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Curitiba terá Dia D de multivacinação para todas as idades neste sábado

Neste sábado (11/6), dez unidades de saúde espalhadas por toda a cidade abrirão para um Dia D de vacinação, para todos os públicos, das 9h às 17h.

Estarão disponíveis todas as vacinas oferecidas na rede municipal: as do calendário geral (como hepatite B, pentavalente, rotavírus e as demais da lista abaixo); o imunizante contra a gripe para toda a população acima de 6 meses; e o contra a covid-19 para todos anteriormente convocados e que ainda não compareceram.

A campanha acontece em conjunto com o governo estadual e na esteira do lançamento da campanha de vacinação infantil de Curitiba “Quem ama, vacina”, lançada nesta terça-feira (7/6).

“Esse sábado de Dia D será mais uma oportunidade para quem tem alguma vacina em atraso buscar uma unidade de saúde e se proteger. Não vale a pena ficar doente ou deixar seu filho ficar doente por situações que podem ser evitáveis. Quem ama, vacina”, afirma a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

Vacinas disponíveis

Vacinas do calendário – BCG, hepatite B, pentavalente, VIP/ VOP (pólio), rotavírus, meningo C, febre amarela, tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), tetraviral (sarampo, caxumba, rubéola e varicela), varicela, hepatite A, dupla adulto, HPV, dTpa adulto, pneumo 10, pneumo 23, meningo ACWY e DTP (tríplice bacteriana).

Veja no aplicativo Saúde Já se há alguma dessas vacinas em atraso na sua carteira de vacina ou na do seu filho. Basta entrar em “Carteira de Vacinação” e depois da aba “Pendentes”.

Vacina contra a gripe (influenza) – disponível para pessoas acima de 6 meses de idade.

Vacina contra a covid-19 – primeira dose, segunda dose, primeiro reforço e segundo reforço (veja aqui e aqui quais os públicos já convocados e o intervalo mínimo entre as doses).

Unidades abertas neste sábado (11/6) para Dia D de vacinação
Horário: das 9h às 17h

Distrito Sanitário Bairro Novo
US Parigot de Souza
Rua João Eloy de Souza, 111 – Sítio Cercado

Distrito Sanitário Boqueirão
US Visitação
Rua Bley Zorning, 3136 – Boqueirão

Distrito Sanitário Boa Vista
US Bairro Alto
Rua Jornalista Alceu Chochorro, 314 – Bairro Alto

Distrito Sanitário Cajuru
US Camargo
Rua Pedro Violani, 364 – Cajuru

Distrito Sanitário CIC
US Cândido Portinari
Rua Durval Leopolpo Landal, 1529 – Cidade Industrial

Distrito Sanitário Matriz
US Mãe Curitibana
Rua Jaime Reis, 331 – Alto do São Francisco

Distrito Sanitário Pinheirinho
US Vila Feliz
Rua Pedro Gusso, 866 – Novo Mundo

Distrito Sanitário Portão
US Santa Quitéria II
Rua Bocaíuva, 310 – Santa Quitéria

Distrito Sanitário Santa Felicidade
US Pinheiros
Rua Joanna Emma Dalpozzo Zardo, 370 – Santa Felicidade

Distrito Sanitário Tatuquara
US Monteiro Lobato
Rua Olivio José Rosetti, 538 -Tatuquara

As informações são da Prefeitura de Curitiba.

Saúde alerta para baixa cobertura vacinal contra gripe e sarampo no Paraná

De acordo com o Ministério da Saúde, 1.619.687 pessoas receberam o imunizante contra a Influenza no Paraná desde o início da campanha nacional de vacinação, em 4 de abril. Até agora, no entanto, o governo federal já enviou e o Estado distribuiu mais de 4 milhões de vacinas.

A estimativa inicial era de que 4,3 milhões de pessoas deveriam ser imunizadas até o fim da campanha, em 3 de junho (sexta-feira). Nesta última semana, a Sesa requisitou a prorrogação da campanha. Atualmente, a cobertura está estimada em apenas 36,9% no Estado.

“É preciso intensificar a adesão da população à vacinação contra a Influenza, sobretudo nessa reta final da campanha. A Secretaria de Estado da Saúde tem dialogado diariamente com os municípios e reforçado a necessidade de expandir o número de vacinados, garantindo mais proteção em todo o Paraná”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

A vacina atualizada contra a doença protege contra os subtipos da Influenza A (H1N1 e H3N2) e um subtipo da Influenza B. Em janeiro deste ano, o Paraná declarou epidemia de H3N2 após um aumento no número de diagnósticos e mortes em decorrência do vírus. Foram mais de dois mil casos e 118 óbitos entre dezembro e março.

“O vírus somente pode ser combatido com a aplicação da vacina. Por mais que o Paraná tenha superado o estado de epidemia do começo deste ano, a importância da vacinação não diminuiu. Por isso, nosso apelo é para que todas as pessoas que se encaixem nos grupos compareçam a um local de vacinação”, acrescentou o secretário.

DADOS – Os municípios com o maior número absoluto de doses são Curitiba (196.513), Londrina (104.104), Cascavel (45.897), São José dos Pinhais (40.798), Colombo (32.837), Ponta Grossa (32.029), Foz do Iguaçu (30.447), Guarapuava (24.077), Arapongas (22.232) e Apucarana (20.167).

O grupo prioritário com maior cobertura até agora é o de Povos Indígenas, com 58,7% – em números absolutos, 10.701 doses. As faixas etárias com maior adesão ao imunizante têm entre 60 e 64 anos (247.201 doses), 65 a 69 anos (232.749) e 70 a 74 anos (192.614), respectivamente.

A imunização contra a Influenza deste ano envolve duas etapas. A primeira, que teve fim no dia 2 de maio, foi direcionada para idosos acima de 60 anos e trabalhadores da saúde. A segunda abrange crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes e puérperas, povos indígenas, professores, comorbidades, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento e forças armadas, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.

Pessoas que não fazem parte desses grupos podem tomar a vacina contra a gripe na instituição privada.

SARAMPO – Este ano a campanha de vacinação contra o Sarampo está sendo realizada junto com a vacinação da gripe, reforçando a necessidade da prevenção tanto contra os vírus respiratórios quanto para doenças que já foram erradicadas. É a 8ª campanha de imunização da doença, que tem como meta alcançar crianças de seis meses a menores de cinco anos de idade, além de atualizar a situação vacinal de trabalhadores da saúde.

Segundo o Vacinômetro, 254.417 vacinas foram aplicadas no Estado. A estimativa do Ministério da Saúde é que 965.468 pessoas estejam elencadas como população-alvo: 272.817 trabalhadores da saúde, 73.128 crianças de seis meses a menores de um ano, 146.255 crianças com um ano de idade e 157.756 crianças de dois, três e quatro anos (cada).

No último ano, a cobertura vacinal do Paraná ficou em 82,45%. O Estado não registrou casos da doença em 2021 e 2022. Em 2019 foram registrados 1.653 casos e 428 em 2020. O imunizante tríplice viral pode ser administrado simultaneamente com a vacina da Influenza a partir dos seis meses de idade. Para os trabalhadores da saúde, pode haver coadministração das vacinas tríplice viral e da vacina contra a Covid-19.

Matéria da Agência Estadual de Notícias.

Clínica de Curitiba oferece oportunidade para pediatra e ortopedista

A Albus Dente Serviços Odontológicos e Médicos oferece oportunidade de trabalho para médicos/as pediatra e ortopedista em clínica localizada na Rua Visconde do Rio Branco, 72, no Centro de Curitiba.

As vagas são para 04 horas semanais e a remuneração é por hora trabalhada.

Contato: telefone 11 963085101 falar com Patricia Cabral. E-mail: gerencia@albusdente.com.br

Fiocruz alerta sobre o vírus sincicial respiratório, vilão do outono e inverno

Coriza, tosse, febre, mal-estar. Esses são sintomas que podem indicar apenas um resfriado, mas o quadro também é provocado pelo vírus sincicial respiratório (VSR), agente causador de doenças como a bronquiolite, inflamação que dificulta a chegada do oxigênio aos pulmões. Provocada por vírus, a doença ocorre sazonalmente, sendo sua incidência mais frequente nos meses de outono e inverno no Brasil, principalmente em crianças até 2 anos de idade. A Fiocruz faz um alerta para a prevenção e o diagnóstico para evitar casos graves.

“Quando os sintomas evoluem para o chiado no peito (sibilância) e esforço respiratório, a criança deve ser rapidamente levada ao pronto atendimento pediátrico para avaliação médica. O quadro pode ou não evoluir para uma insuficiência respiratória, podendo ser necessário internação hospitalar e uso de oxigênio por meio de ventilação não invasiva ou invasiva”, informa Flavia A. Anisio de Carvalho, alergista e imunologista no Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz).

O VSR é responsável por até 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). Ainda não existe vacina contra a doença, mas o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza, desde 2013, o medicamento palivizumabe – indicado especialmente para bebês prematuros extremos, aqueles com cardiopatia congênita ou doença pulmonar crônica, casos em que a infecção costuma ser mais grave.

Prevenção e tratamento

O vírus é muito contagioso, sendo transmitido pelo ar, por toque e por objetos contaminados. A prevenção é similar às outras infecções de causa viral, incluindo a covid-19. A médica reforça a importância de evitar ambientes fechados e com aglomeração de pessoas – sobretudo nos primeiros três meses de vida. Manter os ambientes com ventilação adequada, lavar as mãos com sabão ou usar álcool em gel, além de máscaras são outras medidas que favorecem a redução da transmissão viral.

O crescimento do VSR, assinala Flávia Carvalho, ocorre em um momento de redução da circulação do coronavírus, sendo importante manter a atenção para outras infecções respiratórias, que também podem levar à quadros graves com necessidade de internação em UTI.

“Com a pandemia e o período de isolamento social, o VSR e outros vírus tiveram sua circulação quase interrompida, devido ao uso de máscara e de medidas de higiene mais constantes”, assinala. Além disso, diminuir o contato com crianças e adultos infectados é mais uma forma de prevenção.

Com relação à mãe que amamenta, a recomendação é o uso de máscara e higiene adequada das mãos, especialmente se apresentar sintomas catarrais, como tosse, coriza e obstrução nasal. “Ela pode e deve amamentar”, ressalta a especialista. “Além disso, não há indicação de interromper a amamentação, estando indicada até pelo menos dois anos de idade, sendo o único alimento necessário para o bebê até os 6 meses de vida”, afirma.

Mesmo não havendo vacina contra o vírus, a especialista faz um alerta para que os familiares mantenham o calendário vacinal em dia. “É preciso vacinar contra a gripe, os bebês a partir dos 6 meses, já que o vírus influenza é outra causa de infecção pulmonar potencialmente grave”, destaca. Ela assinala ser fundamental manter as outras vacinas em dia, a fim de evitar a transmissão de doenças imunopreveníveis às crianças.

Na maioria dos casos, a doença apresenta sintomas leves, que variam entre sete e 12 dias. O tratamento é feito em casa por meio de medidas gerais de suporte, como antitérmicos em caso de febre, e medidas para desobstrução nasal, como inalações com soro e a lavagem nasal. Em alguns casos, podem estar indicados broncodilatadores e nebulização com salina hipertônica.

“Esse tipo de nebulização, feita com soro mais salgado, faz com que o muco seja expectorado com mais facilidade, desobstruindo as vias aéreas”, explica. Em casos mais graves, nos quais a criança apresenta dificuldade respiratória, o tratamento é hospitalar, podendo ser empregada a oxigenioterapia”, realça.

Boletim Infogripe

Nos primeiros quatro meses do ano, o Ministério da Saúde notificou mais de 3,5 casos de SRAG causados pelo vírus sincicial, sendo as crianças menores de 4 anos as mais atingidas. Dados do Boletim do Infogripe, divulgado no dia 5 de maio, mostram o aumento nos casos associados ao VSR em crianças de 0 a 4 anos e um aumento nos casos de rinovírus.

Na faixa etária de 5 a 11 anos, observa-se o aumento na detecção de outros vírus respiratórios no mês de março, predominando o rinovírus. A Fiocruz salienta que a proteção vacinal é importante para reduzir as chances de infecções das vias aéreas, bem como possíveis complicações.

Mitos e verdades

Veja a seguir mitos e verdades sobre bronquiolite, com a finalidade de esclarecer algumas dúvidas de pacientes.

A bronquiolite pode levar à pneumonia?
VERDADE. Os vírus também são capazes de causar pneumonia. Além disso, a virose pode facilitar infecção por bactérias, podendo ocorrer pneumonia bacteriana secundária ao quadro. Por isso, os familiares devem estar atentos a qualquer piora dos sintomas, buscando atendimento médico.

O tempo frio e seco provoca a transmissão de doenças?
FALSO. As baixas temperaturas não são a causa das doenças respiratórias, mas criam condições melhores para a disseminação do vírus, pois há uma tendência maior de concentração em lugares fechados ou com pouca ventilação de ar e grande circulação de pessoas.

A bronquiolite pode levar à morte?
VERDADE. Sim, principalmente em bebês nos primeiros meses de vida e em pacientes com comorbidades (ex.: prematuros), já que a doença pode acometer de forma grave os pulmões, causando insuficiência respiratória.

Quem teve bronquiolite na infância terá bronquite ou asma na vida adulta?
FALSO. Todas essas doenças têm como consequência o chiado no peito, podendo, então, ser confundidas. No entanto, a bronquiolite é uma doença infecciosa que gera uma inflamação nos bronquíolos. Já a asma, é uma doença inflamatória crônica, com diferentes graus de acometimento. Por sua vez, a bronquite é caracterizada pela inflamação dos brônquios, e pode ter origem viral ou bacteriana. São doenças com sintomas parecidos, mas que não têm tanta relação entre si.

O vírus também pode acometer adultos?
VERDADE. O vírus pode atingir pessoas de qualquer idade, mas os quadros mais graves ocorrem com em crianças pequenas, especialmente os menores de 6 meses, além de pessoas idosas.

Matéria do Portal da Fiocruz.

Anvisa amplia uso do antiviral remdesivir para tratamento da Covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou nova indicação do medicamento Veklury, cuja substância ativa é o remdesivir, para o tratamento da covid-19.

O remédio poderá ser usado em pacientes adultos que “não necessitem de administração suplementar de oxigênio e que apresentem risco aumentado de progredir para caso grave” da doença.

“O remdesivir é um antiviral injetável produzido no formato de pó para diluição, em frascos de 100 mg. A substância impede a replicação do vírus no organismo, diminuindo o processo de infecção”, diz a nota da Anvisa. Segundo a agência, a empresa Gilead Sciences Farmacêutica do Brasil apresentou dados clínicos que demonstraram a eficácia e a segurança do medicamento para esta finalidade.

Antes, o remdesivir tinha indicação terapêutica no Brasil para tratamento de covid-19 apenas em pacientes adultos e adolescentes com pneumonia que precisam de oxigênio. Com a nova indicação, o uso da medicação deve ser iniciado assim que possível após o diagnóstico e dentro de sete dias do aparecimento dos sintomas.

O tratamento tem o tempo total de três dias. A recomendação da Anvisa é que seja administrada, por infusão intravenosa, uma dose única de 200 mg de remdesivir no primeiro dia. Nos dias seguintes, a administração de uma dose diária de 100 mg, com o mesmo procedimento.

A Anvisa recomenda ainda que sejam seguidas as mesmas condições de segurança para uso do medicamento em ambiente ambulatorial, como a realização de testes laboratoriais hepáticos e renais em todos os pacientes antes do início do tratamento.

Matéria da Agência Brasil.

Paraná pede a liberação da quarta dose da vacina anticovid para pessoas com menos de 60 anos

O Paraná solicitou ao Ministério da Saúde (MS) a liberação da segunda dose de reforço (ou quarta dose) da vacina contra a Covid-19 para pessoas com menos de 60 anos. O secretário estadual da Saúde, César Neves, esteve em Brasília nesta quarta-feira (25) e pediu a readequação da estratégia do Programa Nacional de Imunizações (PNI) em razão do aumento de casos de coronavírus e de síndromes respiratórias.

Por enquanto, a quarta dose é autorizada pelo Ministério apenas para pessoas a partir de 60 anos. “Hoje a vacina é a nossa única estratégia de combate efetivo à Covid-19. Por isso, reforçamos constantemente a importância da vacinação. Os casos têm aumentado nos últimos dias e temos que ofertar e ampliar o segundo reforço ao maior número de pessoas”, afirmou.

Segundo dados do sistema nacional, cerca de 4,3 milhões de paranaenses não tomaram a dose de reforço e 1,3 milhão deixaram de fazer a segunda dose convencional. De acordo com o secretário, apesar deste atraso no esquema vacinal, ofertar o imunizante adicional é uma forma de garantir maior proteção neste período mais acentuado de confirmações da Covid-19.

A posição pela liberação da segunda dose de reforço para o público em geral foi pactuada na semana passada em reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), que envolve Estado e municípios, por meio do Conselho de Secretários de Saúde (Cosems). “Temos este entendimento em conjunto com os municípios e esperamos que o Ministério da Saúde nos sinalize para esta liberação. Estamos colocando a posição do Estado para incrementar a proteção dos paranaenses”, enfatizou Neves.

Para o secretário interino de Vigilância em Saúde do MS, Gerson Pereira, o pleito do Paraná é importante e será analisado dentro da viabilidade técnica-operacional nas diretrizes do PNI. “Vamos avaliar este pedido oficialmente, mas acredito ser fundamental fazermos as doses de reforço na população abaixo de 60 anos. É um pleito adequado e será analisado pelo Ministério da Saúde com muita atenção”, disse.

GRIPE – A Secretaria estadual da Saúde também pediu ao Ministério da Saúde a prorrogação da campanha de vacinação contra a gripe. No Paraná são mais de 4,3 milhões de pessoas nos grupos prioritários. A segunda fase da campanha segue até o dia 3 de junho, com uma meta de cobertura de 90% do público-alvo.

Para conter o avanço de síndromes gripais e casos confirmados da Covid-19, a Saúde recomendou a utilização de máscaras em ambientes fechados ou com grande concentração de pessoas, além do transporte coletivo. A decisão do Paraná foi igualmente defendida na reunião do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) pelo secretário César Neves, que é vice-presidente da Região Sul da entidade, durante assembleia nesta quarta-feira (25).

As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Conselho Municipal de Saúde de Curitiba recomenda a não renovação da terceirização da UPA CIC

Em reunião plenária do dia 11 de maio de 2022, o Conselho Municipal de Saúde de Curitiba aprovou a recomendação da não renovação do Contrato de Gestão nº 495-FMS entre o Município de Curitiba e o Instituto Nacional de Ciências da Saúde (INCS).

INCS é a Organização Social terceirizadora da mão de obra de médicos e médicas e demais profissionais de saúde que atuam na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do CIC em Curitiba. O contrato vence no final do mês de junho deste ano e poderia ser renovado por mais um ano.

A decisão do Conselho Municipal de Saúde foi comunicada em resposta a um ofício do Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar) solicitando um posicionamento do Conselho sobre o atraso no pagamento dos salários de médicos e médicas.

As Comissões de Assistência à Saúde e de Orçamento e Finanças do Conselho emitiram pareceres pela não renovação do contrato, e esses pareceres foram aprovados por ampla maioria na plenária de 11 de maio.

O Simepar é autor de uma ação trabalhista questionando a terceirização e já obteve vitória em duas instâncias. Porém, a Prefeitura de Curitiba recorreu e a ação aguarda julgamento final no Tribunal Superior do Trabalho.

O Sindicato entende que a terceirização na Saúde Pública é ilegal e causa prejuízos aos trabalhadores e a população em geral. Além disso, a Prefeitura de Curitiba possui uma Fundação Estatal de Atenção em Saúde que fornece a mão de obra para as demais UPAs, para as Unidades Básicas de Saúde (UBSs), entre outras unidades de Saúde do município.

Para o Simepar, a terceirização é totalmente desnecessária e injustificável, e deve ser encerrada o mais rápido possível.

Vale lembrar que o Tribunal de Contas do Estado está investigando o contrato do Fundo Municipal de Saúde com o INCS por supostas irregularidades e prejuízos aos cofres públicos.

LEIA TAMBÉM: Técnicos do TCE encontraram irregularidades de cerca de R$ 8 milhões na terceirização de UPA em Curitiba

FIEP contrata médicos/as do trabalho para atuar em diversas regiões do Paraná

A Federação das Industrias do Paraná abriu vagas para função de Médico do Trabalho para algumas regiões, para realizar a mesma atividade, porém com carga horaria diferente.

O contrato é por CLT.

Duração da jornada de trabalho:

CIANORTE – 10h semanais
GUARAPUAVA – 15h semanais
PATO BRANCO – 20h semanais
CASCAVEL – 20h semanais
FOZ DO IGUACU – 20 semanais
Curitiba CIC – 30h semanais
ARAPONGAS – 20h a 40h semanais

Atividades/Exigências: (para todas as regiões)

  • Coordenação do PCMSO;
  • Elaboração e digitação do caderno do PCMSO;
  • Elaboração do relatório anual do PCMSO e PPPA;
  • Visitas externas de esclarecimentos e atendimentos aos clientes.
  • REQUISITOS: – (para todas as regiões)
  • Graduação em Medicina completa;
  • Especialização em Medicina do Trabalho completa;
  • Inscrição no CRM ativa e regular (sem débitos);
  • Experiência comprovada na área de Saúde Ocupacional;
  • CNH categoria B;
  • Disponibilidade para viagens eventuais;
  • Conhecimento Pacote Office (Windows, Word, Excel e Power Point).

REQUISITOS DESEJÁVEIS: Conhecimento em SST e/ou SOC.

Recrutadora – Flavia de Oliveira
Talent Solutions – RPO
Curitiba/PR

Tel: +55 41 9 8745-0074

flavia.oliveira@manpower.com.br
talentsolutions.manpowergroup.com.br/rpo
www.manpowergroup.com.br
www.talentsolutions.manpowergroup.com.br

Fiocruz alerta para ‘estagnação’ da vacinação contra a Covid-19

Matéria do Portal Bem Paraná.

A estagnação do crescimento da cobertura vacinal contra a Covid-19 na população adulta, além da desaceleração da curva de cobertura de terceira dose, é motivo de preocupação, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). O alerta faz parte da nova edição do Boletim do Observatório Covid-19, divulgado ontem.

De acordo com os dados da Fiocruz, na população acima de 25 anos, a cobertura no território nacional para o esquema vacinal completo é de 80%. No entanto, a terceira dose nos grupos mais jovens segue abaixo da média considerada satisfatória.

“A análise aponta cobertura de 63,9% na faixa etária de 55 a 59 anos, 57,9% na de 50 a 54 anos, 52,8% de 45 a 49 anos. O percentual diminui gradualmente: a partir de 40 a 44 anos é de 49,8%, de 35 a 39 anos é de 44,7%, de 30 a 34 anos é de 40,3%, de 25 a 29 anos é de 35,5%, de 20 a 24 anos é de 30,4% e de 18 a 19 anos é de 25,2%”, destacou a Fiocruz.

“O cenário atual ainda é motivo de preocupação. A ocorrência de internações tem sido consistentemente maior entre idosos, quando comparados aos adultos. Além disso, o surgimento de novas variantes, que podem escapar da imunidade produzida pelas vacinas existentes, constitui uma preocupação permanente”, explicam os pesquisadores da Fiocruz.

No período de 24 de abril a 14 de maio, o boletim sinaliza que, em relação à quarta dose, na faixa etária de maiores de 80 anos é de 17,7%, de 75 a 79 anos é de 12,4%, 70 a 74 anos é de 12%, de 65 a 69 anos é de 6,4% e de 60 a 64 anos é de 3,4%. Em relação à terceira dose, nas faixas etárias acima de 65 anos, a cobertura está acima de 80%.

Paraná

O problema também foi identificado no Paraná que, nesta semana, reuniu gestores da saúde para debater formas de chamar a população que ainda não tomou o reforço.

O Paraná tem pelo menos 4,3 milhões de pessoas com a dose de reforço contra a Covid-19 em atraso, de acordo com informações da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS). Para o público infantil, a previsão era de que 1,07 milhão de crianças entre 5 e 11 anos fossem vacinadas no Estado. Desse total, 721.073 receberam a primeira dose e 422.305 a segunda, os dados são do Vacinômetro Nacional.

“Queremos que os números percentuais de aplicações se elevem, que as doses de reforço e para crianças sejam administradas e não fiquem em nos estoques. As primeiras e segundas doses tiveram grande adesão da população, porém, as de reforço e das crianças ainda não alcançaram o esperado. E é nesse público que vamos focar”, defendeu o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

Balanço

Pouco mais de duas semanas após o início da mobilização do Ministério da Saúde em ampliar a cobertura vacinal contra o sarampo no Brasil, 22,26% das crianças entre 6 meses e menores de 5 anos foram imunizadas contra a doença. O número corresponde a 2,8 milhões desse público. Os dados foram enviados pelas secretarias municipais e estaduais ao Ministério da Saúde até ontem e estão disponíveis no LocalizaSUS.

A pasta reforça que a vacina é a forma mais eficaz de prevenção contra o sarampo. Por isso, a orientação é para que o público busque um dos quase 50 mil pontos de vacinação espalhados pelo país para que o Brasil tenha alta cobertura vacinal. Crianças e trabalhadores de saúde são o público-alvo dessa mobilização, que vai até o dia 3 de junho. O objetivo é interromper a circulação do vírus e reduzir complicações e o número de óbitos pela doença.

Casos ativos passam de 10 mil; há uma semana, eram 5.694

A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba registrou, ontem, 1.707 novos casos de Covid-19 e a morte de uma moradora da cidade, de 60 anos, infectada pelo novo coronavírus. O óbito foi há mais de 48 horas e a causa foi confirmada ontem.

Nas o número que mais chamou a atenção foi o crescimento dos casos ativos, que passara dos 10 mil. Ontem, eram 10.356 casos ativos na cidade, correspondentes ao número de pessoas com potencial de transmissão do vírus.

Os casos ativos chegaram a ter queda acentuada até o começo de abril, ficando na casa pouco acima de 300. Mas depois do dia 8 de abril voltou a subir, de início de forma lenta, mas nas últimas semanas disparou. Há uma semana eram 5.694.

Ontem, a taxa de ocupação dos 15 leitos de UTI SUS exclusivos para Covid-19 estava em 47%. Restavam oito leitos livres.

A taxa de ocupação dos 25 leitos de enfermarias SUS Covid-19 estava em 52%. Haviam 12 leitos vagos. Até o momento foram contabilizadas 8.262 mortes na cidade provocadas pela doença neste período de pandemia.

A SMS esclarece que os dados da ocupação de leitos em Curitiba são dinâmicos, com alterações ao longo do dia.

Com os novos casos confirmados, 442.319 moradores de Curitiba testaram positivo para a Covid-19 desde o início da pandemia, dos quais 423.701 estão liberados do isolamento e sem sintomas da doença.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou ontem mais 3.655 casos e 14 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. O Paraná soma 2.492.451 casos e 42.994 óbitos pela doença.

Boletins Covid-19

Dia 19/05

Curitiba
Novos casos 1.707
Mortes 1
Total
Casos 442.319
Mortes 8.262

Paraná
Novos casos 3.655
Mortes 14
Total
Casos 2.492.451
Mortes 42.994

Brasil (Conass)
Novos casos 10.415
Mortes 114
Total
Casos 30.752.226
Mortes 665.433

Simepar fecha acordo com a Funpar para pagamento de médicos/as beneficiados por ação judicial

O Sindicato dos Médicos no Estado do Paraná (Simepar) fechou acordo com a Fundação Universidade Federal do Paraná (Funpar) para pagamento de médicos e médicas beneficiadas em ação coletiva movida pelo Simepar.

A ação condenou a Funpar ao pagamento de diferenças de intervalos não pagos corretamente aos médicos/as empregados de regime celetista da Fundação, especialmente médicos do Hospital do Trabalhador e que trabalharam em unidades geridas pela Funpar e que não moveram ações individuais.

Sindicato e Fundação iniciaram as negociações no ano passado. Em setembro de 2021 foi fechado um acordo parcial, após assembleia da categoria. Já em 2022, as negociações foram objeto de audiências designadas e adiadas e também de assembleias dos médicos. Por fim, aprovado o acordo, o mesmo foi levado à homologação da Justiça do Trabalho.

Alguns médicos ainda não passaram os dados bancários para depósito. O Simepar orienta que entrem em contato pelo fone 41 3338 8713. Pelos termos do acordo, o valor devido a cada médico será pago em 17 parcelas, com início em junho de 2022.