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Bancos de sangue do Paraná estão com estoques em estado crítico; saiba como doar

Matéria do Portal G1 Paraná.

O feriado da Páscoa se aproxima e a maioria dos bancos de sangue do Paraná estão com estoques em nível crítico.

Atualmente, 14 cidades do estado contam com pontos de coleta. Na tabela abaixo, os números indicados com um asterisco representam estoques em nível crítico.

Desde o início do ano, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) determina que pessoas que tomaram vacina contra a gripe esperem dois dias para doar sangue. Quem tomou a vacina contra a Covid-19 precisa esperar uma semana. O prazo para quem teve covid é de dez dias.

Como e quem pode doar

Para doar é preciso ter entre 16 e 69 anos completos. Menores de idade precisam ter autorização e presença do responsável legal.

O doador deve pesar no mínimo 51 quilos, estar descansado, alimentado e hidratado (evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação) e apresentar documento oficial com foto (carteira de identidade, carteira do conselho profissional, carteira de trabalho, passaporte ou carteira nacional de habilitação).

A doação deve ser agendada pelo site da Secretaria de Saúde. Clique aqui e agende.

Proporção de idosos vítimas da Covid-19 cresce no Paraná em 2022

Com quatro mortes divulgadas nesta segunda-feira (11), o Paraná segue acompanhando uma redução na média de falecimentos por Covid-19. Segundo a Secretaria de Saúde do Paraná, ao longo de sete dias o recuo observado é de 74,4% na comparação com duas semanas atrás,

Por outro lado, o comportamento recente da pandemia confirma uma nova tendência. Houve uma disparada na proporção de idosos entre as vítimas, principalmente aqueles com 80 anos ou mais.

No final do ano passado, a proporção de mortes nessa faixa etária ficou em 25% nos meses de outubro e novembro e em 16% em dezembro. Já no começo de 2022, o porcentual subiu para 37% em janeiro, bateu 41% em fevereiro e registrou 39% em março.

O Informe Epidemiológico da Covid-19 mostra também que o número absoluto de mortes cresceu quase 80%.

No último trimestre de 2021, 1.787 paranaenses faleceram por causa da doença pandêmica. Desse contingente, 448 vítimas tinham 80 anos ou mais.

Já o primeiro trimestre de 2022 soma 2.034 mortes por Covid-19, com 806 octogenários vitimados.

Considerando a população em geral, verifica-se um aumento de 14% no número de óbitos. Entre aqueles com 80 anos ou mais, porém, a elevação foi de 79,91%.

O fenômeno, no entanto, não é exclusividade paranaense. Na medida em que qualquer indivíduo se distancia da data em que tomou a última dose de reforço da vacina, aumenta a suscetibilidade ao vírus. No Paraná – e em diversos outros estados -, esse grupo já havia tomado a terceira dose do imunizante no final de 2021. O que implica na necessidade de se reforçar o calendário vacinal.

No final de março o problema já havia sido reconhecido. Tanto que o Paraná, seguindo recomendação do Ministério da Saúde, anunciou que aplicaria a quarta dose da vacina em idosos com 80 anos ou mais. No primeiro dia de abril, a promessa da segunda dose de reforço foi confirmada também para aqueles com mais de 60 anos.

Até ontem, porém, apenas 74.864 pessoas haviam tomado a quarta dose do imunizante, o equivalente a 4,9% dos 1,7 milhão de idosos no estado. A orientação é para que essa dose seja aplicada com intervalo mínimo de quatro meses a partir do primeiro reforço (terceira dose).

Curitiba inicia semana sem mortes por coronavírus de novo

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) confirmou, nesta segunda-feira (11), 173 novos casos de Covid-19 e nenhuma morte de morador da cidade. Curitiba está há três dias sem registro de novos óbitos pela doença, contando o sábado e domingo. É a segunda vez seguida que a cidade inicia a semana sem novos óbitos confirmados.

Na semana passada a Capital ficou seis dias sem registro de novas mortes pela doença, do dia 2 a 7 de abril. A sequência foi quebrada no dia 8, quando uma morte foi registrada.

A SMS lembra que as informações são dinâmicas e todos os óbitos por covid passam por intensa investigação. Assim é possível que o número de mortes notificadas em um dia possa sofrer alteração. Ao todo foram registradas 8.215 mortes na cidade na pandemia.

A cidade tem atualmente 442 casos ativos, correspondentes ao número de pessoas com potencial de transmissão do vírus. Ontem, a taxa de ocupação dos 15 leitos de UTI SUS exclusivos para Covid-19 estava em 7% – havai um paciente internado. Restavam 14 leitos livres. A taxa de ocupação dos 50 leitos de enfermaria SUS covid-19 estava em 4%. Havia 48 leitos vagos.

Ontem, foram desativados cinco leitos de enfermaria no Hospital Universitário Evangélico Mackenzie.

Boletins Covid-19 – Dia 11/04

Curitiba
Novos casos 1732
Mortes 0
Total
Casos 418.644
Mortes 8.215

Paraná
Novos casos 268
Mortes 4
Total
Casos 2.416.454
Mortes 42.745

Brasil
Novos casos 8.803
Mortes 69
Total
Casos 30.161.205
Mortes 661.327

As informações são do Portal Bem Paraná.

Entenda a diferença entre linhagens, sublinhagens e recombinantes do coronavírus

Em mais de dois anos de pandemia, foi possível aprender muito sobre o avanço da Covid-19 e como ela se manifesta. Uma série de variantes do SARS-CoV-2, o vírus original, surgiram, assim como linhagens, sublinhagens e variantes recombinantes. Mas você sabe a diferença entre estes termos? Com estas quatro respostas dos cientistas Alex Ranieri e Gabriela Ribeiro, bioinformatas da Rede de Alerta de Variantes do Instituto Butantan vai ficar fácil de entender.

1- O que é uma variante?

Basicamente, os vírus são partículas constituídas de material genético, que pode ser DNA ou RNA, envolvidas em uma cápsula de proteína. Ele tende a mutar-se quanto mais se espalha, e, quando isso acontece, pode mudar sua estrutura inicial, tornando-o uma variante. No caso da Covid-19, as variantes são mutações do SARS-CoV-2 descoberto em Wuhan, na China, que é o vírus original.

2- O que é linhagem?

Quando a variante começa a se propagar por mais territórios, infectando mais pessoas em diferentes regiões ou países, ela se torna uma linhagem. Em outras palavras, ela é uma variante que teve sucesso ao se espalhar em uma grande quantidade de pessoas. É o caso das variantes alfa (B.1.1.7), beta (B.1.351), gama (P.1), delta (B.1.617.2) e ômicron (B.1.1.529), pois conseguiram se disseminar para vários continentes.

Toda linhagem é uma variante, mas nem toda variante chega a se tornar uma linhagem. E por quê? Por mais que seja uma mutação, ela pode ser incapaz de se propagar de forma eficiente e rapidamente desaparece, o que a inviabiliza como uma linhagem.

3- O que é sublinhagem?

À medida que vão ocorrendo mutações do vírus, nem sempre o material genético se altera muito, e é a partir daí que surgem as sublinhagens, variantes muito semelhantes às linhagens às quais pertencem. Uma forma fácil de detectar sublinhagens é perceber que a nomenclatura sofreu ramificações. Por exemplo, algumas das sublinhagens já detectadas da ômicron são BA.1, BA.1.1, BA.2 e BA.3.

4- O que é variante recombinante?

Quando há uma mistura ou recombinação de material genético de duas ou mais linhagens ocorre o que chamamos de variante recombinante. Para que isso aconteça, é necessário que uma pessoa contraia pelo menos duas linhagens ao mesmo tempo e que o evento de recombinação ocorra, algo mais difícil de acontecer, mas que se torna possível diante da alta circulação de variantes da Covid-19.

Por definição, a recombinante também é uma variante, já que a recombinação é um tipo de mutação. Até o momento, múltiplas variantes recombinantes foram detectadas em circulação no mundo, sobretudo na Europa, podendo ser reconhecidas pela letra X em seu nome como XD, XE e XF. As linhagens recombinantes mais recentes vão de XD, mais conhecida como deltacron, seguindo em ordem alfabética até XS.

As informações são do Instituto Butantan.

No Dia Mundial da Saúde, OMS propõe debate sobre a saúde do Planeta

Somos capazes de reimaginar um mundo onde ar limpo, água e comida estejam disponíveis para todos?

Onde as economias estão focadas na saúde e no bem-estar?

Onde as cidades são habitáveis e as pessoas têm controle sobre sua saúde e a saúde do planeta?

No Dia Mundial da Saúde de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) faz um apelo urgente por uma ação acelerada dos líderes mundiais na proteção à saúde humana com foco na redução dos impactos da crise climática.

“Neste ano, o Dia Mundial da Saúde está dedicado à saúde das pessoas e do planeta, na percepção de que não tem como falar de saúde humana sem falar em preservação do meio ambiente e práticas sustentáveis. Está relacionado também ao bem-estar da sociedades”, explica a especialista em Gestão de Saúde da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Claudia Araújo.

No apelo, a OMS aponta que 99% das pessoas respiram ar insalubre, principalmente resultante da queima de combustíveis fósseis. Além disso, mosquitos têm espalhado doenças mais rápido e de forma mais eficiente em um mundo em aquecimento, segundo a OMS.

A entidade ressalta que eventos climáticos extremos, como a perda de biodiversidade, a degradação da terra e a escassez de água provocam deslocamento de pessoas, afetando diretamente na saúde dessas populações.

Em relação à nutrição, a OMS destaca que o consumo excessivo de alimentos e bebidas processadas contribui para o aumento da obesidade, desenvolvimento de câncer e doenças cardíacas.

“A crise climática é uma crise de saúde: as mesmas escolhas insustentáveis que estão matando nosso planeta estão matando pessoas”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, em comunicado. “Precisamos de soluções transformadoras para afastar o mundo do vício em combustíveis fósseis, reimaginar economias e sociedades focadas no bem-estar e preservar a saúde do planeta do qual a saúde humana depende”, completa.

A OMS defende que a pandemia de Covid-19 destacou falhas de desigualdade em todo o mundo, reforçando a urgência de criar sociedades sustentáveis e de bem-estar que não ultrapassem os limites ecológicos.

“A partir de uma convivência saudável com o ambiente, com toda essa ecologia e em uma esfera de gentileza entre as pessoas –lembrar da vacina como um pacto de saúde pela coletividade, porque é na medida em que todos se vacinam que bloqueamos a circulação do vírus e protegemos os indivíduos, podemos alcançar o conceito mais amplo de saúde que é o bem-estar físico, mental e social”, afirma a pesquisadora em saúde Chrystina Barros, membro do Comitê de Combate ao Coronavírus da UFRJ.

No manifesto são listadas orientações aos países, que incluem o investimento em serviços essenciais de água e saneamento com base em energia limpa em unidades de saúde, a transição energética rápida e saudável, promoção de sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis, construção de cidades saudáveis e habitáveis e a interrupção do financiamento de tecnologias associadas à poluição.

“A pandemia deixou muito claro que não conseguimos falar de saúde sem falar em qualidade de vida das pessoas em termos de saneamento básico, acesso à água e condições mínimas de habitação”, afirma Claudia.

Com informações da OMS e da CNN.

Unimed Curitiba elege e empossa nova diretoria

Dirigentes de entidades médicas e do cooperativismo prestigiaram a sessão solene de posse da Diretoria Executiva, do Conselho de Administração e da Comissão Ético Disciplinar da Unimed Curitiba, realizada na noite de sexta-feira (1º), em Curitiba.

O evento reuniu mais de 100 participantes na sede Itupava, uma das unidades mais antigas e tradicionais para atendimento de clientes e médicos cooperados localizada no bairro Juvevê desde os anos 90. O novo grupo gestor, coordenado pelo médico cirurgião e proctologista Rached Hajar Traya, responderá pela entidade até 2026.

Em seu discurso, o diretor-presidente empossado agradeceu a parceria dos que fizeram parte de sua trajetória e a confiança dos que o reelegeram para estar à frente da maior operadora de plano de saúde do Paraná, e apontou os rumos que a cooperativa deverá trilhar a partir de agora, enfatizando a necessidade de união para enfrentar os desafios impostos à medicina, à saúde suplementar e ao cooperativismo.

“É muito difícil dissociar os acontecimentos da pandemia ao longo desses últimos quatro anos. Para nós, ela ainda é uma grande ofensa sanitária pela qual estamos passando, mas também nos deu a chance de colocar em prática, de forma clara, o Jeito de Cuidar Unimed em todas as ações e decisões tomadas. Também oportunizou realizarmos grandes feitos para a nossa cooperativa e para todos os envolvidos com o nosso negócio”, afirmou, fazendo referência à reconstrução da unidade Itupava, é um dos principais centros de atendimento aos clientes e médicos cooperados que durante o primeiro ano de pandemia foi reformado, triplicando o tamanho da sede e tornando-a mais moderna e aconchegante. “Neste dia festivo, não tenho dúvidas de que todos os presentes, independentemente de cargos e funções, irão seguir trabalhando conosco para que possamos manter os compromissos firmados até aqui e garantir o cumprimento da nossa proposta, que é baseada em quatro pilares: sustentabilidade, governabilidade, transparência e cooperativismo”, completa.

Durante o evento, o pastor Hilário Batista da Silva, capelão do Hospital Universitário Evangélico Mackenzie que vem acompanhando de modo muito especial a trajetória da Unimed Curitiba, foi convidado para dar uma bênção especial e, valendo-se do Salmo que diz “O Senhor é o meu Pastor; nada me faltará”, faz referência às situações vividas por todos os envolvidos com o negócio da Unimed Curitiba. “Quando o Senhor é meu Pastor, eu dou o passo e Deus dá a bênção. Nada falta para quem tem o Senhor como pastor. Não faltam problemas e desafios. Não faltam milagres. Pela fé, a Unimed Curitiba continuará sendo o sustento de tantas famílias e acolhendo tantas pessoas”, completa.

Autoridades

Presente no evento, o presidente da Associação Médica do Paraná (AMP), Nerlan Tadeu Gonçalves Carvalho, reconheceu o trabalho realizado na gestão da cooperativa e enalteceu os planos e expectativas dos novos dirigentes. “É um plano que contempla um futuro promissor, que contempla qualidade no atendimento e que contempla a classe médica. Por tudo isso, tem todo o nosso apoio e desejo de uma gestão maravilhosa”, afirma.

O conselheiro e vice-presidente do Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), Wilmar Mendonça Guimarães, representou o dirigente da autarquia no evento e falou sobre a importância da cooperativa para os médicos do município de Curitiba. “Temos a expectativa certa de que a próxima gestão será igualmente profícua, pois é isso que os médicos cooperados esperam. A governança que a diretoria impõe, com ética e transparência, é a expectativa dos médicos”, afirma.

Durante a cerimônia, o médico Marlus Volney de Morais, presidente do Sindicato dos Médicos do Paraná (Simepar) e agora diretor de prevenção e promoção à saúde da Unimed Curitiba de 2022 a 2026, ressaltou o trabalho conjunto entre as entidades que resultou no amparo dos médicos não-cooperados em ter um plano de saúde e tantas outras ações conjuntas em prol da classe médica e da população. “Não existe nada mais solitário do que você decidir atender um paciente em estado grave e todos que estão aqui sabem o quanto pesa a decisão que se vai tomar naquele momento. E eu acho que o fato de estarmos vivendo em sociedades médicas faz com que essas decisões sejam cada vez mais acertadas e mais leves. Então, eu quero aqui, em nome do Sindicato, desejar a todos nós uma excelente gestão e dizer que a Unimed Curitiba é um dos baluartes da medicina não só em Curitiba, mas também no Paraná”, finaliza.

O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, disse ser um dia histórico para o município e para o cooperativismo paranaense. “Temos um universo de 2,7 milhões de cooperados e geramos 130 mil empregos diretos em nosso estado. Com as famílias, imaginem o universo do cooperativismo aqui no Paraná. Temos um orgulho enorme da nossa cooperativa de médicos, desse cuidado e dessa responsabilidade que a Unimed Curitiba tem com as pessoas e com a comunidade em que ela está inserida, especialmente nesses tempos de pandemia”, finalizou.

As informações são da Assessoria de Imprensa da Unimed. 

Brasil ultrapassa as 660 mil mortes por covid-19

O Brasil superou as 660 mil mortes causadas por complicações associadas à covid-19. Em 24 horas, foram registrados 245 novos óbitos. Com isso, o total de vidas perdidas para a pandemia chegou a 660.002. Ontem, o sistema de dados contabilizava 659.757.

Ainda há 3.092 mortes em investigação. As mortes em investigação ocorrem pelo fato de haver casos em que o paciente faleceu, mas a causa da morte ainda não foi definida por exames laboratoriais posteriores.

Já a soma de pessoas infectadas pelo coronavírus ao longo da pandemia alcançou 29.975.165. Entre ontem e hoje (1º), foram confirmados 27.270 diagnósticos positivos da doença. Ontem, o total de casos acumulados computados pelas secretarias e pelo Ministério da Saúde estava em 29.947.895.

O número de casos de covid-19 em acompanhamento está em 575.476. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta e não resultaram em morte.

Até hoje, 28.739.687 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 95,9% dos infectados desde o início da pandemia.

Os dados estão no balanço diário do Ministério da Saúde, divulgado nesta sexta-feira (1º). Nele, são consolidadas as informações enviadas por secretarias municipais e estaduais de saúde sobre casos e mortes associados à covid-19.

Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão: São Paulo (167.437), Rio de Janeiro (72.858), Minas Gerais (60.879), Paraná (42.933) e Rio Grande do Sul (39.076).

Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são: Acre (1.992), Amapá (2.126), Roraima (2.145), Tocantins (4.145) e Sergipe (6.319).

Vacinação

Até hoje foram aplicadas 399,4 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, sendo 172,9 milhões com a 1ª dose, 150,9 milhões com a 2ª dose e 4,7 com a dose única. Outros 67,9 milhões já receberam a dose de reforço e 2,8 milhões ganharam dose adicional.

Matéria da Agência Brasil

Campo Largo abre Processo Seletivo Simplificado para médicos/as

O município de Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, publicou nesta quinta-feira (31) um edital de Processo Seletivo Simplificado para contratação de médicos e médicas, além de farmacêuticos/as bioquímicos/as e técnicos/as em enfermagem.

As inscrições iniciam neste dia 1° e seguem até o dia 06 de abril às 16h59min e devem ser feitas pela internet em formulário próprio que pode ser acessado por este link.

O Edital com as regras de participação, informações de remuneração e todos os detalhes do PSS pode ser acessado aqui.

As informações são da Prefeitura de Campo Largo. 

Estudo aponta que ivermectina não reduz internações por covid-19

A ivermectina não se mostrou eficaz para evitar que pacientes com covid-19 fossem internados, de acordo com o resultado de um grande ensaio clínico publicado nesta quarta-feira, 30. A pesquisa envolveu 1.358 pessoas infectadas pelo novo coronavírus de 12 cidades de Minas Gerais. Os resultados foram publicadas no The New England Journal of Medicine.

Pesquisadores realizaram um estudo duplo-cego, com pacientes que tiveram sintomas de covid-19 por até sete dias entre 23 de março de 2021 e 6 de agosto de 2021, principal pico de mortes da pandemia no Brasil. Metade foi aleatoriamente designada para ser medicada com ivermectina (679 pacientes) e outra metade recebeu placebo (679 pacientes).

“O resultado demonstrou que nós não tivemos nenhuma sinalização de benefício da medicação para tratar a covid”, diz em entrevista ao Estadão o pesquisador e professor da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-Minas) Gilmar Reis, que liderou o estudo.

Voluntários que tomaram ivermectina nos primeiros três dias após um teste positivo de coronavírus, inclusive, tiveram resultados piores do que os do grupo placebo. O estudo foi revisado por pares antes de ser publicado no periódico científico.

A ivermectina normalmente é usada como medicamento antiparasitário e demonstrou ter eficácia clínica no tratamento contra oncocercose (infecção por verme), estrongiloidíase (infecção intestinal) e sarna. No início da pandemia, pesquisadores passaram a testar vários medicamentos contra o covid-19 e surgiu a hipótese de que a ivermectina poderia bloquear o coronavírus, o que não se confirmou.

Ideologização

“Vimos grande ideologização da ivermectina no nosso país, e também nos Estados Unidos. Hoje, no Brasil, isso reduziu muito, mas nos Estados Unidos continua muito intensa”, diz o pesquisador. “Então, nós julgamos que tínhamos todos os pressupostos para estudar o medicamento.”

A motivação para ir atrás desses resultados, explica Reis, partiu também de uma inquietação por um remédio para combater a doença. “O mundo está numa corrida contra o tempo na tentativa de encontrar terapêuticas para a covid. Nós entendemos que diante da pandemia, a gente precisava dar respostas rápidas, consistentes e robustas”, explica.

“Para isso, desenvolvemos uma rede de colaboração. Fiz o desenho do protocolo de pesquisa e recebemos as aprovações regulatórias”, acrescenta Reis. Conduzido em pacientes da rede pública, o estudo contou com o auxílio de prefeitos e secretários de Saúde. Para dar consistência à parte metodológico, teve apoio ainda de pesquisadores de universidades como a McMaster, do Canadá, e a de Stanford, nos Estados Unidos.

Segundo o pesquisador, a expectativa agora é que os resultados obtidos pelo estudo gerem efeitos no tratamento da covid. “Com certeza, em diversas partes do mundo, vão parar de consumir ivermectina”, aponta Reis.

“Agora que as pessoas podem mergulhar nos detalhes e nos dados, esperamos que isso desvie a maioria dos médicos da ivermectina para outras terapias”, disse David Boulware, especialista em doenças infecciosas da Universidade de Minnesota, ao jornal The New York Times.

Matéria do Estadão Conteúdo publicada no Portal Bem Paraná.

Governo do Paraná lança programa para acelerar a realização de cirurgias eletivas

O Governo do Estado lançou nesta quarta-feira (30) o maior programa de cirurgias eletivas da história da Saúde. Com investimento recorde de R$ 150 milhões do Tesouro do Estado, o “Opera Paraná” deve proporcionar cerca de 60 mil cirurgias a mais este ano.

O anúncio foi oficializado em Curitiba pelo secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, durante o 14º Seminário da Federação das Santas Casas de Misericórdia e Hospitais Beneficentes do Estado do Paraná (Femipa).

A destinação do recurso foi formalizada por meio da Resolução Sesa 1.104/2021 e deve abranger os mais diversos serviços de Saúde do Estado, desde que se enquadrem nas normativas da Resolução Resolução Sesa 1.127/20021 .

“O maior volume de recursos para cirurgias eletivas no Paraná havia sido R$ 19 milhões por meio do governo federal, e este ano, com a pandemia e todo o esforço coordenado pelo governador Ratinho Junior, fizemos um exercício orçamentário e conseguimos colocar R$ 150 milhões”, afirmou Beto Preto.

A implantação do programa tem por objetivo diminuir as filas de espera e parte da demanda reprimida, que teve um acréscimo considerável com a pandemia, que paralisou os procedimentos não emergenciais por meses. Além disso, o Opera Paraná reforça a regionalização da Saúde, expandindo a oferta dos serviços e dando oportunidade de todos os hospitais, de pequeno a grande porte, a participarem desta ação. O Estado fará o edital e os hospitais que conseguirem realizar as operações vão efetivar a adesão.

“O Estado do Paraná pode contar com a Femipa para a execução destas cirurgias e apoio ao programa. Vamos nos unir e realizar uma verdadeira força-tarefa para suprir essa demanda”, disse o presidente Charles London.

Atualmente, estima-se que pelo menos 200 mil procedimentos eletivos e 300 mil consultas médicas especializadas, caracterizados como prioritários, precisem ser realizados no Paraná. A fila destes procedimentos está sendo compilada em um programa de gestão que integre os sistemas do Estado, município e consórcios. Este ano, o Estado deve realizar aproximadamente 250 mil cirurgias dentro do cronograma padrão e 60 mil dentro da programação extra.

O presidente do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems), Ivoliciano Leonarchik, falou sobre a importância do programa. “Este tema de cirurgias eletivas é uma necessidade antiga do Estado e hoje, graças a este governo municipalista que olha para todos da mesma forma, o Paraná é um dos poucos estados que tem um programa específico para a realização destes procedimentos”, disse.

PRESENÇAS – Participaram do evento o presidente da Confederação das Santas Casas de Misericórdia (CMB), Mirócles Campos Véras Neto; a secretária municipal de Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak; o presidente do Conselho Estadual de Saúde do Paraná, Rangel da Silva; o presidente da Associação Médica do Paraná, Nerlan Tadeu Gonçalves de Carvalho; o diretor de Mercado e Comunicação da Unimed Paraná, Durval Francisco dos Santos Filho; além de demais autoridades estaduais e municipais.

Matéria da Agência Estadual de Notícias.