dos macacos, afirma farmacologista da Unifesp

Matéria do Portal Saúde Debate.

O Brasil precisa comprar mais vacinas contra a varíola dos macacos. É o que diz a professora Soraya Smaili, farmacologista da Escola Paulista de Medicina da Unifesp, reitora da universidade no período 2013-2021 e coordenadora do Centro SoU_Ciência da universidade.

De acordo com o governo, a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde) e a OMS (Organização Mundial de Saúde) vão destinar 50 mil doses da vacina contra a doença para o Brasil. Destas, 20 mil estão previstas para chegar em agosto e 30 mil apenas em setembro.

Entretanto, segundo Soraya, se não forem adquiridas mais doses, há o risco de o país repetir os mesmos erros cometidos na pandemia de Covid-19. “A gestão sobre a situação atual é bastante deficiente novamente e atrasada”, afirma Soraya. “Há quase dois meses, vários especialistas têm falado aqui no Brasil sobre a necessidade de prepararmos o ambiente porque a transmissão do vírus iria se acelerar em nosso País. Vários acadêmicos e pesquisadores têm falado e as autoridades não tomaram as providências. Isso não foi levado em consideração pelas autoridades”, avalia também.

Na visão de Soraya, apenas agora que o Brasil é o segundo país em maior número de casos no mundo é que o Ministério da Saúde tomou a iniciativa de fazer um pedido de 50 mil doses de vacinas contra varíola dos macacos, que na verdade é uma quantidade insuficiente para cobrir as necessidades do Brasil. Além disso, mesmo que se aumente o número de doses, elas podem não ser suficientes para resolver a situação da transmissão agora.

“Ainda não sabemos como serão aplicadas estas 50 mil vacinas. Elas devem ser administradas principalmente nas pessoas com imunodeficiência, que são mais vulneráveis e que podem ter uma doença mais grave. Além disso, os profissionais de saúde que manipulam amostras ou que têm contato, também precisam ser vacinas. Está claro que as doses encomendadas não serão suficientes para atender, nem de perto, a necessidade do nosso país”, considera Soraya.

Governo lança campanha Agosto Lilás de combate à violência contra a mulher

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) lançou no domingo (7) a campanha Agosto Lilás para promover o combate à violência doméstica contra a mulher. A campanha alerta para a conscientização contra a violência física, sexual, psicológica, patrimonial e moral.

Por meio da veiculação de inserções na TV aberta e nas redes sociais, as mulheres serão instruídas sobre as formas de denunciar as agressões, como ligações para a central de atendimento 180 e os direitos previstos na Lei Maria da Penha, que completa 16 anos neste domingo.

Em Tocantins, Piauí, Mato Grosso do Sul e Acre, estados com os maiores índices de crimes de feminicídios, as ações da campanha também serão divulgadas no rádio, ônibus e outdoors.

Em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, a divulgação também ocorrerá em elevadores de edifícios residenciais e no transporte público.

De acordo com a ministra Cristiane Britto, todos os tipos de violência podem ser denunciados pela central do Ligue 180.

“A campanha enfatiza que enquanto você está no elevador, oito mulheres são agredidas no Brasil. Toda a população deve ficar atenta aos sinais, escutar, acolher, denunciar. O ministério disponibiliza o canal gratuito Ligue 180, que pode ser acionado por qualquer pessoa para salvar uma mulher”, alerta a ministra.

As chamadas para o número 180 são grátis. Além da central, o ministério também recebe denúncias por meio do site da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, aplicativo Direitos Humanos, pelo Telegram (digitando na busca” Direitoshumanosbrasil”) e pelo WhatsApp, por meio do número 61-99656-5008.

O atendimento está disponível 24h por dia.

Matéria da Agência Brasil

Gupo Marista contrata médico/a do trabalho em Curitiba

O Grupo Marista dispõe de vaga para médico ou médica do trabalho para atuar com a promoção da saúde e a prevenção a doenças, realização de consultas médicas, investigação e acompanhamento de acidentes de trabalho, bem como queixas relacionadas ao trabalho e realização de gestão de dados (atestados médicos, afastamentos ao INSS, consultas e exames complementares ocupacionais, agenda médica, entre outros).

Atividade do dia a dia:

  • Elaborar e executar PCMSOs emitir relatório anual, relatório analítico e adendos (referentes à novas ocupações);
  • Realizar exames ocupacionais: admissionais, periódicos (in company nas unidades sob sua coordenação), mudança de função, retorno ao trabalho e demissionais e emitir os Atestados de Saúde Ocupacional;
  • Realizar perícias de atestados;
  • Avaliar candidatos à vaga de pessoa com deficiência (PcD) e emitir laudo caracterizador;
  • Lançar informações em prontuário físico e eletrônico da empresa e assegurar o devido controle e arquivamento;
  • Avaliar acidentes de trabalho em conjunto com a Segurança do Trabalho;
  • Analisar correlação entre despesas de medicamentos ou outras formas de tratamento e acidentes de trabalho;
  • Realizar encaminhamento ao INSS seguindo critérios legais e registrar as informações em prontuário;
  • Gerir atestados;
  • Assegurar que as políticas do grupo sejam cumpridas;
  • Gerir informações sigilosas;
  • Elaborar e analisar relatórios em saúde ocupacional (estatísticos, epidemiológicos) e indicadores de saúde;
  • Prover apoio técnico as áreas quando solicitado. (Exemplo: grupo de risco COVID, estabilidades, reclamatórias trabalhistas, contestação de NTEP);
  • Prestar apoio aos outros médicos do grupo e cobertura de férias tanto nos atendimentos quanto no suporte técnico.

Requisitos: 

  • Obrigatório ser especialista em Medicina do Trabalho com registro como Médico(a) do Trabalho no CRM do estado em que atua;
  • Conhecimento em Legislação em Saúde Ocupacional;
  • Conhecimento e experiência quanto a atendimentos em medicina ocupacional e assistencial;
  • Vivência e conhecimento quanto à elaboração e manutenção de indicadores de saúde ocupacional;
  • Disponibilidade para atendimentos in company.

Desejável:

  • Conhecimento em excel e organização de planilhas.
  • Vivência com criação de indicadores de saúde ocupacional.

Benefícios:

  • Plano de Saúde
  • Plano Odontológico
  • Previdência Privada
  • Farmácia
  • Programa de Qualidade de Vida
  • Seguro de Vida
  • Empréstimo Consignado
  • Gympass
  • Reembolso Creche
  • Incentivo à Educação
  • Assistência Psicológica, Jurídica, Financeira e Social.
  • Clube de Vantagens

Informações gerais:

Salário: nossa proposta salarial leva em consideração vários pontos que serão avaliados ao longo do processo, por isso, ele será definido no decorrer das etapas, mas caso seja um processo que o salário seja determinado informaremos no momento da entrevista.

Horário: segunda a sexta-feira, das 8h às 17h48.

Local de trabalho /Unidade: Medicina do Trabalho – Rua Comendador Roseira, nº 599, Prado Velho.

Para candidatar-se à vaga, acesse o link (clique aqui).

Médicos denunciam falta de pediatras e consultas com tempo cronometrado nas UPAs

Matéria do Portal Plural com a participação do Presidente do Simepar, Dr. Marlus Volney de Morais, e do Vereador de Curitiba Dalton Borba.

Mãe de uma criança de 1 ano e 5 meses, Josmeire Valtim Hudson levou o filho para uma consulta à Unidade Básica de Saúde Lotiguaçu, em Curitiba, mas não encontrou nenhum pediatra disponível para atendimento.

“Ali ele nunca foi atendido por pediatra. Sempre por clínica geral ou enfermeira. Um mês você passa pela médica clínica e na outra pela enfermeira, mas meu filho nunca viu um pediatra ali no posto de saúde”, critica a mãe.

Atualmente, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Curitiba, o município tem 93 pediatras na Atenção Básica, nas Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e Hospital Bairro Novo.

Segundo o Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar), o número de pediatras é insuficiente para atender a demanda. “Apesar do inverno quente, este ano tivemos um aumento de quadros respiratórios em pacientes pediátricos que exige mais presença de pediatras”, observa o presidente do Simepar, Marlus Volney de Morais.

A preocupação do Simepar levou a uma reunião com a participação do vereador Dalton Borba (PDT). Além do número de pediatras, foram apontadas outras questões que, segundo os médicos, dificultam o trabalho.

Uma delas – já recorrente – é o “controle de fluxo”. Eles alegam que há um tempo limite para cada consulta, o que, para os médicos, prejudica o atendimento dos pacientes. “Não tem como cronometrar uma consulta, ainda mais com crianças. Precisamos tirar a roupa, apalpar, falar com a mãe ou pai, não podemos abreviar os exames. Também recebemos relatos de médicos que são cobrados por ir ao banheiro”, lamenta Morais.

Dalton Borba enviou um pedido de informações à Secretaria de Saúde questionando a quantidade de médicos que atuam no sistema público de saúde de Curitiba, entre outros pontos. Além disso, o documento também pede especificamente detalhes sobre a cronometragem de tempo para as consultas. O pedido ainda não foi atendido.

Ao Plural, a Secretaria de Saúde disse que “o tempo para os atendimentos nas consultas médicas depende da complexidade de cada caso e da necessidade da conduta médica, dentro de padrões internacionais que orientam sobre o tempo médio de consulta médica, o que permite a organização e padronização das agendas em toda sua rede de atenção”.

Onde estão os pediatras?

Como no caso de Josmeire, não é incomum que crianças sejam atendidas por clínicos gerais ou outros profissionais de saúde. Para a prefeitura, não há problema nisso. Segundo a Secretaria de Saúde “Curitiba segue o que preconiza a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) do Ministério da Saúde, que define as diretrizes e normas do funcionamento da atenção nas Unidades de Saúde”.

Nesse sentido, justifica a prefeitura, na “Atenção Básica, o atendimento médico é feito prioritariamente por generalista ou médico da família, sendo o especialista acionado quando for constatada a necessidade específica de acompanhamento”.

Depois das reclamações do Simepar, a prefeitura afirmou que contratará dez novos pediatras via Fundação Estatal de Atenção à Saúde (Feas), mas o número ainda é baixo, segundo o sindicato.

Em 2019 o Plural fez um levantamento baseado no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde do Sistema Único de Saúde. Os dados revelaram que Curitiba tinha 759 profissionais pediatras ou cirurgiões pediatras ativos no sistema. Ou seja, de todos os médicos dessa especialidade, 56,39% estavam alocados em quatro instituições: Pequeno Príncipe, Hospital de Clínicas, Hospital do Trabalhador e Hospital Universitário Evangélico.

A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) não prevê obrigatoriedade de especialistas nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), o que, conforme a prefeitura, permite o chamado “atendimento multiprofissional”. Por esta razão o filho de Josmeire foi atendido por uma enfermeira.

Nos casos em que a avaliação dos profissionais considere necessário um encaminhamento para especialistas, o paciente é encaminhado para a uma nova consulta.

Já nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), acionadas em casos urgentes, o atendimento é feito por especialistas em emergência, já que o Ministério da Saúde também não prevê obrigatoriedade de especialistas de outras áreas. “Ainda assim, Curitiba conta com pediatras nas UPAs. Eles são acionados, durante o atendimento de crianças, quando é verificada a necessidade, especialmente nos casos graves”, afirma a Secretaria de Saúde.

No entanto, de acordo com Josmeire, ela também não conseguiu atendimento pediátrico na UPA que fica no bairro Centenário. “Eu já levei meu filho lá com febre e mesmo sendo urgência tive que insistir para ele ser consultado. O médico mal encostou e me deu um diagnóstico. Aí, depois uma outra médica do mesmo lugar fez uma nova consulta e me disse que era outra coisa. É complicado.”

Hospitais

Quando o filho nasceu, em meio à pandemia, precisou de atendimento médico com apenas dez dias de vida. O encaminhamento foi feito pela própria maternidade. Esta foi a última vez que o garotinho foi consultado por um pediatra no Sistema Único de Saúde. Depois disso, a família recorreu ao plano de saúde (que foi cancelado com a retomada do funcionamento das unidades básicas de saúde).

Nesta situação, pacientes pediátricos que precisam de atendimento em hospital podem ser direcionados para hospitais, por exemplo o Pequeno Príncipe. Lá há 35 especialidades na área de pediatria, com 378 leitos dos mais de 60% são destinados para atendimento do SUS.

Conforme o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de SUS, 56,39% dos pediatras que atuam na rede pública de Curitiba estavam alocados em quatro instituições: além do Pequeno Príncipe, o Hospital de Clínicas, Hospital do Trabalhador e Hospital Universitário Evangélico. Os dados são de 2019.

O ideal, todavia, é que houvesse mais pediatras já na atenção básica. O diretor-técnico do Hospital Pequeno Príncipe e representante do Paraná no Conselho Federal de Medicina, Donizetti Dimer Giamberardino Filho, concorda. “Em um universo de cerca de 500 mil médicos, existem aproximadamente 40 mil pediatras – que precisariam estar inseridos nas unidades básicas de saúde, principalmente até contarmos com um número maior de médicos da família, que hoje somam sete mil –, apenas 10% do necessário para suprir a demanda dos brasileiros”, afirma.

Oportunidade para médico/a para atender a comunidade acadêmica da PUC-PR

A Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) dispõe de vaga para médico ou médica para atender a comunidade acadêmica e pessoas que transitam pelo campus da Universidade prestando serviços de atendimento médico de urgência e emergência.

Atividades:

  • Indicar a conduta clínica adequada ao paciente, observadas as práticas cientificamente reconhecidas e respeitada a legislação vigente;
  • Elaborar prontuário médico com registros legíveis, onde contenham os dados clínicos necessários para a boa condução do caso, sendo preenchido, em cada avaliação, em ordem cronológica com data, hora, assinatura e número de registro do médico no Conselho Regional de Medicina;
  • Desempenhar suas atividades com adequadas condições de segurança que visem prevenir, controlar, reduzir ou eliminar riscos inerentes às atividades que possam comprometer a saúde;
  • Responsabilizar em caráter pessoal e nunca presumido, pelos seus atos profissionais, resultantes de relação particular de confiança e executados com diligência, competência e prudência.

Exigências:

  • Ensino Superior completo em Medicina, devidamente regulamentado;
  • Experiência em Emergências Médicas;
  • Conhecimento do Pacote Office.

Desejável:

  • Inglês intermediário;
  • Formação em ACLS.

Benefícios: Plano de Saúde; Plano Odontológico; Previdência Privada; Farmácia; Programa de Qualidade de Vida; Seguro de Vida; Empréstimo Consignado; Gympass; Reembolso Creche; Incentivo à Educação; Assistência Psicológica, Jurídica, Financeira e Social; Clube de Vantagens.

Contrato: CLT
Salário
: 5.076,00 / 20% de adicional noturno.
Horário: Carga horária de 100 horas mensais, sendo das 19:00 às 23:00.
Local de trabalho: PUCPR / Curitiba PR.

Para acessar o link da vaga e enviar currículo, clique aqui.

Ministério da Saúde orienta grávidas sobre prevenção à monkeypox

O Ministério da Saúde emitiu uma nota técnica na qual recomenda o uso de máscaras para mulheres grávidas, lactantes e com bebês recém-nascidos para prevenção contra a varíola dos macacos.

O documento, publicado pela pasta na noite de ontem (1º), orienta que esse grupo deve usar preservativos em qualquer tipo de contato sexual – principal meio de transmissão da doença.

“Considerando o rápido aumento do número de casos de MPX [monkeypox] no Brasil e no mundo, associado à transmissão por contato direto e, eventualmente, por via aérea, recomenda-se que as gestantes, puérperas e lactantes: mantenham uso de máscaras, principalmente em ambientes com indivíduos potencialmente contaminados com o vírus; usem preservativo em todos os tipos de relações sexuais (oral, vaginal, anal) uma vez que a transmissão pelo contato íntimo tem sido a mais frequente”, ressalta o documento.

As recomendações da pasta alertam que o quadro clínico de gestantes tem características similares ao de outras pessoas. Entretanto, nesse grupo, a gravidade da doença pode ser maior. Além das grávidas, crianças com menos de 8 anos e imunossuprimidos integram o grupo de risco para a varíola dos macacos. Por isso, segundo o documento, os laboratórios devem priorizar o diagnóstico dessas pessoas, “visto que complicações oculares, encefalite e óbito são mais frequentes”.

Segundo a nota técnica, gestantes, puérperas e lactantes devem se manter afastadas de pessoas que apresentem febre e lesões cutâneas. Em casos de sintomas suspeitos, elas devem procurar ajuda médica. Para pacientes sintomáticos, a recomendação é manter isolamento por 21 dias e monitorar os sinais da doença. Caso persistam, a orientação é repetir o teste.

Nos casos de gestantes com quadro moderado ou grave de varíola dos macacos, o Ministério da Saúde recomenda que elas sejam hospitalizadas, “levando em consideração maior risco”.

Doença

A varíola dos macacos é uma doença causada pela infecção com o vírus Monkeypox, que causa sintomas semelhantes aos da varíola. Ela começa com febre, dor de cabeça, dores musculares, exaustão e inchaço dos linfonodos.

Uma erupção geralmente se desenvolve de 1 a 3 dias após o início da febre, aparecendo pela primeira vez no rosto e se espalhando para outras partes do corpo, incluindo mãos e pés. Em alguns casos, pode ser fatal, embora seja tipicamente mais suave do que a varíola. A doença é transmitida para pessoas por vários animais selvagens, como roedores e primatas, mas também pode ser transmitida entre pessoas após contato direto ou indireto.

Matéria da Agência Brasil

Julho foi o segundo mês com mais mortes por Covid-19 no Paraná em 2022

Matéria de Rodolfo Luis Kowalski publicada no Portal Bem Paraná.

O mês de julho chegou ao fim e registrou um aumento expressivo no número de mortes causadas pela Covid-19 no Paraná, tornando-se o segundo mês mais trágico no tocante à pandemia do novo coronavírus em 2022. É o que revela um levantamento feito pelo Bem Paraná com base nos boletins epidemiológicos da Secretaria da Saúde do Estado do Paraná (Sesa-PR), o qual considera a data de divulgação dos registros.

Ao longo do último mês foram divulgados 727 falecimentos que tiveram as complicações provocadas pela doença pandêmica como causa de morte. Nos meses anteriores, em junho e maio, haviam sido divulgados 435 e 232 óbitos, respectivamente. Ou seja, o número de falecimentos confirmados em julho supera o total dos dois meses anteriores.

Ao longo de todo este ano, o mês com mais falecimentos foi fevereiro, com 1.060 registros. Julho, agora, aparece logo em seguida, com 727, enquanto março vem na sequência, com 623. No ano inteiro, 3.596 óbitos por Covid-19 foram divulgados. Um número expressivo, que dá uma média de 17 óbitos diários. Mas muito distante do que ocorreu no ano passado, quando o novo coronavírus ceifou, apenas nos sete primeiros meses do ano, 27.132 vidas no Paraná, um número 7,5 vezes superior ao registrado entre janeiro e julho deste ano.

Com relação aos diagnósticos da doença, no entanto, verifica-se uma queda. No último mês, 69.657 infecções pelo novo coronavírus foram confirmadas, ante 93.444 registros em junho – o que significa que o número de diagnósticos caiu 25,5%.

Isso tudo resulta num cenário um tanto curioso. É que o mês de julho, por um lado, foi segundo mês com mais mortes em 2022. Por outro, é também o segundo mês com menos diagnósticos, atrás apenas de abril, que teve 39.886 casos novos. Já os meses de janeiro e fevereiro aparecem na outra ponta, como os meses com mais infecções no ano, com 371.896 e 356.669 casos divulgados.

Comparando-se ainda os sete primeiros meses de 2022 com o mesmo período de 2021, verifica-se que neste ano o número de casos novos da doença supera o do ano passado, com 1.089.522 registros contra 958.975, o que dá uma diferença de 13,6%.

Resumindo, então, o ano de 2022 registra, até julho, 13,6% casos a mais do que no mesmo período de 2021. Ainda assim, o número de mortes causadas pela doença pandêmica teve queda de 86,8% neste ano, em mais uma evidência da importância da vacina contra o coronavírus para prevenir quadros graves e mortes.

Boletim

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou neste domingo (31) mais 517 casos confirmados e sete mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 2.681.369 casos e 44.261 óbitos pela doença.

Os casos confirmados divulgados nesta data são de julho (496), junho (11), maio (1), abril (1), março (2), fevereiro (1) e janeiro (1) de 2022; e julho (1), abril (1) e janeiro (2) de 2021.

Os óbitos são de julho (3) de 2022; maio (1) e abril (1) de 2021; e outubro (1) e setembro (1) de 2020.

Os dados de internamentos incluem todos os pacientes com casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e suspeitos ou confirmados da Covid-19.

Nesta data, 445 pessoas estão internadas em leitos SUS (123 em UTIs e 322 em leitos clínicos/enfermaria), seja por suspeita ou diagnóstico de Covid-19 ou de outras SRAGs.

Curitiba completa vacinação de crianças de 3 a 4 anos

Curitiba completa nesta semana a convocação do grupo das crianças de 3 e 4 anos para receber a primeira dose da vacina contra a covid-19. Hoje e amanhã 12,2 mil curitibinhas na faixa de 3 anos poderão se vacinar. A convocação é escalonada por mês e ano de nascimento.

A vacinação contra a covid-19 continuará aberta também para as pessoas dos demais públicos já convocados e que ainda não compareceram para receber a 1ª dose, 2ª dose ou doses de reforço.

A vacinação é realizada em 107 unidades de saúde, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Para crianças até 11 anos, a exceção é a Unidade de Saúde Ouvidor Pardinho, que aplica as doses apenas em adolescentes, adultos e idosos. Veja os locais de vacinação no site Imuniza Já Curitiba.

A partir de 3/8 (quarta-feira), todas as crianças que forem completando 3 anos também devem ser levadas para receber a primeira dose do imunizante.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) iniciou a convocação das cerca de 44,5 mil crianças de 3 e 4 anos em 22 de julho, seguindo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 (PNO), do Ministério da Saúde.

Para os curitibinhas de 3 e 4 anos, a vacina utilizada é a Coronavac, com esquema vacinal em duas doses, com intervalo de 28 dias entre as aplicações.

Vacinação simultânea

Além da dose do imunizante contra a covid-19, está sendo ofertada também a vacina contra a gripe (vírus influenza), que pode ser aplicada simultaneamente, no mesmo dia da vacina anticovid. Não há mais necessidade de intervalo de 15 dias entre os imunizantes.

Também é possível receber outras vacinas do Calendário Nacional de Imunização que estejam em atraso. A consulta sobre imunizantes pendentes pode ser feita pelo Aplicativo Saúde Já Curitiba (site ou aplicativo), acessando a aba “Carteira de Vacinação” no item “Pendentes”.

Recomendações

Pessoas que tiveram covid-19 devem aguardar pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas para se vacinar. No caso de pessoas que tiveram outras doenças, a orientação é que aguardem o completo reestabelecimento.

Sociedades médicas alertam sobre prevenção e cuidados com a varíola dos macacos

Na semana em que o Brasil confirmou a primeira morte relacionada à chamada varíola dos macacos (do inglês, Monkeypox), em Minas Gerais, as sociedades Brasileira de Urologia (SBU) e Brasileira de Infectologia (SBI) divulgaram uma nota alertando médicos e a população em geral para a importância de estarem atentos ao surgimento de lesões na pele.

As entidades médicas apontam que, como os primeiros sintomas da doença podem ser parecidos com os indícios de outras moléstias, incluindo algumas Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e dermatoses, “é bem provável” que os casos de varíola dos macacos sejam subdiagnosticados e, portanto, subnotificados.

“Com o crescimento da epidemia, é importante levar em consideração as lesões da Monkeypox, mantendo um elevado índice de suspeição”, recomendam as entidades, lembrando aos profissionais da saúde que novos casos têm que ser obrigatoriamente notificados à Vigilância Epidemiológica dos estados onde ocorrerem, para que testes laboratoriais sejam realizados e os pacientes, acompanhados.

“O paciente deve ser tratado com base no seu quadro clínico e deve ser colocado em isolamento ou observação e aconselhado a evitar contato com outras pessoas enquanto tiver lesões de pele, incluindo as com crostas, pois também são infectantes”, orientam as sociedades, pedindo aos profissionais que, sempre que possível, fotografem as lesões dos pacientes – que são aconselhados a procurar atendimento médico caso identifiquem feridas na pele, principalmente se acompanhadas por febre e/ou ínguas (gânglios aumentados e dolorosos), evitando o contato físico com outras pessoas enquanto aguarda o diagnóstico.

As duas sociedades médicas reforçam recomendações já feitas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), entre elas, a orientação de que as pessoas reduzam o número de parceiros sexuais. As entidades lembram que, até o momento, homens que fazem sexo com homens são considerados pessoas com maior potencial de contrair a doença.

As associações médicas pedem que as autoridades preparem os serviços públicos de saúde para atendimento dos casos da doença, inclusive disponibilizando vacinas tão logo elas estejam disponíveis.

Prevenção

Devido ao crescente surgimento de novos casos em vários países, a OMS declarou a situação decorrente da disseminação do vírus causador da varíola dos macacos como uma emergência de saúde pública de interesse internacional.

Ainda assim, a moléstia é classificada como uma doença viral rara, podendo ser transmitida por abraços, beijos, massagens, relações sexuais, secreções respiratórias e através do contato com objetos e superfícies com que uma pessoa doente teve contato. A região anogenital tende a ser uma das mais atingidas pelas feridas provocadas pela doença.

De acordo com as sociedades Brasileira de Urologia (SBU) e Brasileira de Infectologia (SBI), as pessoas podem se proteger e ajudar a conter a disseminação do vírus que causa a varíola dos macacos, o hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em inglês), com medidas como a frequente limpeza das mãos com álcool 70% ou com água e sabão.

Além de evitar contato físico com pessoas que possam estar infectadas, deve-se evitar compartilhar objetos de uso pessoal, roupas de cama e toalhas até a exclusão do diagnóstico ou o completo desaparecimento das lesões. Quem teve contato com pessoas infectadas, devem estar atentos ao eventual surgimento de sintomas associados à doença.

Por fim, as entidades destacam que a epidemia atual não se correlaciona com a transmissão de animais para humanos. Assim sendo, não se justifica nenhum tipo de atitude e, muito menos, crueldade em relação aos animais, incluindo os macacos.

Até a tarde de ontem (28), o Brasil contabilizava 978 casos confirmados da varíola dos macacos. Os casos estavam concentrados nos estados de São Paulo (744), Rio de Janeiro (117), Minas Gerais (44), Paraná (19), Goiás (13), Bahia (5), Ceará (4), Rio Grande do Sul (3), Rio Grande do Norte (2), Espírito Santo (2), Pernambuco (3), Tocantins (1), Mato Grosso (1), Acre (1), Santa Catarina (4) e no Distrito Federal (15).

Matéria da Agência Brasil