Filiado à

Notícias

Mulheres passam a ter direito a acompanhante nos atendimentos de Saúde

Todas as mulheres agora têm direito a um acompanhante maior de idade, sem que haja necessidade de aviso prévio, durante as consultas médicas, exames e procedimentos realizados em unidades públicas e privadas de saúde. O direito foi ampliado pela lei 14.737/2023, publicada nesta terça-feira, no Diário Oficial da União.

A nova legislação altera a Lei Orgânica da Saúde (8.080/1990) e determina ainda que – em casos de procedimento com sedação que a mulher não aponte um acompanhante – a unidade de saúde será responsável por indicar uma pessoa para estar presente durante o atendimento. A renúncia do direito deverá ainda ser assinada pela paciente, com um mínimo de 24 horas de antecedência.

Informação

As mulheres também devem ser informadas sobre esse direito tanto nas consultas que antecedam procedimentos com sedação, quanto por meio de avisos fixados nas dependências dos estabelecimentos de saúde.

Para centros cirúrgicos e unidade de terapia intensiva em que haja restrição por motivos de segurança à saúde dos pacientes, o acompanhante deverá ser um profissional de saúde.

O direito de acompanhamento da mulher só poderá ser sobreposto nos casos de urgência e emergência, pela defesa da saúde e da vida. Isso só poderá acontecer quando a paciente chegar desacompanhada à unidade de atendimento.

Antes, a Lei Orgânica da Saúde garantia o direito a acompanhamento somente nos casos de parto ou para pessoas com deficiência. E esse direito alcançava apenas o serviço público de saúde.

As informações são da Agência Brasil.

Processo Seletivo da FEAS Curitiba para Médicos/as de diversas especialidades

A Fundação Estatal de Atenção à Saúde de Curitiba (FEAS) está com Processo Seletivo Público aberto para o preenchimento de vagas para médicos de diferentes especialidades.

As vagas são para contratação imediata ou para cadastro de reserva nas seguintes especialidades:

  • Médica/o Generalista
  • Anestesiologista
  • Cardiologista/Ecocardiografista
  • Proctologista/Coloproctologista
  • Endocrinologista
  • Gastroenterologista Pediátrico
  • Neurologista
  • Ortopedista/Traumatologista
  • Pediatra
  • Pneumologista
  • Psiquiatra
  • Urologista
  • Médico/a do Trabalho
  • Médico/a da Família e Comunidade
  • Vascular/Cardiovascular – Ecodoppler
  • Médico/a Especialista em Colangiopancreatografia Endoscópica Retrógrada
  • Ginecologista e Obstetra – Ecografia Gineco Obstétrica
  • Radiologista Especialista em Angiotomografia e Ecografia.

As inscrições seguem abertas até 15 de dezembro de 2023.

O PSP está dividido em duas etapas. A primeira, com prova objetiva, reúne todos os candidatos inscritos e está prevista para o dia 21 de janeiro de 2024. Os melhores classificados passam para a etapa seguinte, com prova de títulos.

Confira a íntegra do Edital aqui.

As informações são da Prefeitura de Curitiba.

Dia de Combate ao Câncer: Saúde reforça importância do diagnóstico precoce

Nesta segunda-feira, 27 de novembro, Dia Nacional de Combate ao Câncer, a Secretaria estadual da Saúde (Sesa) reforça à população a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença. O Instituto Nacional de Câncer (INCA) considera ser o principal problema de saúde pública no mundo.

De acordo com o INCA, a estimativa é que o Paraná feche 2023 com 36,9 mil novos casos de câncer, com maior incidência do tumor de pele não melanoma, com 9.080 possíveis casos. Na população feminina, o câncer de mama é o mais recorrente, com estimativa de 3.650 casos. Em homens, o de próstata, com 3.430 casos.

“Finalizamos o movimento do Paraná Rosa em outubro, mês de conscientização sobre o câncer de mama e do colo do útero, e ainda estamos no Novembro Azul, que tem como foco a saúde integral do homem. Esses são movimentos muito importantes, que permitem ampliar as estratégias de prevenção e controle do câncer e também dos cuidados com a saúde de forma plena”, diz o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.

As estratégias para a detecção precoce do câncer no Paraná englobam o rastreamento, ou seja, quando por meio de exames em uma população-alvo assintomática é possível identificar o câncer na fase inicial e obter o diagnóstico precoce. A descoberta da doença em estágio inicial e potencialmente curável em pessoas que apresentam sinais ou sintomas sugestivos de câncer melhora a sobrevida e qualidade de vida. O rastreamento estabelecido no Brasil ocorre para o câncer de mama e do colo do útero.

REDE – O tratamento do câncer é disponibilizado gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no Paraná. O atendimento inicial é realizado nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) em todo o estado, onde são feitas consultas, orientações e solicitação de exames para detecção precoce de sinais e sintomas sugestivos da doença.

Para garantir o acesso ao diagnóstico e tratamento, além das unidades de saúde, a Sesa conta com 24 estabelecimentos habilitados, como Unidades de Assistência de Alta Complexidade (Unacons), que ofertam atendimento especializado e integral à pessoa com câncer, disponibilizando exames, consultas, cirurgias e demais procedimentos necessários.

AÇÕES – Para auxiliar na detecção precoce do câncer do colo do útero e de mama, a Sesa disponibiliza kits para coleta de exame citopatológico (Papanicolau), agulhas para biópsias de mama e oferta mamografias diagnósticas e de rastreamento. Além de estimular os municípios a criarem espaços para a prática de atividade física, a Sesa distribui a vacina contra o HPV e incentiva a promoção da alimentação adequada e saudável para todos os ciclos da vida.

Também desenvolve o Programa Estadual de Controle do Tabagismo, com ações de promoção da saúde, prevenção à iniciação ao uso do tabaco e o cuidado da pessoa tabagista no SUS.

“Ao notar qualquer sinal e sintoma da doença, procure atendimento no serviço de saúde, pois quanto antes o tratamento é iniciado, maiores as chances de cura. Sabemos que ao menos 30% de todos os casos de câncer podem ser evitados com um estilo de vida mais saudável, o que inclui manter uma alimentação saudável, prática regular de atividade física, não fumar e evitar o álcool”, explicou o secretário Beto Preto.

As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Cuidados paliativos são tema do Dia Nacional de Combate ao Câncer

A ideia de que cuidados paliativos representam desistência de tratamento e certeza da morte foi desmistificada pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca) nesta segunda-feira (27), quando é lembrado o Dia Nacional de Combate ao Câncer.

O instituto promoveu o debate “Cuidados Paliativos: O que Você Pensa que Sabe Pode Não Ser Verdade” e ressaltou que a recomendação da Organização Mundial da Saúde é de que esses cuidados façam parte dos tratamentos de todos, desde o diagnóstico das doenças, para melhorar a qualidade de vida e a sobrevida dos pacientes, com alívio do sofrimento e controle dos sintomas em todas as fases da doença.

Além de reduzir o sofrimento dos pacientes, esses cuidados também são importante no acolhimento de suas famílias, na redução de gastos desnecessários ao Sistema Único de Saúde (SUS) e no auxílio à preparação do país para o acelerado processo de envelhecimento da população.

Durante debate na sede do instituto, Renata de Freitas, diretora do Hospital do Câncer IV, Unidade de Cuidados Paliativos, destacou a necessidade de uma frente paliativista, que reúna profissionais de saúde e movimentos sociais em todo o país com foco na necessidade de uma política pública urgente. “Conscientizar que o sofrimento, seja ele físico, psicológico, social ou espiritual, pode e deve ser abordado e que as ações paliativas generalistas devem ser de responsabilidade de todos os profissionais que cuidam desses pacientes demonstra a maturidade da nossa instituição e o reconhecimento que melhorias são necessárias, independente do tempo de um serviço”.

O diretor-geral do Inca, Roberto Gil, ressaltou que o trabalho da unidade especializada em cuidados paliativos do instituto é absolutamente necessário. “Um paciente grave com câncer de pâncreas, é lógico que ele pode ser curado, mas ele vai ter que ter cuidados paliativos desde o seu diagnóstico porque ele vai passar por cirurgias durante seu tratamento”.

A adaptação dos espaços hospitalares também contribui para os cuidados paliativos. Entre melhorias recentes feitas no Hospital do Câncer IV, em Vila Isabel, estão a reforma e revitalização da Sala do Silêncio, um refúgio de paz e tranquilidade para pacientes e acompanhantes, e a reestruturação da área externa do prédio, que agora oferece um espaço acolhedor para convivência, permitindo que pacientes internados recebam visitas em ambiente agradável e humanizado.

Desde 1988, o Dia Nacional de Combate ao Câncer tem a finalidade de mobilizar a população quanto aos aspectos educativos e sociais para o controle do câncer. Por isso, o Inca e o Ministério da Saúde desenvolvem estratégias que visam a ampliar o conhecimento da população brasileira sobre o câncer e, principalmente, em como prevenir a doença.

As informações são da Agência Brasil.

Dia Nacional do Doador de Sangue é comemorado neste sábado

O Dia Nacional do Doador de Sangue é celebrado neste sábado (25) e o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) reforça a importância da doação. Diariamente, cerca de 700 bolsas de sangue são encaminhadas para hospitais para os mais diversos tipos de tratamento, somando mais de 21 mil bolsas por mês e 252 mil ao ano.

Gerson Santos Taborda, de 52 anos, compareceu ao Hemepar para realizar a sua doação e falou sobre o motivo de ser doador. “Eu perdi muito sangue quando sofri um acidente de trânsito, fiquei internado por três meses e precisei de 18 bolsas, então foram necessários muitos doadores. A doação é importante porque salva vidas, não importa de onde seja, você pode salvar a vida de alguém”, disse.

Cada bolsa de sangue de 450 ml produz até quatro hemocomponentes que são separados em hemácias, plaquetas, plasma e crioprecipitado (plasma fresco congelado), ou seja, cada doação pode ajudar a salvar até quatro vidas, e, se a doação for realizada a cada três meses, cada pessoa que doa ajuda a manter 12 pessoas vivas por ano.

“O Paraná é formado por pessoas solidárias. Este ano são mais de 156 mil doadores até agora e ao mesmo tempo já encaminhamos 253 mil bolsas de sangue para os hospitais, isso demonstra que o paranaense é solidário e gostaríamos de agradecer todos que doam e nos ajudam a manter os estoques dos hemocentros e hemonúcleos”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

O Hemepar é responsável pela coleta, armazenamento, processamento, transfusão e distribuição de sangue para 384 hospitais públicos, privados e filantrópicos que atuam em todas as regiões do Paraná. É uma entidade sem fins lucrativos e atende à demanda de fornecimento de sangue e hemocomponentes do Estado.

TRATAMENTO – Além da manutenção destes atendimentos, a Hemorrede (que conta com 22 unidades de coleta espalhadas no Paraná) também dispõe de bolsas de sangue para pacientes que precisam de transfusões, como é o caso de portadores de anemia falciforme e talassemia, que são atendidos pelo ambulatório do Hemepar.

Somente este ano foram realizadas mais de 33,5 mil provas cruzadas para verificação de tipagem sanguínea de pacientes que precisam de transfusões de sangue. Após a confirmação da combinação do sangue, a Hemorrede inclui o paciente no sistema próprio e destina parte do sangue para este atendimento. Somente no ambulatório do Hemepar Curitiba, são realizados diariamente 50 atendimentos, sendo que seis são transfusionais.

“Queremos chamar de novo, você que é doador de sangue e quer se colocar à disposição do próximo, a doação é também um ato de solidariedade humana, então além de agradecer, eu queria aqui pedir para que possamos continuar contando com cada paranaense que nos ajuda a salvar tantas vidas diariamente em nosso Estado”, acrescentou Beto Preto.

QUEM PODE DOAR – É necessário ter entre 16 e 69 anos completos. Menores de idade necessitam de autorização e presença do responsável legal. Os homens podem doar a cada dois meses, quatro vezes ao ano. As mulheres, a cada três meses, num total de três doações ao ano. O doador deve pesar no mínimo 51 quilos, estar descansado, alimentado e hidratado (evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação) e apresentar documento oficial com foto (carteira de identidade, carteira do conselho profissional, carteira de trabalho, passaporte ou carteira nacional de habilitação).

AGENDAMENTO – O agendamento para a doação pode ser feito online, clicando aqui.

As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Lacen-PR participa de projeto inovador de monitoramento genômico de vírus e bactérias

O Paraná foi um dos quatro estados do País escolhidos para integrar uma equipe de especialistas no estudo do sequenciamento dos vírus causadores das arboviroses, vírus respiratórios e bactérias causadoras de febre maculosa nas comunidades ribeirinhas do bioma Pantanal, nos estados de Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS).

O objetivo da expedição, iniciada nesta segunda-feira (20), é implementar um sistema móvel de monitoramento genômico a bordo de um navio da Marinha para realizar vigilância itinerante na região.

O Laboratório Central do Estado (Lacen-PR) contribuirá com a realização, in loco, de sequenciamento genético de última geração e da análise genômica e epidemiológica. Esse trabalho permitirá a identificação de patógenos virais emergentes e a análise que sequencia todos os micro-organismos presentes na amostra.

Os dados gerados, abrangendo aspectos moleculares, epidemiológicos, climáticos, filogenéticos e geográficos dos vírus circulantes e co-circulantes na região do Pantanal Matogrossense, contribuirão para um entendimento mais aprofundado das infecções causadas por esses patógenos.

A iniciativa faz parte do projeto NAVIO – Navigating for Viral Surveillance in Remote Locations, e conta com a participação da Marinha do Brasil, Fiocruz, Laboratórios Centrais dos Estados (Lacens) do Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Com uma abordagem inovadora, esse projeto foi desenvolvido pelo Climade, um consórcio global de cientistas focado em estudar e responder às doenças e epidemias amplificadas pelo clima e seus impactos na saúde pública. Essa primeira viagem vai até o 9 de dezembro e o projeto, como um todo, até 2028.

O sistema móvel, instalado numa embarcação da Marinha, permite a coleta de amostras biológicas de indivíduos que vivem ao longo dos rios. Nessas amostras estão dados genéticos e climáticos que ajudarão identificar locais prioritários para vigilância, auxiliando no controle das doenças, previsão de surtos e a implementação de medidas preventivas e controle mais eficazes.

“É de vital importância projetos voltados para a saúde pública, para que possamos identificar os caminhos que os vírus fazem para chegar até a nossa população. Desta forma conseguimos tomar medidas para a prevenção dos agravos no Paraná. A participação do nosso estado neste projeto é muito significativa para o entendimento destas doenças e seu controle”, disse o secretário de Estado da Saúde do Paraná, Beto Preto.

EXPEDIÇÃO PANTANAL – A equipe de profissionais de diversas áreas relacionadas à saúde pública saiu da Base Naval de Landário (MS). Esse trabalho em campo amplia o conhecimento na área e pode fornecer informações valiosas para enfrentar as doenças infecciosas emergentes e reemergentes, ou seja, que indicam mudança no comportamento epidemiológico de doenças conhecidas, já controladas, mas que voltaram a representar ameaça à saúde humana.

Visa, ainda, identificar detalhadamente e caracterizar patógenos virais circulantes nessas comunidades, como o da dengue (DENV), chikungunya (CHIKV), mayaro (MAYV) e SARS-CoV-2 (Covid-19). A análise genômica minuciosa e o abrangente banco de dados facilitarão o monitoramento contínuo e a vigilância epidemiológica.

“O estudo das arboviroses e de outras doenças transmitidas por vetores como mosquitos e carrapatos permite a identificação e caracterização de patógenos virais e bacterianos circulantes, facilitando uma resposta rápida e eficaz a doenças emergentes’, explicou a diretora técnica do Lacen, Lavinia Arend.

CLIMA – Referente ao clima, serão utilizados conjuntos de dados climáticos existentes desde 1980, bem como projeções climáticas de 2022 a 2050, para gerar avaliações históricas, atuais e futuras de como o clima influencia o risco local de transmissão de arbovírus circulantes na área de estudo.

Outras pesquisas técnicas também serão feitas na região, incluindo a capacitação de profissionais de saúde locais para detectar e notificar prontamente casos suspeitos.

LACEN – O Laboratório Central do Estado é referência para a saúde pública no Paraná. Nele, são feitos exames voltados à vigilância epidemiológica e ao monitoramento de doenças infecciosas de notificação obrigatória. É o Lacen que gera os “alertas” que resultam em políticas públicas de proteção das comunidades, campanhas de vacinação e reforço do atendimento em saúde em determinados locais.

Com 128 anos, tem ações que se tornaram referência no Brasil e projetos que influenciaram o Ministério da Saúde. “O Lacen-PR sempre esteve na vanguarda dos diagnósticos moleculares e, mais uma vez, está envolvido em projetos nacionais e internacionais em prol da população paranaense e do SUS”, ressaltou a diretora do Lacen, Célia Fagundes da Cruz.

As informações são da Agência Estadual de Notícias.

Paraná ultrapassa 3 mil casos de dengue com um óbito pela doença

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou nesta terça-feira (21) o novo boletim semanal da dengue com 418 novos casos da doença e nenhum óbito no Paraná. Com isso, são 3.091 confirmações desde o início do atual período epidemiológico, em 30 de julho. No total, há 25.275 notificações e 5.978 casos em investigação.

No período, foi registrada a morte de um homem, residente do município de Marilena, região Noroeste, de abrangência da 14ª Regional de Saúde de Paranavaí.

Dos 399 municípios, 203 tiveram casos confirmados e 344 registraram notificações. As Regionais de Saúde com mais casos confirmados de dengue são Maringá (614), Londrina (605), Paranavaí (401), Paranaguá (245) e Foz do Iguaçu (213).

CHIKUNGUNYA E ZIKA – O mosquito Aedes aegypti também é responsável, além da dengue, pela transmissão de zika e chikungunya. Desde o início deste período não houve confirmação de casos de zika. Foram registradas 26 notificações.

O panorama de chikungunya no Paraná apresenta 275 notificações, 17 casos confirmados da doença e nenhum óbito.

DIA D – A Sesa realiza nesta quarta-feira (22) o Dia D de Combate à Dengue, quando será lançada a nova campanha publicitária estadual: “Paraná Contra a Dengue”. O lançamento será em Londrina, no Noroeste do Estado, e contará com atividades de mobilização e prestação de serviços à comunidade, além de ações reforçando a importância da promoção da saúde do homem em razão do movimento Novembro Azul – 2023.

Confira o informe semanal AQUI e mais informações neste link.

As informações são da Agência Estadual de Notícias

Dengue: saiba como identificar a doença e se prevenir dela

Circulando no Brasil desde 1983, a dengue está distribuída pelo país inteiro. Uma série de condições permitem que isso aconteça: espaços adequados para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, vetor do vírus da dengue; presença de hospedeiros suscetíveis — que não tem imunidade à doença por não terem sido infectados pelos diferentes sorotipos do patógeno — e condições climáticas favoráveis.

Após a infecção, os sintomas da dengue variam a depender da gravidade do quadro e podem confundir, por serem inespecíficos. Por isso, é importante compreender a dinâmica da doença e as diferentes formas de se prevenir dela.

A principal preocupação das autoridades sanitárias é a presença disseminada do mosquito-da-dengue fêmea, o único que pode transmitir a doença. Ele se beneficia de espaços como depósitos domiciliares, lixo a céu aberto e terrenos alagadiços de pouca profundidade para se reproduzir. Estações chuvosas, com alta concentração de água parada, e temperaturas elevadas ao longo do ano são essenciais para a sobrevivência das larvas.

Agente combatente de endemias durante inspeção para a detecção do mosquito Aedes Aegypti no Terreiro de Candomblé, na cidade de Eunápolis.

Com uma grande população de vetores circulando, há outro problema: a variedade de sorotipos. No Brasil, circulam os quatro sorotipos do vírus (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4), sendo o DENV-1 e o DENV-2 os mais incidentes atualmente. Se uma pessoa for infectada por um deles, a imunidade atua contra aquele sorotipo específico, mas não protege contra os outros. Depois, se ela for infectada por outro sorotipo, provavelmente desenvolverá uma forma mais grave de dengue.

“Nosso corpo reconhece esses quatro vírus como sendo completamente diferentes. Então se eu tiver dengue pelo tipo 1, eu posso ter dengue pelo tipo 2, pelo 3 e pelo 4. A dengue é quatro vezes diferente. Esse é o principal motivo pelo qual as epidemias são sempre explosivas”, relata o médico infectologista Érique Miranda, gestor médico de Desenvolvimento Clínico do Instituto Butantan.

Quando devo procurar um médico? Conheça os principais sintomas da dengue

Os sintomas de dengue começam com uma febre alta, acima de 38°, de início abrupto e acompanhada de dor de cabeça, dores no corpo, nas articulações e fraqueza. Também pode ocorrer prostração, dor atrás dos olhos, erupção, coceira na pele, manchas vermelhas pelo corpo, náuseas, vômitos e dores abdominais. Vale ressaltar que, ao contrário de gripes, resfriados e Covid-19, não há quadro respiratório, como catarro e tosse.

A viremia (medida da presença de vírus no organismo) é mais alta nos primeiros sete dias de infecção. Depois desse período, ela diminui para dar espaço à resposta imunológica (quando o corpo começa a produzir anticorpos capazes de combater a doença). Nessa etapa, cerca de 5% dos pacientes podem desenvolver uma resposta agressiva do organismo e uma piora no quadro de saúde, com a ação exacerbada dos anticorpos.

Como os sintomas da dengue são inespecíficos, o diagnóstico é baseado na epidemiologia (se há uma epidemia de dengue na região em que o paciente vive, por exemplo), hemograma e exames específicos (ELISA, PRTN50, IH, NS1 e RT-PCR). Ao apresentar os primeiros sintomas, a recomendação é procurar uma unidade de saúde: a rapidez do diagnóstico é vital para a eficácia do tratamento.

Érique lembra ainda que existem os sinais de alarme, que sinalizam o extravasamento de plasma ou hemorragias – quadros que podem levar o paciente a choque grave e óbito. As formas graves da doença, como a síndrome do choque da dengue e a dengue hemorrágica, incluem dor abdominal intensa e contínua, náuseas, vômitos persistentes e sangramento de mucosas. Se não houver tratamento, a doença pode levar à morte.

Os grupos mais vulneráveis às formas críticas da dengue são crianças menores de dois anos, gestantes, idosos, hipertensos e pacientes com doenças cardiovasculares, respiratórias, hematológicas, doença renal crônica, diabetes mellitus e doenças autoimunes.

Agente de saúde coleta amostra de larva do mosquito Aedes aegypti durante vistoria em imóveis no bairro da Boca do Rio, em Salvador (BA)

Como prevenir?

A prevenção eficiente consiste no combate ao vetor do vírus da dengue, o mosquito Aedes aegypti: eliminação e/ou controle de depósitos de água domiciliares, eliminação de lixo a céu aberto e investimento em saneamento básico de qualidade.

Métodos individuais incluem uso de repelentes à base de DEET (N-N-dietilmetatoluamida), IR3535 ou de Icaridina (exceto em crianças com menos de dois anos) nas partes mais expostas do corpo, principalmente durante o dia, utilização de roupas que cubram regiões vulneráveis à picada do mosquito, e mosquiteiro.

Alternativas complementares envolvem o uso de produtos para extinguir infestações em estado prematuro ou avançado que utilizam larvicidas e inseticidas. Outra opção é o controle biológico, como a criação de peixes beta em ambientes com água parada, uma vez que a dieta desses animais inclui larvas de mosquito. Há ainda o uso de mosquitos modificados geneticamente para interferir na procriação das fêmeas e gerar filhotes machos, que não transmitem a doença.

Vacina, a prevenção mais eficaz

Nos últimos anos, o Instituto Butantan vem trabalhando no desenvolvimento de uma candidata a vacina tetravalente e de dose única contra a dengue, resultado de uma parceria com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês) e American Type Culture Collection (ACTC), também dos Estados Unidos.

O diferencial do imunizante do Butantan é que ele é composto por vírus geneticamente atenuados, responsáveis por promover proteção contra os quatro sorotipos de dengue de uma só vez. O ensaio clínico envolveu 17 mil voluntários e encontra-se na fase final do acompanhamento de cinco anos de todos os vacinados.

As informações são do Instituto Butantan.

Mais de 10% dos brasileiros vivem com diabetes

O diabetes atinge 10,2% da população brasileira, conforme dados da pesquisa Vigitel Brasil 2023 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico). Índice representa aumento com relação a 2021, quando era 9,1%. O último inquérito Vigitel mostra também que o diagnóstico é mais frequente entre as mulheres (11,1%), do que entre os homens (9,1%).

O presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes Regional do Rio de Janeiro (SBD-RJ), endocrinologista Daniel Kendler defende que entre os fatores que favorecem as mulheres terem mais diabetes que os homens está o fato de elas terem rotinas sobrecarregadas.

“Mais da metade das famílias brasileiras têm mulheres como a principal provedora financeira. Cada vez mais, as mulheres não têm tempo para ter uma dieta adequada, comem qualquer coisa, não têm tempo para fazer uma atividade física, o que faz com que o diabetes acometa cada vez mais este público.” O especialista ainda lembra que a menopausa, com a redução de produção do hormônio estrogênio, pode representar uma chance aumentada de desenvolvimento da doença nas mulheres.

Idade e escolaridade

A pesquisa Vigitel Brasil 2023 identificou ainda que o diagnóstico de diabetes na população adulta residente nas capitais brasileiras aumenta, conforme o avanço da idade dos entrevistados, e com o nível de escolaridade. Entre quem tem mais de 65 anos, 30,3% têm diabetes. E quando considerados os anos de estudo, aqueles com a menor escolaridade (entre 0 a 8 anos), apresentam o maior percentual de diabetes (19,4%).

O Brasil é o quinto país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos (20 a 79 anos), ficando atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. Porém. a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) estima que o Brasil possa subir para quarta posição neste ranking.

No país, cerca de 90% dos diabéticos brasileiros são do tipo 2, quando o corpo desenvolve resistência aos efeitos da insulina e pode ter causas hereditárias ou ligadas a hábitos de vida. A Sociedade Brasileira de Diabetes estima que mais de 46% da população não sabem que têm a doença.

Dia Mundial de Diabetes

Em todo o planeta, o diabetes afeta cerca de 537 milhões de pessoas. Para chamar a atenção de toda a população e de profissionais de saúde sobre a importância da prevenção, do diagnóstico precoce e do controle adequado da doença, a Organização Mundial de Saúde (OMS) celebra o Dia Mundial do Diabetes neste 14 de novembro. A data homenageia o aniversário do cientista Frederick Banting que, junto com Charles Best, descobriu a insulina como um tratamento para diabetes, em 1921.

Em 2023, o tema da data mundial é Educação para Proteger o Futuro, com o objetivo de melhorar o acesso à educação de qualidade sobre a doença a profissionais de saúde e pessoas com diabetes mellitus.

O endocrinologista Daniel Kendler endossa a necessidade de acesso ao tratamento de qualidade. Ele explica que o tratamento de uma doença crônica dura a vida inteira e que há um custo elevado para bancá-lo, com o monitoramento, compra de medicamentos, manutenção de dieta controlada e variada, realização de atividades físicas e acesso a profissionais de saúde, entre outros.

“É importante que cada paciente saiba que tem o direito de ter acesso aos medicamentos via SUS [Sistema Único de Saúde]. Nas unidades básicas de saúde, que tratam de 70-80% das pessoas com diabetes, o paciente poderá se informar e exigir, não apenas o acesso aos medicamentos, mas também aos insumos, que são a fita e o aparelho de medir a glicose, a caneta apropriada e as agulhas para aplicar a insulina. Tudo isso tem previsão legal de direito dos pacientes.”

O Brasil se une à mobilização mundial desta terça-feira (14) com a campanha Novembro Diabetes Azul, da Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), durante todo o mês. A entidade adotou o Círculo Azul, símbolo de apoio à data, e tem programadas diversas atividades pelo país dentro da campanha de conscientização sobre a doença, como corridas, ações educativas, lives para tirar dúvidas do público e realização de mutirões de medição de glicose

Diagnóstico

O presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Levimar Araújo, também portador de diabetes tipo 1, destaca que o primeiro passo para cuidar bem do diabetes é o diagnóstico precoce. “A gente precisa alertar a população que pessoas que têm uma cintura abdominal aumentada, pessoas com parentes com diabetes, aquelas gestantes, que já tiveram crianças com mais de quatro quilos, todas elas são pessoas que precisam ser mais valorizadas em relação à questão do exame.”

“Mesmo o diagnóstico de pré-diabetes é extremamente importante, porque a pessoa já pode desenvolver complicações referentes ao diabetes”, alerta o presidente da SBD.

A Sociedade Brasileira de Diabetes disponibiliza uma calculadora virtual de risco de diabetes. Por meio de perguntas, a ferramenta permite ao internauta identificar se está em um grupo de alto risco de desenvolver diabetes tipo 2 nos próximos dez anos e se é recomendado já procurar auxílio médico e fazer o exame de sangue para checar a glicemia no sangue.

Tipos

O diabetes é uma doença crônica caracterizada pela produção ineficiente ou resistência à ação da insulina, o hormônio produzido pelo pâncreas, que controla a quantidade de glicose no sangue para fornecer energia ao corpo humano. A síndrome metabólica pode ter diferentes origens.

O diabetes de tipo 1 ocorre pela destruição autoimune das células do pâncreas produtoras de insulina, de forma permanente. O diagnóstico acontece, em geral, na infância ou adolescência e não está ligado a fatores hereditários.

No do tipo 2, a alta concentração de açúcar no sangue é explicada pela resistência do corpo humano aos efeitos da insulina ou pelo estilo de vida, com sedentarismo, obesidade e outros fatores. A ocorrência deste tipo de diabetes pode ser influenciada pela hereditariedade.

Há também o diabetes gestacional, com a ocorrência exclusiva durante a gestação e que é justificada pelo aumento da resistência à insulina causada pelos hormônios gestacionais. Para rastreio e diagnóstico correto, o Ministério da Saúde recomenda que as gestantes devem ser testadas entre a 24ª e a 28ª semana de gravidez.

Complicações

O cuidado com o diabetes requer o controle estrito dos níveis de glicose pela alimentação saudável, medicação, quando prescrita ou pelo uso da insulina produzida em laboratório. O controle inadequado da glicemia pode resultar em várias complicações, que podem piorar gradualmente a qualidade de vida.

As principais complicações afetam, sobretudo:

  • os olhos, provocando a retinopatia diabética e até a cegueira;
  • os rins, levando o paciente à insuficiência renal crônica, com a necessidade de realização de diálise;
  • os nervos de extremidades (neuropatia periférica), principalmente dos pés, mas também das mãos, que podem resultar em amputações de dedos e membros;
  • doenças cardiovasculares, como infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Em gestantes, o diabetes pode provocar complicações nos bebês, como hipoglicemia (glicose baixa) neonatal; nascimento de crianças excessivamente grandes, partos prematuros, deficiência de ferro, alterações de funções como a cardiorrespiratória, entre outras.

Criança

A técnica em hemoterapia do Hospital da Criança de Brasília José Alencar, em Brasília, Luanna Gomes, descobriu há três anos, no auge da pandemia do covid-19, que o filho Enzo Rafael Gomes Mangabeira, de 7 anos, tem diabetes do tipo 1.

“A gente notou que o Enzo tinha voltado a urinar muito na cama, o que não era comum, porque ele já tinha deixado as fraldas. Então, ele passou a ficar muito cansado. Onde ele deitava, dormia. Mas um dia meu filho realmente passou mal. A gente foi às pressas ao hospital e veio o diagnóstico de diabetes tipo 1. Ele ficou 26 dias internado no hospital”.

A mãe confessa que, no momento inicial, se afligiu com o diagnóstico, “Lembro-me que, no começo, deu aquele desespero, aquela angústia, aquele sentimento de não saber o que fazer com meu filho que teve o diagnóstico de uma doença autoimune, que, infelizmente, ainda não tem cura.” Desde então, a família já enfrentou desafios como ter que entrar na justiça para garantir a vaga de estudo do filho, porque a escola não o aceitava por desconhecer sobre como lidar com a doença e as crises de hipoglicemia.

Atualmente, Enzo Rafael tem a supervisão da mãe na hora de colocar as dosagens certas dos dois tipos de insulina nas canetas de autoaplicação, que a criança precisa usar antes das refeições.

Luanna Gomes diz que além de preparar o filho para lidar com as frustrações por ser o único da turma escolar com a doença; ela também trabalha a educação para diabetes de quem cerca o menino. “O diabetes tem que ser debatido e explicado. Tem que ter educação sobre a doença nas escolas. A população em geral, desde criança até os adultos, devem saber o que é o diabetes”.

Assistência do SUS

Do total de diabéticos no Brasil, pelo menos 6,5 milhões necessitam do uso de insulina no tratamento para controle adequado da glicemia.

O Ministério da Saúde afirmou à Agência Brasil, por meio de nota, que oferece seis medicamentos gratuitamente aos usuários do SUS, todos financiados com recursos federais e liberados nas farmácias credenciadas. São eles: as insulinas humanas NPH – suspensão injetável 1 e insulina humana regular, além de outros três medicamentos que ajudam a controlar o índice de glicose no sangue: Glibenclamida, Metformida e Glicazida.

A distribuição de medicamentos gratuitos ocorre pelo programa Aqui Tem Farmácia Popular, parceria do Ministério da Saúde com mais de 34 mil farmácias privadas em todo o país.

Informações atualizadas sobre os estabelecimentos credenciados ao Aqui Tem Farmácia Popular podem ser obtidas pelo Disque-Saúde (0800-61-1997) ou no site do programa.

O Ministério informou também que reestruturou a rede de atenção primária à saúde, onde pacientes podem fazer o monitoramento da glicemia com os reagentes e seringas disponíveis.

Futuro

No Congresso Nacional, a Comissão de Saúde da Câmara dos Deputados aprovou em outubro deste ano o Projeto de Lei 2687/22, que classificará o diabetes tipo 1 (autoimune) como deficiência física para efeitos legais.

O PL de autoria dos deputados Flávia Morais (PDT-GO) e Dr. Zacharias Calil (União-GO), pretende garantir o atendimento adequado nas escolas a estudantes com diabetes. O projeto ainda será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da casa.

“Isso é extremamente importante porque a gente vai conseguir mais escolas, atendimento especializado, com uma merenda especial para o portador de diabetes. Nós vamos garantir os insumos para todos os pacientes com diabetes, no país”, prevê o presidente da Sociedade Brasileira de Diabetes, Levimar Araújo.

Matéria da Agência Brasil. 

Oportunidade para Médico/a Psiquiatra em Curitiba

A AVA Clínica Médica está com vagas abertas para Médico/a Psiquiatra.

As vagas são para atendimento no bairro Centro Cívico, em Curitiba; com flexibilidade de horário e período de trabalho.

A contratação é por prestação de serviço autônomo.

Para mais informações, entrar com contato no número 41 98498-8838 ou pelo email administrativo@avamedicina.com.br